O governo paga transportes para o casal, estadia por dois ou três dias e a intervenção cirúrgica, que nas clínicas privadas é feita com anestesia geral.
No entanto pessoas que precisam de fazer qualquer outro tipo de intervenção cirúrgica, grave e muitas vezes vital, aguentam o desespero de ter que esperar meses!!!!!
Estado gastou 45 milhões de euros, em abortos, desde que a lei entrou em vigor.
Cada interrupção voluntária da gravidez custa 700 euros, em média. Em 2011 foram gastos 11,5 milhões de euros.
Desde que a lei entrou em vigor, em meados de 2007, a interrupção voluntária da gravidez (IVG) custou aos cofres do Estado quase 45 milhões de euros.
É a primeira vez que o governo dá a conhecer dados sobre os custos do aborto e a tendência aponta para gastos na ordem dos 12 milhões de euros por ano. Só nos primeiros dois anos – 2007 e 2008 – os valores foram inferiores.
Os gastos do Estado com a interrupção voluntária da gravidez têm sido um dos argumentos dos defensores do “não” à despenalização, mas os números apresentados pela Federação pela Vida são muito superiores aos do governo. Um estudo deste movimento apontava, em Fevereiro, para gastos, directos e indirectos, na ordem dos 100 milhões de euros.
O aborto voltou à agenda política pela mão do CDS, que quer avançar em breve com um projecto de lei que acabe com a isenção das taxas moderadoras para as mulheres que recorram aos serviços públicos para IVG. O tema não é pacífico dentro da coligação, já que o PSD só admite alterar a legislação para os casos reincidentes, que são uma minoria, como o i noticiou ontem. De acordo com os últimos dados da Direcção-Geral da Saúde, mais de 75% das mulheres que interromperam a gravidez em 2011 fizeram-no pela primeira vez, o que faz com que as diferenças entre os dois partidos não sejam uma nuance.
Já o PS contesta qualquer mudança nas isenções e, salvaguardando que o projecto de lei ainda não é conhecido, acusa o CDS de estar a preparar-se para limitar “o acesso a esta prática”.
O deputado António Serrano avisa que os portugueses estão “massacrados com taxas moderadoras e não faz sentido alterar o que foi uma opção dos portugueses”.
A intenção do CDS é retirar a IVG do estatuto de “excepção e privilégio”, explicou anteontem ao i a deputada Teresa Caeiro. No fundo, os centristas querem que as mulheres que fazem abortos deixem de ser beneficiadas com as isenções que se aplicam às mulheres que querem levar a gravidez até ao fim.
No entanto pessoas que precisam de fazer qualquer outro tipo de intervenção cirúrgica, grave e muitas vezes vital, aguentam o desespero de ter que esperar meses!!!!!
Mas não é apenas nas ilhas que se envia para o privado, também em Portugal continental praticam este tipo de despesismo.
No serviço nacional de saúde, 75% dos médicos são objectores de consciência, o que faz com que não haja médicos suficientes, mas não se compreende como é que no privado há!!!??? Será que os objectores ficaram todos no estado e os outros foram para o privado? Ou é apenas um negócio?
No serviço nacional de saúde, 75% dos médicos são objectores de consciência, o que faz com que não haja médicos suficientes, mas não se compreende como é que no privado há!!!??? Será que os objectores ficaram todos no estado e os outros foram para o privado? Ou é apenas um negócio?
A lei do aborto permite abortos, grátis, sem limite por mulher, o que faz com que haja mulheres que utilizam o aborto como anticoncepcional. Ou seja não tomam cuidados alguns, não respeitando o SNS nem respeitando as polémicas em torno do aborto.
A partir do 2º ou 3º aborto deveria ser pago. Digo eu...
A partir do 2º ou 3º aborto deveria ser pago. Digo eu...
O aborto, pago pelo estado, deveria reger-se por normas que levem as pessoas a ser cautelosas e a evitar o aborto, nunca facilita-lo ao ponto de haver mulheres a usa-lo como "contraceptivo".
Em 2010, a Clínica dos Arcos fez 5861 abortos, dos quais 4383 foram encaminhados pelo SNS. O Estado suportou os custos e pagou cerca de 2,2 milhões de euros. Em 2011, e até Abril, a clínica já efectuou 2196 abortos, mas não precisou o número de mulheres provenientes dos hospitais públicos.
"O Governo regional dos Açores gastou quase 400 mil euros com a deslocação para Lisboa de mulheres que querem fazer abortos legais. Nas nove ilhas do arquipélago, apenas dois médicos não são objectores de consciência, o que obriga a maioria a viajar para a capital para interromper a gravidez. "fonte
"O Governo regional dos Açores gastou quase 400 mil euros com a deslocação para Lisboa de mulheres que querem fazer abortos legais. Nas nove ilhas do arquipélago, apenas dois médicos não são objectores de consciência, o que obriga a maioria a viajar para a capital para interromper a gravidez. "fonte
Estado gastou 45 milhões de euros, em abortos, desde que a lei entrou em vigor.
Cada interrupção voluntária da gravidez custa 700 euros, em média. Em 2011 foram gastos 11,5 milhões de euros.
Desde que a lei entrou em vigor, em meados de 2007, a interrupção voluntária da gravidez (IVG) custou aos cofres do Estado quase 45 milhões de euros.
É a primeira vez que o governo dá a conhecer dados sobre os custos do aborto e a tendência aponta para gastos na ordem dos 12 milhões de euros por ano. Só nos primeiros dois anos – 2007 e 2008 – os valores foram inferiores.
Os gastos do Estado com a interrupção voluntária da gravidez têm sido um dos argumentos dos defensores do “não” à despenalização, mas os números apresentados pela Federação pela Vida são muito superiores aos do governo. Um estudo deste movimento apontava, em Fevereiro, para gastos, directos e indirectos, na ordem dos 100 milhões de euros.
O aborto voltou à agenda política pela mão do CDS, que quer avançar em breve com um projecto de lei que acabe com a isenção das taxas moderadoras para as mulheres que recorram aos serviços públicos para IVG. O tema não é pacífico dentro da coligação, já que o PSD só admite alterar a legislação para os casos reincidentes, que são uma minoria, como o i noticiou ontem. De acordo com os últimos dados da Direcção-Geral da Saúde, mais de 75% das mulheres que interromperam a gravidez em 2011 fizeram-no pela primeira vez, o que faz com que as diferenças entre os dois partidos não sejam uma nuance.
Já o PS contesta qualquer mudança nas isenções e, salvaguardando que o projecto de lei ainda não é conhecido, acusa o CDS de estar a preparar-se para limitar “o acesso a esta prática”.
O deputado António Serrano avisa que os portugueses estão “massacrados com taxas moderadoras e não faz sentido alterar o que foi uma opção dos portugueses”.
A intenção do CDS é retirar a IVG do estatuto de “excepção e privilégio”, explicou anteontem ao i a deputada Teresa Caeiro. No fundo, os centristas querem que as mulheres que fazem abortos deixem de ser beneficiadas com as isenções que se aplicam às mulheres que querem levar a gravidez até ao fim.
Este problema parece-me mais um caso de puro despesismo a que tão estamos habituados. Contudo convém esclarecer vários pontos:
ResponderEliminar-Os abortos a que se refere são Voluntários ou por razões médicas? Quase a totalidade de abortos voluntários da gravidez têm de decorrer nas primeiras 12 semanas e neste período esta interrupção pode e faz-se habitualmente em ambulatório(não necessita de internamento). Os abortos por indicação médica em estadios mais avançados de gravidez são feitos em internamento como um parto induzido, não necessitando de recursos humanos e físicos altamente especializados. E não compreendo ai a necessidade de recorrerem ao continente e ainda por mais a um serviço privado. Pode suceder que os preços praticados por essa clinica sejam inferiores aos praticados pelos hospitais públicos e logo torna-se mais barato ao hospital que encaminha e mais caro ao SNS.
-Os profissionais objectores de consciência só o podem ser se para isso os cuidados ao utente sejam assegurados, se não houver mais nenhum profissional disponivel, este terá de realizar o procedimento.
- Com os números que apresenta relativamente aos custos do estado e ao número de abortos efectuados, posso lhe adiantar que a dita clinica, se fizer anestesia geral e tiver um internamento de dois dias fica com mais de 100% de prejuízo. De certo que não devem fazer anestesia geral e de certo que a maior parte destes abortos são feitos em ambulatório e que por isso devem ser abortos voluntários.
Espero não ter sido mal interpretado, só achei pertinente clarificar alguns pontos, acho que este blogue tem todo o valor e é brilhante o modo como o autor coloca estes problemas a nú!
ABORTO feito por médicos.. vcs por acaso sabem como se faz uma borto legal no nosso país?? pois passo a citar.. experiência própria e recente (2012) e tenho conhecimento de outras .. tens direito algumas consultas e algumas explicações e depois é te dado um medicamento pelo medico, o qual, tu mesma introduzes os medicamentos na vagina é és tu mesma que procedes ao processo do aborto em tua própria casa.. é só esperar deitada umas boas horas e já esta... nem ficas internada... cirurgia??? eu fiz em casa.. porque é ela não fez a mesma coisa.. os medicamentos é que provocam o aborto... não entendo para que a cirurgia... Acho que foi só para ficar bonito no jornal...
ResponderEliminarUM POVO QUE NÃO VOTA NEM SABE USAR O VOTO JAMAIS SERÁ REPRESENTADO, TEMIDO OU SEQUER RESPEITADO E JAMAIS SABOREARÁ AS VANTAGENS DA DEMOCRACIA...
ResponderEliminarEm Portugal vence sempre a abstenção e a ignorância e os corruptos.
O povo não sabe que o voto não serve apenas para votar a favor dos que mais se apoiam, serve também para votar contra os que mais roubam e mentem.
O critério decisivo da democracia é a possibilidade de votar contra os partidos que há 40 anos destroem o país
Karl Popper, sobre democracia, responsabilidade e liberdade.
(…)
Inicialmente, em Atenas, a democracia foi uma tentativa de não deixar chegar ao poder déspotas, ditadores, tiranos. Esse aspecto é essencial. Não se tratava, pois, de poder popular, mas de controlo popular. O critério decisivo da democracia é – e já era assim em Atenas – a possibilidade de votar contra pessoas, e não a possibilidade de votar a favor de pessoas.
Foi o que se fez em Atenas com o ostracismo. (…)
Desde o início que o problema da democracia foi o de encontrar uma via que não permitisse a
ninguém tornar-se demasiado poderoso. E esse continua a ser o problema da democracia. (…)
ARTIGO COMPLETO: http://apodrecetuga.blogspot.com/2015/09/o-criterio-decisivo-da-democracia-e.html#ixzz3qcV7Aoi8