Os privados querem explorar as classes mais frágeis, os idosos, e o estado subsidia?

Serviços sociais privados
OS POLÍTICOS IMPÕEM REGRAS NOS LARES, CENTROS DE DIA, CUIDADOS CONTINUADOS, ETC, QUE BENEFICIAM OS NEGÓCIOS PRIVADOS, E NÃO OS CIDADÃOS E O ESTADO??
A denuncia é feita por Jaime Ramos, no seu livro - “Não basta mudar as moscas…"

O mesmo procedimento está a ser perpetrado no SNS. "seguros de saúde topo de gama" providenciados pelo estado a mais de 1 milhão de utentes, Incentivando fortunas aos privados com dinheiro público, mas dificulta-se a vida aos serviços públicos e seus utentes.
"Aos que confundem rigor orçamental com medidas para provocar dor nas pessoas temos o direito de pedir para deixar a política." 

"Os dez tribunais mais caros do país custam 46 mil euros por dia." CM
"O Correio da Manhã de 21 de Março 2010 noticiou que cada preso custa 45 euros por dia ao Estado. Fiquei surpreendido com o valor de 1.368,75 por mês. Pareceu-me muito elevado.
Uma pessoa em internamento de cuidados continuados de longa duração (com médico, enfermagem 24 horas, médico fisiatra, tratamentos de fisioterapia, terapia da fala, psicólogos, terapeutas ocupacionais, técnicos de serviço social, fraldas, sondas nasogástricas, vesicais, medicamentos, análises de rotina, todo o tipo de pessoal auxiliar, hotelaria completa) frequentemente com total dependência para todas as necessidades, custa 58,37 euros por dia, 1.775,42 por mês."
A injustiça começa por ser ofensiva, quando nos apercebemos que o estado gasta quase tanto por cada prisioneiro, como com uma pessoa em internamento de cuidados continuados.... etc,
Algo anda muito mal neste país.
- ou o estado anda a ser enganado pelo ministério da justiça, que gasta mais do que devia...?
- ou os serviços sociais andam a pedir a menos do que aquilo que precisam, ou a receber a menos?
Como pode uma equipa de profissionais, como a acima descrita, um quarto para os efeitos acima descritos, ser quase tão cara como a despesa de um prisioneiro e uma cela vazia??? Fenómeno intrigante???

Mas há mais... 
Aproveitar-se da debilidade, da fraqueza e doença dos idosos, para enriquecer privados, não é um estado social, é antes um estado anti-social.
O estado permitiu que o sector privado entrasse na área social, vulnerável, e eis as manobras que utiliza para favorecer os privados, contra os interesses dos contribuintes e contra as unidades públicas (IPSS).
O estado obriga a que as unidades públicas tenham regras que as impedem de funcionar em pé de igualdade com as privadas.
As IPSS, do estado são obrigadas a ter apenas capacidade para 20 utentes, e garantir assistência por 24 horas. Já as privadas podem beneficiar de uma permissividade mais rentável, normalmente com mais do triplo da capacidade, beneficiando de uma gestão em maior escala, com menores custos. Pois com os mesmos profissionais e os mesmos recursos, atende mais clientes.
"As unidades de cuidados continuados estão a ser geridas por empresas do sector lucrativo e por IPSS. As IPSS gerem algumas pequenas unidades, muitas vezes com menos de 20 pessoas, garantindo igualmente cuidados de continuidade, 24 horas por dia. O sector lucrativo gere unidades de maior dimensão, normalmente com mais do triplo, beneficiando de uma gestão em maior escala, com menores custos. O Estado teve neste sector um comportamento tecnicamente errado e eticamente reprovável." 

O GOVERNO, CHEGOU MESMO A PAGAR PARA REDUZIREM A CAPACIDADE DAS PÚBLICAS
"Durante anos o Governo incentivou as IPSS a construir Unidades de Cuidados Continuados de pequena dimensão. Houve casos em que bons edifícios de antigos hospitais concelhios, com capacidade para meia centena de camas, foram objecto de financiamento público com obrigação de redução para cerca de 20 camas."

DECIDE ABRIR O SECTOR AO NEGÓCIO PRIVADO... MAS COMO SEMPRE, OFERECE MAIS BENEFÍCIOS AOS PRIVADOS QUE AO PRÓPRIO ESTADO.
PERMITE AOS PRIVADOS QUE TENHAM MAIS CAPACIDADE, ACIMA DE 50 UTENTES, BAIXANDO A DESPESA, NO ENTANTO O ESTADO PAGA AOS PRIVADOS O MESMO QUE PAGA AOS DO ESTADO QUE TÊM MAIS CUSTOS... E ESTA HEN?
"Curiosamente o Governo através dos Ministérios da Saúde e da Segurança Social, veio depois alargar a rede a empresas do sector lucrativo mas neste caso integrando unidades normalmente Acima da meia centena de camas, logo mais baratas, mas pagas pelo Estado ao mesmo preço. (...)
Nos anos noventa construímos uma Residência Assistida que destinámos a pessoas acamadas ou demenciados, nomeadamente com Alzheimer. Durante o Governo Guterres colaborámos com o Ministério da Saúde na criação dos primeiros “embriões”de cuidados continuados(...)"


ENCAMINHAM MAIS UTENTES PARA OS PRIVADOS DO QUE PARA OS PÚBLICOS...
"Disponibilizámos um edifício com 66 camas mas até ao momento a rede só ocupou 48 camas enquanto entidades mais recentes, com menor experiência, menor credibilidade, menor capacidade técnica, ligadas ao sector lucrativo, tiveram de imediato contrato para um número muito superior de camas. É evidente que essas empresas têm sido beneficiadas enquanto a ADFP, talvez por ser sem fins lucrativos, tem sido prejudicada.
A análise do processo mostra que houve uma gestão por parte do Governo visando facilitar a vida ao sector lucrativo e a sua entrada nesta área de negócio social(...)
Há mesmo casos de unidades de cuidados continuados, cujos edifícios violam regulamentação importante, que põem em causa a segurança das pessoas e que foram mesmo assim contratadas em detrimento de outros que respeitam as normas de segurança. A implementação da rede tem casos que indiciam discricionariedade e compadrio.
Qualquer gestor percebe que gerir uma unidade com menos de 20 camas, garantindo serviços permanentes, tem um custo unitário, por pessoa, muito maior que em unidades com mais de 60 camas, embora o Estado pague o mesmo montante.
As IPSS têm sido frequentemente penalizadas com unidades de menor valor, tendo as maiores receitas sido canalizadas para empresas lucrativas, mesmo quando envolvidas em negócios suspeitos, com indícios criminais, como aconteceu em Coimbra.

O AUTOR DO LIVRO ALERTA AINDA PARA MAIS INJUSTIÇAS. 
NÃO É APENAS GRAVE, QUE O ESTADO COLABORE COM OS INTERESSES PRIVADOS, LESANDO OS INTERESSES PÚBLICOS, MAS TAMBÉM O FACTO DE ESTAR A INCENTIVAR OS EMPREENDEDORES E INVESTIDORES, A APROVEITAREM-SE DO SECTOR SOCIAL, EM VEZ DE OS INCENTIVAR NOUTROS SECTORES PRIORITÁRIOS do interesse do país, e que sejam produtivos e desenvolvam a economia.

"Voltando à indicação de preços, num lar de idosos gerido por IPSS, frequentemente com muitos acamados e/ou demenciados, o custo de referência é próximo de 25 euros por dia, 750€/mês.
Na ADFP gerimos um internamento em Unidade de Vida Apoiada, para pessoas com doenças psiquiátricas, com um subsídio da segurança social de 20,40 euros por dia, 620,50 euros por mês.
 Penso que seria importante obrigar o Estado, e todos nós, a reflectir na fundamentação para estes custos demasiado divergentes."

Para os interessados, mais alguns trechos de interesse do livro, que expõe a forma como o estado gere incompetentemente os recursos e o bem estar dos portugueses.
"O esforço financeiro do Estado deve ser rentabilizado e as valências adequadas instaladas, tendo em atenção o custo-benefício.
Para responder às necessidades da população idosa devemos criar Centros de Dia, a valência mais barata. Estas respostas podem/devem possuir em anexo estruturas de animação, promoção e integração social como são os clubes de idosos e universidades seniores para idosos totalmente independentes, que ainda não necessitam de valências sociais.

Para os idosos mais dependentes, para quem o Centro de Dia já não pode ser resposta, deve haver serviços de Apoio Domiciliário, com obrigatoriedade de funcionar sete dias por semana, quando não há família ao fim-de-semana.
Os Lares destinam-se às pessoas que não podem ter resposta adequada nas duas anteriores. Não podemos continuar a criar respostas caras e pesadas como os lares alegando não existirem Centros de Dia ou Apoio Domiciliário. É um erro grave de gestão e de aproveitamento de recursos.
Nada tenho contra lares ou hotéis de luxo destinados a pessoas idosas com poder de compra, capazes de suportar os encargos, que legitimamente exigem respostas adequadas ao seu perfil de rendimento. Penso que estas respostas não devem ter apoio da segurança social, devendo ser investimentos inteiramente privados e suportados pelos próprios utilizadores e investidores.

As unidades de cuidados continuados, nomeadamente de longa duração, têm-se transformado em lares onde continuam a residir pessoas há anos. A razão é a alegada falta de lares o que não deixa de ser estranho.
O Estado suporta pessoas em respostas com um custo de 1.775,42 euros por mês porque não tem dinheiro para apoiar soluções de 750 euros por mês.(?????)  Nos últimos anos o Governo decidiu apostar na criação de Unidades de Cuidados Continuados deixando de dar prioridade aos Lares. Dá para acreditar? (Agora tem um serviço a sorver mais erário público para acolher idosos que podiam estar em lares mais baratos???, geridos pela incompetência, até à falência) O estado prefere poupar nas soluções baratas e gastar em soluções caras.
Quem conhecer a pessoa certa será admitido numa unidade de Cuidados Continuados com serviço VIP. Os outros ou conseguem um lar apoiado pela segurança social, com crónica falta de vagas e frequente lista de espera, ou têm de recorrer a respostas do sector lucrativo onde têm de pagar bastante mais.
As pessoas internadas em lares são impedidas, quando o seu estado de saúde se degrada, e têm necessidade de cuidados mais adequados (há lares sem enfermagem permanente, nem consultas médicas) de poder aceder à Rede, ficando condenadas à situação de cidadãos de segunda.
As pessoas que são admitidas na rede têm tratamento VIP, com equipas multidisciplinares muito bem dotadas, algumas vezes em excesso.
Os residentes nestas unidades têm medicação grátis, cuidados de grande qualidade em unidades bem dotadas de pessoal e pagam relativamente pouco, tendo em consideração unicamente o rendimento do idoso e não da família. 
O problema é que nem todos cabem nestas unidades. E se tiverem de ir para um Lar, mesmo que apoiado pela segurança social, deixam de ter medicamentos grátis, pagam mensalidades maiores, segundo regras que podem incluir os rendimentos da família, e estão em estabelecimentos com menor dotação de pessoal.

O actual sistema mostra que não é adequado a um Estado que vive com restrições orçamentais, sendo desejável vocacionar a Rede de Cuidados Continuados unicamente para internamentos de curta duração até dois meses, após internamento hospitalar, que em princípio, salvo circunstâncias muito especiais e individuais, não ultrapasse os seis meses de duração. Os internamentos que necessitem de mais tempo devem passar para lares de idosos ou residências para pessoas com deficiência, mas sempre com custos menores para o Estado.
Não desconheço que há empresários que querem continuar a ampliar a área de negócio de outsourcing e que moverão todas as influências que puderem para ganhar novos espaços de negócio.
Como estão preocupados com o seu lucro e não com o interesse público desejam facturações elevadas, com preços unitários interessantes.

Compreendo a motivação. Querem negócios, lucros, de preferência sem risco.
Mas esse não é o interesse nacional. A prioridade nacional é facilitar que os investidores e as empresas sejam fiéis ao espírito capitalista de actuar em mercado livre e vocacionarem-se para a produção de bens transaccionáveis.
Temos o direito de pedir aos capitalistas portugueses que tratem das suas áreas de negócio mais tradicionais (floresta, agricultura, pescas, turismo, indústria, banca) garantindo uma saudável e equilibrada balança externa.

PORQUE O SOCIAL NÃO PODE NEM DEVE TORNAR-SE UM NEGÓCIO LUCRATIVO
Nos últimos tempos os Governos têm vindo a entregar serviços sociais, de saúde e educação a empresas privadas lucrativas. È um erro politico.
O sector lucrativo visa ganhar dinheiro, não praticar beneficência. Estas áreas sociais devem, sempre que possível, escapar a uma lógica de lucro.
Se houver uma empresa privada lucrativa que apoie pessoas sem abrigo, lucrando uma determinada importância por cada um, vai seguramente gostar de ter um número crescente de clientes. Nunca a empresa vai querer acabar com o negócio defendendo políticas que reduzam o número dos seus potenciais clientes. O mesmo acontecerá com toxicodependentes ou outro tipo de clientela com especiais necessidades sociais.
 O Estado deve orientar o espírito capitalista para as áreas onde a competição é mais intensa e o mercado mais livre, não facilitando a sua entrada em áreas protegidas, como são os negócios de assistência social, saúde e educação, nomeadamente quando destinados a pessoas com recursos reduzidos.
As pessoas têm necessidade de ver garantida a sua dignidade quando perdem a autonomia em fim de vida. O Estado deve apoiar financeiramente o funcionamento destes lares complementando os rendimentos dos residentes. Os lares sociais devem ter o apoio da segurança social. Os lares de luxo não. A gestão de uma escola, destinada ao ensino obrigatório e ao ensino superior, deve ser propriedade do estado ou de uma organização sem fins lucrativos. A sociedade não deve impedir que empresas lucrativas não possam criar colégios e estabelecimentos de ensino destinados a públicos com maior poder de compra, que não precisam de ser subsidiados pelo Estado.
Nada deve impedir que empresas lucrativas construam e administrem unidades de saúde destinados a públicos com poder de compra, que desejam alguns luxos e estão disponíveis a pagar por eles, sem necessidade de apoios do orçamento do Estado.
É prejudicial para as necessidades competitivas do País, no mercado global, que OS EMPREENDEDORES, se instalem em áreas de negócio não competitivas, protegidas, onde o Estado funciona a desregular o mercado.
 Facilitar que empreendedores de sucesso, criem negócios a prestem serviços sociais por conta do estado, é um crime contra os interesses de Portugal. Temos de os apoiar e incentivar para que joguem no que são especialmente dotados, para competir, para produzir bens transaccionáveis.
Nos últimos anos temos assistido a uma violação destes princípios. Cada vez mais vemos empresários a instalarem-se em negócios da área social, financiada pelo Estado.
Não precisamos de desviar os grandes grupos financeiros, do seu objectivo de criar riqueza, para os entreter a construir e gerir hospitais e unidades de cuidados continuados.
Numa recente conferência em Lisboa as empresas de Outsourcing revelaram uma enorme ambição de crescimento. 
Querem-no fazer à custa do estado e apontaram como metas a Justiça e a Saúde. A ideia é acelerar parcerias público privadas.
Neste encontro indicaram que só 20% dos serviços do estado estão em outsourcing sendo 80 dos serviços geridos directamente pelo estado.
A conferência evidenciou que há imensos investidores estrangeiros que querem vir explorar os negócios de outsourcing em Portugal.
Se a intenção é vir para Portugal para exportar serviços, nomeadamente nas áreas de tecnologia de informação e de processos, então que venham. Se a ideia é explorar o Estado e viver por conta do orçamento o Estado então não precisamos.
Este é o terceiro texto do capitulo 7º do meu livro “Não basta mudar as moscas… “ escrito em 2010 e publicado em 2011. A segunda edição estará já esgotada.

(As Citações, são trechos do livro de Jaime Ramos “Não basta mudar as moscas… “)

5 comentários:

  1. Eles insistem que a saúde deve ser um negócio lucrativo! Mas o que é certo, é que as pessoas andam toda a vida a pagar para a segurança social, (e não é tão pouco como isso) que devia dar para ter direito a cuidados de saúde digno, acessível, com mais respeito pelos utentes, que trabalham ou trabalharam uma vida inteira e descontaram para terem direito a uma reforma e cuidados de saúde dignos. Mas o que acontece é que o dinheiro é canalizado para tapar outros buracos que os ladrões criaram e que agora nos privam dos nossos direitos fundamentais, de uma sociedade que tem todo o direito a ser bem tratada nas doenças que padecem, que muitas vezes foram causadas pelo trabalho, têm direito a uma pensão digna no fim das suas vidas, para que um dia tenham o seu fim tranquilo e não rastejante como um bicho ou como um criminoso, pois estas pessoas, o único crime que cometeram, foi trabalhar para um Estado que não soube cuidar delas, e continuam a trata-las como lixo. Crime - É o que eles estão a fazer, um crime contra a sociedade, contra a humanidade, contra os direitos adquiridos pelos trabalhadores, que tanto lutaram por eles, crimes que eles cometem e fazem destes crimes, um ato legal, lol…

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    1. Os crimes que eles cometem são legislados pelas leis que eles fazem e aprovam, pelas entidades reguladoras que eles nomeiam, pelos juízes que eles favorecem, etc etc

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  2. As áreas da saúde e da segurança social são de aritmética difícil.
    Nem sempre 2 + 2 são 4.

    Quanto custa por dia um médico ao estado?
    Pois bem. Em determinado período da minha vida tive de visitar médicos numa perspectiva comercial.
    Como nunca me atendiam nos seus consultórios privados, tentava falar-lhes nos hospitais públicos - onde também tinham emprego.
    Só que, quando eu chegava às 10h o dr. ainda não tinha chegado, quando procurava pelo mesmo dr. às 11h, ele já tinha saído.

    Recordo também que quando pela primeira vez se colocaram seguranças privados no hospital de S. João do Porto - há já muitos anos - se começou a poupar, em média, 1300 refeições diárias.

    Se a Europa funcionasse - mas a muita gente não convém que tal aconteça - seria interessante ver qual o custo público "per capita" por doente em cada região.

    Tenho a sensação que iríamos ter grandes surpresas...

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  3. Os politicos são corruptos pq o povo não sabe votar... Em Portugal andamos a raciocinar ao contrário e por isso a democracia não funciona.
    Não são os corruptos que vão deixar de ser corruptos por opção, é o nosso voto contra os corruptos que os expulsará do poder . Que lhes mostrará que somos contra os desonestos. Os eleitores ainda não perceberam o erro de afirmar que só votam quando os políticos deixarem de ser corruptos, porque é precisamente por não votarmos, por os deixarmos impunes, que eles se tornam corruptos e que os chicos espertos, sentem apetência por ingressar na carreira politica. Dizer que só votamos quando a corrupção acabar ou a democracia funcionar bem, é o mesmo que um doente dizer que só chama o médico quando a doença se curar, ou o mesmo que alguém que está a ser assaltado dizer que só chama a policia se os ladrões pararem de roubar. Não faz sentido mas é isto que os eleitores portugueses fazem.
    É imprescindível, urgente e VITAL nesta equação democrática, o exercício do poder do povo através do voto percebendo que este, não serve apenas para eleger. Se não encontra um partido perfeito que o motive a sair da cadeira no dia de votar, certamente que existe um partido contra o qual deseja usar o voto para fazer justiça, para o punir, censurar, julgar, educar, travar e eliminar os abusos e abusadores do poder, e só assim ter mão firme nos políticos. O voto contra é como um cartão vermelho que mostras ao infractor se continuas a abdicar de mostrar o cartão vermelho, estás à espera que o jogo corra bem?

    ARTIGO COMPLETO: http://apodrecetuga.blogspot.com/2015/05/partidos-portugueses-que-propoem.html#ixzz3nd3BaIjy

    ARTIGO COMPLETO: http://apodrecetuga.blogspot.com/2012/11/o-poder-do-voto-voto-em-branco-e-nulo.html#ixzz4WI5E19UP

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  4. BASTAVA O POVO SABER COMO SE VOTA CONTRA OS PARTIDOS CORRUPTOS E PORTUGAL SERIA LIMPO DA CORRUPÇÃO. VOTEM EM PARTIDOS SEM ASSENTO PARLAMENTAR SÓ ISSO TEM VALOR E PUNE OS PARTIDOS CORRUPTOS. Nos paises menos corruptos do mundo a democracia funciona porque as pessoas sabem votar e usam o voto, 90% votam... aqui só temos eleitores ignorantes por isso quem não funciona são os eleitores e não a democracia.
    A abstenção afinal obtém um resultado contrário, ao que pretendem os abstencionistas
    Por isso, o que me chateia na vossa abstenção é a falta de colaboração num trabalho importante. Não é uma questão de direitos ou deveres cívicos em abstracto. O problema é concreto. Temos uma tarefa difícil, da qual depende o nosso futuro, e vocês ficam encostados sem fazer nada.
    Isto tem consequências graves para a democracia. Quando a maioria não quer saber das propostas dos partidos, está-se nas tintas para o desempenho dos candidatos e nem se importa se cumprem os programas ou não, o melhor que os partidos podem fazer para conquistar votos é dar espectáculo. Insultarem-se para aparecerem mais tempo na televisão mentirem para agradar. Vocês dizem que se abstêm porque a política é uma palhaçada mas a política é uma palhaçada porque vocês não votam. Vocês não exercem o vosso dever de votar contra quem faz mal ao país. O vosso de dever e direito de punir os que lesam o país nas urnas.
    A culpa é vossa porque não é preciso muita gente votar em palhaços para os palhaços ganharem. Basta que a maioria não vote.. Basta abanar o pano da cor certa e, se mais ninguém vota, eles ficam na maioria. Mas se vocês colaborassem e se dessem ao trabalho de avaliar as propostas, julgar e punir os partidos que há 40 anos destroem o teu país, se os responsabilizassem pelas promessas que fazem e votassem contra os que mentiram, deixava de haver palhaços, interesseiros e imbecis na política.
    MAIS ARTIGOS SOBRE CIDADANIA E EDUCAÇÃO CIVICA, NESTE LINK, APRENDA A VIVER EM DEMOCRACIA SE QUER QUE ELA FUNCIONE::.. INFORME-SE VEJA ESTE LINK http://apodrecetuga.blogspot.pt/2015/10/percebam-que-abstencao-afinal-obtem-um.html#.WM_ogfmLTIU

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Olá caro leitor, obrigada por comentar... sei que apetece insultar os corruptos, mas não é permitido. Já não podemos odiar quem nos apetece... (enfim) Insultem, mas com suavidade.
Incentivos ao ódio, à violência, ao racismo, etc serão apagados, pois o Google não permite.