Com a desculpa de que é para o bem dos munícipes, os gestores incompetentes dos munícipes insistem em criar um inferno aos munícipes, Um inferno insuportável de impostos. Um caos de amontoados de obras inúteis e insustentáveis, que muitas vezes servem apenas para ajudar empreiteiros amigos e caçar subsídios.
Depois transformam-se num encargo de despesas incomportáveis e num monstro de betão inútil.
Por vezes é uma mera birra: se os outros municípios têm, eu também quero ter... as dos outros estão ao abandono? Não faz mal, o importante é ter, fazer e favorecer.
"As piscinas e a biblioteca do Tabuaço, no distrito da Viseu, foram construídas há quatro anos, custaram três milhões de euros mas estiveram sempre ao abandono. A Câmara quer agora pôr os equipamentos a funcionar mas vai ser necessário gastar mais dinheiro em obras de recuperação."
Após as obras de recuperação e as despesas inerentes, descobrem que não há interessados em frequentar os espaços e retomam ao abandono.
MAS ELES NÃO DESISTEM...
Há por todo o país, câmaras a queixar-se que as piscinas estão ás moscas, que são um encargo insustentável, que só a manutenção das piscinas são incomportáveis, mas eles insistem... em endividar os contribuintes e em tornar a sua vida num inferno.
Porque não referendam eles estas coisas?? Porque será? Porque não perguntam aos cidadãos se preferem uma piscina ou ficar com menos dividas? Se preferem uma piscina ou um infantário? Uma piscina ou mais um médico? Uma piscina magalomana ou pão na mesa?
Um país onde impera a corrupção, jamais se conhece a razão.
O que passa pela cabeça desta gente? Pensam que vivemos no Dubai?
"A piscina desenhada pelo arquitecto Souto Moura para São João da Madeira foi sempre apresentada pela câmara local como um novo paradigma neste tipo de equipamentos. O projecto inclui piscina para bebés, piscina de aprendizagem, pistas de 50 metros para treino, piscina de 25 metros e mais uma piscina lúdica e de reabilitação física com um jardim de Inverno.
A comparticipação comunitária não chega aos 80 por cento estipulados para arrancar com a empreitada. Dos 4,5 milhões apresentados no concurso para co-financiamento de infra-estruturas desportivas, o Quadro de Referência Estratégico Nacional (QREN) apoia em três milhões, ou seja, uma ajuda de 67 por cento – ficando assim a 13 por cento do objectivo estipulado politicamente.
A câmara são-joanense não revela o que irá fazer, diz apenas, numa nota à imprensa, que “o assunto merece ser devidamente ponderado e analisado, atendendo à oportunidade e à importância do investimento em causa para cidade”. Não abre o jogo, mas volta a vincar os atributos da piscina de Souto Moura, indiciando que poderá não baixar os braços. “A nova piscina está projectada para proporcionar uma importante melhoria do serviço prestado aos cidadãos, maior eficiência energética, crescente sustentabilidade ambiental e financeira, oferecendo, ao mesmo tempo, uma área utilizável muito superior à da piscina actual, que tem já três décadas de existência”. Antes de avançar com o projecto, a autarquia solicitou estudos técnicos que lhe deram garantias que seria mais barato e vantajoso construir uma nova piscina do que intervir no actual equipamento.
Nas contas feitas pela câmara, e caso o seu esforço financeiro fosse de 1,2 milhões de euros, o investimento municipal seria recuperado, no pior dos cenários, em cinco anos. Cálculos assentes nos ganhos de eficiência energética e numa maior capacidade de resposta à procura por parte dos utentes.
O PS apresenta agora outro timing baseado no estudo de viabilidade financeira que revela que a obra terá um custo superior a 5,7 milhões de euros. “O valor do investimento apenas se recuperará em mais de 18 anos, e não em cerca de seis como inicialmente era apontado”, observa, avisando que “a situação financeira do município em particular, e do país em geral, exige opções muito criteriosas dos investimentos a realizar para os próximos anos”. Público
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"Em poucas décadas estaremos reduzidos à indigência, ou seja, à caridade de outras nações, pelo que é ridículo continuar a falar de independência nacional. Para uma nação que estava a caminho de se transformar numa Suiça, o golpe de Estado foi o princípio do fim. Resta o Sol, o Turismo e o servilismo de bandeja, a pobreza crónica e a emigração em massa. Veremos alçados ao Poder analfabetos, meninos mimados, escroques de toda a espécie que conhecemos de longa data. A maioria não servia para criados de quarto e chegam a presidentes de câmara, deputados, administradores, ministros e até presidentes de República." Estas são palavras de Marcelo Caetano aquando do 25 de Abril de 1974.
ResponderEliminarMAIS CORRUPÇÃO FRESQUINHA: http://www.jn.pt/PaginaInicial/Seguranca/Interior.aspx?content_id=4072843
ResponderEliminarMas os eleitores tambem precisam de pensar quem é que lhes dá o poder para tanta asneira. Não olhe para o lado que tambem se refere a si, a responsabilidade de não mudarmos. Para que se anda a confundir uma eleição politica em que escolhemos quem tem boa apresentação politica com uma licenciatura em gestão publica, pior do que a do relvas. Ni meu municipio que tem só as duas primeiras praias do país nos rankings mais badalados, a incompetencia municipal fez uma piscina coberta e agora nem para a manutenção tem dinheiro; pelo que ouço dizer não foi a corrupçao a rincipal razao para a decisão mas uma enorme e vergonhosa(para quem votou neles) incompetencia.. Mas não se va já embora porque quem vai pagar isso advinhe quem vai ser?
ResponderEliminarÓ António e que alternativa propõe? Votar noutro partido que não tenha ainda sido eleito? Não resolveria nada...! Não votar é a melhor solução na conjuntura actual...! Não resolve nada... mas não nos faz cúmplices...!
EliminarEntão mas não há solução? Claro que há...! Mudar o sistema eleitoral, que permite que a minoria possa ditar o que a maioria deve fazer.