Itália combate a crise de forma mais eficaz que Portugal.


Itália crise justa
Em Portugal opta-se por sacrifícios que afectam principalmente os mais pobres, tomam-se medidas que irão gerar 1025 milhões de euros, até 2013.
Na Itália foram também tomadas medidas de austeridade, com o mesmo intuito. Contudo ao contrário do governo português, o italiano optou por dividir proporcionalmente o sacrifício consoante o rendimento - descontarão mais - OS MAIS RICOS - e essencialmente os maiores responsáveis pelo estado de crise...- A BANCA E OS POLÍTICOS.


Em Portugal optou-se por penalizar todos por igual, incluindo orçamentos de famílias já no limiar da pobreza. O resultado será obviamente, benefícios insignificantes no combate ao deficit, e prejuízos significativos para estas famílias. Agravando a situação das falências familiares, que têm sido mais uns dos flagelos sociais em Portugal, nos últimos tempos.

Em Itália as medidas são aparentemente mais eficazesadaptadas a  níveis de maior ou menor riqueza, e prevê arrecadar, não 1025 milhões, mas 45 mil milhões. 
- SALÁRIOS SUPERIORES A 90 MIL EUROS AO ANO, PAGARÃO MAIS 5%
- SALÁRIOS SUPERIORES A 150 MIL EUROS AO ANO, PAGARÃO MAIS 10%
- SALÁRIOS DOS PARLAMENTARES QUE GANHEM MAIS DE 150 MIL AO ANO, PAGARÃO  MAIS 20%
- REDUZIR O NÚMERO DE PARLAMENTARES
- supressão das províncias com menos de 300.000 habitantes ou 3.000 quilómetros quadrados de superfície.
- aumento do imposto sobre os rendimentos financeiros, de 12,5% para 20%
- Lei contra a evasão fiscal mais efectiva.
Para os contribuintes mais penalizados até 2013, descontar 10 ou 20% do seu salário não irá provocar falência de orçamentos familiares ou mudanças drásticas, e o seu contributo terá um impacto mais visível na redução do deficit.
Noticia original "O Governo italiano aprovou um novo plano de ajuste de 45 mil milhões de eurosRoma implementará a "contribuição solidária", que agrava com 5% os salários superiores a 90 mil euros ao ano e com 10% os que excedam os 150 mil ao ano, dedutíveis por um período de três anos a partir de 2011.A redução de custos chegará também à política, porque Itália considera que é necessário diminuir o número de parlamentares e especificar as funções de Senado e Câmara de Deputados, para assim reduzir os gastos da actividade legislativa. Em relação aos salários dos parlamentares, sofrerão um corte de 20 por cento os que superem os 150.000 euros anuais. O Governo italiano aposta ainda na supressão das províncias com menos de 300.000 habitantes ou 3.000 quilómetros quadrados de superfície.O decreto-lei contempla ainda um aumento do imposto sobre os rendimentos financeiros, de 12,5% para 20%, subida de que apenas ficam isentos os títulos da dívida pública. O texto inclui também o endurecimento da luta contra a evasão fiscal. fonte

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