Mais um livre de exercer... |
Duas chefes das Finanças de Lisboa acusadas de estar envolvidas no esquema que lesou o Estado em 4 milhões de euros, em benefícios da Carrefour, foram condenadas por corrupção e falsificação, mas vão continuar em funções e em liberdade.
Lesaram o Estado em 4 milhões de euros, através de um reembolso de IVA a favor da sociedade Carrefour Portugal. Apesar disso receberam pena suspensa e até mantiveram as funções.
Qual era o patrão que permitia que quem o roubasse ou lesasse, continuasse no cargo? Só mesmo o patrão Zé povinho, que como sempre não tem quem o defenda ou proteja os seus interesses e impostos.
"De acordo com o JN, os quatro arguidos e ainda um técnico das Finanças, acusado apenas de um crime de falsificação de documento, foram condenados a penas suspensas entre 15 meses e três anos de prisão.
Em causa está a venda de uma propriedade da Carrefour à ESAF (Espirito Santo Fundos de Investimento) (este está em todas?), por 25,2 milhões de euros em Dezembro de 2002. No mês seguinte, a sociedade de hipermercados reparou que não tinha requerido às Finanças a renúncia à isenção de cobrança de IVA, que lhe garantiria o reembolso de 4 milhões de euros.
E foi quando em Janeiro quando decidiram forjar o documento que tudo começou. Os trabalhadores da Carrefour, António Viegas, consultor fiscal e Ana Santos, chefe da contabilidade puseram em acção o plano para o conseguirem, e iam precisar da ajuda de pessoas dentro das finanças.
Viegas pediu ajuda à uma antiga colega que era chefe da secção de execuções fiscais no Serviço de Finanças de Lisboa, Maria Rita Domingos, que por sua vez pediu a ajuda de outros tantos colegas. Resultado: o documento foi forjado e ficou registado como se tivesse sido requerido antes da realização da escritura da propriedade Loures. Mas, nos fim todos foram apanhados." fonte
Apanhados! mas sem qualquer punição ou prejuízo real. O crime continua a compensar, nesta república das bananas e dos bananas.
Mais um caso descarado... Povo a ser enganado?
"O ex-secretário de Estado da Defesa Paulo Braga Lino, afastado do Governo em Abril no âmbito da polémica dos contratos swaps da Metro do Porto, regressou à empresa, noticia esta segunda-feira o Público. Paulo Braga Lino foi afastado por ter sido o director financeiro da Metro do Porto, uma das empresas públicas que subscreveram contratos swap, mas agora foi reintegrado na empresa de transportes como director administrativo, refere o jornal." fonte
Mais exemplos de abuso e injustiça
Mais exemplos de abuso e injustiça
- Paulo Portas
- Face Oculta
- CTT um final infeliz
- Rejeitar provas é outra forma de ilibar
- Deixar prescrever é das mais comuns
- Não ouvem as testemunhas
- Esquecem-se de pagar a taxa ao tribunal, anulando o processo
- Recurso em recurso.
- Atrasar e atrasar até à impunidade.
- Perseguir quem denuncia
- Nem filmando o crime, eram apanhados
- Amigos certos no poleiro certo
- Cartões de crédito sem controle
- Cartões na Justiça?
- Isaltino Morais
ResponderEliminarEu sei que é muito feio avaliar as pessoas pela aparência mas, eu nunca compraria um carro a esta cara de bandalho descarado.
E você?
eu lembro me perfeitamente de ter visto a noticia nesse dia. o que me chocou foi que para alem da noticia que ocupava 90% da pagina, que era a relatada acima, existia uma pequena noticia, onde 2 pessoas tinham ficado em prisao preventiva por alegada burla de 40 000 euros (ou valor similar, mas imensamente inferior aos 4 milhoes PROVADOS no caso acima).
ResponderEliminarquando vejo apreocupaçao com direita/esquerda,constituiçao.supremo tribunal,constitucional..pergunto se nao valia mais preocupaçao com serviços de fisclaizaçao independentes que só respondem perante a lei. A resposta foi dada por um antigo juiz que lamentou(acusou?) que os exmos srs deputados tivessem tanto zelo em acabar ConselhoSuperior Obras Publicas.Muitos disparates teriam sido evitados. Dizem os lobies da AR: " e eu não sei"!! mas quem deve saber antes de ir votar são os nossos queridos eleitores que há quarenta anos, com uma fé inabalável lhes volta a dar a maioria. "e eu não sei" diz o meu amigo bem seguro.
ResponderEliminarmais uma vez digo, está na constituição e no cod. penal português q alguem que exerça funções no estado após condenação, nunca mais pode exercer qualquer cargo na função publica cessando toda e qualquer actividade com ele relacionado (estado, função publica, administrativo ou executivo) mas como é possivel que se exerça um crime destes, ????
ResponderEliminarcom a nossa justiça e políticos tudo é possível
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