Cândida de Almeida e Pinto Monteiro eram os mais destacados guardiões da corrupção.


João Cravinho contra a corrupção... salvo se for do PS.
João Cravinho, o político do PS com antiguidade suficiente para falar de cátedra da corrupção endémica que afecta a classe política diz muito claramente que " a corrupção beneficia uma guarda pretoriana intensíssima e que há uma tropa de choque da guarda pretoriana que protege a corrupção e é poderosíssima".
Ao ler isto lembramo-nos inevitavelmente de Cândida de Almeida e Pinto Monteiro que afirmaram publicamente que "Portugal não era um país de corruptos".
"A Justiça não está bem, mas não está tão mal como isso. Se corrermos a Europa, não encontramos Justiça melhor do que a portuguesa", disse Pinto Monteiro.(...)"
Cândida de Almeida, hoje magistrada no STJ e Pinto Monteiro, hoje jubilado do mesmo STJ, foram inevitavelmente dois dos mais destacados elementos dessa "tropa de choque" e mesmo do topo. Porquê? Diz Cravinho:
"Qual é o topo de elite dessa guarda pretoriana? São os inocentes úteis, os que estão sempre cheios de dúvidas e nunca sabem nada",

João Cravinho acha que " a corrupção mudou em Portugal e já não é o que era". Porque só nos últimos 10-15 anos subiu a reprovação da pequena corrupção." Cravinho acha ainda que " O grande problema é a corrupção por tráfico de influências. Há a ideia de que as decisões são tomadas por interesses. Isso mostra que há uma impossibilidade das instituições democráticas atacarem o sistema. Há até uma protecção pretoriana para esses interesses por parte de uma rede colocada no aparelho de Estado, com participação dos partidários, que é pluripartidária, em que, a cada eleição, muda quem decide, mas a rede está lá.
Há um grupo de avençados, que são pagos em carreiras políticas e que até podem achar que não participam na rede de corrupção, que não se reconhecem como agentes e beneficiários, mas são-no."

Este discurso de João Cravinho, redundante e algo deletério, deixa sempre tudo por dizer. Não nomeia evidentemente ninguém e deixa à imaginação de quem lê, a identificação dos não nomeados para estes óscares da corrupção.
É portanto uma corrupção sem corruptos.
E contudo, a João Cravinho é preciso perguntar o seguinte: quando se lembrou de desmantelar a antiga JAE, por ser um couto de corrupção, o que veio a seguir?
As parcerias público-privadas, além do mais. Sôfregamente defendidas por luminárias tipo Paulo Campos, outro inenarrável da nossa cena política, antes disso vivamente acolitados por advogados tipo José Miguel Júdice e Proença de Carvalho.
O que aconteceu com estas PPP? Cravinho saberá dizê-lo em modo claro e frontal? O que sobra da sua acção no antigo ministério das obras públicas? Qual o papel de um tal Lino, antigo comunista arrependido, neste lamaçal? Saberá dizê-lo, João Cravinho?

Marinho Pinto desafia Cavaco Silva, Carlos Costa e o governo a não esconderem o rasto do dinheiro do BES




Há pessoas que foram burladas pelos governador do Banco de Portugal, pelo presidente da Republica, e pelo governo. Tem responsabilidade politica.
O dinheiro que foi desviado deixa rasto eles que sigam esses rasto e devolvam o dinheiro ás pessoas.
 "Ando a pedir responsabilidades para aqueles que os levaram a investir num banco estrangeiro, como o presidente da República, que disse que o banco estava sólido e passadas três semanas antes dele se desfazer, como o Governo, como o governador do Banco de Portugal. O presidente da República acusou o governador do Banco de Portugal de o ter enganado e, como recompensa reconduziram Carlos Costa".
Marinho Pinto criticou o enriquecimento ilícito e aqueles que saíram a ganhar com a pobreza dos portugueses. "Para alguns empobrecerem houve outros que enriqueceram, às ocultas, em negociatas por debaixo da mesa com os políticos e o poder político. Nós podemos combater a pobreza em Portugal, com políticas corretas em favor do povo e não a favor dos membros do BES, ou do BPN, do BCP, ou desses bancos todos, que andaram a chular o país há décadas", acusa.

Os deputados divididos entre os subornos dos privados e o salário "miserável" de deputado

NESTE VIDEO É EXPOSTO UM FENÓMENO QUE EXPLICA A IMPORTÂNCIA DE SE TER OU NÃO TER O BENEFÍCIO DAS INFLUÊNCIAS DE POLÍTICOS NAS EMPRESAS




Deputados são escolhidos a dedo para exercerem o poder público em áreas de intervenção, onde detêm interesses em empresas amigas, privadas. 
O deputado João Serpa Oliva, o conflito de interesses entre os cargos públicos e privados.
João Serpa Oliva, eleito nas listas do CDS-PP, integrava a Comissão de Saúde (CS), tal como na legislatura anterior.
Funções que acumulava com as de administrador da Serpa Oliva Lda. (desde 1999) e da Melhormatik (desde 2008).
gustavo sampaio priveligegiados
Também é presidente da Assembleia Geral da FMUC (desde 2010).
A Serpa Oliva Lda. e a Melhormatik operam no sector da Saúde, enquanto a FMUC se dedica ao fabrico de artigos de papel para uso doméstico e sanitário (incluindo equipamentos para uso clínico).
Aos cargos de administração correspondem participações sociais: Serpa Oliva detém 100% do capital da Serpa Oliva Lda. e da Melhormatik e 9% da FMUC. 

O grande salto para o endividamento de Portugal, fez-se no período 2000 a 2008

Entre 1995 e 2000, Portugal manteve uma dívida pública, em percentagem do PIB, substancialmente inferior à média da Europa. 
O grande salto para o endividamento faz-se no período 2000 a 2008, antes da crise internacional. 
Em 1995, só 4 países tinham dívidas mais baixas do que o nosso país. 
Em 2000, Portugal tinha das dívidas mais baixas; só 3 países (Irlanda, Reino Unido e Finlândia) tinham valores inferiores. 
Em 2008, só 3 países (Grécia, Itália e Bélgica) tinham valores superiores. 
Nenhum país conheceu neste período maior acréscimo do peso da dívida. 
Neste período, metade dos países conheceram decréscimos. Tivemos um acréscimo de 42,1% contra uma média de apenas 0,5% em média na Europa. Já no período pós-crise, embora Portugal esteja entre os países que mais viu crescer a dívida, a diferença é menos marcante; tivemos um acréscimo de 50,6% contra uma média de 39% e 3 países (Irlanda, Espanha e Reino Unido) conheceram um crescimento maior.

A narrativa que atribui à crise o insuportável endividamento publico português não é apenas uma atrevida e errónea interpretação do passado. Ela serve o desígnio de alimentar a insistência nos mesmos erros de política económica que nos trouxeram à desgraçada situação de falência: sempre mais dívida, agora trasvestida de euro-obrigações, obrigações de projecto, acréscimo de créditos e de massa monetária do BCE e o mais que por aí circula loucamente. Justifica-se, assim, duplamente a sua refutação. Avelino de Jesus no Jornal de Negócios

A continuação da subida vertiginosa da dívida mesmo após a saída de Sócrates, não se deveu à continuação das obras públicas, pois essas pararam. Não se deveu ao aumento de subsídios e outros benefícios sociais sem critério. Deveu-se aos compromissos assumidos no governo Sócrates com as PPP e com os credores.

Deputado António Leitão Amaro representa empresas privadas que recebem milhões do estado.

Como bem sabemos o abuso descrito em baixo, é já um hábito não de um partido especifico, mas de todos que possuem poder e influências.
Cargos no sector público... 
Iniciou a XII Legislatura - a 20 de Junho de 2011 - como deputado à AR, mas acabou por transitar para o Governo em funções. António Leitão Amaro foi empossado como secretário de Estado da Administração Local em 2013. A partir de então cessou o exercício dos cargos de membro efectivo e coordenador do grupo parlamentar do PSD na Comissão do Ambiente, Ordenamento do Território e Poder Local (CAOTPL) e membro suplente da CEOP.
Na XI Legislatura, entre 2009 e 2011, Leitão Amaro foi membro efectivo da CAOTPL e membro suplente da Comissão de Assuntos Económicos, Inovação e Energia (CAEIE), além de ter integrado dois grupos de trabalho: Regulação da Concorrência e Defesa do Consumidor; Energia e Eficiência Energética.

No privado... 
Em simultâneo, foi membro do Conselho de Administração e detentor de 14% do capital da Construtora do Caramulo, entre 2006 e 2013. Mais precisamente até ao dia 28 de Fevereiro de 2013, data em que afirma ter cessado o mandato e vendido a posição accionista. Tem ainda uma participação de 7% no capital da Arbogest (desde 1990), empresa que se dedica à recolha, transporte e comercialização de resíduos florestais, à implementação de empreendimentos florestais e ao comércio de madeiras e seus derivados, entre outras actividades.
E outra participação de 30% do capital da Belongplanet - Distribuição, Comércio e Exportação de Mercadorias.

Para ele não há conflitos de interesses.

Novabase recebe 74 milhões de euros do estado.Deputado do CDS, como consultor. Mais uma empresa protegida por todos os governos.

Conflitos de interesse privado versus público, nas Tecnologias de informação aplicadas à Defesa Nacional.
Quanto ganham as empresas privadas por albergarem tachos de políticos e ex políticos? E quanto perdem os contribuintes por terem os seus representantes, a representar os privados?
João Rebelo, deputado do CDS-PP, é vice-presidente da comissão da defesa nacional (CDN), tal como nas duas legislaturas anteriores, enquanto desempenha as funções paralelas de consultor da Novabase desde 2004. Aliás, é membro da CDN desde que foi eleito deputado pela primeira vez, em 1999, e integra a delegação portuguesa na APNATO desde 2002.
A Novabase é uma empresa privada portuguesa de tecnologias de informação que tem 932 contratos por ajuste directo com o Estado registados no portal Base
num valor total de 74.901.489,40 euros.

Há 40 anos que os governos lesam o estado, mas uns lesam mais que outros?

Sócrates hipotecou as finanças públicas até 2035. 
O Estado assumiu os riscos e aos privados permitiram-se todos os ganhos.
José Sócrates foi, de entre os maus governantes que temos experimentado, dos que mais danos causaram ao país.
A sua governação fica marcada por casos de corrupção e pela promiscuidade entre interesses privados e gestão pública.
O facto de hoje Sócrates ser perseguido pela Justiça não surpreende. O que admira é que os seus cúmplices ainda não tenham sido incomodados.
Foi Sócrates quem levou o país à bancarrota, não por má gestão ou pela crise internacional, mas porque celebrou negócios ruinosos para o Estado.
Foi no seu consulado que se contratou a maioria das parcerias público-privadas (PPP).
Neste modelo de negócio, o Governo garantiu aos seus concessionários rentabilidades milionárias a troco de risco... zero!
O Estado assumiu todos os riscos e aos privados permitiram-se todos os ganhos.
Com as PPP, Sócrates hipotecou as finanças públicas até 2035.

Foi ainda da sua responsabilidade a estatização do BPN, banco que integrava o grupo SLN (Sociedade Lusa de Negócios). Este grupo gravitava na órbita do PSD de Dias Loureiro e Oliveira e Costa, mas foi nacionalizado por Governo do PS, que propôs a sua estatização, assumindo prejuízos de cerca de sete mil milhões. Nesta operação, os acionistas da SLN mantiveram intacto até hoje o seu património milionário.

Deputada Elsa Cordeiro ganha contratos estatais de 170.260 para as empresas do marido


A lei não permite que os deputados tenham interesses no privado e no público em simultâneo, mas isso não interessa nada, o eleitor continua a votar nos partidos que mais abusam, portanto o povo gosta e o povo é quem mais ordena.

Deputada Elsa Cordeiro ganha contratos estatais para as empresas do seu marido 
No registo de interesses de Elsa Cordeiro, deputada do PSD, são declaradas as participações no capital social de três empresas, através do cônjuge: 100% da Mártires Unipessoal (comércio), 65% da Royal Green (construção e manutenção de espaços verdes) e 5% da Bio-Positivo – Construção e Manutenção de Jardins e Espaços Verdes.
No caso da Bio-Positivo, trata-se de uma empresa que tem três contratos por ajuste directo registados no portal Base, no valor de 170.260,00 euros. O contrato mais recente foi celebrado a 16 de Agosto de 2011, quando Elsa Cordeiro já tinha assumido o mandato de deputada à AR. Mais uma situação que se aproxima do limiar de 10% estipulado no artigo 21.° do Estatuto dos Deputados.
Fonte: LIVRO: «Os Privilegiados» de Gustavo Sampaio


Já desde 2009 que os negócios com o estado, abundam
FONTE: Site de despesas do governo

Adjudicante
Adjudicatário
Aquisição de Serviços de Manutenção para Espaço Verde Urbano na...
15.000,00 €
21-05-2010
Municipio de Castro Marim
Royal Green, Lda
+
Aquisição de Serviços de Limpeza e Requalificação em Espaço Verde...
15.600,00 €
18-02-2010
Municipio de Castro Marim
Royal Green - Construção e Manutenção de Espaços Verdes, Lda
+
Prestação de Serviços para Manutenção de Relvados e Zonas Circundantes...
67.500,00 €
31-07-2009
Município de Vila Real de Santo António
Royal Green - Construção e Manutenção de Espaços Verdes, Lda.
+
Serviços de Manutenção e Conservação dos Espaços Verdes no Município...
16.500,00 €
08-07-2009
Município de Vila Real de Santo António
Royal Green - Construção e Manutenção de Espaços Verdes, Lda.
+
AQUISIÇÃO DE SERVIÇOS DE MANUTENÇÃO E CONSERVAÇÃO DE ESPAÇOS VERDES...
21.500,00 €
03-06-2009
VRSA – Sociedade de Gestão Urbana, EM, SA
ROYAL GREEN – Construção e Manutenção de Espaços Verdes, Lda.
+
Manutenção de Espaços Verdes Públicos na Freguesia de Monte Gordo...
64.500,00 €
15-04-2009
VRSA – Sociedade de Gestão Urbana, EM, SA
ROYAL GREEN – Construção e Manutenção de Espaços Verdes, Lda.
+
Manutenção de Espaços Verdes Públicos na Freguesia de Monte Gordo...
43.000,00 €
02-03-2009
VRSA – Sociedade de Gestão Urbana, EM, SA
ROYAL GREEN – Construção e Manutenção de Espaços Verdes, Lda.
+
 Para ver os detalhes de cada contrato, basta clicar no sinal +, na última coluna