
O principal grupo referenciado na investigação titulada pelo Ministério Público, conforme noticiou o JN, conseguiu faturar cerca de 13 milhões de euros em tempo recorde. Grande parte dessas transações foi espaçada de poucos dias.
De entre as escrituras na posse do JN, o caso mais flagrante aconteceu em maio de 2011. Vítor Batista, enquanto sócio-gerente da Construtora Alexandre Emanuel, Lda. adquiriu, no dia 11 de maio, duas parcelas em Gião, Santa Maria da Feira. No dia seguinte, a 12 de maio, vendeu-as à concessionária do Estado por 280 mil euros (194 euros o metro quadrado, incluindo benfeitorias), que as destinou à construção da A32. O JN não logrou, ainda, apurar o valor exato da primeira aquisição.
Um esquema fraudulento terá levado um empresário a lucrar 13 milhões de euros. Este estava ligado a um engenheiro da Brisa, João Malheiro Reymão.
Um empresário de Gaia terá lucrado 13 milhões de euros com um esquema fraudulento que envolvia a compra de terrenos mais tarde expropriados para a construção de autoestradas.
De acordo com a edição deste domingo do Jornal de Notícias, a Polícia Judiciária suspeita que Vítor Batista, ligado ao ramo da construção civil e contabilidade, tinha acesso a informação sobre o circuito das autoestradas e comprava antecipadamente os terrenos, para depois vender, obtendo lucro.
Ligado a si estava um engenheiro da Brisa, que representava a Auto-Estradas do Douro Litoral (AEDL) nas escrituras de expropriação por acordo com proprietários de terrenos, tendo pago dinheiro a mais por via de um esquema fraudulento.
Os suspeitos, em cujas casas foram feitas buscas, terão incluído nas expropriações áreas superiores à abrangida pela declaração de utilidade pública, classificado indevidamente parcelas de terreno como urbanizáveis e com capacidade construtiva, adquirido de forma injustificada áreas sobrantes e ainda pago avultados valores por benfeitorias nos terrenos que não estavam documentadas.
Os indícios de corrupção e participação económica em negócio dizem respeito aos anos 2008 a 2012 e envolvem terrenos destinados à construção da A32, A41 e A43. JN
A corrupção no sector imobiliário do estado, serve interesses de grupos económicos, partidários, privados e pessoais. Este tipo de corrupção vai desde alterações específicas ao PDM para permitir certos tipos de empreendimentos, decisões de expropriação de terrenos, a alteração da classificação de terreno de rural para urbano permitindo a sua valorização em dezenas ou centenas de vezes, venda de propriedades municipais a interesses privados por valores abaixo do mercado, etc.
Este poder quase discricionário é usado para fazer grandes negócios em Portugal.
Neste video, Paulo Morais explica os esquemas da corrupção imobiliária
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A única razão porque não voto é porque aqueles em quem poderia votar contra os que lá estão agora também demonstram grandes doses de irresponsabilidade em determinados assuntos. Eu gostava era que houvesse alguém que não falhasse em ponto nenhum. E, votando nulo, também se demonstra que o que se procura é outra classe política.
ResponderEliminarAS PESSOAS ESTÃO À ESPERA DO POLITICO VIRGEM E PERFEITO PARA VOTAR?
EliminarEsquecem que é precisamente ao contrário. Só quando o povo votar e começar a saber usar os votos, a punir os maus e a eleger os bons, é que os políticos começarão a esforçar-se por ser honestos e competentes, tementes ao poder do povo. E aos poucos e poucos os criminosos não sentirão que o seu futuro é na politica e que a impunidade é o seu trunfo, e já nem se atrevem a candidatar-se. Este é o processo que em Portugal precisa de ser iniciado, mas os manipuladores serviçais dos corruptos, continuam a fazer crer ao povo que votar nulo, branco ou abstenção é que é revolução, protesto e etc... e eles acreditam.
ARTIGO COMPLETO: http://apodrecetuga.blogspot.com/2015/04/em-democracia-quem-decide-os-salarios-e.html#ixzz3XWKDrJL0