UM VIDEO ONDE PAULO MORAIS CONVIDA OS CORRUPTOS A TEREM VERGONHA
O vice-presidente da Transparência e Integridade - Associação Cívica (TIAC), Paulo Morais, reagiu às notícias relacionadas com a privatização da EDP e REN exigindo a responsabilização de todos os que tiveram um papel no processo.
Na opinião do ex-vereador da câmara do Porto, Governo, comissão especial de acompanhamento à privatização, Conselho de Prevenção da Corrupção, comissão eventual para acompanhamento das medidas do programa de assistência financeira a Portugal (Comissão parlamentar da Troika), devem ser chamados a responder pela falta de transparência.
“Tudo foi feito ao contrário”, assegura Morais depois de lembrar o documento apresentado pela TIAC, em Junho de 2011, após a assinatura do Memorando de Entendimento com a Troika, que sugeria um conjunto de medidas para evitar fenómenos de corrupção no processo de privatizações.
Para Morais, o erro do Governo foi o de ter nomeado uma comissão de acompanhamento interna – presidida por Daniel Bessa – em vez de abrir essa entidade “à sociedade civil”. “Desde o início se devia ter constituído uma comissão de acompanhamento externa que pudesse explicar o modelo a ser adoptado, os critérios de aceitação de candidatos e que fizesse a monitorização à posteriori”, critica o professor universitário ligado à área da Ciência Política.
Mas as críticas não se limitam ao Governo. Considera insuficiente o papel de Guilherme d’Oliveira Martins, enquanto líder do Conselho de Prevenção da Corrupção. “Reuniu com a comissão de acompanhamento já depois de concluído o processo. Deve haver ali um problema em relação ao significado da palavra prevenção”, considera antes de classificar o trabalho do Conselho como “patético”
E o Parlamento também não está isento de culpas, assegura. Morais fala de “deputados coniventes” apontando o dedo aos membros da comissão parlamentar da Troika. “Pessoas com conflito real de interesses”, assevera ao referir-se a Miguel Frasquilho (PSD), Pedro Pinto (PSD) e Adolfo Mesquita Nunes (CDS). O primeiro devido à sua ligação ao BES (que agora estará a ser investigado), o segundo por estar ligado a empresas que fazem consultoria para a EDP e o último por colaborar no escritório de advogados que assessorou o Governo e a EDP no processo.
“Isto já é mais do que promiscuidade absoluta, é simples identidade”, remata Morais.
Casos que expõem a promiscuidade e as suas consequências.
- Tráfico de influências na EDP, custou-nos 117 milhões de euros!!
- «Das 4 grandes privatizações do Governo só a EDP e a REN ‘escaparam’ ao BESI – que foi contratado para a TAP e a ANA". ARTIGO COMPLETO:
- AS ESCANDALOSAS RENDAS DA EDP... Mais prejuízos para os portugueses...
- AGORA FICA MAIS CLARO PORQUE A EDP CONTRATOU VÁRIOS EX MINISTROS E LHES PAGA MILHÕES DE EUROS POR ANO?
- Governo Sócrates investigado por desfalque, ao estado, de 581 milhões, a favor da EDP?
- Gomes Ferreira, explica quem manda em Portugal.
- PS, PSD e EDP, o assalto combinado? (1 de 3)
- PS, PSD E EDP unidos contra o país? Governo em guerra. (2 de 3)
- ASSALTO AOS PORTUGUESES? (3 de 3) A demissão e o champanhe do Mexia
- EDP obriga portugueses a financiar espanhóis??
- Mexia, o milionário malabarista do loby EDP, sai caro.
- BARRAGENS - 16 mil milhões para produzir zero energia??
Está na hora do desoertar
ResponderEliminarHá situações que fazem lembrar os falecidos... Rafael Bordalo Pinheiro numa caricatura, comparava a política com um penico. MAS CHEIO!!!
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