Não são os aumentos nos transportes, na electricidade, no gás ou nos impostos que vão evitar as perdas de dinheiro do estado por corrupção e má gestão do dinheiro público. Nem tão pouco poderão evitar o desbaratar de dinheiro público absorvido pelos luxos dos políticos e dos seus boys. Uma coisa não evita a outra. Talvez disfarce.
Estas medidas, foram apenas, mais uma forma de, os políticos, aumentarem as reservas de que dispõe o estado, para sustentar a corrupção e a má gestão, deles, que sorve muitos e muitos milhões de euros.
É uma solução a curto prazo, pois a corrupção e os boys são como um cancro, tem muitas ramificações e arrastam cada vez mais dinheiro e pessoas, pois quantos mais estiverem presos nas malhas da corrupção, comprometidos, pagos, a dever favores e a fazer favores, melhor funciona o esquema.
Estas medidas, foram apenas, mais uma forma de, os políticos, aumentarem as reservas de que dispõe o estado, para sustentar a corrupção e a má gestão, deles, que sorve muitos e muitos milhões de euros.
É uma solução a curto prazo, pois a corrupção e os boys são como um cancro, tem muitas ramificações e arrastam cada vez mais dinheiro e pessoas, pois quantos mais estiverem presos nas malhas da corrupção, comprometidos, pagos, a dever favores e a fazer favores, melhor funciona o esquema.
Numa mera manobra de distracção, enquanto o povo se preocupa com os aumentos, crentes que serão um sacrifício válido, esquecem que quem arruína o país são os políticos. Políticos que tornam inúteis os nossos sacrifícios.
Aumentos de impostos que não vão solucionar o problema pois os políticos nunca falaram em punir a corrupção ou cortar sinais evidentes de gastos inúteis, como estes.
Na Grécia já muitos assumem que o que destruiu o pais foi a corrupção, mas em Portugal ainda se mantém a hipocrisia que continua a minar a nossa estabilidade.
A corrupção da justiça garante impunidade aos políticos que lesam o estado em milhões ou por gestão DANOSA ou por gestão TENDENCIOSA .
Urge que o governo português assuma este flagelo para que o possa combater.Aumentos de impostos que não vão solucionar o problema pois os políticos nunca falaram em punir a corrupção ou cortar sinais evidentes de gastos inúteis, como estes.
Na Grécia já muitos assumem que o que destruiu o pais foi a corrupção, mas em Portugal ainda se mantém a hipocrisia que continua a minar a nossa estabilidade.
A corrupção da justiça garante impunidade aos políticos que lesam o estado em milhões ou por gestão DANOSA ou por gestão TENDENCIOSA .
O quadro da Grécia descrito pelos especialistas.
As semelhanças, assustadoras, com Portugal.
1 - No sector público, a contratação de pessoal e o pagamento de subsídios servia para garantir votos.
2 - Os políticos habituaram-se a usar o emprego como moeda de troca, nos últimos anos, o número de funcionários públicos tem disparado. Admitidos sob protecção política, muitos não compareciam sequer ao trabalho.
3 - Sempre que não era possível proceder a aumentos, os governantes recorriam à atribuição de subsídios.
4 - Nos transportes ferroviários, vários colaboradores recebiam um subsídio para lavarem as mãos. Em 2010, a empresa somava três milhões de prejuízo por dia.
5 - Na companhia de electricidade, o pessoal da manutenção auferia mais por ter carta de condução.
6 - Cerca de sete mil funcionários públicos recebiam um prémio por carregarem envelopes.
7 - Falar uma língua estrangeira, saber usar o computador ou simplesmente chegar a horas ao trabalho também podia ser motivo de regalia.
8 - Até casarem ou completarem 28 anos, as filhas de militares, tinham direito a um subsídio.
9 - A Grécia contava 600 profissões de desgaste rápido. Cabeleireiro, músico de instrumento de sopro ou apresentador de televisão eram algumas das ocupações consideradas de risco e, por isso, com direito a reforma antecipada.
10 - Os advogados estavam isentos do pagamento de IVA.
11 - Farmacêuticos, advogados, notários, camionistas e taxistas são algumas das classes protegidas por leis especiais, que apadrinham os interesses da minoria instalada. Ao colocar entraves à entrada de novos profissionais, mantêm esses sectores livres de concorrência.
12 - Os subsídios da UE aos agricultores desviados para a compra de carros de luxo ou para a reforma de suas casas, sem esquecer a contratação de parentes de alguns directores de centros de formação financiados pela UE.
13 - Alguns organismos públicos acabaram se revelando entidades com finalidades duvidosas. O exemplo mais recente veio à tona pela imprensa: um centro público de dança e teatro, cujos gastos de funcionamento representam um terço do dinheiro que deveria ser redistribuído para a realização de actividades culturais.
14 - O principal fundo da segurança social grego, o Ika, gastou 1,8 milhão de euros ao pagar pensões a 1.400 pessoas mortas há anos.
15 - Atenas tirou vantagem do programa "Stage" da União Europeia, que foi elaborado para financiar empregos de curto prazo para os desempregados, usando contratos temporários, para permitir que esses indivíduos obtivessem alguns meses de experiência de trabalho. Existem actualmente 30 mil desses "estagiários" trabalhando no sector público, que já tem um excesso de funcionários. Alguns estão obtendo experiência de trabalho em supostos empregos temporários há cinco ou seis anos.
16 - Centenas de milhões de impostos não pagos poderiam ser recuperados, uma abordagem que é apoiada pelo novo governo.
Os fiscais da receita grega recebem "fakelaki" - envelopes contendo subornos - para não punir a evasão fiscal. Existe até uma tabela padronizada para os subornos. Por exemplo, o preço de uma inspecção de cartas das emissões do escape de um veículo é um fakelaki contendo 300 euros
Os fiscais da receita grega recebem "fakelaki" - envelopes contendo subornos - para não punir a evasão fiscal. Existe até uma tabela padronizada para os subornos. Por exemplo, o preço de uma inspecção de cartas das emissões do escape de um veículo é um fakelaki contendo 300 euros
De acordo com um estudo feito pela ONG Transparência Internacional, a crise financeira grega foi causada em boa parte pela corrupção, com, por exemplo, cerca de 790 milhões de euros pagos em subornos em 2009, uma subida de 50 milhões em relação a 2008.
O director da Transparência Internacional, Kostas Bakouris, que tem 72 anos, afirma: "Eu gostaria de ver alguém finalmente acabar na prisão. Se esta sociedade não mudar, nós estaremos completamente perdidos".fonte
O director da Transparência Internacional, Kostas Bakouris, que tem 72 anos, afirma: "Eu gostaria de ver alguém finalmente acabar na prisão. Se esta sociedade não mudar, nós estaremos completamente perdidos".fonte
gostei
ResponderEliminarMuito elucidativo.
ResponderEliminarAfinal estamos em todos os aspetos muito próximo dos gregos.
O trágico desfecho virá brevemente!!
Politicos e não só; tambem juizes e advogados que estão metidos em tudo que é marosca.
ResponderEliminarMas tambem não posso generalizar sei que tambem os há bons e humanos
ResponderEliminarEsses não vão para politicos, ou então são bons demais para os amigos e não para o país.
EliminarTEMOS OS POLITICOS QUE MERECEMOS SOMOS NÓS QUE OS MOLDAMOS
ResponderEliminarUM POVO QUE NÃO VOTA NEM SABE USAR O VOTO JAMAIS SERÁ REPRESENTADO, TEMIDO OU SEQUER RESPEITADO E JAMAIS SABOREARÁ AS VANTAGENS DA DEMOCRACIA...
Em Portugal vence sempre a abstenção e a ignorância e os corruptos.
O povo não sabe que o voto não serve apenas para votar a favor dos que mais se apoiam, serve também para votar contra os que mais roubam e mentem.
O critério decisivo da democracia é a possibilidade de votar contra os partidos que há 40 anos destroem o país
Karl Popper, sobre democracia, responsabilidade e liberdade.
(…)
Inicialmente, em Atenas, a democracia foi uma tentativa de não deixar chegar ao poder déspotas, ditadores, tiranos. Esse aspecto é essencial. Não se tratava, pois, de poder popular, mas de controlo popular. O critério decisivo da democracia é – e já era assim em Atenas – a possibilidade de votar contra pessoas, e não a possibilidade de votar a favor de pessoas.
Foi o que se fez em Atenas com o ostracismo. (…)
Desde o início que o problema da democracia foi o de encontrar uma via que não permitisse a
ninguém tornar-se demasiado poderoso. E esse continua a ser o problema da democracia. (…)
ARTIGO COMPLETO: http://apodrecetuga.blogspot.com/2015/09/o-criterio-decisivo-da-democracia-e.html#ixzz3qcV7Aoi8