Portugueses em choque, a partir de Fevereiro, 2013.


politica portugal psd, ps, cds, merkel
Para os esquecidos. Estranho,
não vejo aqui a Merkel!!!
 "Em Fevereiro, o país terá um choque quando olhar para a folha de ordenado"
Leonardo Mathias, sócio e administrador da gestora de activos Dunas Capital, defende que o Governo devia aproveitar a visita de Merkel, não para pedir mais dinheiro ou tempo, mas para negociar juros iguais aos do Norte da Europa e mais investimento estruturante." fonte

Como querem que os políticos tenham medo de roubar, de enganar, de mentir, de manipular? Se os portugueses se distraem e esquecem tudo que eles fazem? 
Como querem que eles respeitem os vossos impostos e os vossos direitos se vocês os esquecem facilmente? Basta acenar com fotografias da Merkel nua, ou em bikini, ou vestida de Hitler, e todos esquecemos os nossos direitos e os nossos impostos???
A CULPA É DA MERKEL QUE GERIU CRIMINOSAMENTE OS IMPOSTOS DOS PORTUGUESES
A CULPA É DA MERKEL QUE INVENTOU O BPN
A CULPA É DA MERKEL QUE ACEITOU OS CONTRATOS RUINOSOS DAS PPP
A CULPA É DA MERKEL QUE "DOOU" O EMPRÉSTIMO DA TROIKA À BANCA
A CULPA É DA MERKEL QUE ELEGE CORRUPTOS E CRIMINOSOS PARA GOVERNAR PORTUGAL
A CULPA É DA MERKEL QUE EMPRESTOU DINHEIRO PARA OS CORRUPTOS TAPAREM OS BURACOS DA CORRUPÇÃO E MÁ GESTÃO
A CULPA É DA MERKEL QUE DÁ ORDENS CLARAS AO GOVERNO PARA NÃO CORTAR NOS LUXOS E CORTAR NOS POBRES

E sim já sei que vão dizer que os alemães não são nenhuns santinhos, cobram juros, são maus e ricos... e então? Eu disse o contrário? Eles cobram juros porque a corrupção nos levou a cair nas mãos deles. Eles estão ricos porque não permitem corruptos a roubar os impostos, nos seus países.
Não são nenhuns santinhos... ainda bem para eles, sabem defender-se ao contrário dos portugueses... que por todo lado são apregoados como os santinhos (OTÁRIOS) que aguentam tudo.
Pois aguentam... e vão ter que aguentar o ano de 2013 com mais miséria, mais fome, mais mortes de idosos, mais desemprego porque com a visita estratégica da Merkel, todos se esqueceram de se opor ao OE de 2013. Já todos esqueceram a tragédia que vai ser o 2013, com salários a descer e as empresas a falir em massa. Estamos perdidos!!
Quantos inocentes mais terão de sofrer e tombar, até os culpados começarem parar e a pagar? 
Quantos inocentes terão de tombar e sofrer, até o povo acordar e os parar e fizer pagar?
Pactuar com criminosos é criminoso. Votar nestes senhores é crime. Deixar o crime prosseguir sem tentar impedir, também é crime. O silêncio e a inercia, também matam.

"Uma guerra sem sentido
O novo Orçamento do Estado dita uma míngua sobre o comum dos cidadãos que só uma guerra justifica.Mas que guerra é esta? Por que somos fustigados desta forma tão severa? Estamos a fazer sacrifícios para levantar a cabeça e vermos a luz de um País novo, mais forte, justo e capaz? Ninguém dá resposta.
Esta guerra sádica ditada pela dívida e pelo défice pode ser vencida pelas empresas, pelas famílias, pelos cidadãos? Parece difícil que a sociedade mantenha o seu cimento fundacional quando muitas centenas de milhares de pessoas, com salários abaixo dos mil euros, pagarão o facto de ainda terem emprego com mais 150 euros mensais levados por severos ciclones fiscais. Nesta guerra, como em qualquer outra, não há força especial que resista a ordens e contra-ordens de um punhado de comandantes descrentes. Ora é o IVA e os subsídios, ora a TSU, ora o IRS. Agora vamos às gorduras do Estado. Mais quatro mil milhões cortados.
Portugal declarou guerra a si mesmo. A Nação está em debandada para a emigração, para a economia paralela, para a descrença.
Sem renegociação da dívida soberana, sem fortes incentivos ao crescimento, sem confiança no Governo, o País há-de encontrar-se exangue no final de Março. E com a Democracia em perigo". fonte 

Mais alguns extractos da entrevista de Leonardo Matias 
-E eu teria muita pena, se não conseguíssemos chegar ao défice de 5% fixado para este ano com as receitas extraordinárias provenientes da concessão da ANA [proposta que ainda não foi autorizada por Bruxelas]. O Governo não sairá bem. -Tivemos um milhão de pessoas na rua quando anunciaram que os custos sociais iam aumentar em 7%. 
Agora temos tido manifestações, não da sociedade civil, mas mais organizadas e sectoriais. E ninguém ainda fez contas ao que é que vão ser os salários líquidos no final de Janeiro. As pessoas só vão realizar o que vão perder no dia a seguir à população activa receber o salário líquido. E aí vai haver um choque. 
-A crise não vai desaparecer com mais tempo ou dinheiro emprestado, mas sim com investimento estruturante na nossa economia. É a velha fábula do pescador: “Não me dêem mais peixes emprestados, mas sim uma cana para eu poder pescar.” Ou seja, quero mais três Autoeuropas, quero níveis de financiamento iguais ou parecidos com os dos Norte da Europa e quero tudo isto já, não daqui a cinco anos.
-Mas também acho que a ligação entre os prejuízos do sector bancário e a dívida pública terá de ser cortada. 
-Mas este é um aspecto sobretudo político, pois Itália e a Espanha não se podem estar a financiar a 4% e 5% e ceder a Portugal a 3,6% (custo actual português). Segundo as nossas contas, de forma aproximada, uma redução de 3,6% para 1,6% corresponderia a 0,8% do défice. 
  1. - Educação: "Governo corta o triplo do que a troika mandou. "
  2. - SNS: "A ‘troika’ mandou cortar 550 milhões e o Governo cortou mais 650 milhões e este ano vai cortar mais”, sublinhou.
  3. Baixar TSU foi iniciativa do Governo, não da troika, diz chefe de missão do FMI." fonte
  4. Portugal reduziu em mais de 5% dos funcionários públicos entre dezembro de 2011 e setembro de 2012. Superando, assim, em mais do dobro a meta anual imposta pelo memorando da troika.
  5. - Chefe da troika contra mais aumentos de impostos.
Quem dá os números aos técnicos do FMI e quem norteou as suas reflexões foram 10 ministros e cinco secretários de Estado. Virem agora dizer que o documento do FMI é apenas um exercício externo pode ajudar o Governo a manter-se neutro e sacudir o capote das responsabilidades. Mas não é e bem o sabemos. Este é o programa que Passos Coelho e Vítor Gaspar gostariam de apresentar. As suas prescrições são a síntese do seu programa político e ideológico.


13 comentários:

  1. A única coisa que eles perceberam, é que era impossível de sustentar a divida e os seus juros, mantendo no mesmo tempo o sistema de corrupção generalizado tal e qual, sem iram de forma certa a bancarrota.

    Não há evidentemente nenhumas reformas estruturais "...nas PPP, nas fundações, na ADSE, nas offshores, nos benefícios fiscais, nas associações, nas despesas do governo, nos salários de luxo escondidos , nos boys... etc etc."

    A não ser em certas zonas estratégicas, tal como na educação etc... ao prejuízo dos mesmo bem entendido, ali é que é possível.

    A partir desse calculo muito simplista, vieram a deduzir a seguinte adequação, que seriam fazer ainda mais do que pedia a troika, já que não se quer mexer em certas coisas.

    O resultado de isso tudo, é que essas medidas todas vão alastrar por completo a economia portuguesa, com uma queda brutal do PIB, e como já é comprovado na Grécia o estado vai arrecadar menos dinheiro ainda do que nos anos passados.

    Existe também um fator agravante de peso que também já comprovado, embora seja ilegal, mas também é uma consequência sistémica, a saber a mercado negro sobre todas as suas formas.

    Os portugueses têm que se mentalizar a admitir que a partir de agora não há nenhuma porta de saída, e que estão obviamente perdidos.

    Nunca na vida esse programa orçamental vai chegar ao seu prazo. Assim muito rapidamente em menos de um ano vai precisar mais camadas de austeridade.

    Basta ver o ritmo alucinante sem parar das camadas de austeridade que o povo grego leva, que nunca chegam, sabendo que a Grécia é mais rica do que Portugal.

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    1. Muito obrigado,

      É o mínimo que poso fazer par ajudar a causa, dando o meu melhor nessas analise, cujo penso sinceramente não estar muito longe da verdade no que diz respeito a esses cálculos cínicos.

      (sou o Paulo Bouddhaline no Facebook)

      Vou continuar a salientar que esses aumentos que eles decidiram para a PSP são absolutamente escandalosos, sabendo que numa tabela a mais de de 10% é uma coisa de excecional e importantíssimo.

      A massagem dessa provocação é muito clara. Assim quando digo que esse regime feudal pode tornar-se muito mais mauzinho jà estamos nisso.

      Os portugueses têm que se por a tabela, porque a caricatura portuguesa vai fazer com que rapidamente isso passa a ser uma ditadura autenticamente aberta, e não precisa PIDE's, têm la muitos "boys" para isso.

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  2. Aproveitando o registo de um anúncio televisivo a uma conhecida marca de massas alimentícias:

    - Pode a pior crise económica desde a 2ª Guerra Mundial acordar
    um povo da sua letargia secular?

    - Podem os crimes altamente danosos do interesse público
    suscitar uma maior dinâmica do poder judicial?

    Já aqui alertei para o facto da crise que a Europa atravessa poder despoletar a "instauração" de regimes políticos autocráticos, autoritários e totalitários à "boa maneira" dos fascismos e do comunismo (eu sei que são muitos sufixos "ários" mas são conceitos que resumem o que quero expressar) .

    Os anos 30 (do séc. XX, claro) revelaram a incapacidade dos partidos políticos tradicionais e das democracias ocidentais em enfrentarem adequadamente e com eficácia a crise económica iniciada com o "crash" bolsista de 1929 nos EUA.

    Tal incapacidade levou ao crescimento eleitoral de partidos políticos radicais (de esquerda e de direita)que souberam capitalizar em votos e em popularidade o descontentamento popular.

    As massas de desempregados e de mutilados (da 1ª Guerra Mundial), a inflação galopante, as políticas deflacionistas, a constante perda de poder de compra, o empobrecimento generalizado de amplas camadas da população acabaram por conduzir o partido nazi ao poder.

    Ao longo da década de 1930 vimos surgir, um pouco por toda a Europa, homens providenciais que acabaram por implantar ditaduras (ex. Portugal, Espanha, Polónia, Roménia, Alemanha).

    Existem muitos pontos de contacto entre a actual crise e a dos anos 30. Vejo com apreensão a situação italiana em que a pretexto da crise da dívida pública, Mario Monti ocupa há um ano o poder sem qualquer legitimidade eleitoral (desde 12 Novembro de 2011). E não parece estar nos seus planos afastar-se do poder.

    Preocupa-me o facto de a Alemanha estar a dirigir a Europa sem dispor de qualquer mandato para tal. A ausência de uma reacção por parte da França e do Reino Unido a esta hegemonia alemã é inquietante.

    Não compreendo a incapacidade dos PIIGS´s em concertarem uma posição política comum que lhes permita em bloco (re)negociar os respectivos planos de ajuda, em condições mais justas e exequíveis junto da UE, do FMI e do BCE.
    Deveriam também diversificar as suas relações económicas e comerciais com outras zonas fora da UE como forma de reduzir a dependência dos mercados da UE.

    Quanto a Portugal, reafirmo mais uma vez neste blog (obrigado Zita pela tolerância e paciência!) a necessidade de estarmos preparados para enfrentar um cenário de bancarrota em 2012(não declarada mas efectiva) e uma eventual saída do Euro (no início de 2014).

    Cumps.,
    Falso Vate

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    1. Falso Vate,

      "A ausência de uma reacção por parte da França..."

      Divida francesa està a 89,9 % do PIB, ou 1900 biliões de euros.

      Sabendo que entretanto não aparece nas contas, porque nunca foi orçamentado, quase 1000 biliões de euros para as reformas dos funcionários de estado que eles têm que arranjar mas não sabem onde ou como.

      Quanto ao deficit publico oficialmente está na volta dos 5,5%.

      Embora as promessas e a sua grande lata, como todos jà sabíamos o Hollande jà anda de gatinhas frente a Merkel.

      Com isso tudo não se fala de troikas, sabendo esse facto curioso é a França prestarem-lhe a 3%.

      Quer dizer que a atitude dos mercados perante os paìses é muito subjetiva, também analisar o caso da Itália.

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    2. Justamente!

      Ou a França e o resto da Europa reagem, ou será inevitável uma reconfiguração da Zona Euro e talvez também da UE.

      A Alemanha manipula a seu bel-prazer as instituições da UE e a banca europeia e desse modo consegue bloquear a criação de mecanismos europeus de apoio ao desenvolvimento económico.

      Também por essa via garante a impossibilidade de os Estados recorrerem directamente ao BCE proporcionando o papel de intermediário agiota à banca alemã (que se financia directamente no BCE a 0,75% e que posteriormente empresta a 4% ou 5% aos Estados europeus).

      Há 20 anos atrás, por complexos de culpa(?) ou excesso de confiança (Queda do Muro, fim da Guerra Fria, reunificação alemã), os europeus confiaram a gestão do Euro à Alemanha e permitiram que este país obtivesse uma influência desmesurada nas instituições europeias.

      A actual situação é também o reflexo da ausência na Europa de lideranças fortes, com sentido de estado (isentas) e dotadas de visão a longo prazo (basta pensarmos em Sarkozy, Berlusconi, Papandreou).

      O "incêndio" financeiro e económico que consome os PIIGS´s, já chamusca a França, a Bélgica e alcançará a Alemanha.
      A economia alemã depende dos seus parceiros europeus e a esta austeridade é como um nó górdio que, a médio trecho, acabará por asfixiar a Alemanha.

      A economia alemã não sobreviverá por muito tempo com as exportações para a China de produtos de forte incorporação tecnológica.
      Todos sabemos como operam os asiáticos nesta economia globalista, e demorará bem menos de uma década a que seja a China a impor na Europa (incluindo a Alemanha) as "regras do jogo" económico e POLÍTICO!

      Os europeus têm de ser capazes de ver para lá dos seus quintais (os respectivos interesses nacionais) e trabalhar cooperativamente para o interessse comum - a ideia de Europa que os pais fundadores da CEE tiveram em 1957 no rescaldo do mais sangrento conflito no Velho Continente.

      Foi uma duríssima lição que jamais devia ser esquecida. A paz que recentemente o Comitê Nobel entendeu premiar assentou também na forte presença americana na Europa. Não devemos ser ingratos e esquecer os milhares de jovens americanos que na Normandia e nos campos de batalha europeus da 2ª Guerra deram a vida para que um certo ideal de Democracia, de bem-estar económico e civilizacional pudesse frutificar na Europa durante cerca de 50 anos.

      Cumps.,
      Falso Vate

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  3. Em 2005 a dívida portuguesa representava 61,7% do PIB.
    O limite imposto por Maastrich é 60%.
    Onde foi possível duplicá-la em 6 anos?

    Quem autorizou despesas que rompiam o compromisso assinado?
    Prisão para essa gente. Confisco de todos os bens pessoais, conjugues e familiares em primeiro grau, à data dos crimes.

    É a miséria sobre os portugueses quem vai pagar a dívida?
    E os criminosos ficam a rir-se?

    Precisa-se de justiça com um J maiúsculo!

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  4. Ou se levantam barreiras alfandegárias europeias aos produtos "made in China" ou apenas (e por enquanto...) a Europa só fabricará AirBuses.

    Tudo o resto vai para o desemprego!

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  5. Lembram-se da República de Weimar?

    Bom...e do resto...

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    1. Lembra-se da situação interna da Alemanha nos anos de 1917 e 1918?

      Lembra-se como viveu a população alemã os dois últimos anos de guerra?

      Lembra-se da megalomania sanguinária e imperial do Kaiser Guilherme II e do seu estado-maior prussiano no Verão de 1914?

      Lembra-se do pânico do generalato alemão nos últimos messes de guerra (1918)?

      Imputar à República de Weimar a origem do colapso alemão posterior à I Guerra Mundial é esquecer as causas efectivas e fundadoras dessa crise - a aventura militar que foi a I Guerra e a crise financeira e económica dos anos 30.

      Cumps.,
      Falso Vate

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  6. Há uma coisa que não me admirava nada que em Portugal também seja assim, e isso também muda muita coisa nas contas.

    Quer dizer que em França a segurança social e as reformas dos funcionários são inteiramente pagas pelo o privado.

    Na folha dos ordenados dos funcionários estão a apontados os descontos todos, somente são virtuais, o dinheiro descontado não existe, e bem evidentemente não são orçamentados.

    Não me admirava nada que Portugal praticasse também esse tipo de trafulhice.

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  7. Um dos problemas da Grécia e de Portugal é o de políticos incompetentes quererem em 2 anos efectuar um ajustamento que a prudência aconselha a que seja feito em 20 anos.

    No caso português convém lembrar que o país praticamente não beneficiou do Plano Marshall (apesar de ser membro fundador da NATO e aliado de Washington), a sua industrialização arranca "tarde e a más-horas" (só depois do lobby industrialista de Duarte Pacheco se sobrepor ao lobby agrícola) e só adquire ritmo de cruzeiro com os Planos de Fomento nos anos 50 (pouco e demasiado tarde).

    A Europa ocidental dispôs de mais 30 anos de Estado-providência e de um fortíssimo "empurrão" dos EUA (Plano Marshall). O Estado-Providência no sentido europeu só aparece verdadeiramente depois o 25 de Abril (Educação, Serviço nacional de saúde, etc) e mesmo assim muito mitigado.

    Portugal teve ainda de suportar isolado guerras coloniais em 5 frentes distantes e consumiram de forma voraz os preciosos e parcos recursos económico-financeiros.

    Para não falar da tremenda sangria populacional que sofremos nos anos 60 e 70 para fugirem à mobilização para a guerra e/ou miséria em que a esmagadora maioria vivia na metrópole.

    Lembrem-se ainda que seria curioso verificar os registos de admissão de pessoal na administração pública (central e local) entre 1950 e 2010.
    O Estado Novo desenvolveu uma vasta máquina burocrática. Salazar sabia que a função pública teria de absorver boa parte da população activa para estender a administração a todo o território metropolitano e ultramarino. Também percebeu que era uma forma de sublimar o desemprego. A partir de 1975, com a descolonização e a desmobilização o país tem de "encaixar", de um dia para o outro, cerca de 1 000 000 de cidadãos. Entre eles tínhamos dezenas de milhares de funcionários públicos (administrativos, professores, médicos, enfermeiros, militares, engenheiros, etc). Toda esta gente leva e levará o seu seu tempo a sair da vida activa e há que atender ao seu impacto no sistema de segurança social.

    Depois de 1974, os ciclos eleitorais e as clientelas políticas locais ajudaram a que a administração pública "engordasse" substancialmente. Tenho a certeza que 1987, 1991, 1995-8 e 2009 foram anos de acentuada admissão na função pública.

    A redução de funcionários públicos que se desenha para 2013 em certos gabinetes incidirá sobre os precários e os que não têm "cunhas" ou cartão partidário. Deste modo, continuaremos com uma máquina burocrática pesada e inerte.

    Cumps.,
    Falso Vate

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  8. @ Rio sur Seine

    Se fizer uma pesquisa com estas palavras: "Europe's Web of Debt" , vai achar um gráfico que pode achar interessante.

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  9. Novamente, tenho de insistir neste ponto, apesar de correr o risco de ser controverso e porque não, polémico.

    Eu não ponho nenhuma culpa na Alemanha, nem na Merkel.

    O que a Alemanha faz, é o que eu gostaria que o meu País tivesse capacidade e competência para fazer, ou seja, gerar lucros. Gostava que o meu País pagasse muito bem a menos políticos e a juízes para que estes não sentissem necessidade de receber sacos azuis debaixo da mesa.

    Um País com Justiça é a base para um País próspero. Portugal com justiça já estaria numa caça às bruxas às PPP, às fundações, pensões, enfim, o que todos sabemos e que é considerado como "direitos adquiridos".

    Quero que os Políticos deste País recebam bem e tomem políticas que não sejam danosas para o erário público e para o Povo. Quero ver melhor promoção do turismo e não a brutalidade que se faz no Algarve quando se tem vários factores de atractividade turística ainda por explorar.

    Quero que os politicos incentivem à criação de valor e não à delapidação de quem cria algum valor...

    Podia continuar aqui horas e horas a indicar o que deveria ser feito...

    Cumprimentos,

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Olá caro leitor, obrigada por comentar... sei que apetece insultar os corruptos, mas não é permitido. Já não podemos odiar quem nos apetece... (enfim) Insultem, mas com suavidade.
Incentivos ao ódio, à violência, ao racismo, etc serão apagados, pois o Google não permite.