Num país dominado por políticos corruptos, de cócoras, perante as grandes empresas, que
dominam a politica e a economia nacional, a única forma de governar é utilizar o país inteiro, para o lucro e beneficio de alguns, mas em prejuízo de quase todos.
Muitos dos direitos consagrados na constituição deixam de ser direitos, quando deixam de dar lucro.
O direito à habitação, passou a ser uma mera especulação lucrativa para a os senhores da banca e sector imobiliário. Jamais visando facilitar o acesso à compra de habitação.
O direito ao emprego passou a ser um jogo sujo, que serve apenas os interesses das grandes empresas, usando e despojando quando lhe convém, o tal que tem ou tinha direitos.
A água será privatizada e paga a valores de mercado, mas mais grave ainda é que o saneamento e canalizações, apenas chegarão a zonas lucrativas, as minorias verão os seus serviços degradar-se ou mesmo desaparecer. Já aconteceu na Argentina... Não é algo que não se esteja à espera.
E quem fala da água, fala de outros serviços que deveriam ser assegurados pelo estado pois estão previstos na constituição.
O direito à saúde, assegurado pelo SNS, já fechou vários hospitais ao mesmo tempo que dificultou o transporte de doentes, acabando por condenar pessoas com cancro, à morte por falta de tratamento como se relata neste video.
Os serviço de apoio aos idosos, também está a ser canibalizado pela ganancia dos privados, com o apoio dos governos. Desta forma, apenas os mais ricos terão acesso, a mais este serviço vital para a sociedade.
Mesmo a justiça, a base de toda a democracia, está a ser transformada num negócio privado muito lucrativo, quem o afirma é o Bastonário da Ordem dos Advogados.
A educação padece do mesmo mal... não há critério nem organização, são atirados milhões de licenciados para o mercado de trabalho (desemprego) sem que ninguém proceda a uma organização que equilibre a oferta e a procura de cursos... o importante é o lucro das prosperas universidades privadas, e sustentar ex políticos, que se dedicam ao negócio do ensino privado.
As farmácias são mais um mercado a ser gerido pelo lucro, desumanizado, despojando os portugueses do direito à saúde. As farmácias e os laboratórios.
"Esgotados medicamentos baratos para crianças.
As farmácias estão sem medicamentos pediátricos mais baratos, noticia o Expresso, que adianta que a lista inclui até remédios gratuitos, mas que os utentes dificilmente encontram porque dão poucos lucros aos laboratórios, grossistas e farmácias. (...)
De acordo com o Expresso, também o Hospital de São João, no Porto, é um dos muitos hospitais públicos que está a receber queixas dos pais sobre as dificuldades em aviar receitas nas farmácias." fonte
"O ministro da Saúde, Paulo Macedo, considera lamentável a falta de medicamentos baratos para crianças para venda em farmácias.
A notícia é avançada este sábado pelo semanário Expresso, que explica que o valor dos medicamentos é tão baixo que não compensa vendê-los. Por isso, o ministro Paulo Macedo quer que o Infarmed garanta a disponibilização desses medicamentos." fonte
"Quase metade dos utentes das farmácias não consegue aviar receitas e há medicamentos que demoram 40 dias a chegar.
O estudo da consultora Deloitte avança que a reposição de medicamentos nas farmácias agravou-se o ano passado. Todas as 122 farmácias inquiridas admitiram falhas no abastecimento.
A falta de medicamentos faz com que os doentes atrasem a toma e muitos acabem por abandonar a terapêutica.(...) A exportação ilegal também contribui para a falta de medicamentos nas farmácias." fonte
"Farmácias guardavam medicamentos para exportação ilegal. Compram remédios a um armazenista e devolvem a outro que depois vende as embalagens no estrangeiro, desviando os medicamentos no mercado nacional. Este é um comportamento ilegal no qual já foram apanhadas 13 farmácias." fonte
O Ministro da Saúde decidiu que os remédios devem ser racionados.
“Os doentes vão ter mais dificuldade no acesso aos remédios, especialmente os inovadores, devido a medidas de racionamento aprovadas pelo Ministério da Saúde. A Ordem dos Médicos está contra os cortes e avisa que os doentes vão ser prejudicados, pois as situações de doença vão ser agravadas. O objetivo da tutela é reduzir a despesa pública.”
Mais: “O documento refere ainda que "todos os medicamentos sujeitos a receita médica restrita serão obrigatoriamente avaliados pelo Infarmed nos primeiros seis meses após a autorização de introdução no mercado". Ora, os prazos de avaliação e aprovação pelo Infarmed "são largamente ultrapassados", afirma o bastonário da Ordem dos Médicos, José Manuel Silva. E dá o exemplo: "Os doentes de hepatite C estão há dois anos à espera da aprovação pelo Infarmed de um medicamento que duplica a taxa de cura. Sem esse tratamento a doença, que podia ser curável, evolui para uma cirrose e um cancro".”fonte
A Grécia, é um exemplo bem presente, do estado avançado da degradação, dos direitos humanos.
"Desde que a CRISE chegou à Grécia que a vida daquele povo ficou virada do avesso. Porém, as mudanças ocorridas na área da prestação de cuidados de saúde ultrapassaram todos as limites em que deveria assentar a dignidade da pessoa humana.
Até Julho de 2011, a Grécia tinha um sistema de saúde normal. As pessoas que perdiam os seus empregos recebiam cuidados de saúde, mesmo após terem perdido o direito ao subsídio de desemprego.
A partir daquela data, o governo grego assinou um acordo de empréstimo suplementar com os predadores financeiros internacionais (travestidos de idóneos representantes da Comissão Europeia, do Banco Central Europeu e do Fundo Monetário Internacional), onde ficou estipulado que todos os cidadãos que não tivessem seguro de saúde, não estivessem a receber subsidio de desemprego, ou não tivessem meios próprios para o pagamento dos cuidados de saúde de que necessitassem, deixariam de ser tratados nos hospitais públicos.
Actualmente, na Grécia, existem cerca de 25% de desempregados, dos quais, metade, não recebe qualquer apoio do Estado helénico, e portanto, sem direito a ter assistência na doença.
As mudanças verificadas no sistema público de saúde impressionam, sobretudo, no caso de cancro, cujos tratamentos são longos e onerosos.
Quando o cancro é diagnosticado em pessoas que não têm seguro de saúde, subsídio de desemprego ou posses para pagarem do seu próprio bolso o acesso aos medicamentos e tratamentos de que carecem, o Estado pura e simplesmente vota-as ao abandono, ignorando a sua própria existência.
Face à gravidade da situação, que raia uma sórdida parecença com o genocídio seletivo e repressão maciça de tempos idos, surgiu o conceito de "Clínica Social", um movimento fora do sistema de saúde público, que o Dr. Giorgos Vidras alcunhou de "Rede Robin Hood", para cuidar dos excluídos da sociedade, em que são utilizados medicamentos doados por farmácias, empresas farmacêuticas, e até por familiares de doentes que morreram de cancro.
Mas este problema pode agravar-se exponencialmente muito em breve. É que, vai chegar o momento em que as pessoas vão deixar de poder doar, pelos efeitos arrasadores da crise que atravessa a Grecia.
O Dr. Kostas Syrigos, chefe do maior Serviço de Oncologia da Grécia, fez declarações públicas onde dizia que pensava já ter visto tudo na vida!
Mas nada o preparara para enfrentar o caso de Elena, uma mulher desempregada e sem seguro de saúde, com um cancro na mama que atingira o tamanho de uma laranja e que já rasgara a pele, deixando à vista urna ferida que aquela mulher drenava, incessantemente, com guardanapos de papel.
"Fiquei sem fala quando a vi. Toda a gente que ali se encontrava chorou. E em verdade vos digo: os livros de estudo descrevem coisas como aquelas, mas nunca as tínhamos visto até então", referiu aquele médico.
A sociedade grega ficou chocada! Tal como na revelação Bíblica, os responsáveis políticos do seu País tinham trocado a protecção dos mais desfavorecidos por "30 moedas de prata" provenientes dos "Judas" do nosso tempo.
Na Grécia, os médicos que sejam apanhados a tentar salvar a vida daquelas "almas", pagam do seu bolso os medicamentos entregues àqueles doentes, para além de se sujeitarem a muitas outras consequências.
Nas palavras do médico alemão Georg Pieper, o que encontrou na Grécia ultrapassou todas as suas piores expectativas: - crianças, numa agonia pungente, ao colo de suas mães esvaídas em lágrimas, prostradas em frente aos hospitais públicos, a implorarem para tratarem das suas crianças; mulheres grávidas, sem seguro de saúde e sem dinheiro, a acorrerem aos hospitais, suplicando para serem atendidas; doentes internados que, para não morrerem à fome, pedem a familiares e amigos para lhes levarem comida; médicos, enfermeiros e outros profissionais que, para além de não receberem ordenado há vários meses, se vêm obrigados a fazer a limpeza dos hospitais; e um número incontável de pessoas a catar os restos que se encontram naqueles que são hoje os "restaurantes helénicos mais bem sucedidos da economia grega" - os caixotes do lixo.
Hoje, no País onde nasceu a democracia, estar doente não é "pronúncia do Norte"... é prenúncio de morte.
Há cerca de sete décadas atrás, os saques feitos aos gregos serviram para construir e alimentar os Panzers, com que pretendiam aniquilar o povo de "Homero".
Nos tempos que correm, os saques servem para pagar o material de guerra e para salvar os bancos germânicos. São as duas faces... de uma mesma moeda!
(Por António Rocha, In Diário de Aveiro de 07 Jan 2013)
Mais casos em Portugal
- O caos do SNS
- Taxas moderadoras afastam 1800 utentes por dia
- Além fronteiras já comentam a tragédia
- Idosos vitimas frágeis.
- Vitimas do lucro
Bandeira de um novo Portugal:
ResponderEliminarUma bufa na cara do Cavaco,
potente e bem direccionada,
é, de todos, o melhor retrato
de uma pátria libertada !
O BPN do Passos Coelho já chegou:
ResponderEliminarChama-se Banco de Fomento
(da corrupção no PSD).
Cavaco já perguntou se não precisam do Oliveira e Costa para dirigir e do Dias Loureiro para distribuir "apoios"...
Não é à borla que se apoia um governo destes...
Os direitos decretados por papel são uma falacia e servem para enganar papalvos. Quem os faz como argumento politico(semelhante ao que os padres usam em fatima) nao alertam que não há almoços gratis e as coisas prioritárias ou não tem que ser pagas.
ResponderEliminarPerguntemos a nos proprios: quero saude pratuita,educaçao gratuita,forças armadas bem equipadas e pagar menos impostos? porque é que estes incompetentes governantes não fazem uma coisa tao evidente? o meu partido que é muito mais serio que estes tem-nos prometido há anos isto.pena que só os espertos como eu é que votem neles, camabada de burros estes eleitores..e eu a sofrer aqui
AVISO:
ResponderEliminarCuidados a ter com novos movimentos cívicos.
Conhecer os protagonistas .
O movimento Rev. Branca é composto por neo liberais, membros que pertencem ao CDS e alguns jovens ligados á advocacia, recém licenciados e com meios financeiros para moverem ações judiciais e que se movimentam dentro de seio politico com relativa facilidade, Ex membros da JSD e da JS, outros ligados ao mundo empresarial e conectados ao antigo PNR e outros partidos de extrema direita. Conhecem os meandros da política, pois alguns deles são ex alunos, parentes ou amigos de Ex governantes e Ex deputados do bloco centrista, é mais do mesmo, trata-se na realidade da génese de um novo partido. O GEP será um movimento em formação a partir de Outubro, com lideres regionais e formado por pessoas do povo, anónimas identificadas apenas pelo código do alfabeto fonético para que o SIS não consiga saber a identidade correta das pessoas.
GEP - Grupo Elite Portugal, pela salvação do país e pela força do povo, mostrando à Europa que, o povo é realmente quem mais ordena...chega de girandoladas e de gozos no facebook, passemos às ações. FASCISMO, NUNCA MAIS. Reunião nacional prevista para Outubro, coincidindo com o provável anúncio da banca rota...todos os homens e mulheres desta força terão nomes de código baseados no alfabeto fonético, seremos milhares, todos pelo país, de todas as raças e credos. Não vamos permitir que este ninho de vespas destrua o futuro dos nossos filhos e netos. VIVA PORTUGAL.
Nova técnica do avental.
Mais do mesmo, não se deixem enganar investiguem.