A deslealdade dos deputados, é a mais descarada ofensa à democracia e que ridiculariza e revela a farsa das eleições, para onde somos encaminhados enganosamente.
Onde deveriam estar os eleitos pelo povo para representar o povo, estão os eleitos dos poderosos grupos que dominam Portugal, a representar esses mesmos grupos.
Paulo Morais explica... Quem representa o povo?
"No local onde deviam estar os eleitos do povo estão deputados que acumulam a sua função com a de administrador, director, consultor ou até advogado nas empresas privadas com grandes negócios com o Estado.
Os negócios controlam hoje totalmente a vida política. A promiscuidade entre agentes políticos e grupos económicos é obscena. O tráfico de influências generalizou-se e o símbolo maior desta degenerescência é mesmo o Parlamento.
São várias dezenas os deputados que acumulam a sua função parlamentar com a de administrador, director, consultor ou até advogado nas empresas privadas que desenvolvem grandes negócios com o Estado.
Deputados como Miguel Frasquilho representam o sector financeiro, em particular do grupo Espírito Santo. Pedro Pinto personifica os interesses da EDP, José Manuel Canavarro os do Montepio Geral, Couto dos Santos está com o “lobby” das empresas de construção, Matos Correia representa na Assembleia o escritório de advogados de Rui Pena e respectivos interesses na área da Defesa.
Os exemplos sucedem-se.
O sonho de um Parlamento eleito pelo povo e para o povo esfumou-se.
A câmara dos deputados devia chamar-se Câmara dos Horrores."
A Câmara dos horrores
- Deputados ignorantes
- Deputados egocêntricos
- Deputados com excesso de trabalho, extra
- Deputados são pessoas de palavra.
- Deputados representam o interesse dos deputados
Um convite aos corruptos de Portugal... por Paulo Morais.
O resgate de Portugal, é apenas um resgate da banca, que lesa os contribuintes e escraviza.
Concordo. Grande parte da nossa dívida pode ser considerada jurídicamente "dívida odiosa", só com esses cálculos verdadeiros a dívida real seria mais exequível, depois deveríamos exigir o pagamento do ouro e dívida que os Alemães têm connosco desde a 1a guerra mundial, devíamos tentar congelar ou penhorar/apoderar do dinheiro entretanto bárbarmente roubado ao Estado, prender todos os traidores e condená-los a trabalhos forçados... Enfim, há tanto a fazer, mas primeiro o povo tem de acordar...
ResponderEliminar"Comecemos pela 1ª mentira da direita sobre o empréstimo da "troika" para pagar pensões e salários. Segundo o Ministério das Finanças, em 2011, as receitas dos impostos e contribuições foram superiores à soma das despesas com Pessoal das Administrações Públicas mais despesas com pensões e outras prestações (inclui saúde), em +4.229,6 milhões €; em 2012 esse excedente subiu para +4.454,1 milhões €. E não consideramos todas das Administrações Públicas. Ainda existem "Outras receitas" que, em 2012, foram mais 9.606,2 milhões €. Afirmar, como fazem muitos comentadores, que o Estado foi obrigado a pedir o empréstimo à "troika" porque não tinha dinheiro para pagar salários e pensões é ou ignorância ou a intenção de mentir descaradamente para enganar a opinião pública, pois os impostos e contribuições pagas todos os anos pelos portugueses são mais que suficientes para pagar aquelas despesas." - Eugénio Rosa
ResponderEliminar"Se não tivéssemos dinheiro agora para fazer face às questões relevantes para o Povo Português, também não é com o acordo da Troika que o teríamos, já que dos 78 mil milhões de euros a que o mesmo se reporta, 12 mil milhões são para meter directamente na banca, 34 mil milhões para pagar juros - os juros exorbitantes, especulativos e usurários que a banca estrangeira, em particular a alemã, nos foi impondo - e 30 mil para avales e outras garantias do Estado a instituições do sector financeiro. Ou seja, nada destinado ao pagamento de salários, pensões ou subsídios ou a matar a fome a quem dela sofre.
A verdade é que, sem esta "ajuda" da Troika, o País continua a produzir - ainda que bastante menos do que podia e devia - e os trabalhadores continuam a pagar todos os meses os seus impostos e contribuições. Todos os meses são produzidos cerca de 15 mil milhões de euros de riqueza (média mensal do nosso PIB) pelo que é uma falácia dizer que o País já não teria dinheiro para pagar salários no próximo mês. Pois só não teria se continuasse a pagar os tais juros especulativos, a meter dinheiro na banca (só no BPN já lá vão mais de 5 mil milhões), nas parcerias público-privadas (que representam mais de 50 mil milhões de dívida), etc., etc.
Se a isto se somar que, como todos sabemos, em Portugal só paga impostos quem trabalha, que, por exemplo, a banca tem pago cerca de 1/4 dos impostos pagos pela generalidade das empresas enquanto a sua dívida ao exterior é a mais elevada de todas e que a evasão e fraude fiscais são calculadas, por defeito, pela própria Troika, em cerca de 7,5 mil milhões de euros, creio que fica à vista que consequências negativas para o Povo Português decorrerão é dele aceitar cumprir as imposições da Troika e pagar uma dívida que não contraiu..." - Garcia Pereira
é preciso ser mais exigente com "esquerda/direita". Quem assinou e pediu o emprestimo foi um governo "esquerda". Quem governou durante oito anos antes desse emprestimo foi um governo de "esquerda", não foi o Salazar,ou acham que foi o culpado?
EliminarEx.mo Sr. António Cristovão como me parece que ficou incomodado pelos textos dos “homens de esquerda”, que acima divulguei, tomei a liberdade de aqui deixar algo mais à “direita" e ,certamente, mais do seu agrado.
EliminarNo que toca a Salazar, cada um é livre de rezar aos santos do pau oco que bem entende...
Disponha sempre.
SERVOS DA DÍVIDA
“O desígnio maior das políticas do governo é o pagamento de juros. Os governantes reduzem assim cidadãos e empresas à condição de escravos ao serviço de agiotas. A intervenção externa, a que estamos condenados desde 2011, já teve por primeiro objectivo garantir que o estado português disporia de recursos para pagar os juros usurários a que se tinha comprometido ao longo dos anos, em particular nos últimos meses da era Socrátes. OS SUCESSIVOS EMPRÉSTIMOS DA TROIKA NÃO VIERAM RESGATAR O ESTADO PORTUGUÊS MAS SIM OS BANCOS A QUEM ESTE DEVIA DINHEIRO. Com o resgate da banca veio o sequestro do estado português. A maior das despesas públicas é agora o pagamento de serviço da dívida, que orça em cerca de oito mil milhões de euros anuais. Mais do que à educação, à saúde ou à segurança social, os impostos dos portugueses destinam-se ao pagamento de dívidas mal contratualizadas ao longo dos anos. Gastar mais em juros do que em qualquer área social é irracional. Seria o equivalente, em termos de economia doméstica, a uma família despender mais em perfumes do que em alimentação.
Para sustentar um orçamento monstruoso e enviesado, o governo endurece a carga fiscal, agrava o IVA na restauração, aumenta o IRS a quem ganha mil euros, baixa as pensões e as reformas. A quebra do poder de compra reflete-se na diminuição do consumo e consequente redução de riqueza do país. Fecham empresas, aumenta o desemprego. O modelo de gestão das finanças públicas destrói a economia. Cidadãos e empresas ficam assim sujeitos ao empobrecimento e reduzidos à condição de servidores do orçamento de estado. ATÉ AS VERBAS DA SEGURANÇA SOCIAL SÃO, DE FORMA PERVERSA, DESVIADAS PARA TÍTULOS DA DÍVIDA PÚBLICA. (Nota : Ver a Portaria 216/A/2013 foi publicada em 2 de Julho, no mesmo dia em que V. Gaspar se demitiu do Ministério das Finanças. É assinada tanto por ele como por Mota Soares, que na altura também considerava demitir-se. O referido diploma ordena ao Instituto de Gestão de Fundos de Capitalização da Segurança Social (IGFCSS) que proceda à substituição dos activos em outros estados da OCDE por dívida pública portuguesa até ao limite de 90% da carteira de activos do Fundo. Ou seja, o dinheiro pertencente aos trabalhadores, acumulado naquele Fundo para servir a Segurança Social, será lançado à voragem do financiamento da impagável dívida pública portuguesa.). Ao obrigar os pensionistas à condição de credores do estado, o governo inviabiliza qualquer renegociação de dívida. Pois doravante a redução de juros ou o alargamento da maturidade dos empréstimos virá prejudicar fortemente as reformas e pensões.
Voltamos ao sistema feudal. Assim como na Idade Média rural os portugueses eram servos da gleba, hoje, em época de predomínio financeiro, estamos condenados à condição de meros servos da dívida.” - Paulo Morais em 17/09/2013
TODA A GENTE TEM CONHECIMENTO DO ESTADO EM QUE O PAIS ESTÁ E QUAIS OS RESPONSAVEIS, MUITO SE FALA MUITO SE DIZ, O PRESIDENTE NÃO ACTUA, OS TRIBUNAIS TAMBEM NÃO, A CORRUPÇÃO AUMENTA.
ResponderEliminarDEIXEMO-NOS DE TRETAS E PASSEMOS AOS ACTOS.
ResponderEliminarAo censor deste blog:
Hoje escrevi aqui pela última vez. Alivio assim o imenso trabalho que o censor de serviço deste blog deve ter.
Podem não gostar, mas NÃO VOTAR, é uma estupidez que os actuais donos do sistema agradecem.
Com políticos actuando como "snipers" mediáticos, eleitores estúpidos e blogs promovendo ditaduras mal disfarçadas, este país vai ter, no mínimo, mais dez anos de recuo.
Zita: De si levo as melhores recordações. Lamento a contaminação do seus associados no blog!
Até um dia!
A contaminação limpa-se... A luta tem que começar, temos que por os cidadãos a votar contra os que criticam
Eliminar