Nestum para os portugueses e porco preto alimentado a bolota, para os políticos.


Vamos todos almoçar na AR?
Enquanto os portugueses se debatem com fome,  falta de medicamentos,  falta de serviços de saúde pública, falta de transportes escolares, e falta generalizada de dinheiro, os nossos políticos debatem-se com a questão... Como poderemos ir, de novo, ao bolso da classe média sem os matar à fome? 
Enquanto os portugueses definham pela vergonha de perderem tudo o que conquistaram perante amigos, filhos e família, lutando para que não falte o pão ou o Nestum na mesa. Os nossos políticos, parasitas "chiques", decidem Cardápio de Luxo que terá que entrar na Assembleia da República, para os alimentar todos os dias. Pago pelos pobres portugueses.

"Perdiz, porco preto alimentado a bolota e lebre são alguns dos produtos exigidos pelo Caderno de Encargos do concurso público para fornecer refeições e explorar as cafetarias do Parlamento. Das exigências para a confecção das ementas de deputados e funcionários constam ainda pratos com bacalhau do Atlântico, pombo torcaz e rola..." Aceda aqui ao resto do menu.

Enquanto os portugueses deixam de usar carros e estradas porque já não há dinheiro para combustível,  para portagens nem para carros, o governo debate-se entre escolher um BMW ou um Mercedes. Aqui o despesismo de carros. 
Enquanto os portugueses enviam os seus filhos para a escola a pé porque já não há dinheiro para passes ou gasolina, os nossos políticos debatem-se a exigir na AR um direito básico e importante para o país e os portugueses, exigem que lhes seja atribuído o direito a água mineral, paga pelos portugueses. Aqui a luta deles pelos seus direitos.
Enquanto a classe média se debate para não sufocar definitivamente na miséria para onde foi empurrada, a venda dos produtos mais luxuosos de Portugal obtém valores records de vendas. Aqui o artigo
Enquanto os portugueses se debatem com as suas pequenas empresas a fechar, o desemprego a subir e o país a afundar, os deputados decidem implementar leis onde lhes é garantido o direito a um assistente pessoal, para os ajudar na sua vida atribulada de deputado, que acumulam promiscuamente com cargos e empresas no privado. Aqui mais sobre o tema.
Enquanto os portugueses, idosos se deixam ficar por casa à espera da morte entregues à triste sina da velhice traída, sem dinheiro para passe, sem dinheiro para médicos ou medicamentos, sem reformas e sem subsídios, os nossos políticos esbanjam milhões, nas suas próprias reformas de luxo desde tenra idade, e que duplicam aos 65 anos. Não acredita? Leia detalhes aqui.

E para pagar tanta ostentação, esbanjamento e abuso dos políticos, os portugueses, prosseguem na sua espiral descendente em direcção ao buraco mais fundo da miséria e da indignação, dos últimos anos.
Como noticia o Público, a crise levou a um aumento do consumo de Nestum. A pobreza não é apenas um medo, é já uma realidade dentro de muitos lares de portugueses.

Qualquer dia queremos os lideres parlamentares a comer Nestum e andar de Clio!!
"Nestum substitui refeições dos portugueses
Uma refeição que custa 23 cêntimos ganha outro significado quando o orçamento familiar está em derrapagem. Por isso, a Nestlé já sabia que as vendas da sua histórica marca Nestum iriam crescer com a crise.
Contudo, o gigante alimentar não contava com uma subida tão expressiva, em total contraciclo com a quebra geral do negócio da multinacional em Portugal: mais 7% no primeiro semestre em comparação com o mesmo período do ano passado, que corresponde a um acréscimo de 140 toneladas. 
"Já contávamos com esta tendência porque em 2003, um ano também difícil, o consumo de Nestum cresceu. 
Há nove anos, Portugal estava em recessão e a economia caía 0,9%. O país estava "de tanga", vaticinava Durão Barroso quando chegou ao Governo em 2002. As vendas desta marca de papa também cresceram mas, hoje, a diminuição do rendimento das famílias é maior. Não são só as crianças entre os três e os 10 anos que estão a comer mais Nestum. Também os mais velhos, acima dos 60, substituem o jantar ou o almoço por um prato de papa que "custa menos do que um café e é nutricionalmente equilibrado", sublinha António Reffóios."  Fonte

Para terminar em grande, noticias de hoje!!
"O grupo Parlamentar do PS renovou a frota automóvel, adquirindo quatro viaturas - um Audi A5 e três Volkswagen Passat - cujo valor total rondará os 210 mil euros. O dinheiro é proveniente do Orçamento da Assembleia da República." JN
PS já reagiu.... 
“Quem quer uma democracia sem custos, o que verdadeiramente deseja é uma não democracia.” Fonte ( como se alguém ainda acreditasse que sustentamos democratas!!!) Veja o que é democracia, em exemplos como a Suécia, Suiça, etc neste link. 
«Qualquer dia querem» que o líder parlamentar do PS «ande de Clio» fonte

A arrogância, a certeza de que, ELES, devem possuir e exigir direitos,  mesmo que ofendam o estado do país e das famílias portuguesas, é o sintoma mais óbvio que não vivemos numa democracia. 
O povo está despojado de direitos e do poder de se defender contra quem nos saqueia ou lesa. Isso não é uma democracia.
A eles não pode faltar nada...
"Já falta quase tudo nos centros de saúde. Enfermeiros queixam-se de não terem meios para tratar doentes." CM.


10 comentários:

  1. Porcos pretos alimentados a bolota? Dia que lhes falte alimento podem por Passos, Portas ou Relvas a bolotas, que nesse caso pode-se dar a equivalência...

    Ontem na SIC foi noticiada nova renovação de frotas, aparentemente estes senhores não podem fazer como o resto do mundo e adquirir bens com o SEU DINHEIRO? Os impostos são para o bem público...um politico ter um bom carro não é bem publico, vão de metro como o zé povinho, verificar a qualidade dos serviços publicos, pagos a peso de ouro, especialmente os administradores...

    Quanto à substituição da alimentação por nestum, é uma vergonha. Na ditadura a minha familia alimentava-se à base de papas engrossadas, isto é o regresso ao passado, onde todos viviam para o Estado e o povo definhava. Só que na altura alguns ainda podiam alegar que os cofres estavam cheios, desta vez nem isso podem alegar.

    Ao menos espero que a privação de uma necessidade básica acorde os portugueses, mas lamento que tenha de ser a fome a provocar isso...

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    1. Gosto francamente deste comentário, que é sério.
      O meu, anterior, foi no embalo de uma brincadeira.

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  2. Quando o estado emagrece, o poder político fica mais fraco, com menos influência, menos lugares para os amigos e família, menos adjudicações...
    Por isso, mesmo este governo diz que quer mas, de facto não quer, emagrecer o "monstro".

    Emagrecer o estado deveria começar pelo pensamento: "Quais instituições, quem pode sair do estado sem que a sociedade note a sua falta?"

    A mim salta-me logo uma resposta: Os militares!
    Nada produzem, niguém percebe o que fazem, gastam dinheiro à fartazana a comprar armamento inútil...

    Entenda-se que na minha ideia não está por militares na rua. Reformava-os com o dobro do ordenado!
    O que se poupava em material bélico - veja-se os submarinos do Portas - pagava essas reformas durante 50 anos...

    Mas este governo de cobardes, prefere cortar na saúde, na educação, na alimentação das crianças...
    Mas mais espantoso: a Oposição nunca fala deste apêndice democrático. Para ela, os militares também nunca são assunto. Porquê?

    Porque temem um revolta das armas. Porque temem os cenários das ditaduras do séc XX. Como se fossem possíveis...
    Caíam numa semana com todo o abastecimento da Europa para aqui, cortado!

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  3. Não me parece sensato extinguir as Forças Armadas (FA´s).
    As FA´s não servem apenas para guerra e considero-as essenciais para que um Estado detenha poder de soberania sobre o seu território. Devemos é reequacionar o modelo de FA´s.

    É evidente que nunca seremos autónomos em matéria de defesa e sinceramente alguns tipos de equipamento e respectivas quantidades em serviço estão a mais para um país com a dimensão do nosso. Possuir 40 F-16 parece-me excessivo (embora só metade esteja em serviço nem sequer temos capacidade financeira para os manter ou modernizar). Também o Exército já deveria ter vendido os M-60 cuja utilidade num cenário moderno é praticamente nula. Questiono mesmo a utilidade dos cerca de 40 Leopard 2A6 para auto-defesa do país.

    O nosso Estado-Maior necessita reflectir profundamente sobre o modelo de FA´s que pretende. A abolição do Serviço Militar Obrigatório terá sido uma boa ideia?

    Fazemos parte da NATO, confrontamos a nível geográfico com Espanha e o Atlântico, logo as ameaças directas à nossa soberania só poderão ser a Espanha (pouco provável) ou uma grande potência com forte capacidade de projecção de força por via naval ou por mísseis balísticos de médio e longo alcance. Em qualquer dos casos está fora de questão(como sempre ao longo da História) dispormos de capacidade para enfrentarmos sozinhos uma tal ameaça.

    E é evidente que as FA´s são um tema sensível para os partidos! Historicamente está demonstrado que quem detém as armas pode afastar políticos/governos indesejáveis. Basta lembrarem-se do Mestre de Aviz (1385), do golpe militar de 1820, da implantação da República (1910), do golpe de 28 de Maio (1926) ou do 25 de Abril.

    Cumps.
    Falso Vate

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    1. "A abolição do Serviço Militar Obrigatório terá sido uma boa ideia?"

      Para mim foi...:) que perda de tempo, andar a limpar sanitas com uma escova de dentes e "enche 10" e não sei k... Só vai para lá quem não vê/tem outra opção de vida...

      " Estado detenha poder de soberania sobre o seu território"

      Qual soberania??... Onde é que isso já vai...

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    2. O poder de soberania a que me refiro é "ius imperium", isto é, o poder de fazer cumprir a Lei se necessário for coercivamente. Imagine um desastre natural no âmbito do qual é decretado o estado de emergência. Para assegurar a ordem pública em todo o território cabe às FA´s esse papel para prevenir pilhagens, violações, etc.

      Quanto ao Serviço Militar Obrigatório (SMO) para mim foi uma obrigação (e não tive de limpar sanitas). No entanto creio que o país não pode sustentar um esquema assente exclusivamente no voluntariado. De qualquer forma na Suíça e na Suécia vigora o sistema da conscrição (tipo SMO) e nenhum mal adveio aos jovens nativos. Além disso, pelo que vejo uma boa parte da juventude não aprende a comportar-se nem em casa, nem na escola e até lhes fazia bem.

      Quanto à questão da soberania, se o Euro colapsar (e este é um cenário eventual) e pelo evoluir da crise mundial vamos assistir à devolução de parcelas de soberania aos Estados.

      Cumps.
      Falso Vate

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    3. "Para assegurar a ordem pública em todo o território cabe às FA´s esse papel para prevenir pilhagens, violações, etc."... A malta das forças armadas eram os primeiros a gamar...:) (não falo a sério)

      As FA´s até podiam ter esse papel mas o seu desempenho não estaria à altura...chaimites?? as que ainda andam...


      E não nos vamos esquecer do senhor "major" Valentim Loureiro que andava a roubar batatas na tropa...que baixo nivel...

      Se o SMO fosse para apreender alguma coisa eu tambem poderia estar de acordo com a sua obrigatoriedade, mas a verdade é que na prática é uma palhaçada, e uma perda de tempo para quem não quer seguir a carreira militar.

      Não sei como é na Suíça/Suécia, mas a julgar pelo sistema politico que eles têm "o sistema da conscrição" deve funcionar como deve de ser...O que não se passava cá com o SMO!

      Se me falar do colégio militar... em relação à educação estou de acordo!

      Mas a juventude que ia obrigada não aprendia nada.




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  4. Já Margaret Thatcher dizia: o Socialismo só acaba quando acabar o dinheiro dos outros! O que tem o Tozé (in)Seguro a dizer do escândalo dos carrinhos novos para o seu grupo Par(a)lamentar? O mais hilariante é dizerem que estes novos "pópós" têm menos cilindrada que os anteriores!!! Imagino então quais seriam os anteriores. Bem prega Frei Tomás!

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  5. No negrume da crise em que o país mergulhou, os políticos entoam uma versão da conhecida melodia infantil - "Come a papa Joana"

    Come a papa, povinho come a papa...

    Monty Python Reloaded
    Have some fun

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  6. Estamos a voltar ao tempo da Farinha Amparo e à Farinha 33, só que nesse tempo tinhamos o dobro de toneladas de ouro nos cofres do estado.

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Olá caro leitor, obrigada por comentar... sei que apetece insultar os corruptos, mas não é permitido. Já não podemos odiar quem nos apetece... (enfim) Insultem, mas com suavidade.
Incentivos ao ódio, à violência, ao racismo, etc serão apagados, pois o Google não permite.