O famoso video onde ele se lamenta que quase gasta um ordenando só em vestidos da esposa para os banquetes, Teve que ir roubar o BPN para pagar os vestidos?
Anatomia de um intocável, o protegido de Cavaco e de Sócrates!
É uma das figuras mais poderosas do País. Mas sempre disse não ser um homem "do poder político".
Fez fortuna de quase nada e até além-fronteiras lhe dão tratamento VIP.
Priva com Clinton, Aznar, Durão Barroso e outros dos homens mais poderosos do planeta, alguns com actividades e práticas bastante controversas.
Mas quem é, afinal, Manuel Dias Loureiro e como personifica, para o bem e para o mal, os poderes reais e paralelos do nosso país?
Dormindo com o inimigo
Em termos comparativos, Dias Loureiro tem feito mais pela boa imagem do PS e de Sócrates do que Manuel Alegre. E já saiu em defesa do (ex)primeiro-ministro. "Se há coisa de que o Governo não pode ser acusado é de querer a todo o custo ganhar votos", afirmou.
Censurou a liderança de Marques Mendes por fazer uso do caso da licenciatura do chefe do Governo (Sócrates) e emocionou-se com O Menino de Oiro do PS, a biografia autorizada de Sócrates.
Já na sequência dos episódios do BPN, Sócrates terá pedido ao PS para poupar nas críticas a Loureiro.
(...) Amigos há mais de 40 anos, Jorge Coelho e Dias Loureiro são praticamente da mesma terra.Tratam-se como irmãos. "Éramos uns brincalhões. Jogávamos futebol e comíamos pastéis de feijão numa casa, junto da escola", contou Coelho ao Jornal de Negócios, já este ano. "Passados 22 anos, reencontrámo-nos e estreitámos relações. Hoje, é um dos meus melhores amigos." Coelho sucedeu a Loureiro na Administração Interna.
Durante oito anos alguns dos maiores segredos do País estiveram "guardados" por esta dupla. Loureiro foi uma das primeiras pessoas a saber que Coelho tinha um cancro. Coelho confirmou, entretanto, à VISÃO que "há uns cinco anos" pediu "um empréstimo pessoal de 100 mil euros" ao BPN, na altura mais complicada da sua vida. Possui também uma conta na instituição, num balcão de Lisboa. "Já não devo nada e paguei tudo direitinho. Neste momento, sou um mero cliente e talvez dos piores." Proença de Carvalho é outro amigo de Loureiro. Até já gravaram um CD. Mais a sério, Proença foi o advogado escolhido pelo BPN para processar a revista Exame, quando Loureiro se sentiu "incomodado" com as primeiras notícias sobre o banco, em 2001.
Houve acordo e o caso foi enterrado. Com Aznar encontra-se de vez em quando, incluindo em sua casa. O genro do ex-chefe de Governo espanhol, Alejandro Agag, foi assessor do antigo ministro de Cavaco, no BPN.
Dias Loureiro já jantou e jogou golfe com Bill Clinton. Com jornalistas, também nunca se deu mal. Baptista-Bastos, de quem Dias Loureiro foi testemunha, num processo em que o queixoso era Alberto João Jardim, é outro dos seus amigos: (...)
(...) No Ministério da Administração Interna, entre 1991 e 1995, é recordado como o "ministro que mais perseguiu e aterrorizou os sindicalistas dentro da polícia", atesta Paulo Rodrigues, líder da Associação Sindical dos Profissionais da Polícia (ASPP). Vários processos disciplinares foram instaurados e três líderes associativos foram expulsos. Os processos acabariam arquivados, dois deles após a vitória socialista, em 1995. As superesquadras, a menina dos olhos do seu mandato, foram contestadas por populações e elementos da ASPP. "Havia instruções dadas às chefias para transmitirem aos agentes: 'se não largares a ASPP, vais ter chatices'", conta Paulo Rodrigues. Mal-amado pelas tropas, foi admirado pelas chefias. Alguns oficiais recordam -no como "um dos ministros mais competentes", "atencioso e preocupado" com os subalternos.
Do segredo reza a história?
Dias Loureiro seguia com o "maior interesse" o trabalho e os resultados da actuação dos serviços de informação que tutelava, diz quem o acompanhou de perto nesse período. Mas as incompatibilidades com Ladeiro Monteiro - uma espécie de "pai" do SIS e seu director desde 1986 - começaram cedo.
O afastamento só aconteceria em 1994, na sequência da espionagem do SIS a dois magistrados do Ministério Público da Madeira.
Para o seu lugar, Dias Loureiro nomearia o seu amigo Daniel Sanches, ao mesmo tempo que remodelaria, também, a chefia da secreta militar, entregando-a ao seu conterrâneo e também amigo Lencastre Bernardo. Se o SIS já andava em bolandas com insinuações de práticas a favor do Governo, com a entrada de Sanches as acusações subiriam de tom, dada a proximidade - "cumplicidade", referem dois magistrados - entre o ministro e o novo director. Dentro do SIS, o ambiente deteriora-se, sobretudo após alegadas instruções para vigiar e identificar dinamizadores de manifs e protestos contra o Governo.
Loureiro não se livra da fama de querer dossiês pormenorizados sobre figuras de vários quadrantes. "Muita gente lhe deve favores", atesta um magistrado ligado aos serviços de informações. Confrontado, reagiu sempre com indignados desmentidos.
Informação é poder
Em Fevereiro de 2001, poucos dias após ter sido nomeado administrador da SLN, Dias Loureiro convidou Daniel Sanches e Lencastre Bernardo para a holding do BPN. Ou seja, só dois dos maiores peritos nacionais em espionagem e informações. Segundo fonte judicial, eles "tiveram acesso aos mais valiosos segredos políticos, económicos e empresariais", enquanto estiveram à frente das secretas. O procurador-geral-adjunto Daniel Sanches larga a chefia do DCIAP, a unidade de elite do MP. "A informação que levo não me vai ser útil", disse, porém, Daniel Sanches quando abraçou o mundo dos negócios.
À época, como hoje, vários colegas não ficaram convencidos. Na SLN, o magistrado foi administrador da Plêiade Investimentos, da ServiPlex e da Vsegur (segurança privada).
A polémica do SIRESP... (video)
Foi também com a ajuda de Dias Loureiro que, em 2004, Daniel Sanches chegou a ministro, no Governo de Santana Lopes, com a tutela da Administração Interna. Três dias após a vitória de Sócrates, em 2005, estava o anterior Governo em mera gestão, Sanches adjudicou o negócio do Sistema Integrado das Redes de Emergência e Segurança de Portugal (SIRESP) a um consórcio liderado pela SLN, para a qual trabalhara entre 2001 e 2004. O contrato deste sistema de comunicações entre as polícias era da ordem dos 540 milhões de euros. O Executivo PS renegociou novo contrato com a SLN, ficando o SIRESP por 485 milhões de euros.
Ao contrário dos administradores das entidades do consórcio, todos constituídos arguidos por suspeitas de tráfico de influências e participação económica em negócio, Sanches não foi sequer chamado como testemunha ao inquérito, que acabaria arquivado pelo Ministério Público, em Março deste ano. Entretanto, o papel de Dias Loureiro foi amplamente questionado. O ex-ministro justificou-se com o facto de presidir à Erickson, uma empresa concorrente da Motorola, parceira da SLN no negócio. Mas, fonte do caso SIRESP assegura que "a Motorola era, desde a altura de Loureiro no Governo, um grande fornecedor de material de comunicações ao MAI".
... e o caso OMNI
Em Dezembro de 2004, a compra de seis aviões Canadair para o combate aos incêndios florestais, decidida pelo Governo do PSD, constituiu mais um bom negócio para a SLN.
A OMNI, do grupo de Dias Loureiro, representante exclusiva em Portugal daquelas aeronaves, já era responsável pelo aluguer de aviões à Protecção Civil. A decisão correspondeu a um contrato de 150 milhões de euros, assente num estudo pedido pelo MAI de Daniel Sanches a uma consultora, a Roland Berger. Pormenor relevante: a OMNI foi a única empresa do sector contactada no âmbito daquele estudo.
Loureiro alegou desconhecimento de qualquer assunto relacionado com a OMNI. A mudança de Governo acabaria por bloquear o negócio, mas a posição dominadora da SLN nesta área, e, em particular de Dias Loureiro, continuou sob suspeita.
Em Setembro desse ano, Francisco Louçã acusou-o de promover um negócio assente na continuação dos incêndios. Loureiro apelidou o bloquista de terrorista político e anunciou que o ia processar. Ainda hoje Louçã aguarda a notificação...
Amizades das Arábias
Em 2004, um livro editado em Espanha sobre o poder e a influência de Alejandro Agag, genro de Azna - Los PPijos - ligava Dias Loureiro a El-Assir, um libanês citado como "traficante de armas", que o ex-ministro convidou para o casamento da sua filha com o filho de Ferro Rodrigues, em Setembro de 2003.
Apesar de reconhecer a amizade com o árabe, Loureiro não gostou de ser associado a El-Assir, tendo garantido publicamente que iria impedir a utilização do seu nome em futuras edições da obra. "Até ao dia de hoje, nenhum advogado contactou connosco ou com a nossa editora para que o nome de Dias Loureiro seja suprimido do livro", esclareceu à VISÃO, Nacho Cardero, um dos autores.
Mas quem é, afinal, El-Assir?
Influente em círculos do bloco central espanhol, em 1994 pediu ao Governo do PP cerca de 10 milhões de pesetas para intermediar um contrato de fornecimento de armas a Marrocos, através de Fundos de Apoio ao Desenvolvimento. Além dos seus negócios de armas com o Egipto, a Somália e outros países, o árabe, cujos rendimentos circulam habitualmente por contas de diversos paraísos fiscais, foi relacionado com escândalos de enriquecimento ilícito e branqueamento de capitais, envolvendo governantes da América Latina.
Dono de mansões e estâncias de Inverno espalhadas pelo mundo, El-Assir foi sócio das famílias Bush e Bin Laden, em vários negócios. O saudita é citado nas hemerotecas como um dos maiores traficantes de armas do mundo. Por seu lado, El-Assir é amigo do Rei Juan Carlos, com quem já partilhou diversas caçadas e foi por seu intermédio que Dias Loureiro conheceu o monarca. Assir era, igualmente, próximo do Rei Hassan II, de Marrocos. Neste país, Dias Loureiro foi administrador da REDAL, uma empresa de águas e energia eléctrica que acabaria na posse do grupo BPN, via Plêiade. A concessão, que resultou num investimento de 250 milhões de contos, à época, e deu muito dinheiro a ganhar a Loureiro, segundo versão do próprio, não teria sido possível sem a ajuda e a influência do seu amigo, o ministro do Interior de Marrocos, Driss Basri, governante que morreu exilado em Paris após 25 anos de poder e depois de ser afastado por Mohammed VI do Governo marroquino.
Este homem, que Dias Loureiro conheceu enquanto ministro da Administração Interna, com quem celebrou protocolos de Estado e visitava amiúde, foi processado por alegado genocídio de mais de 500 sarauis pelo juiz Baltazar Garzon, tendo deixado uma lista considerável - e em alguns casos, confessa - de tortura, assassínios, compra de votos e suborno de políticos. ARTIGO COMPLETO
- Dias Loureiro e Jorge Coelho accionistas da Valor Alternativo, uma sociedade anónima gestora que administra e representa o Fundo de Investimento Imobiliário Valor Alcântara, que foi constituído com imóveis adquiridos com o produto de reembolsos ilícitos de IVA, no montante de 4,5 milhões de euros. A Valor Alternativo e o Fundo Valor Alcântara têm a mesma sede social, em Miraflores, Algés, e os bens deste último já foram apreendidos à ordem de um inquérito em que a Polícia Judiciária e a administração fiscal investigam uma fraude fiscal superior a cem milhões de euros.» fonte (ponto 12)
MAIS CASOS SOBRE DIAS LOUREIRO
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- El Assir o amigo de Dias Loureiro, preso na Suiça.
- Dias Loureiro ao ser questionado ( neste video a partir do minuto 4 ) sobre a sua ingenuidade que lhe permitiu chegar ao ponto de financiar um traficante de armas e negociar com ele, Dias Loureiro responde que nunca tinha percebido que El-Assir era uma pessoa envolvida no tráfico de armas e sem garantias ou indigno de confiança, antes pelo contrário, sentiu-se seguro porque El-Assir convivia com o rei de Espanha e com o presidente Bill Clinton.(como afirma neste video)
(...) Desde a ida ao congresso da Figueira para apoiar Cavaco, em 1985, foi sempre a subir.
(...) Já militante do PSD, pela mão de Carlos Encarnação(...). Ele terá sido pescado para a política pelo líder do PSD/Coimbra, Alexandre Gouveia, em cujo escritório de advocacia trabalhou. "Num ápice, tornou-se adjunto do governador civil e nunca mais ninguém ouviu falar dele como advogado", conta outro juiz.
Ângelo Correia, então ministro da Administração Interna, terá dado uma mãozinha na escolha.
De dirigente do PSD, com Cavaco, a redactor de moções e estratego de vários líderes, o poder e a influência de Dias Loureiro no partido cresceu de forma avassaladora. Foi secretário-geral, numa época em que coleccionou sucessos, o dinheiro entrava com mais regularidade no partido "e o financiamento partidário não tinha, praticamente, controlo", explica um ex-titular daquele cargo.
Mas o início foi complicado. O comendador Salvador Pereira, emigrante português radicado na África do Sul desde 1964, homem de sucesso nos negócios, sobretudo na área da construção civil, garantiu à VISÃO ter, naquele período, "ajudado como podia. Sempre fui fiel ao PSD e paguei algumas coisas, na altura, as finanças do partido não estavam boas". Diz conhecer Cavaco "desde os tempos de ministro das Finanças" e foi mantendo contactos, em algumas ocasiões, várias das quais solenes.
Já com o professor como primeiro-ministro, Dias Loureiro foi-lhe apresentado. "É um bom homem. Ajudou-me num negócio relacionado com a hemodiálise que eu queria montar em Portugal, recomendou-me que fosse ter com o irmão dele para ser nosso advogado e tratar da papelada. Mas as coisas acabaram por não se concretizar", explica, precisando ter perdido "mais de 30 mil contos" só em contactos e burocracias.
Amigo de José Cesário, ex-secretário de Estado das Comunidades e antigo adjunto de Dias Loureiro na secretaria-geral do partido, Salvador Pereira garante ter estado sempre disponível para ajudar o PSD, nas suas vindas a Portugal e também na África do Sul. "Passou muita gente por cá e saíram daqui sempre bem agasalhados, nunca lhes faltou nada."
O empresário, referiu à VISÃO ter-lhe sido igualmente proposta a compra da nova sede, "por mais de 100 mil contos. Pensei, mas disse que não". No exercício do cargo, uma das marcas deixadas por Dias Loureiro foi precisamente a compra da actual sede do partido, por 100 mil contos, com a ajuda dos militantes.
Meu adorado Cavaco
Dias Loureiro esteve com Cavaco desde o dia zero até à altura de arrumar as tralhas da campanha presidencial. (...)
O professor escolheu-o, em 1985, para secretário-geral, com as finanças do partido nas lonas e sem poder à vista. A vitória nas legislativas daquele ano mudaria tudo. A partir daí, Dias Loureiro foi o fiel servidor de um chefe que, segundo diz, não agia como chefe. Por ele, pelo PSD, fez de tudo. De hinos a discursos preparados madrugada dentro, com chávenas de chá pelo meio, para Cavaco ler depois.
Partilharam a restrita intimidade do poder, férias, tacadas de golfe e almoços de família em São Bento. A empatia ajudou à influência do discípulo. Segundo um ex-governante e actual deputado "laranja", Maria Cavaco Silva também "tinha a sua preferência", inclinando-se "para os jovens turcos [como Loureiro] e menos para os que falavam baixinho e davam conselhos avisados e moderados". Algo "altamente comentado nos círculos mais restritos". Laços nunca quebrados e extensivos a outras pessoas: no gabinete da primeira-dama, em Belém, trabalha hoje Diana Ulrich, antiga assessora de Dias Loureiro.
A gratidão de Cavaco também assumiu várias formas. Como Presidente da República, cortou a fita da fábrica da Inapal, em Palmela, elogiando o investimento da Sociedade Lusa de Negócios (SLN), na presença de Dias Loureiro.
E até a inauguração do Estádio Municipal de Aguiar da Beira fez parte da agenda do PR. Na sua autobiografia, Cavaco revela não ter convidado Dias Loureiro para o Governo, em 1987, "pela simples razão de não poder prescindir dele no partido". Uma decisão recebida com desgosto. Já Loureiro diz ter recusado ser ministro, pois não queria acumular funções no partido com a tutela do SIS. Confusão de datas?
Luxos e prazeres caros
Quando se sai do Governo, precisa-se de ganhar dinheiro, é verdade. Mas passados cinco ou seis anos, tinha o suficiente para não ter de me preocupar com isso", explicou Dias Loureiro.
Há dias, reafirmou à RTP que, em 1995, "não tinha dinheiro nenhum". Onze anos depois, a jornalista que entrou no seu gabinete a pretexto de uma entrevista para o Jornal de Negócios viu um espaço que exalava "bom-gosto e dinheiro", com quadros de Cargaleiro e Vieira da Silva.
Em 2002, foi noticiado que pagava mais impostos do que o empresário Belmiro de Azevedo. O curioso é que, em 1991, Dias Loureiro já tinha comprado e remodelado uma vivenda, no Estoril, por 150 mil contos. A origem do dinheiro para a compra e obras foi questionada pelo Expresso, sobretudo porque a casa anterior era em Sete Rios, Lisboa, e custara 9 600 contos. Poderia um vencimento modesto de governante e de advogado em part-time suportar tamanho luxo? "Quem não tem a consciência tranquila em relação ao dinheiro pode tentar escondê-lo.
Quem tem a consciência tranquila pode fazer o que entender", disse, então, o detentor da pasta dos Assuntos Parlamentares. E justificava a mudança para a casa da Linha de Cascais com uma herança e venda de propriedades em Coimbra.
Avô e divorciado, vive actualmente na quinta Patiño, no Estoril, uma das zonas mais privilegiadas e caras do País (diz-se que cada metro quadrado de terreno custa 5 mil euros), onde residem pessoas da alta sociedade como Rocha Vieira, João Rendeiro, Diogo Vaz Guedes, Stanley Ho ou Stefano Saviotti.
A Dias Loureiro não faltam, igualmente, gostos caros: há uns anos, comprou um Mercedes CL 65 AMG, prateado, com um potentíssimo motor V12. Trata-se de um modelo altamente exclusivo, o mais luxuoso da marca alemã. Em Portugal, não devem existir mais de dez unidades. Custo? Cerca de 275 mil euros. Gasta uns "meros" 14,8 litros por cada 100 km percorridos. As motos também já o entusiasmaram. Preocupante, porém, foi a polémica à volta da sua carta de condução. Em 1995, então ministro da Administração Interna, foi noticiado que a licença havia sido aprovada pelo próprio director-geral de Viação... antes do exame, feito num quartel da GNR, com uma moto da corporação. (...) Após sair do Governo, Dias Loureiro iniciou-se no golfe e pratica-o normalmente, entre as sete e meia e as nove da manhã, perto de casa, no campo do Estoril. Até nas viagens de negócios, seja a Marrocos seja a Palma de Maiorca, aproveita para dar umas tacadas. "O golfe liberta a cabeça", explica.
Também gosta de jogar póquer. Ou gostava, pelo menos. Sempre com os amigos e desde que não envolvesse muito dinheiro. Os prémios costumavam ter limites e raramente iam além dos cem contos.
(...) (...) Epílogo... ou talvez não
Dias Loureiro diz, após serem conhecidas as primeiras notícias sobre o caso BPN, que tem uma honra a defender. A sua versão é conhecida e pretende revelar o retrato de um homem que pouco ou nada sabia de comprometedor para o banco, apesar das suas funções na SLN, entre 2001 e 2005, onde ganhou, primeiro, 2 500 contos, e mais tarde 8 500 euros por mês "sem prémios de gestão". Já deu entrevistas sobre o tema, esclareceu o que queria, pediu para ir ao Parlamento. Afirma ter uma vida transparente. Admite que os contactos na política lhe facilitaram os negócios. E só quer uma coisa: "Que tudo se esclareça."
As acusações
- José Oliveira Costa, ex-presidente do banco, foi acusado da prática de sete crimes: abuso de confiança, por retirada e apropriação, para si e para terceiros, de fundos do grupo BPN/SLN; burla qualificada, por ter induzido em erro as entidades que lhe competia administrar, directa ou indirectamente; falsificação de documento, ao forjar documentos e o registo de movimentos bancários e contabilísticos; infidelidade, ao ter violado das normas de gestão, com a consequente lesão dos interesses patrimoniais das entidades administradas; branqueamento de capitais, fraude fiscal qualificada e aquisição ilícita de acções.
- José Vaz de Mascarenhas, ex-presidente do Banco Insular, foi acusado dos crimes de abuso de confiança, burla qualificada e falsificação de documento.
- Luís Caprichoso e Francisco Sanches, ex-administradores do BPN, foram acusados dos crimes de abuso de confiança, burla qualificada, falsificação de documento, infidelidade e aquisição ilícita de acções.
Leonel Mateus e Luís Reis Almeida, ex-administradores da Planfin, foram acusados de abuso de confiança, burla qualificada, falsificação de documento e infidelidade.
- Telmo Reis, sócio da Labicer, empresa cerâmica de Aveiro, foi acusado dos crimes de abuso de confiança, burla qualificada e fraude fiscal qualificada.
- José Monteverde, ex-sócio de uma empresa que estava ligada à SLN, foi acusado de abuso de confiança e sobre a forma de cumplicidade e crime de burla qualificada.
- O empresário Ricardo Oliveira é acusado dos crimes de burla qualificada e falsificação de documento.
- Luís Ferreira Alves, ex-responsável da Labicer, é acusado do crime de fraude fiscal qualificada.
- Isabel Cardoso, ex-administradora da Planfin, é acusada de ter cometido sob a forma de cumplicidade, os crimes de abuso de confiança, burla qualificada, e enquanto autora material falsificação de documento.
- Também considerada cúmplice, Isabel Ferreira, ex-colaboradora da Planfin, é acusada de dos crimes de abuso de confiança, falsificação de documento.
- Como cúmplice surge também Filipe Baião do Nascimento, advogado, é acusado de crime de burla qualificada e de abuso de confiança e, como autor material, de fraude fiscal qualificada.
- António Franco, ex-administrador do BPN e ex-director de Operações do banco, é acusado, sob a forma de cumplicidade, dos crimes de burla qualificada, falsificação de documento.
- Os accionistas da SLN Fernando Cordeiro, Almiro Silva, António Cavaco, Manuel Cavaco, Rui Fonseca e Manuel António Sousa foram acusados na prática de crime de burla qualificada.
- Manuel Silva Santos, galerista, foi acusado do crime de branqueamento de capitais.
- Rui Guimarães Dias Costa, ex-sócio da Labicer, foi acusado do crime de fraude fiscal qualificada e burla qualificada.
- Hernâni Ferreira, gerente da sociedade FO Imobiliária, foi acusado do crime de burla qualificada.
- A Labicer - Laboratório Industrial Cerâmico é acusada do crime de fraude fiscal qualificada. FONTE
(...) Já militante do PSD, pela mão de Carlos Encarnação(...). Ele terá sido pescado para a política pelo líder do PSD/Coimbra, Alexandre Gouveia, em cujo escritório de advocacia trabalhou. "Num ápice, tornou-se adjunto do governador civil e nunca mais ninguém ouviu falar dele como advogado", conta outro juiz.
Ângelo Correia, então ministro da Administração Interna, terá dado uma mãozinha na escolha.
De dirigente do PSD, com Cavaco, a redactor de moções e estratego de vários líderes, o poder e a influência de Dias Loureiro no partido cresceu de forma avassaladora. Foi secretário-geral, numa época em que coleccionou sucessos, o dinheiro entrava com mais regularidade no partido "e o financiamento partidário não tinha, praticamente, controlo", explica um ex-titular daquele cargo.
Mas o início foi complicado. O comendador Salvador Pereira, emigrante português radicado na África do Sul desde 1964, homem de sucesso nos negócios, sobretudo na área da construção civil, garantiu à VISÃO ter, naquele período, "ajudado como podia. Sempre fui fiel ao PSD e paguei algumas coisas, na altura, as finanças do partido não estavam boas". Diz conhecer Cavaco "desde os tempos de ministro das Finanças" e foi mantendo contactos, em algumas ocasiões, várias das quais solenes.
Já com o professor como primeiro-ministro, Dias Loureiro foi-lhe apresentado. "É um bom homem. Ajudou-me num negócio relacionado com a hemodiálise que eu queria montar em Portugal, recomendou-me que fosse ter com o irmão dele para ser nosso advogado e tratar da papelada. Mas as coisas acabaram por não se concretizar", explica, precisando ter perdido "mais de 30 mil contos" só em contactos e burocracias.
Amigo de José Cesário, ex-secretário de Estado das Comunidades e antigo adjunto de Dias Loureiro na secretaria-geral do partido, Salvador Pereira garante ter estado sempre disponível para ajudar o PSD, nas suas vindas a Portugal e também na África do Sul. "Passou muita gente por cá e saíram daqui sempre bem agasalhados, nunca lhes faltou nada."
O empresário, referiu à VISÃO ter-lhe sido igualmente proposta a compra da nova sede, "por mais de 100 mil contos. Pensei, mas disse que não". No exercício do cargo, uma das marcas deixadas por Dias Loureiro foi precisamente a compra da actual sede do partido, por 100 mil contos, com a ajuda dos militantes.
Meu adorado Cavaco
Dias Loureiro esteve com Cavaco desde o dia zero até à altura de arrumar as tralhas da campanha presidencial. (...)
O professor escolheu-o, em 1985, para secretário-geral, com as finanças do partido nas lonas e sem poder à vista. A vitória nas legislativas daquele ano mudaria tudo. A partir daí, Dias Loureiro foi o fiel servidor de um chefe que, segundo diz, não agia como chefe. Por ele, pelo PSD, fez de tudo. De hinos a discursos preparados madrugada dentro, com chávenas de chá pelo meio, para Cavaco ler depois.
Partilharam a restrita intimidade do poder, férias, tacadas de golfe e almoços de família em São Bento. A empatia ajudou à influência do discípulo. Segundo um ex-governante e actual deputado "laranja", Maria Cavaco Silva também "tinha a sua preferência", inclinando-se "para os jovens turcos [como Loureiro] e menos para os que falavam baixinho e davam conselhos avisados e moderados". Algo "altamente comentado nos círculos mais restritos". Laços nunca quebrados e extensivos a outras pessoas: no gabinete da primeira-dama, em Belém, trabalha hoje Diana Ulrich, antiga assessora de Dias Loureiro.
A gratidão de Cavaco também assumiu várias formas. Como Presidente da República, cortou a fita da fábrica da Inapal, em Palmela, elogiando o investimento da Sociedade Lusa de Negócios (SLN), na presença de Dias Loureiro.
E até a inauguração do Estádio Municipal de Aguiar da Beira fez parte da agenda do PR. Na sua autobiografia, Cavaco revela não ter convidado Dias Loureiro para o Governo, em 1987, "pela simples razão de não poder prescindir dele no partido". Uma decisão recebida com desgosto. Já Loureiro diz ter recusado ser ministro, pois não queria acumular funções no partido com a tutela do SIS. Confusão de datas?
Luxos e prazeres caros
Quando se sai do Governo, precisa-se de ganhar dinheiro, é verdade. Mas passados cinco ou seis anos, tinha o suficiente para não ter de me preocupar com isso", explicou Dias Loureiro.
Há dias, reafirmou à RTP que, em 1995, "não tinha dinheiro nenhum". Onze anos depois, a jornalista que entrou no seu gabinete a pretexto de uma entrevista para o Jornal de Negócios viu um espaço que exalava "bom-gosto e dinheiro", com quadros de Cargaleiro e Vieira da Silva.
Em 2002, foi noticiado que pagava mais impostos do que o empresário Belmiro de Azevedo. O curioso é que, em 1991, Dias Loureiro já tinha comprado e remodelado uma vivenda, no Estoril, por 150 mil contos. A origem do dinheiro para a compra e obras foi questionada pelo Expresso, sobretudo porque a casa anterior era em Sete Rios, Lisboa, e custara 9 600 contos. Poderia um vencimento modesto de governante e de advogado em part-time suportar tamanho luxo? "Quem não tem a consciência tranquila em relação ao dinheiro pode tentar escondê-lo.
Quem tem a consciência tranquila pode fazer o que entender", disse, então, o detentor da pasta dos Assuntos Parlamentares. E justificava a mudança para a casa da Linha de Cascais com uma herança e venda de propriedades em Coimbra.
Avô e divorciado, vive actualmente na quinta Patiño, no Estoril, uma das zonas mais privilegiadas e caras do País (diz-se que cada metro quadrado de terreno custa 5 mil euros), onde residem pessoas da alta sociedade como Rocha Vieira, João Rendeiro, Diogo Vaz Guedes, Stanley Ho ou Stefano Saviotti.
A Dias Loureiro não faltam, igualmente, gostos caros: há uns anos, comprou um Mercedes CL 65 AMG, prateado, com um potentíssimo motor V12. Trata-se de um modelo altamente exclusivo, o mais luxuoso da marca alemã. Em Portugal, não devem existir mais de dez unidades. Custo? Cerca de 275 mil euros. Gasta uns "meros" 14,8 litros por cada 100 km percorridos. As motos também já o entusiasmaram. Preocupante, porém, foi a polémica à volta da sua carta de condução. Em 1995, então ministro da Administração Interna, foi noticiado que a licença havia sido aprovada pelo próprio director-geral de Viação... antes do exame, feito num quartel da GNR, com uma moto da corporação. (...) Após sair do Governo, Dias Loureiro iniciou-se no golfe e pratica-o normalmente, entre as sete e meia e as nove da manhã, perto de casa, no campo do Estoril. Até nas viagens de negócios, seja a Marrocos seja a Palma de Maiorca, aproveita para dar umas tacadas. "O golfe liberta a cabeça", explica.
Também gosta de jogar póquer. Ou gostava, pelo menos. Sempre com os amigos e desde que não envolvesse muito dinheiro. Os prémios costumavam ter limites e raramente iam além dos cem contos.
(...) (...) Epílogo... ou talvez não
Dias Loureiro diz, após serem conhecidas as primeiras notícias sobre o caso BPN, que tem uma honra a defender. A sua versão é conhecida e pretende revelar o retrato de um homem que pouco ou nada sabia de comprometedor para o banco, apesar das suas funções na SLN, entre 2001 e 2005, onde ganhou, primeiro, 2 500 contos, e mais tarde 8 500 euros por mês "sem prémios de gestão". Já deu entrevistas sobre o tema, esclareceu o que queria, pediu para ir ao Parlamento. Afirma ter uma vida transparente. Admite que os contactos na política lhe facilitaram os negócios. E só quer uma coisa: "Que tudo se esclareça."
As acusações
- José Oliveira Costa, ex-presidente do banco, foi acusado da prática de sete crimes: abuso de confiança, por retirada e apropriação, para si e para terceiros, de fundos do grupo BPN/SLN; burla qualificada, por ter induzido em erro as entidades que lhe competia administrar, directa ou indirectamente; falsificação de documento, ao forjar documentos e o registo de movimentos bancários e contabilísticos; infidelidade, ao ter violado das normas de gestão, com a consequente lesão dos interesses patrimoniais das entidades administradas; branqueamento de capitais, fraude fiscal qualificada e aquisição ilícita de acções.
- José Vaz de Mascarenhas, ex-presidente do Banco Insular, foi acusado dos crimes de abuso de confiança, burla qualificada e falsificação de documento.
- Luís Caprichoso e Francisco Sanches, ex-administradores do BPN, foram acusados dos crimes de abuso de confiança, burla qualificada, falsificação de documento, infidelidade e aquisição ilícita de acções.
Leonel Mateus e Luís Reis Almeida, ex-administradores da Planfin, foram acusados de abuso de confiança, burla qualificada, falsificação de documento e infidelidade.
- Telmo Reis, sócio da Labicer, empresa cerâmica de Aveiro, foi acusado dos crimes de abuso de confiança, burla qualificada e fraude fiscal qualificada.
- José Monteverde, ex-sócio de uma empresa que estava ligada à SLN, foi acusado de abuso de confiança e sobre a forma de cumplicidade e crime de burla qualificada.
- O empresário Ricardo Oliveira é acusado dos crimes de burla qualificada e falsificação de documento.
- Luís Ferreira Alves, ex-responsável da Labicer, é acusado do crime de fraude fiscal qualificada.
- Isabel Cardoso, ex-administradora da Planfin, é acusada de ter cometido sob a forma de cumplicidade, os crimes de abuso de confiança, burla qualificada, e enquanto autora material falsificação de documento.
- Também considerada cúmplice, Isabel Ferreira, ex-colaboradora da Planfin, é acusada de dos crimes de abuso de confiança, falsificação de documento.
- Como cúmplice surge também Filipe Baião do Nascimento, advogado, é acusado de crime de burla qualificada e de abuso de confiança e, como autor material, de fraude fiscal qualificada.
- António Franco, ex-administrador do BPN e ex-director de Operações do banco, é acusado, sob a forma de cumplicidade, dos crimes de burla qualificada, falsificação de documento.
- Os accionistas da SLN Fernando Cordeiro, Almiro Silva, António Cavaco, Manuel Cavaco, Rui Fonseca e Manuel António Sousa foram acusados na prática de crime de burla qualificada.
- Manuel Silva Santos, galerista, foi acusado do crime de branqueamento de capitais.
- Rui Guimarães Dias Costa, ex-sócio da Labicer, foi acusado do crime de fraude fiscal qualificada e burla qualificada.
- Hernâni Ferreira, gerente da sociedade FO Imobiliária, foi acusado do crime de burla qualificada.
- A Labicer - Laboratório Industrial Cerâmico é acusada do crime de fraude fiscal qualificada. FONTE
E DEPOIS AINDA DIZEM QUE SABEM GOVERNAR, PORTUGAL GOSTA É DE DAR JUROS À BANCA, JUROS QUE O POVO PAGA COM FOME E MISÉRIA
ResponderEliminar"O tesouro italiano colocou ontem 8.194.901 milhões de euros em títulos de dívida a três, sete e 15 anos, a taxas de juro mínimas de sempre. na emissão de títulos a três anos colocou 4.000 milhões de euros a uma taxa de juro de 1,5%, a sete anos colocou 2.500 milhões de euros a uma taxa de juro de 3,75% e a 15 anos colocou 1.694 milhões de euros a uma taxa de juro de 4,75%" - Jornal i de 14.1.2014. Portugal colocou há dias dívida pública a 5 anos a taxa de juro acima dos 4, 6%, tendo a operação sido considerada um sucesso. Informe-se e informe. Aqui no FB pode fazê-lo através do "partilhar". Carlos Manuel Moreno, 14.1.2014
TEMOS OS POLITICOS QUE MERECEMOS SOMOS NÓS QUE OS MOLDAMOS
EliminarUM POVO QUE NÃO VOTA NEM SABE USAR O VOTO JAMAIS SERÁ REPRESENTADO, TEMIDO OU SEQUER RESPEITADO E JAMAIS SABOREARÁ AS VANTAGENS DA DEMOCRACIA...
Em Portugal vence sempre a abstenção e a ignorância e os corruptos.
O povo não sabe que o voto não serve apenas para votar a favor dos que mais se apoiam, serve também para votar contra os que mais roubam e mentem.
O critério decisivo da democracia é a possibilidade de votar contra os partidos que há 40 anos destroem o país
Karl Popper, sobre democracia, responsabilidade e liberdade.
(…)
Inicialmente, em Atenas, a democracia foi uma tentativa de não deixar chegar ao poder déspotas, ditadores, tiranos. Esse aspecto é essencial. Não se tratava, pois, de poder popular, mas de controlo popular. O critério decisivo da democracia é – e já era assim em Atenas – a possibilidade de votar contra pessoas, e não a possibilidade de votar a favor de pessoas.
Foi o que se fez em Atenas com o ostracismo. (…)
Desde o início que o problema da democracia foi o de encontrar uma via que não permitisse a
ninguém tornar-se demasiado poderoso. E esse continua a ser o problema da democracia. (…)
ARTIGO COMPLETO: http://apodrecetuga.blogspot.com/2015/09/o-criterio-decisivo-da-democracia-e.html#ixzz3qcV7Aoi8
Acesse a Postagem Original: http://apodrecetuga.blogspot.com/2015/09/so-votos-em-partidos-entram-nas.html#ixzz4lDpxOmyf
num PAIS normal, estavam presos quase todos e tinham que repor o que roubaram ao estado
ResponderEliminarse e verdade ke mira amaral ganha mais de 18000 euros por 480 dias na CGD estao todos doidos e ainda e o presidente do bic???
ResponderEliminarli o artigo e é impressionante como não está a maior quantidade destes tipos na prisão e confiscar os bens incluindo dias loureiro, senão temos magistrados para julgar este caso venham do estrangeiro vamos copiar o que sucedeu na Islândia é altura de acordarmos pois estamos a pagar por um mal que não fizemos. Acompanho as intervenções deste GRANDE SR PAULO MORAIS e será que não há meios para intervirmos com celeridade neste casos que existe tantos roubos e ficamos impunes e que chega para todos nós.40 ANOS DE ROUBO
ResponderEliminarESTE VIDEO RESPONDE ÁS SUAS DÚVIDAS, Portugal está capturado pela corrupção a todos os niveis http://www.youtube.com/watch?v=DjKyIpWy4ME&feature=c4-overview&list=UUakSi4_ei0aVffdQ4GzdYuA
EliminarPorque não colocamos todos estes corruptos no campo pequeno (como queria e bem o Otelo) e depois arranjamos um grupo de voluntários para os abater? Eu posso ser um deles, e estarei disposto a identificar-me
ResponderEliminarPCTP\MRPP
ResponderEliminarMAO TZE TUNG
ResponderEliminarGostava de ver todos juntos.
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