Em “Declínio e Queda do Império Romano” o historiador Edward Gibbon explicou que as causas para tal foram uma nova religião e a taxação excessiva da população por novos imperadores incompetentes e esbanjadores que o senado não contrariava.
No PS, desde Sócrates, o culto aos líderes inquestionáveis apesar de incompetentes tornou-se uma religião tão dogmática que se um possível futuro líder ex-jovem socialista fizer birra recebe logo no orçamento de estado ainda mais milhares de milhões de euros dos nossos impostos para brincar aos aviões e comboios, sem qualquer experiência adulta na gestão internacional altamente competitiva e complexa dessas áreas. Os ministros das finanças do PS sabem que o que aconteceu aos colegas de pastas, mas fiéis menos beatos, que questionaram as despesas em energias renováveis do anterior líder.
Há vários socialistas vindos da JS com a ambição imperial, perdão nacional, de serem primeiros-ministros de Portugal, mas com experiências profissionais limitadas e resultados económicos ainda piores. Tal como havia outro socialista idêntico, igualmente vindo da Juventude Socialista, com a ambição regional de ser presidente da Câmara do Porto.
As ambições de grande poder futuro para estes ex-jovens socialistas sem grande experiência profissional começaram a ser desfeitas nas recentes autárquicas. Significativamente, na câmara do Porto, o candidato a presidente, socialista típico vindo da JS, teve uns humilhantes 18% dos votos. Já seria grave a constatação, simples de fazer, de que não confiaram no PS os outros 82% de eleitores que se apresentaram às urnas.
No entanto, se fizermos as contas incluindo também os 51% de eleitores que ficaram em casa, concluímos que, se existissem reformas políticas para diminuir a abstenção e assegurar legitimidade democrática, como o voto obrigatório, o PS teria 9%.