20 milhões por assessoria do BES, o favorito?


Bes assessoria corrupção favores"A importância do BES Investimento (BESI) e do seu presidente, José Maria Ricciardi, mede-se pela sua actividade: esteve ‘só’ envolvido nas maiores operações financeiras realizadas em Portugal nos últimos anos, desde aquisições e fusões, a Ofertas Públicas de Aquisição (OPA), privatizações e reestruturação de grupos empresariais.
Só no último ano, o BESI assessorou as OPA da Brisa e da Cimpor, as subscrições de obrigações da PT e da Zon e a reestruturação do Grupo Mello. E Ricciardi é o segundo homem-chave no Grupo Espíriro Santo, sentando-se em todas as reuniões ao lado direito do número um, Ricardo Salgado, de quem é primo direito.
Na sequência das notícias sobre os seus telefonemas para Passos Coelho e Miguel Relvas, o presidente do BESI admitiu-os, mas explicou, em comunicado: «Transmiti a vários membros do Governo a minha discordância pelo facto de o Estado ter contratado a firma norte- americana Perella por ajuste directo, quando se exigia, na observância do rigor e da ética, que se elegessem as assessorias financeiras através de concurso público».

Recorde-se que a Perella Weinberg – baseada em Londres e Nova Iorque, sendo em Portugal dirigida por Paulo Cartucho Pereira – foi contratada em Setembro de 2011, por ajuste directo, para fazer a assessoria financeira do Estado. Formalmente, a Parpública recebeu indicações para contratar a Caixa BI, tendo esta subcontratado a Perella. A decisão foi assumida pelo ministro das Finanças, que invocou o interesse do Estado e o facto de a Caixa BI constar da lista de empresas pré-qualificadas para o representar. Mas nos bastidores muito se falou do facto de Paulo Pereira (da Perella) ser amigo e antigo aluno de António Borges, consultor do Governo para as privatizações. 
Pela assessoria, as Finanças pagaram cerca de 20 milhões de euros.
«Das quatro grandes privatizações que o Governo está a levar a cabo só a EDP e a REN ‘escaparam’ ao BESI – que foi contratado para a TAP e a ANA. 
Isso mesmo constatou o presidente do BPI, Fernando Ulrich. Questionado pelos jornalistas sobre o caso do ajuste directo à Perella, respondeu: «Qual ajuste directo é que está a referir? É que quem protestou ganhou logo as privatizações seguintes, da TAP e da ANA. Valeu a pena protestar». As declarações foram consideradas «absolutamente lamentáveis» por fonte oficial do BESI citada ontem pelo Diário Económico." /sol.

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16 comentários:

  1. O BES devia ser conhecido como NOJO, porque é isso que é!
    Uma historieta, mais uma, para referenciar o NOJO-BES:
    Ontem, 19, depois de ter acordado com uma tv a informar que ia começar (finalmente) o processo dos submarinos nos tribunais portugueses (já está finalizado nos tribunais alemães e nos gregos) parei para tomar a bica, no café do costume.
    Sobre a mesa estava o (faca e alguidar) Correio da Manhã. Lembrei-me do caso dos submarinos e folheei o jornal para tenatr saber mais alguma coisa.

    Mas não encontrei nada...

    Em compensação os meus olhos espraiaram-se por 3 (três) páginas completas de publicidade a produtos do BES.

    Será que para facturarem tanto ao BES, o CM não encontrou espaço para noticiar o processo dos submarinos onde, como todos sabemos, a participada do BES, Escom, estará violentamente envolvida?

    Com esta (dita) comunicação social, para além de roubados e enganados estamos também de olhos vendados...

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    1. Anónimo,

      A CSocial deste regime não é minimamente confiável.
      Que verdade podemos esperar do "Publico" se o dono é a Sonae?Está a espera de ver o publico a divulgar um caso de corrupção da Sonae?
      E todos os outros são detidos pelo poder económico-financeiro.

      O modelo existente de comunicação social nunca levará a um jornalismo independente.
      A meu ver deviam existir leis que proibissem as empresas de comunicação social ser parte integrante de grupos económicos que nada tem a ver com o jornalismo.
      Mas pouca gente fala nisto.

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    2. O público se é da Sonae que denuncie os inimigos e os adversários que façam o mesmo. Se fossem todos amigos o silencio seria ainda maior e os portugueses estariam ainda menos informados e a votar mais ainda em criminosos.

      Infelizmente não é esta a situação ideal, claro, mas que haja denuncia, sempre é melhor que o obscurantismo.

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    3. Sabem, quando o Porto joga com o Benfica era para mim muito mais tranquilizador se o árbitro fosse inglês, alemão ou italiano...?
      Os media são uma espécie de árbitros da política.
      Marcam "falta" quando a veem, ou não marcam se quiserem favorecer alguém. Ou seja, fazem ou não notícia sobre o assunto, dão-lhe maior ou menor destaque como quiserem, sem regras...
      Entretanto vou lendo, também, nos jornais estrangeiros notícias sobre o nosso país... E sendo menos comezinhas, são muito mais preocupantes...

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  2. Carlos Borges:
    Por acaso já considerou que a esmagadora maioria da população portuguesa teve formação sobre, por exemplo, o binómio de Newton mas, nunca a informaram da importância de um movimento de cidadania na sociedade?
    Faz parte da estratégia de alguns - os que estão nos partidos - manter a maioria afastada, para lhes ser mais fácil o acesso aos lugares onde podem "sacar"...
    E a quem foi útil, durante toda a vida profissional, o binómio de Newton?

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    1. Eu não tive formação para a cidadania e tal não me impediu de desenvolver uma perspectiva crítica sobre o actual sistema político, nem de procurar estar atento à realidade em que vivo.

      A instrução formal (que a escola proporciona) é apenas uma parte da Educação em sentido lato.

      A formação de um indivíduo começa em casa, no seio da família (e aí, é evidente que nas últimas décadas, por razões várias, demasiados pais se demitiram da dimensão educativa da parentalidade), prolonga-se pela experiências de vida que cada um atravessa (ser capaz de apreender os ensinamentos, de reflectir sobre essas mesmas experiências e geralmente os erros ensinam muito!), abarca a instrução formal(a educação escolar) e incorpora a vontade própria de cada indivíduo para aprender, para estar atento à realidade e interpretar as sinais dessa realidade.
      A Psicologia já há muito que superou o debate sobre qual é mais influente sobre o indivíduo: o meio ou a educação.

      Se tivermos uma sólida formação académica teremos melhores defesas contra a desinformação que os "media" e os diversos agentes políticos (partidos, sindicatos, instituições, etc) diariamente nos impingem.

      Cumps.,
      Falso Vate

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    2. Devo ainda acrescentar, que as crianças das ultimas gerações pouco conhecem da família e dos valores familiares, pouco conhecem de educação parental e desconhecem muito do que significa solidariedade. Tudo porque quase ninguém repara que as crianças das ultimas 2 décadas foram criadas por estranhos e em ambientes estranhos.
      Uma criança vai par um colégio com cerca de 3 meses, entra ás 8 da manhã e sai de lá ás 7 ou 8 da noite, por vezes, mesmo a essa hora, ainda não pode ir para junto dos pais.
      Ou seja, a construção como pessoa dentro do núcleo, típico, familiar onde o sentimento é puro o bem querer é genuíno, as crianças são o centro do amor e carinho, deixou de existir.
      Passou a ser substituído por um "aviário" onde o bem querer é quase nulo ou inexistente.
      Onde os sentimentos são distantes e ou inexistentes.
      Onde o amor e carinho é algo escasso e dividido por muitos.
      A tranquilidade e segurança da família foi substituída por um ambiente mais semelhante a um campo de guerra. Onde já se sente necessidade de ser competitivo, stressado, etc
      A vida podia ser dura mas havia família, união e outros valores que estão em extinção, vitais para formar pessoas sãs e preocupadas com os outros.

      E nos últimos 7 anos ainda piorou, fui a vários infantários e descobri que as várias funcionárias, que lidavam com as crianças eram brasileiras ou ucranianas...
      Pouco entendiam de português e ensinam mal o português.

      Creio que já todos notamos que a nova geração já não usa palavras como dá-lhe, diz-lhe, come-o...
      Agora é
      Dá a ela
      diz a ele
      come ele
      Subtilezas que se estranham mas depressa se entranham na vida... parecem insignificantes, mas todos sabemos que a família era algo importante...

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    3. Caro F. Vate:

      Antes do 25 de Abril de 1974 havia a triologia dos Fs para manipulação das massas: Fátima, Futebol e Fado.

      Actualmente, diria que entrámos na era dos Ts: Telejornal, telenovela e traição.
      Enquanto as duas primeiras adormecem a ira dos indefesos, a terceira actua durante o sono dos eleitores.

      Se permitirmos que a abertura das mentes para a cidadania apareça, apenas, por iniciativa própria poderemos estar certos que os Ts a matarão à nascença.

      É por isso que tem de ser instituída na formação individual como um valor a defender e a sobrepor às várias manigâncias do poder para a destruir...

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    4. Caro Anónimo das 20.40

      Se ler os comentários que regularmente venho escrevendo neste blog (para grande infortúnio dos incautos que os lêem) verificará que desde sempre denunciei o estado de letargia induzido pelos media e pelas instituições.

      Quando falo de Educação refiro-me ao sistema educativo, isto é, à instrução do pré-escolar até ao ensino universitário e também ao sistema de formação profissional (que integra adolescentes e adultos).

      Nenhum sistema educativo é neutro.
      É o reflexo dos valores dominantes que os poderes políticos e a sociedade em geral quer ver transmitidos e assimilados pela população.

      Todos os que aqui nos indignamos com o estado actual do país e criticamos o poder político vigente, crescemos no mesmo país e fomos educados pelo mesmo sistema educativo. No entanto, a grande maioria da população cultiva outros interesses, outros valores e tem face à situação actual e aos políticos uma atitude de passividade e de conformismo.

      Não será por se instituir nos "curricula" oficiais uma disciplina formal de cidadania que os instruendos desenvolverão uma conduta pautada pelos mais elevados e dignos valores.

      Apesar de termos frequentado o mesmo sistema educativo que a maioria, de sermos sistematicamente bombardeados com desinformação e entretenimento estupidificante, no entanto, fomos capazes de desenvolver uma capacidade reflexiva e crítica da sociedade em que vivemos, de filtrar os conteúdos e de perspectivar soluções de futuro.

      O sistema existe.
      No caso da Educação temos um ministério inspirado em Parsons (Talcott Parsons) que vê a escola como uma agência de alocação de mão-de-obra indiferenciada.
      Mas, mesmo assim, o Sistema (educativo, mediático, institucional) apesar de toda a sua magnitude e recursos não consegue impedir que vão surgindo elementos centrífugos que escapam à formatação, à uniformização letárgica e conformada que a maioria assimilou.
      Depende também da vontade individual e da sua capacidade de iniciativa.

      Cumps.,
      Falso Vate


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    5. Ola de novo, Falso Vate!

      Cumprimento-o pela consistência e qualidade do texto mas penso que coloca o primado da afirmação indivídual sobre o da pressão social. Aqui, tenho de discordar.

      Cumprimentos,
      Anónimo das 20,40h

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  3. Zita (20 Novembro, 2012 19:32),

    Esse assunto da educação das crianças é mais uma das ferramentas usadas pelo grande poder para dominar e enfraquecer nações e povos.
    É algo que está bem identificado e denunciado nas teorias da Nova Ordem Mundial e nós temos sido uma autêntico laboratório de experiências sociais desse tipo, que visam desenraizar o ser humano dos mais nobres valores.

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    1. Concordo na íntegra!!O resultado dessas experiências já é notório e só irá agravar-se se nada fizermos.

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  4. Para além do debate muito positivo de ideias e opiniões partilhadas neste blog tenho a agradavel sensação de que afinal ainda há neste moribundo país, mentes inteligentes, responsáveis e lutadoras por causas nobres na defesa de uma sociedade mais sã e justa não só para Portugal mas também para o mundo.

    Tenho ainda esperança que se conseguirmos travar o funesto desenvolvimento existente nas atuais sociedades, as futuras gerações serão mais preservadas, sensatas e usarão as novas tecnologias de comunicação e outras, no bom caminho e a bem da humanidade. No final de contas, dependemos todos uns dos outros e sem qualquer equilibrio nas nossas sociedades, a vida como ainda a conhecemos, tornar-se-ia muito difícil senão impossível de suportar.

    Só um louco poderá desejar isso!

    Estarão os políticos completamente cegos ou loucos?!

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  5. Eu,um simples operário emigrante na Holanda desde 1964 e já velhote (89 anos),digo simplesmente que acho sintomático que portugueses com nomes estrangeiros desde os Gamas e Melos que são nomes gregos e que estão em Portugal desde há séculos,há também muitos outros com nomes espanhóis,italianos,franceses,ingleses,alemães,holandeses e que estiveram ao serviço da Monarquia e da Ditadura clerical-
    fascista do Estado Novo e agora estão ao serviço da Política do Liberalismo económico e financeiro em que cada qual se safa como pode,Liberalismo que não libera mas oprime o Povo.

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  6. Eu,filho de pobres trabalhadores do campo e um simples operário emigrante na Holanda desde 1964 e já velhote (89 anos)simplesmente digo que os trafulhas,os velhacos,os pulhas,os hipócritas,os cínicos,os vigaristas,os espertalhões da Alta,da Média,da Pequena
    Burguesia com destaque para os Vigários de Cristo mas também gente da Plebe que sabiam como tirar o melhor partido da Ditadura clerical-fascista do Estado Novo,agora em liberdade e «democracia» e com o liberalismo económico e financeiro em que cada qual se safa como pode,ÊLES,seus descendentes,seus comparsas e os «filhos da mesma escola»,muito melhor sabem como tirar o melhor partido desta SITUAÇÃO.Sòmente os bem intencionados ou os palermas como eu,é que foram,são e serão sempre as eternas vítimas.E não esquecer que ÊLES estão a vingar-se do 25 d'Abril.

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  7. BASTAVA O POVO SABER COMO SE VOTA CONTRA OS PARTIDOS CORRUPTOS E PORTUGAL SERIA LIMPO DA CORRUPÇÃO. VOTEM EM PARTIDOS SEM ASSENTO PARLAMENTAR SÓ ISSO TEM VALOR E PUNE OS PARTIDOS CORRUPTOS. Nos paises menos corruptos do mundo a democracia funciona porque as pessoas sabem votar e usam o voto, 90% votam... aqui só temos eleitores ignorantes por isso quem não funciona são os eleitores e não a democracia.
    A abstenção afinal obtém um resultado contrário, ao que pretendem os abstencionistas
    Por isso, o que me chateia na vossa abstenção é a falta de colaboração num trabalho importante. Não é uma questão de direitos ou deveres cívicos em abstracto. O problema é concreto. Temos uma tarefa difícil, da qual depende o nosso futuro, e vocês ficam encostados sem fazer nada.
    Isto tem consequências graves para a democracia. Quando a maioria não quer saber das propostas dos partidos, está-se nas tintas para o desempenho dos candidatos e nem se importa se cumprem os programas ou não, o melhor que os partidos podem fazer para conquistar votos é dar espectáculo. Insultarem-se para aparecerem mais tempo na televisão mentirem para agradar. Vocês dizem que se abstêm porque a política é uma palhaçada mas a política é uma palhaçada porque vocês não votam. Vocês não exercem o vosso dever de votar contra quem faz mal ao país. O vosso de dever e direito de punir os que lesam o país nas urnas.
    A culpa é vossa porque não é preciso muita gente votar em palhaços para os palhaços ganharem. Basta que a maioria não vote.. Basta abanar o pano da cor certa e, se mais ninguém vota, eles ficam na maioria. Mas se vocês colaborassem e se dessem ao trabalho de avaliar as propostas, julgar e punir os partidos que há 40 anos destroem o teu país, se os responsabilizassem pelas promessas que fazem e votassem contra os que mentiram, deixava de haver palhaços, interesseiros e imbecis na política.
    MAIS ARTIGOS SOBRE CIDADANIA E EDUCAÇÃO CIVICA, NESTE LINK, APRENDA A VIVER EM DEMOCRACIA SE QUER QUE ELA FUNCIONE::.. INFORME-SE VEJA ESTE LINK

    http://apodrecetuga.blogspot.pt/2015/10/percebam-que-abstencao-afinal-obtem-um.html#.WM_ogfmLTIU

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Olá caro leitor, obrigada por comentar... sei que apetece insultar os corruptos, mas não é permitido. Já não podemos odiar quem nos apetece... (enfim) Insultem, mas com suavidade.
Incentivos ao ódio, à violência, ao racismo, etc serão apagados, pois o Google não permite.