Todos falam em revolução, em destronar os corruptos que nos saqueiam.

democracia corrupção abstenção
Petições, manifestações, revoltas, já nada os intimida, basta ver a Espanha e o Canadá, que tem feito manifestações massivas e nada tem mudado. Eles estão bem protegidos contra o povo.
Não adianta arrasar a raça dos políticos pela força ou pela mudança radical de partidos, porque tudo voltará ao mesmo, se não se levar a cabo uma mudança na postura e mentalidade dos portugueses, para com a politica. Basta ver o caso da Venezuela e Brasil... grandes revoltas e destruição que apenas lesaram o país e o povo, os corruptos continuaram intactos assim como a corrupção.
Esta terá que ser uma luta gradual educando o povo a ser exigente e vacinado contra a manipulação e o espírito de seita/clubismo, ensinando o povo a usar o voto contra os corruptos.
legislativas 2015Quando os políticos perceberem que os cidadãos possuem a lucidez e a capacidade de punir nas urnas, de censurar os que lesam o país e eleger os que lutam pelo país, eles, os corruptos, serão forçados a mudar ou a desaparecer.
Neste momento quanto mais mentiroso e corrupto é um politico, mais valioso e apetitoso é para liderar na politica. Os interesses dos vampiros que gravitam em torno dos nossos impostos, adoram políticos corruptos, traidores e imorais e sem coluna vertebral.
É possivel salvar o país em democracia, sem violência, apenas com a arma poderosa do voto.


Exemplo do que seria um plano.... 
Precisamos jogar com as regras do jogo:
apodrecetuga eleições 20151- Encontrar alguém que a opinião pública possa respeitar - e que queira assumir uma candidatura a primeiro-ministro, Marinho Pinto é uma ideia.
2 - Esse alguém apoiará a ideia de transpor a legislação sueca, finlandesa ou dinamarquesa para o quadro legislativo nacional, imediatamente após a sua eleição, subalternizando toda a actual legislação nacional que, de algum modo, possa conflictuar com a que se pretende, agora, transpor.
3 - Será incluído nessa alteração legislativa que os crimes praticados por eleitos ou elementos por eles designados para desempenho de funções públicas não prescrevem.
4 - Todo o património de algum modo associado a crime - político ou não - independentemente do seu detentor à data da sentença, é confiscado para o estado.
5 - Todas as penas para crimes cometidos no exercício de funções públicas, não são passíveis de receber qualquer tipo de redução.
6 - As gravações em filme e/ou banda sonora, uma vez avaliada a sua originalidade por peritos internacionalmente acreditados, faz prova em tribunal.
7- Reversão, para o arguido, do ónus da prova!
Penso que o mais comum dos cidadãos reconhece neste conjunto de intenções uma firme e honesta vontade para mudar este "estado de sítio ético" em que os políticos mergulharam o país.
E este conjunto de regras, convertido em programa eleitoral e apresentado por alguém credível, pode e deveria valer muitos votos. É urgente retirar das mãos do poder politico o poder de se auto legislar e de dominar a justiça.
Pensemos um pouco nisto, antes de matar a ideia à nascença..."

É verdade que os meios de comunicação e o poder se uniram para gerar a inércia popular, que lhes permite continuar tranquilos no seu empenho destrutivo e egoísta. 
voto branco nuloAlguns menos inertes ainda tentam revolucionar o estado de sitio em que estamos. Mas parece-me que as soluções estão pura e simplesmente mal pensadas, quando todos acreditam que é fácil... que basta uma manifestação de rua, ou basta exigir acabar com regalias dos políticos, ou fazer petições, ou pedir demissões... e continuam a não perceber que tem que ser pelo voto.


20 comentários:

  1. O Plano apresentado falta-lhe a estratégia de arranque. Ou seja, no ponto nº 1 a candidatura a primeiro ministro no pressuposto de ter-se encontrado esse alguém que a opinião pública possa respeitar, teria de passar por se criar um partido que vencesse as eleições ( legislativas) com uma superioridade confortável para implementar as alterações legislativas necessárias.
    No quadro actual dos partidos representados na A.R. é impensável encontrar esse alguem, pelo menos na minha opinião. Há que apontar planos que tenham capacidades de êxito e não apenas aventureirismos como têm sido comum, não só cá certamente mas também em muitos outros países e que nos conduziram à situação que vivemos.
    Este comentário crítico é apenas uma expressão de cepticismo para a solução de um problema difícil, mas terá certamente o seu fim.

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  2. Dado o interesse do assunto não posso deixar de dar o meu contributo informando, desde já, que nunca pertenci a qualquer partido, nem sequer participei em qualquer manifestação e quando me perguntam se eu sou de esquerda ou de direita eu respondo :"Sou livre pensador" ; também não sou monárquico ; tive, isso sim, um papel discreto, como militar que era, no 25 de Abril.
    1. Concordo com (quase) tudo o que consta do post mas, quando se fala em "confisco" lembrarei apenas o que fez o Marquês de Pombal - o confisco deve ir até à quinta geração para que o dinheiro dos corruptos não fique nas mãos dos "primos que são motoristas de táxi na Suíça".
    2. Não concordo com o modelo de se encontrar JÁ um líder que supostamente seja incorruptível mas que, ao mesmo tempo, seja uma "figura conhecida" - será outro corrupto de certeza absoluta. O líder natural "nascerá" quando menos se esperar.
    3. A estratégia carece de alguns acertos que passam pelo repúdio do actual modelo de organização do Estado, a começar pelas eleições que devemos alterar radicalmente, bem como por todos os Órgãos do Estado que devem ser diferentes dos actuais.
    4. Gostei da referência aos modelos apresentados : Suécia, Finlândia e Dinamarca. Mas por que não o modelo da Islândia (o modelo de um avião não é do tamanho do avião)!!! Afinal portugueses e islandeses são parentes próximos e com muitas traços culturais comuns, conforme demonstrei noutros "espaços" - Antropologia Cultural - (sou antropólogo com mestrado antes de Bolonha e estou a fazer doutoramento em Oxford e a base é a relação entre os dois povos que viveram juntos e se miscigenaram durante cerca de seiscentos anos (de 700 aC até 130aC) na antiga Lusitânia. É por isso que os islandeses não são celtas (como erradamente se diz) mas sim Celtiberos.
    5. Quanto à Táctica deixo aqui uma sugestão para tentar unir todos os movimentos de indignação : salvo melhor opinião deveríamos começar pela DESOBEDIÊNCIA CIVIL consistindo na recusa colectiva em pagar impostos injustos (a seleccionar) e/ou injustos aumentos de preços (também a seleccionar) e até sugiro o slogan : "PELA TUA SOBREVIVÊNCIA, ADERE À DESOBEDIÊNCIA".
    6.Estou disponível para participar em qualquer reunião de um grupo de trabalho que esteja disposto a estudar esta questão que é a base de tudo.
    Na dúvida sobre se o meu email é,ou não, conhecido, aqui vai ele :
    josesousaesilva@hotmail.com.
    7. Felicito este excelente blog bem como todos os intervenientes que assim transmitem um bom sinal - estão interessados nesta discussão.
    Um abraço.

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    1. Olá Zita, bom dia !
      Já que teve a gentileza de comentar o meu "desabafo" de ontem e de se referir ao movimento que está no Facebook "Marcha para a Desobediência Civil" ao qual a Zita e eu pertencemos, considero útil deixar aqui registada a minha discordância quanto à Estratégia e a Táctica utilizadas pela "Marcha", expressa pessoalmente ao organizador da dita "Marcha" em 13 de Abril e que não obteve resposta.
      A "Marcha" foi um fiasco como muito bem disse a Zita mas, estou certo de que se fossem seguidas as minhas recomendações não teria havido fiasco algum.
      A "Desobediência" não pode nunca começar por uma suposta marcha de Coimbra (porquê só Coimbra ?) para Lisboa. A "Desobediência" não pode ser um capricho de uma pessoa mas sim o resultado de um trabalho em grupo que deverá escolher várias formas de "desobediência" e estabelecer um calendário para as pôr em prática começando pelas que sejam mais "cómodas" para os participantes que queremos mobilizar.

      "José Sousa E Silva, em 13 de Abril de 2012

      Penso que já não é altura para alterar seja o que for mas, depois da mensagem anterior, fiquei a pensar que o "nosso" texto inicial poderia ser mais incisivo e mobilizador - a exemplo da Islândia. Um dia destes poderemos falar sobre isto.
      Quanto ao percurso Coimbra/Lisboa penso que ainda se poderá estender a outras localidades mais distantes, incluindo as Regiões Autónomas, conquanto sob formas mistas.
      Finalmente, para não ocupar mais o teu precioso tempo, em minha opinião a Desobediência Civil deveria, numa primeira fase, traduzir-se numa recusa de impostos injustos ou injustos aumentos de preços.
      Como disse o modelo que preconizo é o da Islândia que tenho acompanhado diariamente e até já escrevi uma tese de Antropologia Cultural onde se prova que os islandeses são "parentes" dos portugueses - viveram na antiga Lusitânia cerca de 700 anos. Houve miscigenação e deixaram cá tradições que ainda perduram - caso do magusto, por exemplo. Em Junho irei à Islândia recolher material para uma 2ª parte da tese que consiste em descrever as tradições que levaram de cá para lá (e que sei que ainda existem) porque nestes fenómenos das miscigenações há sempre o trazer e o levar. Também não é correcto chamar-lhes celtas porque os celtas se transformaram em Celtiberos.
      Para teu conhecimento, como fundador e principal responsável por esta excelente ideia que está dando frutos através deste grupo, digo-te (mas não digo a mais ninguém) que considero a anarquia a forma mais adulta de organização de uma sociedade e também tenho trabalhado com instituições nativas africanas que são a prova disso.
      Outra trave mestra do "edifício" que eu sigo é a contra-cultura e aí o exemplo original vem dos índios do Brasil, muito bem estudados por Oswald de Andrade (um pioneiro) e pelo meu amigo e antropólogo Eduardo Viveiros de Castro.
      Depois falamos.
      Grande abraço.

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  3. "Tudo se revelará infrutífero... A partir do momento que são impossíveis de ser concretizadas não são soluções, são apenas desejos impossíveis de alcançar.
    As pessoas acreditam que sabem o que se devia fazer sabem o que querem para Portugal... mas ninguém sabe como o colocar em acção, como o implementar, como o impor..."
    Para termos um estado novo, precisamos de uma organização nova para o estado.

    Para pôr fim a este estado, precisamos de subverter as regras do estado. Não há volta a dar!

    Como isso se faz?

    Há duas formas:
    1) Revolta, extremamente bem organizada, com lideres carismáticos, apoiada num forte ideal de liberdade, fraternidade e igualdade, pela força, com recurso a armas, violenta... Com todos os custos e incertezas inerentes, perdas de vidas e, até, injustiças.
    2) Resistência passiva através de desobediência civil. Aqui, há campo para muitas acções: Recusa em pagar impostos, retirada de dinheiro dos bancos (imaginem só, ia ser um "bafáfá"), entupir os tribunais com queixas contra o estado, preencher os livros de reclamações das repartições públicas com a reclamação dos nossos direitos... aqui aceitam-se todas as sugestões.

    Eu, prefiro a segunda! É eficiente e, divertido. Foi assim que o Ghandi pôs de joelhos um dos maiores imérios do mundo.

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    1. Eu acredito que a falta de vergonha dos nossos governantes os leva a desprezar a maior parte das acções populares na mais arrogante atitude de indiferença.
      O não pagamento de impostos foi sugerido aí há tempos e logo o governo fez saber, através dos meios de comunicação que ia apertar a vigilância e punir com prisão a fuga aos impostos. http://rr.sapo.pt/informacao_detalhe.aspx?fid=25&did=55298
      somos um povo medroso é bem verdade e essa noticia provocou muita desistência de resistência.

      Não querendo subestimar as suas ideias pois também concordo com elas, mas apenas relevando as fraquezas, acredito que a corrida aos bancos seria eficaz também, apesar de desconhecer a relevância do dinheiro depositado pelos que apoiariam esta causa. Temos que ter em conta que os mais ricos são na maioria apoiantes do governo. Os pobres, já nem devem ter dinheiro para gastar, ou depositar... Digo eu..
      Mas são realmente ideias poderosas e a não subestimar, se um dia conseguirmos convencer este povo inerte que é preciso fazer algo, pois eles estão a arruinar o país.

      E acredite no que lhe digo, por vezes vou até ao jornal expresso comentar umas noticias, e repare que para além de ser escorraçada por me acusarem de ser de esquerda, ainda assisto a comentadores ofendidissimos por eu tentar destruir o trabalho imenso do Passos Coelho, que tanto tem feito por POrtugal...
      Aliás passo aqui um exemplo citando...
      " se nao gosta do psd e do passos coelho esta no seu direito...agora vir com esse teoria dos bancos para tentar desacreditar quem esta a fazer de tudo para tirar o pais da crise e demais ...... """

      Isto mostra bem que há realmente muitos portugueses que se recusam a ver a verdade, digo eu, ou então não tem acesso a ela.

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  4. ÊLES,os caciques da Aldeia de mãos dadas com o Prior,desde há séculos,trazem o Povo alienado e os caciques da Cidade ou seja os detentores do Poder Económico,com dinheiro compram a honra e a consciência e determinam as regras do «Jôgo Político».E como o Homem é lôbo do Homem,os Poderosos usam com astúcia o velho lema
    «dividir para reinar»,e assim sabem como tirar o melhor partido da desunião popular,como por exemplo,através dos Clubes de Futebol
    E usando o velho Ditado popular«se queres conhecer o vilão,põe-lhe uma vara na mão»,é de entre o Povo alienado,manipulado e desunido que os Governantes recrutam os seus cães de guarda para sua protecção e para espancar o Povo.

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  5. Sim,o Alegre apelava à rebelião...dos outros e enquanto isso fazia a cama ao Humberto Delgado e informava os terroristas das posições dos nossos soldados.
    Espero que não seja ele a liderar este movimento.Seria pior a emenda que o soneto.Lol.

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  6. Antes de mais, e como é a primeira vez que intervenho, quero agradecer o excelente trabalho patente neste blog, bem como aos participantes e divulgadores.

    Em minha opinião este país não passa de um jogo, em que uma maioria é manipulada por uma minoria, em todos os aspectos, com direcção a um miserável destino.

    A ideia de criar um partido político que veicule estes intentos, é a que me parece mais promissora.
    O mais importante é divulgar esta meia-dúzia de alíneas aos portugueses para que a entendam como a única e exclusiva base para a DEMOCRACIA.
    Um grupo de populares, e por mais que venham para a rua, dificilmente será ouvido como tendo alguma legitimidade além de poderem passar por arruaceiros e anarquistas...
    Para se poder criar alguma sinergia com o instituído, a criação de tal partido tem de ser acompanhada de muito ruído, e bastante seguro.
    Alguma comunicação social se poderá cativar cá, e com base nesta e nas possíveis exteriores ou ligadas às comunidades Lusas, formar-se-á assim uma pressão contínua conducente ao fim pretendido.
    Logo que uma representativa parte dos cidadãos possa conscientemente avaliar a democracia em que vive, e apontar o dedo com objectividade sabendo que É POSSÍVEL, será a própria instituição a dar os primeiros passos para que não perca posição.
    Associe-se a imagem dos bons e cultos portugueses, como o Padre António Vieira.
    Estou convicto que a exclusiva atitude política relevante neste cenário é mesmo o saneamento da instituição.

    Os nossos filhos e netos merecem mais do que serem escravizados ou aprenderem a ser corruptos, e nós o orgulho de ser PORTUGUESES!!

    Cumprimentos a todos,
    ricardopalma@portugalmail.com

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  7. GOSTO! É mesmo este tema que acho de interesse debater. Encontro aqui boas ideias de difícil ou impossível execução (segundo me parece) e algumas outras que serão apenas bem intencionadas. Sem organização e sem meios não acredito em revolução ou desobediência colectiva. Mas acredito na eficácia, ainda que modesta, de pequenas iniciativas fundadas no máximo consenso - o máximo divisor comum, até onde se pode ir sem que a maioria das pessoas se sinta repelida - um exemplo: contra a corrupção e a trafulhice, uma base alargada de pessoas que aspiram por uma sociedade justa e regida pela ética; quando se defende o actual Governo por comparação com um anterior, metade afasta-se, quando se afirma, pelo contrário, que aquele é ainda pior do que foi o antecessor, é a outra metade que se afasta como que centrifugada... Mas, ainda mais, fogem todos aqueles que não aguentam este género de discussão porque acham que tão bom é o "Benfica" como o "Porto". E as propostas de movimentos de massas ou atitudes colectivas de resistência com eventuais consequências sancionatórias. Por mais tentadoras que pareçam estão condenadas ao fracasso - a não ser o caso de manifestações de rua desde que estejam presentes na iniciativa os que têm os meios e a capacidade mobilizadora suficiente - não adianta ter razão. Concordo inteiramente e muito aprecio o trabalho que se faz neste blog e em alguns outros, certamente. Mas este em especial. Concordo com a campanha pela demissão de Miguel Relvas, embora certas intervenções e diálogos que se geram sejam contraproducentes e as manifestações à segunda-feira sejam um risco que se entendeu corre, com resultados positivos sim mas correndo o risco de proporcionarem argumentos aos defensores (a todo o custo) da falta de vergonha. Concordo, sobretudo, que vamos conversando, se assim bem entenderem, e que vejamos por onde poderíamos ir, mesmo que sem outras perspectivas que não sejam a afirmação das posições de cada um de nós e a consciência de ter tentado. Apesar do meu cepticismo, vou espreitar a Marcha para a Desobediência Civil.

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  8. Volto para manifestar que também concordo com a necessidade que já aqui encontrei expressa diversas vezes de encontrar alguém que possa ser visto como, eventualmente, uma cara "quase" nova e, sobretudo, diferente destes actuais e recentes, capaz de suscitar algum sopro de esperança, ideia que faz surgir, com frequência, o nome de Paulo Morais. Como chegar a ele, pergunta-se?

    Paulo Alexandre Baptista Teixeira de Morais - Associação Cívica Transparência e Integridade (Vice-Presidente) - Av Professor Aníbal de Bettencourt, número nove, freguesia do Campo Grande, Lisboa - http://www.transparencia.pt/?page_id=1249 - e https://www.facebook.com/transparenciapt.

    Vou, pelo meu lado, escrever-lhe via FB. Virei aqui deixar cópia do que aí lhe digo.

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  9. Aqui está o que escrevi na página do FB da Associação Cívica Transparência e Integridade:

    Vim dar a esta página do FB andando à procura do senhor Paulo Morais que ouvi na Televisão, em programa de José Gomes Ferreira, fazendo declarações que tornei a ouvir - para me assegurar que não o tinha entendido mal - em vídeos que correm na internet.

    Também em diversos blogs bem como em desabafos avulsos tanto de conhecidos e amigos como de outras pessoas com que me cruzo nas andanças do convívio "informático" encontro referências frequentes a tais declarações.

    O espírito, o sentido dos comentários de quantos lhe ouviram as ditas declarações - sorte minha que ainda não reparei em opiniões de "facção" - é sempre o mesmo: uma voz diferente, enfim? Uma esperança? E são tantos e tantos os cidadãos que quereriam ver-se livres destes políticos que têm aparecido a dominar a cena ou, pelo menos, destas políticas dirigidas ao fracasso do país e, em primeiro lugar, destas estratégias de ludíbrio, falhas de escrúpulo.

    O sentimento de revolta campeia e, antes que comecemos todos a clamar por um Messias, um D Sebastião ou um novo Salazar, bom seria que aparecesse - dentro das boas regras de uma verdadeira Democracia - algum grupo de pessoas dispostas a "virar a mesa". Pelo país, pela generalidade das pessoas, sem ganância, sem permitir que se mantenha ou ressuscite aquilo que designarei, por simplificação como a ou uma outra "União Nacional".

    Sei, naturalmente, que, fora das estruturas partidárias, não se ganham eleições; sei, também, que, dentro dos Partidos, se singra por outras razões que esta disposição para servir.

    Mas, como muita gente, penso que é indispensável construir uma alternativa a este estado de coisas.

    Não quererá o senhor Paulo Morais equacionar essa questão? Ensaiar alguma possibilidade, avançar por algum caminho, a partir desta Associação a que pertence ou congregando outras vontades?

    Obrigado, ao menos, pela coragem e desassombro das palavras que lhe ouvi.

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    1. Boa tarde. Acabei por ter uma resposta cortês não do próprio visado mas da Associação Cívica Transparência e Integridade. Fácil adivinhar o teor dessa resposta: a Associação não tenciona transforma-se em força política para disputa do Poder, antes se conservará na postura de sempre, de vigilância e denúncia dos procedimentos; competirá aos cidadãos tomar a iniciativa.

      Não esperava outra coisa mas a verdade é que não sei para onde me virar, como contribuir uma migalha no intuito de pôr cobro a este desgoverno (para não dizer bandalheira). Nada mais me ocorre senão reiterar o meu apoio àquilo que aqui faz neste blog e continuar a desabafar a minha revolta - não contra as pessoas em geral que se não mobilizam, porque essa é a condição em que as querem, usando a Educação e a Informação para as manietar - mas contra esta gente sem vergonha que com descaramento, sem escrúpulos mas com habilidade e "chico-espertice" se apoderou da herança da Ditadura.

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  10. Paulo Morais será o novo líder que irá sanear Portugal.

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  11. Uma sugestão alternativa: Fundar o PARTIDO DA CADEIRA VAZIA.
    Apenas duas promessas eleitorais: 1 não assumir nehum mandato ganho e 2 não aceitar qualquer transferência de fundos quer em salários quer em subsídios.

    Ideologicamente neutro isto poderia atrair o voto de quem fica em casa (40%) porque não tem confiança no regime.

    Seria um ataque ao tacho...imaginem a Assembleia da República com 30% menos deputados...uma poupança imediata e um pánico nos tachistas sobreviventes.

    Alternativamente, por exemplo para a presidência da Republica, podia-se fazer ou uma lotaria (quer ser presidente da república compre uma rifa e depois o partido apoia quem ganhar) ou escolher uma daquelas peixeiras que mal sabe lêr mas não têm papas na língua e apoia-la.

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    1. BASTAVA O POVO SABER COMO SE VOTA CONTRA OS PARTIDOS CORRUPTOS E PORTUGAL SERIA LIMPO DA CORRUPÇÃO. VOTEM EM PARTIDOS SEM ASSENTO PARLAMENTAR SÓ ISSO TEM VALOR E PUNE OS PARTIDOS CORRUPTOS. Nos paises menos corruptos do mundo a democracia funciona porque as pessoas sabem votar e usam o voto, 90% votam... aqui só temos eleitores ignorantes por isso quem não funciona são os eleitores e não a democracia.
      A abstenção afinal obtém um resultado contrário, ao que pretendem os abstencionistas
      Por isso, o que me chateia na vossa abstenção é a falta de colaboração num trabalho importante. Não é uma questão de direitos ou deveres cívicos em abstracto. O problema é concreto. Temos uma tarefa difícil, da qual depende o nosso futuro, e vocês ficam encostados sem fazer nada.
      Isto tem consequências graves para a democracia. Quando a maioria não quer saber das propostas dos partidos, está-se nas tintas para o desempenho dos candidatos e nem se importa se cumprem os programas ou não, o melhor que os partidos podem fazer para conquistar votos é dar espectáculo. Insultarem-se para aparecerem mais tempo na televisão mentirem para agradar. Vocês dizem que se abstêm porque a política é uma palhaçada mas a política é uma palhaçada porque vocês não votam. Vocês não exercem o vosso dever de votar contra quem faz mal ao país. O vosso de dever e direito de punir os que lesam o país nas urnas.
      A culpa é vossa porque não é preciso muita gente votar em palhaços para os palhaços ganharem. Basta que a maioria não vote.. Basta abanar o pano da cor certa e, se mais ninguém vota, eles ficam na maioria. Mas se vocês colaborassem e se dessem ao trabalho de avaliar as propostas, julgar e punir os partidos que há 40 anos destroem o teu país, se os responsabilizassem pelas promessas que fazem e votassem contra os que mentiram, deixava de haver palhaços, interesseiros e imbecis na política.
      MAIS ARTIGOS SOBRE CIDADANIA E EDUCAÇÃO CIVICA, NESTE LINK, APRENDA A VIVER EM DEMOCRACIA SE QUER QUE ELA FUNCIONE::.. INFORME-SE VEJA ESTE LINK http://apodrecetuga.blogspot.pt/2015/10/percebam-que-abstencao-afinal-obtem-um.html#.WM_ogfmLTIU

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  12. Para crimes económicos e políticos, concordo plenamente com a reversão do ónus da prova. Noutro tipo de situações, penso que não será a melhor solução.
    Parabéns pelo excelente blog, o melhor que conheço.

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  13. Zita desculpa Intrometer mas penso e falo por mim qualquer movimento tem que ter dinheiro para andar, estou a trabalhar fora do meu pais, como tantos outros portugueses por esse mundo fora, e me desponho a doar dinheiro se o movimento ou organização for para a frente (quando falo em doar me refiro com o meu salario contribuir) mas gostaria que verificassem como foi a revolução francesa e sou da opinião que se é necessário morrer para outros sobreviver, pois assim seja. Muitas das vezes questiono minha nacionalidade até chego ao ponto de dizer que sou um filho do mundo, pois sinto que em Portugal não tenho lugar como tantos outros que trabalhão fora do pais, devem ter o mesmo sentimento. A revolução francesa foi algo que veio para acabar com todo o poderio monárquico, como podem verificar estamos a ter um retrocesso na história, então deixo a minha humilde opinião faça outra revolução idêntica se necessário. Sou contra a violência mas penso que nestes tempos temos outras armas onde posso citar algumas.
    1. Falar com alguém capaz de meter um viros no sistema de cobrança de impostos do estado, portagens de Portugal inteiro, scots, radares de trânsito, no fundo descontrolar a máquina do estado e assim acabar com o controle do mesmo.
    2. Deixar de apresentar a folha do IRS, pois que nos prendam a todos (não a cadeias para tanto).
    3. Onde possível deixar de pagar impostos assim enfraquecemos o poder do estado.
    4. Aumentar a corrupção do Zé-povinho (combateremos com a mesma moeda).
    5. Deixar de pagar os impostos das casas, terrenos, carros, todos os bens tributados pois que fiquem com as nossas casas, carros, terrenos, (se isto for em grande escala não haverá forma de por a lei em pratica).
    6. Congestionar os tribunais com queixas de todas as formas (assim não terão tempo de aplicar outros processos).
    7. Deixar de pagar a luz (me refiro uma factura em atraso se o numero for grande isso enfraqueci-os mais ainda).
    8. Boicotar as sedes das juntas, associações, igrejas, tudo que estiver ligado ao governo (me refiro sempre nas medidas em grande escala, tomaremos o poder das pequenas empresas do estado e isso continuara a enfraquece-los)
    9. Tomar o poder de pequenos órgãos do estado, esses são mais vulneráveis e mais fáceis de conquistar.
    10. Deixar de falar por redes como a PT, TMN e todas que forem do estado (temos alternativas não influencia a nosso dia a dia se falarmos antes com a Vodafone).
    11. Deixar de meter combustível na GALP (é do estado também).
    12. Deixar de voar na TAP (é do estado também).
    13. Retirar todo o dinheiro do cidadão comum da Caixa geral de depósitos (é do estado também)
    14. Deixar de assistir a RTP (é do estado também), entre outras tantas que não me acorda agora.
    15. Boicotar todas as embaixadas portuguesas no mundo.
    Poderia continuar a escrever medidas que estão ao nosso alcance e muitas delas se houver união, fáceis de concretizar. Vão reparar que se algumas delas forem feitas com êxito, são bem mais fortes que andar pela rua com cartazes na mão e gritando palavras de ordem.
    Já pensaram a força que tinha deixarmos de consumir produtos do estado levando suas empresas a falência? Já pensaram como seria bem mais fácil ter um estado enfraquecido e assim acabar com a corrupção? Já pensaram como seria se um milhão de pessoas ou o mesmo número da grande manifestação deixa-se de apresentar a folha de IRS?
    Mas para estas medidas ter êxito não é só falar tem que se actuar. Sou contra as manifestações de Espanha e Grécia que em nada estão a resolver, partindo tudo como fazem não traz resolução e mais a despesa com a polícia e limpeza da rua só aumenta, pensem em atacar a pontos que realmente fazem dano na maquina do estado comecem pela mais simples que é a de atingir as empresas publicas, essa sim vai doer e muito.Este é o meu email luis.masterlevel@gmail.com podem me contactar.

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  14. As intenções são boas, mas penso que a melhor maneira não é atacar o Estado por esse lado, mas ir directamente a quem domina o Estado, ou seja aos bancos e multinacionais que nos querem ver na miséria e comprar por tuta e meia. Uma forma eficaz é ir tentando comprar prata, ouro ou bens tangíveis que nos possam proteger quando este sistema económico colapsar. O problema não é só Português, vejam se puderem, por favor: "inside job" e " dividocracia", consultem tb o site "max keiser", e "alex jones" , no YouTube vejam - Dr. Rath- conta o cartel químico-farmacêutico que manda no mundo, tendo como avançados e operacionais entre outros o goldman sacks e J. p. morgan, Barclays e as multinacionais conhecidas. Aliás penso que a melhor maneira era pacíficamente e pela calada irmos resistindo e fazendo o país funcionar, ganhando tempo, pois internacionalmente isto vai rebentar e nós temos de estar preparados e aí sim tomar as rédeas do governo. Vejam também "dencidades.blogspot.com" pois embora tenha uma vertente ligada ao Urbanismo, tem resumos e notícias interessantes que resumem a actualidade. Tem uma desvantagem, tem muita coisa em Inglês sem tradução. Vale a pena tb ver resistir.info, aí sim tem muita informação traduzida de vários sectores. Era importante unirmos os esforços de todos.

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  15. Alguém quer começar uma Revolução, (Eu nunca poderei liderar nem ficar a cargo do pais, mas isto foi longe demais, (O mundo é caótico, irracional e injusto), então se alguém quer formar um pequeno grupo para atacar a politica e destruir este regime, eu me unirei a eles, podem colocar toda a culpa em mim se o plano falhar)
    VAMOS MUDAR O MUNDO, COM OU SEM AJUDA, EU VOU AVANÇAR EM POUCOS MESES.

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  16. BASTAVA O POVO SABER COMO SE VOTA CONTRA OS PARTIDOS CORRUPTOS E PORTUGAL SERIA LIMPO DA CORRUPÇÃO. VOTEM EM PARTIDOS SEM ASSENTO PARLAMENTAR SÓ ISSO TEM VALOR E PUNE OS PARTIDOS CORRUPTOS. Nos paises menos corruptos do mundo a democracia funciona porque as pessoas sabem votar e usam o voto, 90% votam... aqui só temos eleitores ignorantes por isso quem não funciona são os eleitores e não a democracia.
    A abstenção afinal obtém um resultado contrário, ao que pretendem os abstencionistas
    Por isso, o que me chateia na vossa abstenção é a falta de colaboração num trabalho importante. Não é uma questão de direitos ou deveres cívicos em abstracto. O problema é concreto. Temos uma tarefa difícil, da qual depende o nosso futuro, e vocês ficam encostados sem fazer nada.
    Isto tem consequências graves para a democracia. Quando a maioria não quer saber das propostas dos partidos, está-se nas tintas para o desempenho dos candidatos e nem se importa se cumprem os programas ou não, o melhor que os partidos podem fazer para conquistar votos é dar espectáculo. Insultarem-se para aparecerem mais tempo na televisão mentirem para agradar. Vocês dizem que se abstêm porque a política é uma palhaçada mas a política é uma palhaçada porque vocês não votam. Vocês não exercem o vosso dever de votar contra quem faz mal ao país. O vosso de dever e direito de punir os que lesam o país nas urnas.
    A culpa é vossa porque não é preciso muita gente votar em palhaços para os palhaços ganharem. Basta que a maioria não vote.. Basta abanar o pano da cor certa e, se mais ninguém vota, eles ficam na maioria. Mas se vocês colaborassem e se dessem ao trabalho de avaliar as propostas, julgar e punir os partidos que há 40 anos destroem o teu país, se os responsabilizassem pelas promessas que fazem e votassem contra os que mentiram, deixava de haver palhaços, interesseiros e imbecis na política.
    MAIS ARTIGOS SOBRE CIDADANIA E EDUCAÇÃO CIVICA, NESTE LINK, APRENDA A VIVER EM DEMOCRACIA SE QUER QUE ELA FUNCIONE::.. INFORME-SE VEJA ESTE LINK http://apodrecetuga.blogspot.pt/2015/10/percebam-que-abstencao-afinal-obtem-um.html#.WM_ogfmLTIU

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Olá caro leitor, obrigada por comentar... sei que apetece insultar os corruptos, mas não é permitido. Já não podemos odiar quem nos apetece... (enfim) Insultem, mas com suavidade.
Incentivos ao ódio, à violência, ao racismo, etc serão apagados, pois o Google não permite.