266 mil euros para pagar incompetência do "amigo" ?

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A ministra  Maria De Lurdes Rodrigues, encomendou um manual de Direito da Educação, ao advogado e professor universitário, JOÃO PEDROSO, entre 2005 e 2007, ele apresentou um manual de 75 páginas que foi considerado sem valor académico ou cientifico e inferior, pelo MP ...contudo foi-lhe pago 266 mil euros pelo trabalho cheio de lacunas, partes inacabadas, matérias ausentes SEGUNDO O PARECER DO MP. Que conclui ainda que o contrato teve como único "objectivo favorecer patrimonialmente o arguido JOÃO PEDROSO com base em relações de proximidade pessoal, em detrimento de interesses públicos".
Assim JOÃO PEDROSO ex-chefe de gabinete da ministra, JOÃO SILVA BATISTA antigo secretário-geral do ministério e MARIA JOSÉ MATOS MORGADO foram acusados do crime de prevaricação de titular de cargo político, em co-autoria.
MARIA DE LURDES RODRIGUES TAMBÉM SE ENCONTRA ACUSADA. fonte

ACTUALIZAÇÃO: APARENTEMENTE A PROMISCUIDADE E AMIZADE DOS PERSONAGENS JÁ TEM UM LONGO HISTORIAL DE TRÁFICO DE INFLUÊNCIAS E FAVORES.
"As Finanças de Aveiro abriram um processo de execução fiscal contra João Pedroso, por este professor universitário não ter devolvido os 133 mil euros prometidos ao Ministério da Educação (ME) por incumprimento dos contratos de serviços jurídicos que lhe foram adjudicados pela ex-ministra Maria Lurdes Rodrigues.
Susana Figueiredo, responsável pela investigação, considera que Lurdes Rodrigues desbaratou 322 mil euros de dinheiros públicos ao beneficiar João Pedroso com dois ajustes directos para fazer a compilação, harmonização e sistematização legislativa no domínio da educação – informação esta que já existia em bases de dados do ME.
A procuradora-adjunta Susana Figueiredo considera que a actual presidente da Fundação Luso-Americana (FLAD), com a ajuda de Morgado (que Lurdes Rodrigues levou para a FLAD) e de Baptista, subverteu a lei da contratação pública para beneficiar Pedroso. Tudo porque este é «uma pessoa do seu círculo de relações pessoais, profissionais e político-partidárias».
Maria de Lurdes Rodrigues é docente do ISCTE desde 1986, onde João Baptista passou também a dar aulas um ano depois. Ambos foram investigadores do Centro de Investigação e Estudos de Sociologia (CIES) daquela faculdade, onde conheceram Paulo Pedroso(advogado da casa pia), irmão de João Pedroso. Foi Maria Lurdes Rodrigues quem nomeou Baptista como secretário-geral do Ministério da Educação.
Maria José Morgado, por seu lado, foi assessora do ministro Ferro Rodrigues, entre 1997 a 2001, tendo trabalhado na dependência funcional de João Pedroso – chefe de gabinete de Ferro durante o mesmo período. Pedroso, por seu lado, nomeou Morgado em Fevereiro de 2001 para assessora do Conselho Directivo do Instituto de Solidariedade e Segurança Social por si liderado. Um mês depois, foi trabalhar para o gabinete de Paulo Pedroso quando este foi nomeado ministro do Trabalho." fonte

Quanto à FLAD  " Os americanos sempre usaram Portugal para o tráfico de armas, fazendo também funcionar a Base das Lajes, nos Açores, para este efeito, nomeadamente depois de 1973, aquando da guerra do Yom Kippur, entre Israel e os países árabes. Este tráfico de armas deu origem a várias contrapartidas financeiras, nomeadamente através da FLAD, que foi usada pela CIA para este efeito. A FLAD recebeu diversos fundos específicos para a requalificação de recursos humanos." fonte (ponto 24)

ACTUALIZAÇÃO:  "Há mais de dois anos que o tribunal não consegue arranjar uma vaga para dar início ao julgamento de Maria de Lurdes Rodrigues, a sua ex-chefe de gabinete, Maria Matos Morgado, e ao antigo secretário geral do ministério da Educação, João da Silva.
Em causa está a “adjudicação direta de vários contratos nos anos de 2005, 2006 e 2007 ao arguido João Pedroso, com violação das regras do regime da contratação pública para aquisição de bens e serviços”, num total de 300 mil euros, e que se acredita ter tido como base um critério de amizade e não de necessidade. O Ministério Publico acrescenta, ainda, que Maria de Lurdes Rodrigues omitiu propositadamente auscultar, direta ou indiretamente, os serviços do Ministério da Educação quanto à necessidade efetiva de contratar João Pedroso, irmão de um ex-colega da mesma dos tempos em era docente no ISCTE." FONTE

Tanta gente honesta que gostava de ter emprego, mas em Portugal, ao que parece, apenas os desonestos, com acusações de crimes contra a nação e golpes ilícitos é que obtêm os grandes e gratificantes cargos. Esses é que são bons para rapinar. Perfil ideal para trabalhar no estado em Portugal - ave de rapina.



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