MINISTÉRIO AFASTADO, MAS ANGOLA É APROXIMADA? |
As elites portuguesas estreitam laços com Angola, o país dos milionários feitos com sangue e suor do povo.
Eis que nos vemos a ser vendidos e submetidos a países como Angola. Um, modelo económico e social, exemplar.
Paulo Morais, expõe a forma como Portugal, aproxima a nossa economia e sociedade, dos princípios Angolanos. Os pobres cada vez mais miseráveis os ricos cada vez mais ricos, o estado social, uma miragem. Serão estes os sonhos em breve realizados, das nossas elites? Actualmente os sinais estão bem visíveis, o sonho deles torna-se realidade, tomaram para seu deleite, o domínio de Portugal, para fazer dele o seu paraíso e o inferno do povo.
Se não acredita leia o artigo e perceba as semelhanças... perceba o estranho, tente perceber o porquê?
"O poder oligárquico angolano invadiu a vida económica, social e até política de Portugal.
É dominante a presença angolana nas maiores empresas portuguesas. São inúmeras as suas participações, que vão das telecomunicações através da Zon, aos petróleos, onde marcam posição predominante na Galp; passando pela banca, através do Millennium ou do BIC, e estendendo-se a muitos outros sectores. Angola domina hoje, directa ou indirectamente, uma parte significativa do capital bolsista português.
O dinheiro proveniente das riquezas naturais angolanas jorra a rodos nos grupos económicos portugueses. Mas o benefício para a economia lusa é praticamente nulo.
Os angolanos não investem em nada de produtivo, não criam riqueza agrícola ou industrial. Limitam-se a comprar participações de capital aos seus amigos portugueses que assim enriquecem, vendendo uma parte do tecido económico português. Mas não há qualquer acréscimo de riqueza real, aumento de actividade económica ou crescimento do emprego, por via da presença angolana.
Para além do mais, o fortalecimento das relações económicas com Angola estimula a corrupção, pois esta contamina-se. Angola tem os piores indicadores de corrupção do mundo lusófono. Ocupa uma das mais baixas posições mundiais no ranking de transparência da Transparency International.
Uma presença permanente de angolanos em sectores chave da economia portuguesa virá ajudar a piorar a já de si débil e decadente situação de Portugal, um humilhante, em termos europeus, 33.º lugar. Não serão seguramente os angolanos e os seus negócios que ajudarão Portugal a recuperar os níveis desejáveis de transparência.
Também no plano social, a presença angolana é descomedida. Nas lojas mais caras de Lisboa, os milhões jorram. Os consumidores de luxo são a oligarquia constituída pelas famílias dos grandes grupos económicos portugueses, os futebolistas e os milionários angolanos.
Em Portugal, em tempo de crise, os portugueses mais pobres estão na miséria, a classe média experimenta as provações do desemprego, das dívidas familiares e da ausência de futuro.
Em Angola, o desenvolvimento não chega, a assistência na saúde é uma miragem, falta educação, o povo vive na miséria.
Entretanto, as elites angolanas compram os apartamentos mais caros de Lisboa e Cascais, gastam milhões em automóveis topo de gama e frequentam os mais caros restaurantes da capital portuguesa.
Finalmente, por via deste predomínio económico e influência social, o domínio dos governantes angolanos sobre o poder político português é crescente. Há uma corrida de políticos portugueses que se deslocam a Luanda a prestar vassalagem ao poder vigente. A influência angolana é galopante e chega a todo o aparelho da Administração portuguesa.
Observam-se hoje situações inimagináveis, como a do deputado Mota Pinto, que coordena a fiscalização dos serviços secretos portugueses e é, em simultâneo, administrador da ZON, de Isabel dos Santos. Jamais se imaginaria que um empregado de Isabel dos Santos pudesse fiscalizar as secretas portuguesas.
As nossas autoridades estão numa dependência tal do governo de Eduardo dos Santos, que o ministro dos estrangeiros, Paulo Portas , teve de vir desculpar pelo facto de a justiça portuguesa andar a investigar alguns poderosos cidadãos angolanos. Uma atitude indigna dum ministro de um governo ocidental. Com posturas destas, o governo português transformou-se num dos principais instrumentos das oligarquias corruptas de Angola na Europa e torna-se cúmplice da miséria a que o governo de Eduardo dos Santos condenou os seus concidadãos, nossos irmãos angolanos.
Este artigo foi originalmente publicado na edição de 30 de março de 2013 do jornal angolano Folha 8
"Mortalidade infantil sobe. Há mais bebés a morrer em Portugal. Depois de mais de uma década de decréscimo, a taxa de mortalidade infantil aumentou." CM
Mais sinas de retrocesso de Portugal.
Conseguem vislumbrar o futuro?
"Em Angola, segundo dados do instituto nacional de estatística, apenas 42% da população usa água para beber de fonte apropriada e somente 31,7% possui instalações sanitárias apropriadas." fonte
"Um inquérito realizado em 2008 pelo Instituto Nacional de Estatística indica que 37% da população angolana vive abaixo da linha de pobreza, especialmente no meio rural (o índice de pobreza é de 58,3%, enquanto o do meio urbano é de apenas 19%)[21] [nota 28]. Nas cidades grande parte das famílias, além dos classificados como pobres, está remetida para estratégias de sobrevivência[49]. Nas área urbanas, também as desigualdades sociais são mais evidentes, especialmente em Luanda[50]."
"Em 2005, a expectativa de vida foi estimada em apenas 38.43 anos, uma das mais baixas do mundo. A mortalidade infantil em 2005 foi estimada em 187.49 por 1000 nascidos vivos, as mais altas do mundo. A incidência de tuberculose em 1999 foi 271 por 100000 pessoas. Taxas de imunização de crianças de um ano de idade em 1999 foram estimadas em 22% de tétano, difteria e tosse convulsa e 46% para sarampo. Desnutrição afetado cerca de 53% das crianças abaixo de cinco anos de idade a partir de 1999. Desde 1975 e 1992, houve 300 mil mortes relacionadas com a guerra civil. A taxa global de morte foi estimada em 24 por 1000 em 2002. A prevalência de HIV/AIDS foi 3.90 por 100 adultos em 2003. A partir de 2004, havia aproximadamente 240000 pessoas que vivem com HIV/AIDS no país. Houve uma morte 21000 estimado de AIDS em 2003. Em 2000, 38% da população tiveram acesso à água potável e 44% tinham saneamento adequado[53]."
"Apesar dos recursos alocados para a educação terem crescido em 2004, o sistema educacional da Angola continua a receber recursos muito abaixo do necessário[55]. A taxa de alfabetização é muito baixa, com 67,4% da população acima dos 15 anos que sabem ler e escrever português."
Conseguem vislumbrar o futuro?
"Em Angola, segundo dados do instituto nacional de estatística, apenas 42% da população usa água para beber de fonte apropriada e somente 31,7% possui instalações sanitárias apropriadas." fonte
"Um inquérito realizado em 2008 pelo Instituto Nacional de Estatística indica que 37% da população angolana vive abaixo da linha de pobreza, especialmente no meio rural (o índice de pobreza é de 58,3%, enquanto o do meio urbano é de apenas 19%)[21] [nota 28]. Nas cidades grande parte das famílias, além dos classificados como pobres, está remetida para estratégias de sobrevivência[49]. Nas área urbanas, também as desigualdades sociais são mais evidentes, especialmente em Luanda[50]."
"Em 2005, a expectativa de vida foi estimada em apenas 38.43 anos, uma das mais baixas do mundo. A mortalidade infantil em 2005 foi estimada em 187.49 por 1000 nascidos vivos, as mais altas do mundo. A incidência de tuberculose em 1999 foi 271 por 100000 pessoas. Taxas de imunização de crianças de um ano de idade em 1999 foram estimadas em 22% de tétano, difteria e tosse convulsa e 46% para sarampo. Desnutrição afetado cerca de 53% das crianças abaixo de cinco anos de idade a partir de 1999. Desde 1975 e 1992, houve 300 mil mortes relacionadas com a guerra civil. A taxa global de morte foi estimada em 24 por 1000 em 2002. A prevalência de HIV/AIDS foi 3.90 por 100 adultos em 2003. A partir de 2004, havia aproximadamente 240000 pessoas que vivem com HIV/AIDS no país. Houve uma morte 21000 estimado de AIDS em 2003. Em 2000, 38% da população tiveram acesso à água potável e 44% tinham saneamento adequado[53]."
"Apesar dos recursos alocados para a educação terem crescido em 2004, o sistema educacional da Angola continua a receber recursos muito abaixo do necessário[55]. A taxa de alfabetização é muito baixa, com 67,4% da população acima dos 15 anos que sabem ler e escrever português."
«Ausência de saneamento básico contribui para o aumento do Paludismo»
"Diarreia é a terceira causa de mortalidade infantil em Angola."
"Por exemplo, a esperança de vida à nascença em Angola (51,5 anos) é das mais baixas em todo o mundo"
- Camas de hospital, per capita no mundo. Angola entre os piores.
- Índice de Desenvolvimento Humano.
Relvas, Angola e o BPN
"Por exemplo, a esperança de vida à nascença em Angola (51,5 anos) é das mais baixas em todo o mundo"
- Camas de hospital, per capita no mundo. Angola entre os piores.
- Índice de Desenvolvimento Humano.
Relvas, Angola e o BPN