Esta história já é antiga, mas todos os dias a reconhecemos, nas politicas dos governos, que deixam o povo à fome para sobrar mais, para as suas mordomias.
No governo de Passos Coelho a história aplica-se ainda de forma mais mortífera... pois ele está a matar à fome dois burros; os cidadãos e a economia.
E agora o cigano/estado irá viver de quê?
“Certo cigano (governo) tinha um burro (povo), seu único meio de transporte e única forma de se sustentar, pois era com ele que ia de feira em feira fazer os negócios, de que vivia.
Mas o dinheiro era cada vez mais curto para os copos, tabaco, amigos e borgas e então achou que a solução era reduzir a ração ao burro, para ter mais dinheiro disponível para as suas mordomias.
Se bem o pensou, melhor o fez.
Passado algum tempo constatou que o plano tinha resultado e embora o burro estivesse um pouco mais magro, ele tinha bebido mais uns copos.
Mas a verdade é que o dinheiro nunca é demais e o burro aguentava. Então o cigano reduziu mais ainda a ração do bicho, e foi gozar o dinheiro que sobrava. E na semana seguinte decidiu cortar mais ainda. Até que teve a brilhante ideia...
- Se reduzindo a ração do burro eu já consegui ter mais dinheiro para mim e para as minhas borgas, se eu o desabituar de comer é que será o ideal.
Rapidamente passou esta ideia à prática, e foi reduzindo cada dia um pouco mais na ração do pobre animal, para ele se habituar.
Certo dia apareceu o nosso homem na tasca, apreensivo...
Estranhando a sua presença, perguntou-lhe o taberneiro:
- Então hoje não foi ao mercado?
Respondeu o cigano:
- Atão não querem veri home!.. Agora que tinha o burro quase desabituado de comeri, poupadinho... morreu-mi!?”
Perguntarão os leitores:
A que vem hoje esta história?
O pobre falecido burro, pode representar os cidadãos ou a economia portuguesa, e o cigano, representa o estado ou o Passos Coelho, é uma metáfora, através da qual se percebe facilmente que os cidadãos e a economia estão a ser sacrificados, não para salvarem a crise, mas para arrumarem de vez com as hipóteses de um dia se recuperar dela.
Anda há dias a bailar-me na memória, esta anedota, cada vez que penso na economia portuguesa.
É que o Estado precisa de dinheiro:
Não deixa de comprar novas frotas de automóveis; aumenta o IVA
Quer ainda mais dinheiro:
Não reduz nos Ministérios e assessores; aumenta o IRS
Não chega ainda o dinheiro:
Não reduz o número de Deputados na Assembleia da República; congela salários e progressões.
Ainda não está saciado:
Não corta os subsídios a quem não trabalha nem nunca descontou, nem as reformas chorudas obtidas com meia dúzia da anos de cargos em empresas públicas; reduz as reformas e aumenta o tempo necessário para a alcançar daqueles que trabalharam toda a vida.
Esquece quem assim procede que o dinheiro circulante á a “ração” da economia.
Ou invertemos rapidamente este tipo de actuação, e começamos a cortar no supérfluo, para disponibilizar dinheiro para a economia real que, quer queiramos ou não vive das pequenas e médias empresas e dos negócios que estas conseguem fazer com a classe média ou pode acontecer à nossa economia o que aconteceu ao burro do cigano, quando estiver desabituada de “comer”, “morre”.
Os diferente nomes dos ciganos e respecticas chibatas de confiança para tocar o burro:
ResponderEliminarCavaco Silva - Oliveira e Costa
António Guterres - Jorge Coelho
Durão Barroso - José Luís Arnault
Santana Lopes - Morais Sarmento
José Sócrates - Silva Pereira
Passos Coelho - Miguel Relvas
Aguardem até o burro começar a dar coices...