70 milhões de prejuízos por causa de 1 nó? Paga Zé Povinho.
Para se perceber melhor porque é que o PS pretende travar a comissão de inquérito no Parlamento para apurar responsabilidades. Tudo isto foi tratado no momento em que os dois governos, da República e dos Açores, eram chefiados pelos socialistas, José Sócrates e Carlos César, respectivamente.
OS QUE NOS DESGOVERNAM SÃO UNS BRINCALHÕES, VEJAM COMO ELES BRINCAM COM MILHÕES DE IMPOSTOS....
Esta é mais uma história macabra sobre as aventuras e desventuras, dos nossos impostos, que andam, por aí sem rumo, perdidos, de mão em mão, a ser desrespeitados, esbanjados e roubados.
Um desentendimento sério e milionário, que só acontece porque o dinheiro envolvido não é de ninguém ... e é de todos.
Interessante é que mesmo que tenha razão o governo dos Açores ou os estaleiros de Viana, quem sofre é o de sempre, o pagante que ignora tudo e nunca é consultado para nada - o Zé contribuinte.
A banca permanece imune e lucra sempre mesmo no meio do caos e das indecisões, os juros não falham.
Para os culpados sobra a eterna impunidade...para os inocentes sobra a conta.
Se tiver coragem e alento, vá somando as parcelas para perceber quanto nos custa esta brincadeira...
-50 milhões ferry,
-21 milhões do aluguer dos substitutos,
-531 mil de juros trimestrais DESDE 2009,
-9 mil para o parecer,
-400 mil manutenção... etc, etc.
Prejuízos ultrapassam os 70 milhões de euros
Citando o Gen. Vizela Cardoso que explica como o governo dos Açores foi o responsável por exigir mudanças constantes ao projecto inicial.
"Já ouviram falar do famoso "ferry" que foi fabricado nos estaleiros de Viana do Castelo para fazer a interligação das ilhas dos Açores, e que o Governo(?) do Sr César & Cª Lda, rejeitou porque, em vez de dar 20 Knots de velocidade, só dava 18,5Knots (?!).
Ora a princípio projectou-se um "ferry" para transportar uns 12 carros e dois camiões e 80 passageiros, que é o normal para estas viagens inter-ilhas de rotina.
Eis quando um "expert" da política, com grande visão, lembrou que uma vez por ano há as Festas do Senhor Santo Cristo e, nesse dia, com a vinda dos emigrantes, a lotação poderá subir para 600 passageiros. Aí decide-se fazer um navio para 700 lugares para dar 20 knots de velocidade, com uma dada quota de casco!!
Acontece que, depois do desenho "final", o Governo do Sr César mandou introduzir algumas alterações (estilo camarotes de luxo que, quem já fez cruzeiros, ficou de boca aberta !!!) e isso criou mais peso em relação ao projecto inicial e afundou o casco mais uns centímetros, retirando obviamente velocidade !!!
Em resumo: Este "famoso" navio está no Alfeite e a sua manutenção (para que não apodreça) custa a todos nós €400.000/mês!!!! . O Governo dos Açores (por votação da AR, onde estava a Senhora Secretária de Estado da Defesa, que agora tem este tabuleiro quente nas mãos!!!) rejeitou o navio porque em vez de 20 Knots, só dá 18,5Knots, mas foi alugar um "ferry" que só dá 14Knots (ah! ah! ah! ah!) e custa a todos nós uns milhões de Euros/ano (disseram-me o valor mas nem quis acreditar, nem quero dizer!!!!); .
E esta gente continua à solta? O Senhor Presidente da República não sabe disto? Será que isto não é razão para declarar o Estado de Sítio até se arrumar a casa destes casos vergonhosos e até que a economia cresça a 3% e formar um Governo de iniciativa Presidencial para este objectivo e para o de reformar o Estado ? Leiam e "consolem-se"...que eu já não tenho paciência !!!!
No meio de tanta incompetência e indecisão... quem paga é o mexilhão... sem defesa ou salvação!?
Entretanto os estaleiros tiveram de pedir um empréstimo para devolver o dinheiro do ferry que os senhores dos Açores, não quiseram??? Andam a brincar com milhões e milhões dos nossos impostos? Não há ninguém responsável que coloque juízo nesta gente? Que os multe? Que os prenda? Neste país ninguém sabe fazer contratos que salvaguardem os contribuintes? São sempre os otários castigados? O navio está agora abandonado, e já desvalorizou... custava 50 milhões e está agora à venda por 29 milhões...?
Actualizado: Entretanto a desvalorização prosseguiu e foi finalmente vendido por 8,7 milhões em set de 2014?? A Douro Azul de Mário Ferreira, vai pagar 8,7 milhões de euros, pelo Atlântida.
Mais uma pechincha para os privados e graves prejuízos para os contribuintes. Viva a corrupção e a incompetência de quem nos gere os impostos. Em Maio de 2015, a Douro Azul consegue vender o mesmo navio por 17 milhões aos noruegueses... que maravilha. Os nossos representantes não o conseguiram vender nem por 9 milhões, apesar de ter menos anos e estar menos degradado, só ao fim de 5 anos conseguiram vende-lo por uma pechincha. O Empresário Mário Ferreira em menos de um ano consegue vende-lo e valoriza-lo para mais do dobro? Apesar de estar mais velho e degradado? E ninguém questiona o incompetente que vendeu o navio por 8 milhões?
AÇORES MUDAM DE IDEIAS? POUCO IMPORTA SALVAGUARDAR OS IMPOSTOS, OS KNOTS É QUE SÃO IMPORTANTES.
"Os Estaleiros de Viana estão a pagar, trimestralmente, 530 mil euros em juros do empréstimo contraído para devolver as verbas recebidas pela construção do `ferryboat` Atlântida, recusado pelos Açores, disse fonte da administração da empresa.
Aquele navio foi encomendado aos Estaleiros Navais de Viana do Castelo (ENVC) pela Atlânticoline, dos Açores, ambas as empresas de capitais exclusivamente públicos, mas a responsável pelo transporte marítimo naquele arquipélago rescindiu em 2009 o contrato com o construtor naval, alegando uma diferença na velocidade máxima do `ferryboat`.
No final do mesmo ano, ENVC e Atlânticoline chegaram a um acordo prevendo que os estaleiros pagariam 40 milhões de euros e ficavam com o Atlântida e com o Anticiclone - o segundo `ferryboat` encomendado pelos Açores e cuja construção ainda estava numa fase inicial quando o contrato foi igualmente cancelado.
Este acordo, explicou à Lusa fonte da administração dos ENVC, obrigou "à devolução das verbas adiantadas pela Atlânticoline" até 2009. Isso implicou a contração de um empréstimo bancário que "custa atualmente 530 mil euros de juros trimestrais" aos estaleiros.
"Já chegou a custar 250 mil euros mensais", precisou a mesma fonte.
O ferryboat Atlântida está avaliado em 29 milhões de euros, indica o último relatório e contas da empresa, consultado pela Lusa. Segundo o documento, o navio estava avaliado, aquando da construção, em mais de 40 milhões de euros.
Ancorado há dois anos na Base Naval do Alfeite, foi registado na capitania de Viana do Castelo, a favor dos ENVC, em 07 de março de 2012, e está à venda no mercado internacional desde o final de 2009.
Os ENVC são detidos a 100% pela Empordef e aquela `holding` pública das indústrias de defesa entregou, já este ano, uma participação na Procuradoria-Geral da República (PGR) alegando dúvidas na argumentação utilizada pela Atlânticoline, empresa controlada pelo Governo Regional dos Açores, para rescindir o contrato com os estaleiros.
Essa argumentação está suportada num parecer jurídico encomendado a uma sociedade de advogados por 9.500 euros, "relativamente à construção do navio Atlântida", lê-se no contrato de prestação deste serviço, consultado hoje pela agência Lusa.
A administração daquela `holding` pública tem vindo a apontar "várias dúvidas" nas justificações utilizadas pelos Açores para recusar o navio, que passaram pelo não cumprimento dos requisitos contratuais, nomeadamente de velocidade.
Entretanto, em 2012, o presidente da Atlânticoline, Carlos Reis, revelou que aquela empresa processou judicialmente os ENVC para exigir o pagamento de uma dívida de 7,9 milhões de euros, a última tranche do acordo e que está por liquidar há dois anos." fonte
AÇORES SEM RAZÃO? OU NÃO?
"O navio "Atlântida", fabricado nos estaleiros de Viana do Castelo, superou em testes de mar a velocidade de 19 nós, ao contrário do que invocou o Governo Regional dos Açores para rescindir o contrato de fornecimento do ferry.
O navio deveria ter seguido em 2009 para os Açores, mas a empresa pública açoriana AtlânticoLine, que o tinha encomendado, rescindiu o contrato com a empresa pública de Viana, no valor de 50 milhões de euros, alegando uma diferença de 1,4 nós na velocidade máxima que o ferry conseguia alcançar em relação à que tinha sido acordada (18 nós)." fonte
NÃO SE ENTENDEM?
"O relatório dos testes de mar efetuados ao Atlântida pela empresa Germanischer Lloyd, divulgado pela Lusa em outubro de 2011, indica que o navio apenas atingiu uma velocidade de 16,5 nós a 85 por cento da potência dos motores, quando o contrato exigia 19 nós.
O contrato entre os ENVC e o Governo dos Açores exigia uma velocidade de 19 nós a 85% da potência dos motores, admitindo que o navio poderia ser aceite se atingisse uma velocidade entre 18 e 19 nós, definindo para o caso cláusulas indemnizatórias." FONTE
AÇORES QUEREM MAIS DESPESA? 20 MILHÕES PARA ALUGAR FERRY?
"Apenas para fretar dois navios, para os anos de 2010 e 2011, a AtlânticoLine, empresa pública detida pelo Governo dos Açores, vai gastar mais de 20 milhões de euros.
Segundo dados disponíveis no portal das contratações públicas, a AtlânticoLine assumiu com a empresa Hellenic Seaways, por ajuste directo, o fretamento de dois navios para "realizar o serviço de transporte marítimo de passageiros e viaturas entre as ilhas da Região Autónoma dos Açores" (...)
Do outro lado está o luxuoso ferry Atlântida, encostado há mais de um ano na doca dos ENVC e que só em manutenção já representa um prejuízo de 300 mil euros, ao que acresce ainda a desvalorização constante do navio, inicialmente avaliado em 49,5 milhões de euros, segundo o contrato fechado com o Governo Regional dos Açores. Para já, a única hipótese de negócio para o Atlântida passa pela venda à Venezuela, processo que ainda pode demorar.
O navio construído em Viana do Castelo foi rejeitado pelo Governo dos Açores por uma diferença de 1,5 nós na velocidade, o que aconteceu pela primeira vez na história daquela empresa pública. De resto, luxo é algo que não falta ao Atlântida, que apresenta características pouco habituais para aquele tipo de navio. É o caso de um salão especial equipado com slot-machines e de condições para receber um mini casino. fonte
RELATÓRIO DO TRIBUNAL DE CONTAS (aqui)
Não tendo tempo nem para ler atentamente, fui na diagonal dar uma vista de olhos...concluindo que algumas alterações ao projecto, inicialmente contratado, foram solicitadas. E deparei-me com alguns absurdos propostos na construção EXIBINDO PURO novo-riquismo... OU ABUSO.
Processo ‘confuso’
No dossiê, preparado pela Defesa, estará um parecer do Tribunal de Contas, que conclui que a diferença na velocidade (cerca de 2 nós) não justificava a devolução do navio. E ainda as declarações do ex-presidente dos ENVC, Carlos Veiga Anjos, que considerou que a empresa nunca devia ter acordado o pagamento de uma indemnização aos Açores.
O ministro da Defesa, Aguiar-Branco, quer que sejam apuradas todas as responsabilidades que envolvem a recusa, da açoriana Atlanticoline, em receber o navio encomendado aos Estaleiros Navais de Viana do Castelo (ENVC).
A empresa pública acabou por recusar o navio, (com capacidade para 750 passageiros) entretanto construído, alegando que não cumpria o exigido do caderno de encargos, nomeadamente, a velocidade (de 20 para 18,5 nós) depois de ter sofrido alterações profundas ao inicialmente contratado, e como se poderá confirmar mais à frente.
Em 2009, através do tribunal arbitral, as duas partes, Atlanticoline e os ENVC, chegaram a acordo para o pagamento de uma indemnização à primeira parte no valor de 40 milhões de euros. O acordo cobria ainda a desistência de um segundo navio, o Anticiclone ( C 259), cuja construção ainda estava numa fase inicial.
Tudo isto foi tratado no momento em que os dois governos, da República e dos Açores, eram chefiados pelos socialistas, José Sócrates e Carlos César, respectivamente.
Na audição do Orçamento do Estado sobre Defesa, Aguiar-Branco concordou com as críticas feitas pelo PCP a este processo, questionando mesmo:
clique na imagem para ampliar |
Mais: O ministro da Defesa, Aguiar-Branco, entregou à PGR um dossiê sobre o assunto no final do ano passado, considerando tratar-se de um processo «esquizofrénico» que contribuiu para a situação «calamitosa» dos ENVC. Pode estar em causa o crime de participação económica em negócio por dirigente do Estado (desbaratar o património ou bem público).
O que é certo, é que a Atlanticoline acaba de receber o 1º navio construído em Espanha (por certo, com os 40 Milhões que a ENVC teve que restituir), em detrimento do "cadáver" depositado no Alfeite o tal C 258. Esta notícia do Diário Insular começa a lançar alguma luz sobre as razões que levaram a que o projecto original do Atlântida fosse alterado, raiz e razão óbvia dos seus actuais problemas. (veja nas imagens as alterações que causaram prejuízo a todos, menos aos responsáveis dos Açores)
clique na imagem para ampliar |
QUESTÃO QUE SE IMPÕE
Se os estaleiros de Viana ganharem o processo, o estado paga multa aos estaleiros, se os Açores ganharem, o estado paga a multa aos Açores, e entretanto a empresa estrangeira, continua a facturar uns bons milhões, enquanto poderíamos ter um barco que já pagamos, a fazê-lo sem mais custos.Eu só encontro uma explicação para alguém criar tantos problemas ao erário público, à justiça, aos estaleiros de Viana, e aos portugueses ... corrupção?
Entretanto....
"Martifer fica com Estaleiros de Viana. Estaleiros Navais de Viana do Castelo vão ser adjudicados ao grupo português Martifer, depois de excluído um investidor russo." fonte
Mas como sempre, os buracos ficam para nós...
AINDA SOBRE OS ESTALEIROS...
O estranho caso da encomenda da Venezuela
Sufocar as empresas para privatizar... a preço de saldo
A Martifer é uma boa empresa para «exportar» para Angola. Já no tempo do Sócrates havia «concursos públicos» abertos no site 20 minutos antes de encerrarem e «problemas informáticos» impediam qualquer outra empresa de se candidatar a esses concursos. Na altura os «concursos» era as eólicas; foi a moda da era Sócrates. Mas aparentemente a Maritfer não estava só bem relacionada com o PS: esta «concessão» demonstra que também se movem bem no PSD.
ResponderEliminarTudo indica que estava empresa é mais uma daquelas empresas espertalhaças que vive de mãos dadas com o governo, qualquer governo, e gosta de «comer à mesa do orçamento». É o typo de empresas que está na base dos cortes e nos «brutais aumentos de impostos» que todos pagamos. É mais uma a juntar às empresas de construção civil e obras públicas, às parcerias publico-privadas e outras invenções que nos metem onde nós estamos. É o typo de empresas que precisamos de «despachar»: para Angola.. para a Colômbia.. para países onde estas empresas se sintam «em casa», de mãos dadas com «o poder».
Para que se saiba para quem pagamos.
São os amigos da maçonaria que roubam o país.Desviam milhoes.
EliminarSó dao a essa empresa noa dao a mais nenhuma, pois na politica tambem está cheia de maçons. O estado portugues tornou-se numa organizaçao criminosa,
Usam o estado apra enrquecimento pessoal, porque é que acham que mataram o rei?
Ja ninguem tem mão nisto.Nao votar, nao pagar e destruir todo o sistema é a única solução. A maior parte dos juizes tmabem sao maçons, dito pelo presidente da ordem dos advogados e públicamente.
A abstenção afinal obtém um resultado contrário, ao que pretendem os abstencionistas
EliminarPor isso, o que me chateia na vossa abstenção é a falta de colaboração num trabalho importante. Não é uma questão de direitos ou deveres cívicos em abstracto. O problema é concreto. Temos uma tarefa difícil, da qual depende o nosso futuro, e vocês ficam encostados sem fazer nada.
Isto tem consequências graves para a democracia. Quando a maioria não quer saber das propostas dos partidos, está-se nas tintas para o desempenho dos candidatos e nem se importa se cumprem os programas ou não, o melhor que os partidos podem fazer para conquistar votos é dar espectáculo. Insultarem-se para aparecerem mais tempo na televisão ou porem o Marinho Pinto como cabeça de lista, por exemplo. Vocês dizem que se abstêm porque a política é uma palhaçada mas a política é uma palhaçada porque vocês não votam.
A culpa é vossa porque não é preciso muita gente votar em palhaços para os palhaços ganharem. Basta que a maioria não vote. Também é por vossa culpa que os extremistas estão a ganhar terreno, e pela mesma razão. É fácil pôr os fanáticos a votar. Basta abanar o pano da cor certa e, se mais ninguém vota, eles ficam na maioria. Mas se vocês colaborassem e se dessem ao trabalho de avaliar as propostas dos partidos, se os responsabilizassem pelas promessas que fazem e votassem de acordo com o que acham ser a melhor solução, deixava de haver palhaços, interesseiros e imbecis na política.
Quando opta por não votar pode estar a atingir o resultado contrário daquilo em que acredita.
Esclareça-se e compreenda porque é importante votar em consciência contra os partidos corruptos.
Faça uma escolha, opte por votar com quem mais se identifica, e quem menos o lesou, o poder é seu! Use-o para ajudar todos nós.
http://apodrecetuga.blogspot.pt/2015/10/percebam-que-abstencao-afinal-obtem-um.html#more
A martifer sabe o caminho das pedras. Alguem acha que deve ser doutro modo? Quanto é que estão dispostos a investir numa empresa que não sabe ocaminho das pedras?
ResponderEliminarNa construção dum navio tudo é conferido dia a dia pelos peritos do estaleiro e do armador. O que é estranho é que a nossa nomenklatura se pavoneie incompetentemente assessorada pelas oposições abaixo as troikas com uma ineficeincia que faz crer em problemas geneticos. Tragam para cá uma duzia de gestores eficentes(tambem temos portugueses candidatos) e corremoscom estes jotinhas/holandinhos que têm sucessivamente arruinado o páis e merecido a fé inabalável dos nossos co-eleitores. Não querem assumir a grande responsabiliddae dos capangas em quem têm votado? mas olhe que era mais transparente e sério assumirem,pois eles não usaram a escada foram os vossos votos brancos e abstenções que os têm lá posto, alem dos indefectiveis. que deus nos perdoe!
Conhece alguém que possa repor a ordem?? e que seja apoiado por poderes efetivos?? o exército não bufa... só com golpes de estado não dá... já foi visto que não. Há que mudar paradigmas e mudá-los só um povo virtuoso o conseguiria. Como votar se a roupa é toda a mesma?? quem levou a este estado de vida é que deve intervir. Quem conseguia reerguer a nação está enterrado há muito numa povoação chamada Vimieiro e agora já nem dez como ele conseguiriam fazer magia... o pais foi saqueado e está entregue a estrangeiros. Este povinho só tem o que merece, é pena que eu tenha que pagar por isso sem ser visto nem achado em nada, mas um homem sozinho hoje não é ninguém, ou se avança coletivamente e sabe-se lá com que custos ou com grandes interesses a apoiar. Este povinho inerte não merece o sacrifício de vidas.
ResponderEliminarRespeito muito o seu artigo e aprecio o facto de ter colocado fontes nas várias citações. Só conheço o processo via comunicação social e, sem querer dar razão a nenhuma das partes, gostaria que revelasse a sua fonte do parágrafo "Já ouviram falar do famoso "ferry" que foi fabricado.." ou então corrigisse o texto, passo a explicar porquê:
ResponderEliminar-Quando refere "em vez de dar 20Knots de velocidade, só dava 18,5Knots", na notícia em http://www.rtp.pt/noticias/index.php?article=627085&tm=6&layout=121&visual=49 pode verificar que o contrato exigia 19 nós ou entre 18 a 19 com indemnização compensatória, tudo isto a 85 por cento da potência dos motores, e que o navio só atingiu 16,5 nós, segundo relatório da empresa Germanischer Lloyd;
-Quando refere "a princípio projectou-se um "ferry" para transportar uns 12 carros e dois camiões e 80 passageiros, que é o normal para estas viagens inter-ilhas de rotina" não sei onde foi buscar a ideia, porque os barcos anteriores fretados, Lady of Mann, Express Santorini e Hellenic Wind, têm capacidade para 125, 210 e 175 carros e 750, 1436 e 800 passageiros, respectivamente. Até o Cruzeiro do Canal, que faz várias viagens diárias entre as ilhas do Pico e Faial, tem capacidade para 244 passageiros! Mais ainda, refere que "O Governo dos Açores rejeitou o navio porque em vez de 20 Knots, só dá 18,5Knots, mas foi alugar "ferry" um que só dá 14Knots", os barcos alugados anteriormente (Lady of Mann, Express Santorini e Hellenic Wind) dão 21, 19,5 e 35 nós respectivamente. Todos estes dados podem ser encontrados em:
Lady of Mann: http://en.wikipedia.org/wiki/MS_Lady_of_Mann
Express Santorini: http://www.hellenicseaways.gr/index.asp?a_id=272
Hellenic Wind: http://www.hellenicseaways.gr/index.asp?a_id=264
Cruzeiro do Canal: http://www.transmacor.pt
Também noutro parágrafo, "AÇORES SEM RAZÃO?", cita e muito bem a fonte que diz que o navio supera a velocidade de 19 nós. Eu li o artigo e não responde lá à minha questão: foram atingido os 19 nós a 85 por cento da potência dos motores? É porque até pode ser superada a velocidade, mas se os motores estão numa potência muito superior gasta-se muito combustível que pode tornar a operação inviável economicamente!
Em suma, volto a referir que não estou a tomar partido de nenhum lado, provavelmente a diferença de 2,5 nós (19-16,5) não era razão suficiente para rejeitar o navio, mas por favor seja coerente e cite todas as fontes (como fez na maior parte do texto) e use a informação correcta, de forma a evitar dar ainda mais razão a algum dos lados.
A parte do texto que não tinha fonte é um texto que circula na internet assinado pelo General Vizela Cardoso.
Eliminar" Já ouviram falar do famoso "ferry" que foi fabricado nos estaleiros de Viana do Castelo para fazer a interligação das ilhas dos Açores, e que o Governo(?) do Sr César & Cª Lda, rejeitou porque, em vez de dar 20Knots de velocidade, só dava 18,5Knots (?!). Ora a princípio projectou-se um "ferry" para transportar uns 12 carros e dois camiões e 80 passageiros, que é o normal para estas viagens inter-ilhas de rotina.
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Eis quando um "expert" da política, com grande visão, lembrou que uma vez por ano há as Festas do Senhor Santo Cristo e, nesse dia, com a vinda dos emigrantes, a lotação poderá subir para 600 passageiros. Aí decide-se fazer um navio para 700 lugares para dar 20 knots de velocidade, com uma dada quota de casco!!
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Acontece que, depois do desenho "final", o Governo do Sr César mandou introduzir algumas alterações (estilo camarotes de luxo que, quem já fez cruzeiros, ficou de boca aberta !!!) e isso criou mais peso em relação ao projecto inicial e afundou o casco mais uns centimetros, retirando obviamente velocidade !!! Em resumo: Este "famoso" navio está no Alfeite e a sua manutenção (para que não apodreça) custa a todos nós €400.000/mês!!!!
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O Governo dos Açores (por votação da AR, onde estava a Senhora Secretária de Estado da Defesa, que agora tem este tabuleiro quente nas
mãos!!!) rejeitou o navio porque em vez de 20 Knots, só dá 18,5Knots, mas foi alugar "ferry" um que só dá 14Knots (ah! ah! ah! ah!) e custa a todos nós uns milhões de Euros/ano (disseram-me o valor mas nem quis acreditar, nem quero dizer!!!!);
.
E esta gente continua à solta? O Senhor Presidente da República não sabe disto, nem do que consta da lista abaixo ?Será que isto não é razão para declarar o Estado de Sítio até se arrumar a casa destes casos vergonhosos e até que a economia cresça a 3% e formar um Governo de iniciativa Presidencial para este objectivo e para o de reformar o Estado ?
Leiam e "consolem-se"...que eu já não tenho paciência !!!!
Um abraço
Vizela Cardoso"
Quanto aos outros erros que refere, estavam inseridos, como lhe disse na primeira parte do artigo era uma carta do General Vizela , já deixei lá o link para a carta completa.
EliminarAs alterações foram pedidas sim existem provas estão no artigo, quais foram as razões que levaram ao pedido de alteração não sei, talvez o General Vizela saiba a verdade , não acho que possa ser impossível o que ele afirma, até acho provável que se tenham lembrado de fazer um ferry de luxo e pesado... basta ver o video para ver que não é nada normal o luxo.
Existem vários processos a decorrer, e cada uma das partes tem uma versão. Obviamente que quanto aos Knots e as condicionantes etc, terá que haver provas concretas, neste momento uma das partes afirma uma coisa, e a outra parte afirma outra, resta aguardar e apurar a verdade, mas o preocupante é que quem irá pagar tudo é o contribuinte que não tem culpa de nada.
Muito obrigado por ter colocado a fonte. Consultando essa mesma fonte encontrei nos comentários dois links para relatórios do tribunal de contas sobre este assunto:
Eliminarhttp://www.tcontas.pt/pt/actos/rel_auditoria/2009/audit-sratc-rel009-2009-fs.pdf
http://www.tcontas.pt/pt/actos/rel_auditoria/2009/audit-sratc-rel021-2009-fs.pdf
Após ler os mesmos verifico que a empresa AtlânticoLine não poderia ter tido outra postura a não ser rejeitar o navio. Assumo, após ler estes relatórios, que agora estou do lado da empresa açoriana. E basta uma leitura dos mesmos para muita coisa ser esclarecida.
Outro facto curioso é que afirmou na resposta ao meu comentário anterior que "mas o preocupante é que quem irá pagar tudo é o contribuinte que não tem culpa de nada"; acontece que no segundo relatório que dei o link, na página 10 tem a seguinte informação:
"As autorizações de modificação introduzidas no Navio C.258, ao abrigo do 1.º e 4.º aditamentos, por não serem enquadráveis no regime dos trabalhos suplementares, foram tipificadas como infracções financeiras de natureza sancionatória e imputadas aos membros dos C.A. da Atlânticoline, S.A.8.
Os responsáveis pagaram voluntariamente as multas, tendo o procedimento jurisdicional sido arquivado."
Portanto, peço mais uma vez que fundamente as suas afirmações: quando diz que o contribuinte paga tudo às vezes não é bem assim!
Por último, penso que seria justo no seu artigo, que acho muito bem conseguido por fazer levantar esta questão, introduzir como contraditório os links do tribunal de contas que apresentei. Quem quiser ser um cidadão informado irá ler com calma e tirar as suas conclusões, tal como eu fiz.
Haja saúde e boa disposição para nós todos!
Eu continuo do mesmo lado... do lado dos que pagam sem culpa, pagam sem ser informados, pagam sem ser consultados, pagam sem pedirem navio, sem pedirem knots, sem ganharem concursos por ajuste directo, sem terem emprego, sem terem comida na mesa.... o facto de a atlanticoline ter pago as alterações... não é nada comparado com o prejuizo que trouxe ao estado e aos estaleiros.>
EliminarE como é óbvio não estou a afirmar que os estaleiros estão inocentes, porque como deve perceber eu apenas defendo o país e os portugueses e sou isenta o suficiente para perceber que os estaleiros de viana também são responsaveis por terem acedido a pedidos de alterações sem salvaguardar o problema que isso traria para o peso do ferry e respectiva velocidade. Os estaleiros de Viana também são culpados por não terem salvaguardado o interesse dos contribuintes realizando um contrato menos perigoso e com mais garantias para o contribuinte.
Compreendo o seu ponto de vista e penso que estamos do mesmo lado: do bem comum, que todos vivam melhor, que pelos erros de uns não paguem todos!
EliminarO caso em questão tem a particularidade de ter sido feito um contrato entre duas entidades públicas. Uma rescindiu e portanto agora é acusada de lesar estado; por outro lado, se tivesse aceite estava ela prejudicada, isto é, o estado! Se fosse um privado a rescindir também havia esta trapalhada toda? Será que foi devido a este contrato que os estaleiros estão mal?
Ora bem, o erro vem a montante, onde os responsáveis pensam que podem fazer tudo e alguém (estado) paga! Se calhar, se os estaleiros exigissem sempre rigor, mostrassem confiança, indicassem prazos e condições realistas no seu trabalho nada disto tinha acontecido e se calhar estavam cheios de encomendas! A qualidade pode ter preço mas compensa!
Todos queremos o melhor para todos, porque o bem comum é também o meu e o seu bem! Exigir rigor e qualidade no dia-a-dia deve ser a regra; mostrar e apresentar todos os factos rigorosos e detalhados também deve acontecer.
Eu também não pedi navio, mas compreendo porque existe; eu também não pedi auto-estradas, uso-as 1 a 2 vezes por ano, portanto também contribui sem necessitar, mas compreendo porque existem! Lá está, o bem de todos é também o meu bem: eu não uso auto-estradas mas estão lá se precisar, isto sim é ser solidário e dar a quem sozinho não podia pagar as estradas.
Registo que não quis adicionar os links do tribunal de contas ao seu artigo. É pena, é um mau exemplo, é como os estaleiros que não indicaram bem os prazos nem as condicionantes todas... Registo também que alterou suavemente o que eu disse, mas com grande alteração de significado: eu disse (citando o tribunal de contas) que foram os responsáveis que pagaram as multas, não foi a AtlânticoLine como referiu na sua resposta, ou seja, não foram os contribuintes!
É esta falta de "ver todos os pontos de vista com exactidão" que falta em muitas situações na sociedade e que precipita conclusões e que depois leva a que não se perceba porque se fez o oposto do que toda a gente esperava (mas onde toda a gente desconhecia todos os factos)!
Bem haja!
Venho por este meio pedir desculpa por não ter reparado que já tinha um relatório do tribunal de contas no artigo; falta na mesma o outro, o mais recente dos dois e que explica melhor o desfecho do processo.
EliminarBem haja!
Pois Sr. Zita mas porque raio faz-lhe tanta revolta os Açores terem comprado barcos?? Vai Pagar? E então? Os Açorianos também não pagaram as pontes, auto-estradas e tudo mais que tem no continente e mesmo assim não os usam? Não são os mesmo contribuintes? Então??
ResponderEliminarMeu caro, não é a mim que tem que revoltar é a todos os contribuintes, incluindo a si, a não ser que tenha lucrado com a negociata.
EliminarGosto mesmo da sua atitude... mostra o verdadeiro espírito português... a ver quem rouba mais, comer as próprias mãos e os pés e depois andam gatas... mesmo à portuguesa.
Vamos lá fazer um exercício a ver se consegue compreender a sua atitude anti cívica e auto destrutiva. Vou imita-lo...
- E que tem você a ver com o nosso BPN? E que tem você e ver com as nossas estradas e túneis e pontes?? Voces também não roubam e não constroem pontes e estradas e saqueiam bancos?
Portanto calemo-nos e que roube quem puder,... que ganhe o mais ladrão... porque quem perde sempre é o de sempre, o ze povinho, o roubado...
Parabéns... tem toda a razão, temos é que continuar assim, apoiar quem nos rouba e rezar para que roubem muito mais que os do continente e os da Madeira... Quando Portugal falir, não há problema eu nem sou de Portugal... sou de um partido.