Quem é Toto Mexia e porque é tão valioso para os chineses?


Mexia e o loby da EDP. 



A gestão energética, a REN e as mexidas de Toto Mexia na EDP.
Política energética, onde estás tu? O artigo é antigo mas há coisas que não se devem esquecer (2011)

"Os assuntos relacionados com a energia têm uma importância essencial para a vida de todos nós, muito para além da forma fragmentária e enviesada como são tratados nos media. Nestes, são realçados os méritos socratóides no lançamento de barragens, parques eólicos, metas ambiciosas para as energias renováveis (para não cumprir) e ainda os números circenses que rodeiam a actividade das empresas do sector, as suas tricas, a criação de valor accionista e os altos e baixos das cotações.
Para a multidão sobra o aumento do petróleo; do preço da electricidade que já é 26% superior à média europeia, de acordo com a DG Energia, com as suas consequências a jusante; e o afamado Mibel que está em banho-maria, de onde virá a bem-aventurança energética quando os preços forem atractivos para as eléctricas espanholas, quando a compra de electricidade francesa for agilizada, quando...

A política energética em Portugal tem-se pautado pela incoerência ou mesmo pela inexistência, segundo alguns especialistas. Vejamos algumas situações que nos ocorrem para ilustrar o comportamento das máfias que detêm o poder;

Portugal é o país da Europa ocidental com maior dependência energética do exterior e aquele que, em contra-corrente, tem aumentado substancialmente, o seu consumo global, apesar da desindustrialização e da profícua actuação recente de um ministro do Ambiente chamado José Sócrates, conhecido como o Entulho da Serra.
As construções não contemplam qualquer preocupação de baixo consumo energético. Citamos, por exemplo, as fachadas de vidro; as ausências de janelas normais, a exigir ar condicionado, com o seu cortejo de doenças alérgicas; as habitações “modernas” sem a possibilidade de secagem da roupa lavada ao ar ou ao sol mas, através de um secador; a instalação de máquinas de lavar loiça para agregados familiares de 1 a 3 pessoas; o fomento da moda de ar condicionado em habitações, num país com um clima bem ameno;
A aposta nos grandes investimentos eólicos, hidroeléctricos ou solares que favorecem grandes empresas e as incontornáveis financiadoras dos partidos, as construtoras de obras públicas;
Menosprezo pelo investimento particular, autónomo e descentralizado em energias renováveis, descurando um real apoio fiscal, a investigação e a criação de entidades com reais competências na montagem de sistemas solares. Para o poder mafioso “small is not beautiful” pois interessa perpetuar rendimentos para as gigantescas empresas energéticas;
Gestão disparatada da mobilidade, com uso e abuso da utilização do automóvel próprio, facilitando-se a entrada e o estacionamento nas cidades, pois isso rende às construtoras de pontes, viadutos, vias pseudo-rápidas, empresas de cobrança de portagens, aluguer de estacionamento… mesmo que isso em nada favoreça a imagem dada aos turistas;
Abandono das veleidades de criação de sistemas de transportes públicos permitindo-se às empresas concessionárias uma gestão baseada na redução da oferta, sobretudo à noite ou em áreas menos povoadas e, em aumentos das tarifas.
Colocação do arremedo de politica energética a reboque dos ditames da EDP, da REN, da Galp e do restante cartel petrolífero, sem descurar os sacrossantos interesses do Ministério das Finanças na arrecadação de receitas.

Factores de irracionalidade
Citemos em seguida, alguns aspectos do poder discricionário e magestático das grandes empresas energéticas e dos governos portugueses que aquelas se subalternizam:

Nunca houve qualquer racionalidade na montagem da rede de distribuição energética por parte da REN ou das suas antepassadas. É fácil encontrar ruas em que as linhas se cruzam como a base para a instalação de balões num arraial; é fácil encontrar uma profusão de postes espetados a esmo, com escassos metros de permeio, com fios pendurados.
A instalação dessa infraestrutura é delegada em empresas contratadas, por empreitada, sem uma visão de conjunto sobre a poupança de recursos, garantida que está a repercussão de custos para o consumidor;
Um caso concreto que conhecemos foi a extorsão praticada pela EDP que cobrou cerca de € 550 para a colocação de 16 metros de fio entre o alto de um poste e a entrada de uma vivenda, há cinco anos.
Essa garantia de repercussão para o consumidor tem histórias pitorescas como a que conduziu à instalação de uma central térmica a carvão em Sines, onde existe uma refinaria e, queimar fuel numa outra, em Setúbal, onde não há refinaria mas, um porto de mar onde é possível descarregar carvão. Ou a não construção de um oleoduto para abastecimento do aeroporto da Portela, a partir do Carregado, preferindo-se a utilização de dezenas de camiões diários para o efeito.
O modelo organizativo do sector energético tem flutuado ao sabor dos negócios privados ou das modas de gestão. Há alguns anos, a EDP subdividiu a distribuição em empresas regionais que rapidamente desapareceram, eventualmente, por sugestão do consultor que anos antes havia proposto o contrário. Custos? Que importa, o manso povo português paga!
Se a instalação da infraestrutura de distribuição e a continuidade da utilização do espaço público fosse paga às câmaras; e, se fosse paga a utilização de terrenos particulares a quem permitisse a passagem de linhas e a colocação de postes, a REN seria mais racional na gestão do seu património;
Na realidade, nem sequer em termos ambientais e paisagísticos há, qualquer sensibilidade da REN ou das câmaras para o enterramento dos cabos de passagem da energia. Ou melhor, há… se se tratar de um condomínio para gente fina.
Nenhuma entidade regula a proximidade entre linhas de alta ou muito alta tensão e zonas habitáveis ou o seu enterramento; como ninguém regula a passagem de linhas por cima de casas ou zonas residenciais, sabendo-se de casos de queda dos mesmos sobre habitações. As lutas dos moradores de Sintra e Silves merecem todo o nosso apoio e o necessário surgimento de réplicas.
O binómio REN-EDP sai caro a todos nós. Em números redondos, cada consumidor de electricidade forneceu, no primeiro semestre deste ano €42 de lucros para os accionistas da EDP e €17 para os “investidores” na REN; anualizados esses números, cada família contribui com €120 para os indigentes accionistas daquelas empresas. Um pouco demais para o mau serviço que prestam, não?
A REN é dirigida por um tal José Penedos, socratóide de gabarito, há muitos anos conhecido por ser um dos principais angariadores de fundos para o partido junto dos chamados empresários. Esses óbulos são fornecidos gratuitamente? Achamos que só quem tem menos de cinco anos acredita nisso.
Finalmente, dizem que há um regulador dos serviços eléctricos, chamado ERSE que, para os consumidores, de nada serve, à semelhança de outros reguladores, como a Anacom, o Banco de Portugal do seráfico sacerdote Constâncio, o Instituto de Seguros de Portugal, ou a Autoridade da Concorrência do impagável Abel Mateus, que se dedicam a conciliar os interesses das empresas e do “mercado”, estando-se nas tintas para as pessoas.

Quem é Toto Mexia
Para fechar vamos expor alguns elementos sobre o tal António Mexia, presidente da EDP, exemplar típico de gestor globalizado, neoliberal e incompetente naquilo que é uma verdadeira gestão.

Presidente da Galp até 2005 a sua brilhante gestão foi a responsável pela incúria que conduziu à morte de dois trabalhadores na refinaria de Matosinhos, por aligeiramento dos cuidados com a segurança;
É óbvio que esse nefasto acontecimento pouco significa perante o magno objectivo de criar valor para os accionistas; aliás, dois trabalhadores a menos constitui até, um modesto contributo para o “downsizing”. Como membro ilustre da Associação dos Gestores e Empresários Católicos, decerto que já foi perdoado pelo seu desleixo, com a bênção de algum supranumerário…
Apoiante desde a primeira hora do Compromisso Portugal, ao lado de flores tão belas como o Carrapatoso que viu uma sua dívida de € 700000 de IRS prescrever na DGCI sob o consulado do Paulo Macedo, putativo membro da venerável Opus Dei; e do Vaz Guedes da divertida carta dos 40 empresários contra a invasão espanhola, recentemente ligado a um financiamento ilegal do PSD;
Amigo de Santana Lopes (diz-me com quem andas…) foi nomeado por este, Ministro dos Transportes, logo a seguir à morte dos trabalhadores na refinaria. O seu mais brilhante acto foi agilizar a extensão do comboio de Coina até Setúbal, mantendo a norma das elevadas tarifas da Fertagus e aceitando que um serviço suburbano tenha frequências de percursos sub-regionais. Como a Fertagus não tinha (e continua ser ter) equipamento suficiente, a CP ofereceu-se para alugar composições no que foi impedida pelo Mexia. Que horror, uma empresa pública demonstrar as insuficiências de um privado, era o que faltava!
Quando Santana foi corrido de primeiro-ministro, Totó Mexia, amigo do seu amigo, reconhecido e condoído por ver Santana na miséria (o tonto conseguiu, com menos de 50 anos, reformar-se em 2005 com € 3500 mensais) ofereceu-lhe um lugar de assessor na EDP. Dadas as conhecidas qualidades de ser pensante e técnico jurista do Santana, Mexia colocou a EDP a pagar € 10000 por mês ao tontinho. Comovente acto de boa gestão." Fonte

  1. O poder do Mexia sobre o governo 
  2. -Da politica para a EDP.
  3. -PS ajuda a EDP
  4. - EDP e o Moedas
  5. -Privatização lesa portugueses em 117 milhões
  6. -Como eliminar pessoas que se opõem aos lobies
  7. -A equipa maravilha de ex políticos da EDP
  8. -16 mil milhões para as barragens?
  9. - Porquê Boys?
  10. - O esbanjamento
  11. -Mais influências... 
  12. Link para os vídeos sobre escândalo da EDP.
EDP obriga portugueses a financiar espanhóis???


6 comentários:

  1. os portugueses sao escumalha dai termos este governo.

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    1. http://www.youtube.com/watch?v=Ef8chFYvCaA&feature=c4-overview&list=UUakSi4_ei0aVffdQ4GzdYuA

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  2. citando um filosofo: um governo de um pais e o espelho deste portanto os portugueses sao escumalha do pior informalos so perdem tempo. porque este fascismo e para durar desistam.

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  3. nao e bem assim, o principal problema na minha opiniao, e a falta de informacao nas tvs e so novelas, nas horas decentes, e os bons debates, a horas tardias, e so inverter a hora de emissao, o ze anda intoxicado.

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    1. Pois acredito que também seja por aí, por isso criei este blog para expor a informação e reunir tudo para facilitar a consulta.... de forma directa e resumida. Infelizmente a realidade é que os blogs de moda, de futebol, de intrigas de novelas, de vedetas ,de piadinhas de gatos, etc continuam a ser os mais procurados.
      Ou seja as TV s oferecem aquilo que sabem que dá dinheiro, pois é o que as pessoas adoram.
      É como diz Marinho neste video, temos os jornalistas que temos, os politicos que temos os juristas que temos, por somos o povo que somos . http://www.youtube.com/watch?v=Ef8chFYvCaA&feature=c4-overview&list=UUakSi4_ei0aVffdQ4GzdYuA

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  4. os tempos mudam, nao sao as novelas, etc, que pagam as facturas,estou na suica ha mais de 30 anos,nas estradas so vejo carros de matricula portuguesa,nao sao turistas infelizmente,havera alguns que arranjam trabalho, os outros terao que regressar a Portugal,a questao e vao passar fome? aqui quem nao tiver salario,por doenca acidente ou malandrice, teem direito ao minimo vital, ou seja habitacao seguros doenca e outrospagos, mais 1100 a 1300 frs na mao ou na conta, esta na constituicao, cada cantao e responsavel pelos residentes legais, e para isso que pagamos impostos. e em Portugal para que e que servem os impostos que o povo paga? penso que esta malta nova quando regressar nao vai pactuar e aceitar a situacao actual. se esses senhores fizessem 1/5 das trafulhices aqui na suica que fizeram e continuam a fazer em Portugal estavam todos presos e todos os bens e contas expropiados

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Olá caro leitor, obrigada por comentar... sei que apetece insultar os corruptos, mas não é permitido. Já não podemos odiar quem nos apetece... (enfim) Insultem, mas com suavidade.
Incentivos ao ódio, à violência, ao racismo, etc serão apagados, pois o Google não permite.