"Sócrates não é imoral, mas completamente amoral.”


Sócrates, um dos maiores responsáveis pela crise, será também e provavelmente o que mais vai beneficiar da crise, graças à memória curta dos portugueses e à capacidade, do ex-ministro, de mentir e manipular. 
Sócrates mantém a esperança de regressar ao poleiro. 

O economista João César das Neves classifica o regresso de José Sócrates como um feito do “mais alto nível mundial” Num artigo de opinião do Diário de Notícias, o professor universitário admite que “não é claro” se o socialista “mente descaradamente ou acredita mesmo na fábula, sofrendo de delírio”.
“O regresso de José Sócrates é um espantoso feito de técnica política, do mais alto nível mundial”, avalia César das Neves. Para o economista, o antigo primeiro-ministro distingue-se dos demais políticos pela “total ausência de escrúpulos. “Não existe a menor contemplação pela realidade dos factos”, indica, acrescentando que “existe apenas um projecto de poder, e tudo lhe é sacrificado”.

César das Neves também acusa Sócrates de sacudir a culpa da situação actual para a crise internacional e para “um terrível bando de malfeitores”, no qual o antigo primeiro-ministro inclui, na opinião do professor universitário, o Governo de Passos Coelho, os bancos, a União Europeia e o FMI.
“Não é claro se mente descaradamente ou acredita mesmo na fábula, sofrendo de delírio”, afirma César das Neves, sublinhando que o antigo líder socialista consegue “sair de uma posição que seria desesperada para qualquer outro”. Sócrates não é “imoral, mas completamente amoral”, acrescenta o economista.
César das Neves acusa Sócrates de se apresentar como totalmente inocente dos males que afligem o País. Foi primeiro-ministro durante mais de seis anos mas é inimputável pelo desastre que deflagrou nos últimos meses do seu mandato”.

Para o professor universitário só há um outro político que se lhe compara, e até o ultrapassa, sendo preciso viajar até Itália para o encontrar. “É preciso dizer que ele ainda não atingiu os níveis do contemporâneo mestre absoluto da técnica, Silvio Berlusconi, sugeriu César das Neves.
O economista lembra também que todos os líderes que estavam no poder quando a crise rebentou, como Zapatero em Espanha, Sarkozy em França, Gordon Brown no Reino Unido e George Bush nos EUA, “caíram fragorosamente”, enquanto “Berlusconi e Sócrates mantêm esperanças de regresso” ao cenário político, com vantagem para o italiano.

“Veremos até que ponto a raiva pelos sacrifícios, junto com o ilusionismo, conseguirão fazer que o grande beneficiário da crise venha a ser aquele que indiscutivelmente foi o seu principal responsável. Isso seria uma obra de arte incomparável”, remata César das Neves no artigo do Diário de Notícias que, ironicamente, intitulou de ‘O Inocente’." fonte

Neste link, as mentiras de Passos Coelho, de Sócrates, de Portas, em video.

Governo Sócrates e as engenharias financeiras, para enganar o déficit 
Deixa buraco de 3,5 mil milhões no SNS
No SNS
No património nacional 
Na Segurança Social

5 comentários:

  1. Coitado do Seguro16 agosto, 2013 12:20

    Não deve ser nada fácil “liderar” o partido mais esquizofrénico de Portugal. Na oposição diz-se de Esquerda mas uma vez no poder, vem o pragmatismo ao de cima e lá vai o Socialismo para a gaveta. Por outro lado tentar branquear o seu papel na crise é de quem não tem vergonha na cara e faz dos portugueses parvos. Nos últimos 18 anos em que Portugal estagnou economicamente e a dívida mais que duplicou, o PS esteve “apenas” 14 anos no poder. Arruinou o país e aparentemente com dolo. Sendo o partido da M*ç*n*r*a ou onde esta tem mais peso, já era de esperar. As PPP´s, os ajustes directos e todas as negociatas são o seu "ex-libris". O lema do PS é GASTAR, GASTAR, GASTAR!

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  2. Para quem conhece a personalidade de Sócrates Pinto de Sousa, facilmente a enquadra num esquema de bipolaridade.

    O homenzito, tão depressa está calmo como se atira ao ar, com berros histéricos, porque alguém se atreveu a falar de um tema que lhe desagradava.

    Claro que na tv está sempre, artificialmente, calmo...

    Quem fez carreira junto a Pinto de Sousa fê-la provocando inveja aos répteis.
    Nunca lhe disse não, nunca o contrariou, nunca viu qualquer qualidade nos seus adversários. Figuras como Pedro Silva Pereira ou Rui Gonçalves são alguns dos invertebrados a que aludo.

    Quem tinha o topete de tentar pôr o despotazito a navegar na razão, e foram vários, eram marginalizado da corte pelo bipolar, aos gritos, e aconselhados a ler Nicolau Maquiavel, particularmente "O Princípe".

    Apenas um parágrafo dessa extensa obra:

    "Os homens têm menos escrúpulos em ofender quem se faz amar do que quem se faz temer, pois o amor é mantido por vínculos de gratidão que se rompem quando deixam de ser necessários, já que os homens são egoístas; mas o temor é mantido pelo medo do castigo, que nunca falha."

    Ou seja para o filósofo parisiense Sócrates, manter o poder passa por manter o medo pela sua pessoa. Quem no poder se faz amar é fraco e lá, pouco dura.

    Por aqui podemos entender a dimensão ético-democrática de alguém que elegemos, mas que qualquer tirano, autócrata ou ditador, entusiasticamente, aplaudiria.

    Da minha leitura da obra, e para encurtar, retiro o seguinte: Para Maquiavel, só é moral o que é útil (ao povo, subentenda-se). A moral tradicional, católica, e a sua derivada ética, serão escolhos para o nau governativa, quando ela actua em nome do povo.

    Por tudo isto, é que Sócrates, o Pinto de Sousa, abusava da histeria - para o temerem - e argumentava com o bem do povo para adjudicar obras, que enchiam de luvas as contas off-shore da sua famiglia... Muito crime a moral maquiavélica pode sustentar, não é Zézito?

    Mas neste ranking da actuação de crápulas em Portugal, não podemos - nem devemos - esquecer o BPN dos Cavaco's boys... Mas destes, o eminente membro da Opus Dei professor doutor César das Neves fala só em familia, ou... nem isso?


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  3. Tenho a minha definição de ridículo: Facto risível por ferir o bom-senso.
    Ridícula poderá ser uma atitude caricata, irracionalidade gritante ou ofensa à lógica.

    Mas vou ter de aumentar a dimensão da minha definição para: sentenças contraditórias, atribuídas por indivíduos que absorveram os mesmos conceitos nos mesmos livros.

    Refiro-me à notícia de hoje:

    "O Tribunal do Porto decidiu hoje que o candidato do PSD à Câmara do Porto, Luís Filipe Menezes, é elegível, negando assim provimento à impugnação apresentada pelo Bloco de Esquerda, confirmaram à Lusa fonte dos dois partidos."

    É uma festa. O Centro de Estudos Judiciários forma juízes, sob as mesmas doutrinas, sob as mesmas leis, fundamentadas nos mesmos valores.
    Qual será a insondável razão que, perante a mesmíssima realidade, conduz uns a dizer "preto" e outros a dizer "branco"?

    Admitindo que esta atitude se pode generalizar, a chamada justiça neste país, será uma espécie de roleta russa: Mata ou não mata, consoante a inspiração de quem prime o gatilho.

    Perguntaria a lógica: Para que serviram os mesmos livros, as mesmas doutrinas, os mesmos professores, a mesma escola? Para justificar administrativamente o caos?

    Perguntaria eu: Quando entro num tribunal para resolver um litígio, dependo da lei ou da momentânea inspiração do juiz? Se assim for para que serve a lei? Estaremos numa judiocracia?

    E, agora, a cereja em cima do bolo:

    A decisão última, que fará jurisprudência sobre este assunto - sobre o qual já correu demasiado dinheiro, demasiada tinta e demasiados interesses ocultos - será sentenciado por um órgão onde os detentores das suas cadeiras, se podem reformar aos 40 anos de idade, com dez de serviço, ou se tiver 12 anos de serviço com qualquer idade...

    São estas pessoas, que têm estes ridículos privilégios ao seu dispôr, as que vão decidir jurisprudência sobre os portugueses?

    E entre eles, não há um só que venha a público mostrar que pouca-vergonha não é atitude compatível com o poder judicial?



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  4. Não escondo o meu sentimento de rejeição a Sócrates e ao seu abominável Governo de "Socretinos"; isso não invalida que não ache o discurso desse "iluminado da treta" igualmente asqueroso, tentando descaradamente branquear a actuação profundamente negativa quer deste actual "governo" (de rapazolas da elite ultra-liberal, em permanente "diz que não disse" , com uma gritante falta de competência e decoro), quer das restantes entidades agiotas referidas por Sócrates.

    O pior que aconteceu a este Páis desde o 25 de Abril foi ter sido sucessivamente gerido por economistas e financeiros incompetentes, cujo maior contributo para o actual caos em que estamos foi a aberrante "negociação" (a palavra deriva de negócio) altamente ruinosa em que nenhum interesse nacional terá sido salvaguardado ex: PAC, Pescas na Comunidade, Indústria, etc

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  5. Mas que dupla-maravilha
    O nosso "êngenhero" Zézito e o Ex. Sr prof."cavaquero" da OPUS DEI


    “Diz o roto ao nu: porque não te vestes tu?” - provérbio popular

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Olá caro leitor, obrigada por comentar... sei que apetece insultar os corruptos, mas não é permitido. Já não podemos odiar quem nos apetece... (enfim) Insultem, mas com suavidade.
Incentivos ao ódio, à violência, ao racismo, etc serão apagados, pois o Google não permite.