Mais regalias sustentadas pelos impostos portugueses |
"Existe uma Associação de Ex-deputados da Assembleia da República (AEDAR) que, segundo o orçamento da Assembleia da República recebeu só este ano mais de 42 mil euros para a sua actividade. Se lhe parece muito, convém referir que sofreu um duro corte de 4,9 por cento face a 2011.
E o que faz a associação? A ver pela página no Facebook, com apenas 25 gostos, organiza passeios a Tomar e tertúlias com temas tão pertinentes como "Inovação Aprende-se". No blogue da associação o último post data de Julho e refere-se a outro colóquio, desta vez com o tema "Como conviver com o seu corpo". Um tema pertinente em tempos de troika.Num exemplo de falta de transparência, o blogue da associação não explica como é gasto o dinheiro de todos nós. Fica-se apenas a saber que "o relatório, enviado a todos os associados da AEDAR, foi aprovado por maioria, tendo os participantes louvado a boa gestão e iniciativa da AEDAR". fonte
Por mais que chulem, parece-lhes sempre pouco. Mais uma verba ofensiva onde abusam claramente da paciência e dos impostos dos contribuintes para financiar um clube de golf? Mas não lhes parece suficiente, ainda têm o descaramento de se auto presentearem com instalações pagas pelos contribuintes.
Mas estes snobs parasitas, não conseguem parar de se mimar com o nosso dinheiro? Não se envergonham?
Golfe dos deputados não sofre cortes em 2013
Golfe dos deputados não sofre cortes em 2013
"O Orçamento da Assembleia da República para 2013 vai manter as verbas destinadas à Associação de ex-Deputados e Grupo Desportivo para a organização de eventos desportivos, nomeadamente torneios de golfe.
"Um montante que se destina também a custear o gabinete que a associação possui na assembleia, com uma funcionária a tempo inteiro e um técnico de contas, para além de apoiar antigos deputados com reformas baixas." tvi24.iol.
"Austeridade com corrupção é "cocktail explosivo" para 2013. O presidente da associação cívica Transparência e Integridade (TIAC) avisou hoje que, no próximo ano, o país poderá estar perante um "cocktail explosivo" que combina a austeridade com o fraco combate à corrupção." fonte
Uma situação só "tolerada" em países que não prezam a democracia e o bem comum.
Texto que expõe de forma concisa, o regime que sentimos em Portugal.
"Podemos criticar o governo, por vezes com palavras cruas. Ainda. Podemos ir para a rua gritar o que nos vai na alma. Ainda. E podemos votar de tantos em tantos anos, levados, levados sim, pela propaganda, pelo marketing político, pela publicidade enganosa, por quem tem mais dinheiro para oferecer, por mercados e feiras, num arraial de promessas, sorrisos e enfastiados beijos, esferográficas, sacos de plástico, bonés, porta-chaves com o logótipo do produto à venda, constituído por candidatos a deputados, a ministros e primeiros-ministros, a presidentes de câmaras, da República, disto e daquilo, para isto e para aquilo menos para a causa, a coisa pública.
No entanto, vivemos em ditadura. A ditadura de quem ganha eleições para manter os privilégios de alguns em detrimento da maioria.
A ditadura de quem impõe sacrifícios contra a opinião e os interesses de quem os elegeu.
A ditadura de quem nos trata como números, meros dados estatísticos e pagadores de impostos, nunca pessoas com sentimentos, desejos, necessidades, tantas vezes das mais básicas.
A ditadura de quem, cegamente, segue em frente na destruição do Portugal construído nas últimas décadas. De quem nos aponta o bom caminho, o único caminho, o caminho ditado, ditatorialmente, pelos nossos credores e santos protectores.
Podemos não ser presos por dizer o que pensamos. Ainda. Mas, para além do voto, não temos mais voto na matéria. E estamos a ser vigiados, os nossos passos são controlados, a nossa indignação contrariada pela repressão policial, abatida indiscriminadamente sobre gente pacífica e não tanto sobre uns quantos rapazolas inspirados, instigados sabe-se lá por quem, sabe-se lá para quê.
Vivemos em ditadura. A palavra democracia não é para aqui chamada." (Ouropel)
Video de Medina Carreira, ditadura selectiva.
Estas entidades receberam em 2012 cerca de 57 mil euros tendo organizado um torneio de golfe na Quinta da Marinha.
O Orçamento vai manter as dotações para a Associação de ex-Deputados (que recebeu 42,5 mil euros em 2012) e o Grupo Desportivo Parlamentar (que recebeu 15,2 mil euros).
Fonte da secretária-geral da Assembleia da República, afirmou ao referido diário que as entidades «são associações privadas sem fins lucrativos, que beneficiam de instalações cedidas pela AR e de apoio financeiro para as suas actividades». sapo.pt/
"Austeridade com corrupção é "cocktail explosivo" para 2013. O presidente da associação cívica Transparência e Integridade (TIAC) avisou hoje que, no próximo ano, o país poderá estar perante um "cocktail explosivo" que combina a austeridade com o fraco combate à corrupção." fonte
Uma situação só "tolerada" em países que não prezam a democracia e o bem comum.
Texto que expõe de forma concisa, o regime que sentimos em Portugal.
"Podemos criticar o governo, por vezes com palavras cruas. Ainda. Podemos ir para a rua gritar o que nos vai na alma. Ainda. E podemos votar de tantos em tantos anos, levados, levados sim, pela propaganda, pelo marketing político, pela publicidade enganosa, por quem tem mais dinheiro para oferecer, por mercados e feiras, num arraial de promessas, sorrisos e enfastiados beijos, esferográficas, sacos de plástico, bonés, porta-chaves com o logótipo do produto à venda, constituído por candidatos a deputados, a ministros e primeiros-ministros, a presidentes de câmaras, da República, disto e daquilo, para isto e para aquilo menos para a causa, a coisa pública.
No entanto, vivemos em ditadura. A ditadura de quem ganha eleições para manter os privilégios de alguns em detrimento da maioria.
A ditadura de quem impõe sacrifícios contra a opinião e os interesses de quem os elegeu.
A ditadura de quem nos trata como números, meros dados estatísticos e pagadores de impostos, nunca pessoas com sentimentos, desejos, necessidades, tantas vezes das mais básicas.
A ditadura de quem, cegamente, segue em frente na destruição do Portugal construído nas últimas décadas. De quem nos aponta o bom caminho, o único caminho, o caminho ditado, ditatorialmente, pelos nossos credores e santos protectores.
Podemos não ser presos por dizer o que pensamos. Ainda. Mas, para além do voto, não temos mais voto na matéria. E estamos a ser vigiados, os nossos passos são controlados, a nossa indignação contrariada pela repressão policial, abatida indiscriminadamente sobre gente pacífica e não tanto sobre uns quantos rapazolas inspirados, instigados sabe-se lá por quem, sabe-se lá para quê.
Vivemos em ditadura. A palavra democracia não é para aqui chamada." (Ouropel)
Video de Medina Carreira, ditadura selectiva.