TAL COMO SÓCRATES, TAMBÉM COSTA TEM UM MELHOR AMIGO, LACERDA MACHADO, EM NEGÓCIOS SUSPEITOS

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Lacerda Machado gosta de voar alto. Ao contrário dos boys e das girls que o PS encaixa aqui e ali em gamelas de média dimensão o amigo Diogo gosta de voar alto com bons tachos, daqueles que dão para comprar Ferraris, Bentleys e vá lá, também BMWs topo de gama.
E onde voar muito alto com todas as mordomias? Na TAP e com muito tempo livre, em consultadoria na administração da nossa “companhia de bandeira” que não paga nada mal, como sabemos. 

Para melhor se entender o trilho complexo e pouco claro do amigo de Costa, partilho aqui o um video que é uma compilação dos esquemas que envolvem Lacerda Machado, ora em negócios ruinosos para o estado e milionários para os privados, ora no privado, ora no público, ora em todos e para todos, ora em tachos para os filhos, ora com contratos ora sem contratos. Mas sempre com a garantia dele e do amigo Costa que não é por não receber salário (oficialmente claro) que deixa de ser honesto. E que se orgulha do que tem feito por Portugal... Sim porque Lacerda Machado trabalha que se farta, em diversas empresas privadas e ainda tem tempo para estar em negócios do estado... pelo menos nos vários que correm mal para o estado. 
    
Ao longo do artigo leia mais casos suspeitos que envolvem Lacerda Machado.
Inclusivamente a reversão” da privatização da TAP, que liderou e a compra da VEM negociações em investigação, mas onde quis convencer toda a gente que era bom para o país, num discurso alienado da conjuntura real? Aliás, para o PS tudo que lese o contribuinte, denomina-se, de "interesse nacional", e não é que pega, basta mudar o nome??
Vários especialistas nacionais e internacionais já provaram que o melhor para a TAP e para o país, era deixar a TAP seguir o mesmo rumo que todas as grandes companhias europeias, seguiram, como se explica no video, mas o Lacerda e o Costa, como sabem que o partido precisa da TAP, para outros fins obscuros, (como se explica aqui) convencem o povo que o bom mesmo, é fazermos o oposto do que dizem os especialistas e do que fazem todas as companhias da Europa (British airways, Iberia, Alitalia, lufthansa, swissair, etc etc.)
Mas a desgraça não para por aqui. E o importante é ter a lata típica do PS, (e não só) de ir a público fazer discursos cheios de convicção garantindo sempre honestidade, seriedade, e zelo pelo bem do país... e basta dize-lo, nem é preciso parece-lo, que nem os principais meios de comunicação nem o povo, ousam fazer o contraditório.

“Graças ao semanário Novo ficámos a conhecer mais um capítulo de uma história antiga: Diogo Lacerda Machado, melhor amigo de António Costa e seu negociador favorito em matérias sensíveis, é agora consultor de uma empresa privada britânica num megaempreendimento em Sines de 3,5 mil milhões de euros, que Costa anunciou com pompa e circunstância.
Lacerda Machado às vezes é representante do Governo em negócios com privados; outras vezes é representante de privados em negócios com o Governo; e salta de uma posição para a outra como se fosse uma abelhinha na Primavera, pulando de flor em flor pura e casta... for free.  
Num país que conhecesse o significado da expressão “conflito de interesses”, isto seria um escândalo. Em Portugal, é mais um dia normal. 
Na primeira linha do seu currículo [Diogo Lacerda Machado colocou esta] frase: “Consultor do Gabinete do Primeiro-Ministro em assuntos estratégicos e jurídicos de elevada especialidade e complexidade.” 
E, mesmo terminada a consultoria e finda a aventura na administração da TAP (...), ninguém duvida que Lacerda continue a conversar sobre “assuntos estratégicos” com António Costa. E isso é pago a peso de ouro.
Ao semanário Novo Diogo Lacerda Machado confirmou que sim, que é mesmo consultor de uma empresa que vai investir 3,5 mil milhões em Sines e que já andava a ter contactos com membros do Governo sobre o tema enquanto ainda administrava a TAP como representante do Estado. 

É espantosa a facilidade com que se assume à descarada este tipo de promiscuidade. 
Enquanto um primeiro-ministro achar que o seu melhor amigo pode trabalhar para o Estado de manhã, fechar negócios privados à tarde e ir jantar lá a casa à noite, nunca passaremos do simulacro de uma democracia desenvolvida.
Lacerda Machado é o “amigo” de António Costa que representa o governo nas negociações com a TAP, ao mesmo tempo é administrador da Geocapital, que tem ligações com o HNA Group, que é accionistas da Azul… que é dona da TAP.
Palavras para quê?!? Em Portugal as “coisas” fazem-se à descarada e não se passa rigorosamente NADA!
Faltam-nos mesmo palavras para descrever estes casos. 
OS DETALHES... 

O ESCÂNDALO DE SINES A GOTA DE ÁGUA QUE FEZ CAIR OS HOLOFOTES SOBRE AQUELE QUE SEMPRE QUIS PASSAR NA SOMBRA: LACERDA MACHADO 

Lacerda Machado, o “melhor amigo” de Costa, fez lóbi a favor do megacentro de dados em Sines enquanto ainda era administrador da TAP. O empresário acumulou a função de administrador da TAP (PÚBLICO), nomeado pelo Governo, enquanto impulsionou o investimento em nova empresa (PRIVADA). 
Diogo Lacerda Machado é consultor de uma das empresas que vai investir 3,5 mil milhões de euros no megacentro de processamento de dados, em Sines. Segundo o jornal “o Novo”, o empresário fez o lobbying pela empresa detida pelo fundo de investimento americano Davidson Kempner e pela sociedade britânica especializada em infra-estruturas Pioneer Point Partners, enquanto ainda era administrador da TAP.
Uma fonte, que não foi identificada, garantiu ao jornal que Lacerda Machado exerceu a sua influência, através de "inúmeras comunicações”, junto de vários membros do Governo. O investimento foi anunciado e contou com a presença do próprio Diogo Lacerda Machado.

Ao NOVO, o advogado confirma a acumulação de funções, mas recusa revelar desde quanto está a ser remunerado pelos seus serviços.
Sines vai acolher megacentro de processamento de dados que promete afirmar-se como um dos maiores campi digitais da Europa, mas o investimento de 3,5 mil milhões de euros da Start Campus surge sob controvérsia. 
O maior desde a Autoeuropa. O investimento no município alentejano, que recebeu a classificação de projecto de potencial interesse nacional (PIN) por parte do Governo, visa dar resposta às necessidades e à procura crescentes das gigantes tecnológicas, como a Google, a Microsoft, a Amazon ou o Facebook, e funcionará apenas com base em energia verde.

PROMISCUIDADE E ESCÂNDALOS AINDA NA SOMBRA

António Costa abriu-lhe algumas portas, em cargos públicos e negócios públicos. 
Construiu uma carreira na advocacia e nos negócios mas, sempre que o primeiro-ministro precisa, o presidente do Banco da África Ocidental (Guiné-Bissau) e vice-presidente da Caixa Económica de Cabo Verde está lá. 
De preferência na sombra.
Na Interfina, Diogo Lacerda Machado foi diretor e membro dos órgãos sociais de várias participadas. 
Hoje, é administrador da Geocapital, empresa de Stanley Ho (magnata chinês, dono do Casino Estoril), de Ambrose So (membro do comité de relações internacionais do Conselho Consultivo do Povo Chinês) e de Jorge Ferro Ribeiro.

A Geocapital investe em Macau, em Portugal e nos PALOP, e detém as participações nos bancos africanos onde Diogo Lacerda tem altos cargos. Desta empresa fazem ainda parte outros nomes conhecidos da política e dos negócios. Caso de João Silveira Botelho, antigo chefe de gabinete de Leonor Beleza e membro do conselho de administração da Fundação Champalimaud; ou de Alípio Dias, ex-secretário de Estado das Finanças, do Orçamento, ex-deputado do PSD e antigo administrador do BCP, condenado, em 2014, a quatro anos de inibição do exercício de funções bancárias, no caso das offshores do banco de Jardim Gonçalves.

PROMISCUIDADE E CONFLITOS DE INTERESSES, GRITANTES? 

Administrador na Geocapital que foi parceira privada da TAP e foi também ele quem decidiu compras ruinosas para o estado, da TAP e a nacionalização ruinosa para o estado, da TAP?  
Em Portugal, a Geocapital investiu, por exemplo, na Saer Sociedade de Avaliação de Empresas e de Risco. 
Há 10 anos, GEOCAPITAL foi também parceira da TAP na compra da brasileira VEM, o negócio de engenharia e manutenção da Varig. 
Esta compra foi feita, em 2005, pela Reaching Force, empresa detida em 85% pela Geocapital e em 15% pela TAP. Diogo Lacerda Machado torna-se entretanto administrador não executivo da VEM. Por pouco tempo. Em 2007, a Geocapital sai da Reaching Force, vendendo a sua participação à transportadora por 19 milhões de euros. A TAP fica assim única dona da VEM… e da sua enorme dívida. Esta aquisição revelou-se ruinosa para as contas da TAP que, desde 2007, terá perdido mais de 500 milhões de euros com aquela unidade de negócio.
LACERDA MACHADO PASSOU O BURACO PARA O SEU "PATRÃO PÚBLICO" A TAP DO ESTADO E SAFOU O SEU PATRÃO PRIVADO DA GEOCAPITAL. Claro que ele tem orgulho em tudo que fez por Portugal... e nós acreditamos. 
Agora, encontramos Diogo do outro lado da barricada, ou seja, não do lado dos privados mas do público, ao negociar com David Neeleman e Humberto Pedrosa a reversão de uma parte da TAP, de volta para o Estado.

A COMPRA DA VEM, PELA TAP LESOU O ESTADO E A TAP EM MILHÕES 

Dos raros negócios feitos em Portugal pela Geocapital, há um que se destaca: um negócio, que volvidos dez anos, continua a ser tão lucrativo como polémico.
Foi em 2005 que a TAP (que ficou com uma participação de 15%) e a Geocapital (com 85%) adquiriram a brasileira Varig Engenharia e Manutenção (VEM).
Mas em 2007, a Geocapital  alienou a sua participação na VEM à TAP com um prémio de 20%: a companhia aérea portuguesa pagou 25 milhões de dólares em vez dos 21 milhões inicialmente previstos. 
No centro de decisão está Diogo Lacerda Machado, então administrador da Geocapital, que depois da compra à Varig passou a ser administrador não executivo da TAP Manutenção e Engenharia Brasil, como foi rebaptizada a empresa comprada em 2005.
A TAP Manutenção e Engenharia Brasil é considerada um dos maiores problemas da transportadora portuguesa, responsável por uma parte dos prejuízos anuais. Informações não desmentidas dizem que desde 2007 a TAP já perdeu mais de 4,4 mil milhões de patacas com esta unidade de negócio.
Num despacho assinado em 2009, Carlos Costa Pina questiona ainda a administração de Fernando Pinto sobre o prémio de 20% à Geocapital: pagou 25 milhões de dólares em vez dos 21 milhões de dólares inicialmente previstos.
A investigação que prossegue parece envolver também este prémio de 4 milhões pagos à Geocapital, da qual Diogo Lacerda Machado era administrador.

MENTIR COMO QUEM DIZ A VERDADE 
Lacerda Machado defendeu ainda que a TAP fez um bom negócio ao comprar a brasileira Varig Engenharia e Manutenção (VEM), por um preço “imensamente baixo”, apesar de a empresa ser até hoje responsável pelos prejuízos do grupo.

O deputado social-democrata Luis Leite Ramos afirmou que através de uma entrevista dada por António Costa a uma rádio e a um jornal nacionais, se ficou a saber que a “contragosto” o primeiro-ministro tinha assinado um contrato com Diogo Lacerda Machado, que tem representado o Estado “sem qualquer tipo de relação contratual” em vários negócios.
Um dos negócios em causa é o da TAP e, segundo Leite Ramos, até ao momento o PSD ainda não teve acesso ao memorando celebrado entre o Estado e a Atlantic Gateway apesar das “várias insistências” com o ministro do Planeamento e das Infraestruturas. “Continuamos sem ter informação absolutamente nenhuma o que é um grande desrespeito pelo parlamento e pelos portugueses”, sublinhou.

APÓS TODAS AS GRANDES COMPANHIAS ÁREAS EUROPEIAS E VÁRIOS ESPECIALISTAS PROVAREM QUE SE DEVEM RETIRAR AS COMPANHIAS AÉREAS DO ESTADO EIS QUE LACERDA MACHADO DEFENDE, COMO PODE, O PREJUÍZO QUE A TAP TEM DADO AOS CONTRIBUINTES E AOS FUNCIONÁRIOS. Graças aos interesses obscuros que o Governo tem na TAP.

QUANTO NOS TERÁ CUSTADO ESTA REVERSÃO? QUANTO TERÁ O ESTADO PAGO PARA OS QUE TINHAM COMPRADO A TAP, DESISTIREM DA COMPRA? Pediram o que quiseram... 

Diogo Lacerda Machado, saltou para a ribalta mediática nacional depois de ter convencido os novos donos da TAP a abdicar da maioria do capital da companhia, para que o Estado pudesse recuperar metade da empresa.
Parecia uma missão impossível - com uma empresa acabadinha de comprar, por que razão iriam os novos donos devolver parte ao Estado? Mas foi isso mesmo que aconteceu, ao longo de 14 reuniões, segundo contou na referida audição parlamentar para a qual foi convocado pelo PSD para explicar o seu papel nas negociações da TAP, e o porquê de aceitar trabalhar de graça. 
Pois quanto terá pago para os convencer a devolver a TAP??? Nunca iremos saber. 

MENTIR DE NOVO: NACIONALIZAR A TAP LESOU O PAÍS
O MILAGRE TAP QUE SÓ LACERDA MACHADO VIU??
Sem nunca referir o nome de Antonoaldo Neves, o CEO da TAP que renunciou ao cargo na passada quinta-feira, dia 17 de setembro, Diogo Lacerda Machado salienta que, “para além de ter aumentado de 11 milhões para 17 milhões o número anual de passageiros transportados, de ter crescido a receita de 2,1 mil milhões de euro para mais de 3,3 mil milhões de euros, de passar o resultado de exploração (EBITDA) de 115 milhões para 500 milhões, de ter reduzido o rácio de alavancagem financeira da empresa de 11x para 6x, de ter aumentado substancialmente o seu contributo para o PIB [Produto Interno Bruto] nacional e para a balança de pagamentos, já que cerca de 70% das suas receitas são obtidas fora de Portugal, ou de ter criado mais de dois mil novos postos de emprego direto, muito qualificado e bem pago, a TAP libertou o Estado português de responsabilidades por garantias prestadas em financiamentos em mais de 600 milhões [de euros] ao reembolsar os vultusosos empréstimos da banca nacional que a sustentaram entre 1998 e 2015”.

Por isso, Diogo Lacerda Machado revela que, “(…) o reconhecimento mais importante sobre o que foi feito, foi o interesse efetivo e muito sério que outras grandes companhias aéreas manifestaram em juntar-se à TAP e partilhar o futuro desta”. 
O administrador não executivo da TAP elogia ainda o modelo institucional definido para a TAP após a reversão da privatização, que, na sua opinião, “ficou a garantir equilibradamente quer o cumprimento do Plano Estratégico 2016/2020 então também acordado, quer o cumprimento do Acordo de Compromissos Estratégicos, que estipula que a TAP mantém obrigatoriamente a sua identidade nacional, a sua sede e direção efetiva em Portugal, a sua bem distinta marca própria, a sua contribuição determinante para a economia nacional – como uma das maiores exportadoras e contribuinte para a balança de pagamentos, uma das maiores empregadoras – as ligações fundamentais às Regiões Autónomas, aos países de expressão portuguesa e aos lugares da nossa diáspora, reforçando o ‘hub’ de Lisboa e melhorando o serviço prestado ao Porto e à Região Norte”, onde, garante, “a oferta da TAP mais do que duplicou entre 2015 e 2019 (…)”.
( Será que ele acredita no que diz? 
A razão do interesse de outras companhias, não é devido ao lucro actual que não existe, mas sim à possibilidade de vir a dar lucro, se for bem gerida, dado a sua posição geográfica e no mercado. Quanto a manter o nome é um capricho exibicionista, parolo, daqueles que querem matriculas do carro com o seu nome. Todos os países evoluídos e civilizados já fundiram as suas companhias de bandeira, com outras de bandeira, só Portugal se mantém parolo, corrupto e pobre) 

DEPOIS DAS MENTIRAS PARA JUSTIFICAREM O
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INJUSTIFICÁVEL EIS OS FACTOS SOBRE A TAP
Entre 2008 e 2018, a companhia aérea acumulou prejuízos de 822 milhões de euros, já deduzindo os lucros de 21,2 milhões de euros registados em 2017, graças a um reforço das receitas associado à retoma da economia. De prejuízo em prejuízo, TAP está há uma década em falência técnica. 
Como é que o PS mente descaradamente? Para manter este sorvedouro de impostos debaixo da sua alçada? 

MAS AS MENTIRAS CONTINUAM, MESMO COM A REALIDADE A GRITAR O OPOSTO, NACIONALIZAM A TAP SABENDO QUE MENTEM AOS PORTUGUESES
A TAP “vai ganhar sustentadamente dinheiro”, garante Lacerda Machado
Numa altura marcada por falências de companhias aéreas, o administrador
afiança que a TAP tem condições para dar lucro nos próximos anos e que irá manter a sua maioria de participação nas mãos do Estado
Lembrando que "nos últimos 45 anos a TAP só teve dois anos de resultados positivos, e teve 43 anos de perdas"
Segundo garante Diogo Lacerda, "o dono do futuro da TAP é o Estado português", e apesar de se viverem tempos turbulentos para a aviação (em dois anos faliram 36 companhias aéreas) a transportadora portuguesa que recebeu 35 novos aviões e esta a expandir a rede de voos, encontra-se bem posicionada para crescer nos próximos anos.

Os negócios em Portugal dos sócios do patrão do melhor amigo do primeiro-ministro seguem de vento em popa. Coincidências? Ou talvez não
Lembram-se porque é que, depois de uma laboriosa recuperação da falência pela administração do gestor Fernando Pinto, a TAP se voltou a estatelar numa nova falência, que teve como consequência a privatização, porque o Estado estava impedido pelas regras da concorrência de recapitalizar a empresa? Lembro-me eu.
No dia em que, esta gente não tem um pingo de vergonha e só será travada se a justiça um dia fizer o que tem para fazer mas quando ela está envolvida nunca tem feito, a raposa é nomeada para tomar outra vez conta do galinheiro, e é óbvio que os activistas do "Não TAP os olhos" não vão tugir nem mugir, porque o objectivo deles nunca foi a sobrevivência da TAP, mas sempre a do António Costa, vale a pena lembrarmo-nos todos.

Socialista denuncia negócios de amigo de Costa com o Estado (KAMOV E SIRESP)

A intervenção do amigo pessoal de António Costa em processos com o Estado – que tem estado sob forte polémica nos últimos dias – é criticada pelo socialista que dá como exemplos de “confusão entre política e negócios” a intervenção do mesmo advogado no negócio de adjudicação do Sistema Integrado das Redes de Emergência e Segurança de Portugal (SIRESP) ou na compra dos helicópteros Kamov.
Ao Observador, António Galamba acrescentou que Lacerda Machado foi júri no concurso internacional para a aquisição dos Kamov, durante o Governo socialista, em que António Costa era o ministro da Administração Interna, por isso mesmo responsável pela compra dos helicópteros de combate aos fogos. E Galamba adianta ainda que, no caso do SIRESP, Lacerda Machado era “advogado da Motorola”, empresa que faz parte da parceria público-privada.

O SIRESP foi um sistema herdado por Costa dos anteriores Governo e sobre o qual o agora primeiro-ministro chegou a querer anular os contratos de adjudicação (com um grupo da Sociedade Lusa de Negócios, ainda antes da polémica do BPN) quando foi ministro da Administração Interna (entre março de 2005 e maio de 2007). Houve mesmo um parecer pedido à Procuradoria Geral da República, mas Costa acabou a renegociar contratos desta parceria público-privada, embandeirando em arco com as poupanças conseguidas para o Estado. O contrato então aprovado previa o pagamento de 485,5 milhões de euros, durante um período de 15 anos. Mas as dúvidas e críticas aos custos de contratação e de manutenção do sistema utilizado por polícias e bombeiros acabou por nunca sair da linha de fogo.

O mesmo aconteceu com outro negócio onde Galamba aponta o dedo à participação de Lacerda Machado e que foi feito também pelo ministro da administração Interna António Costa: a compra dos Kamov. Os contratos de aquisição, operação e manutenção dos seis helicópteros utilizados no combate a incêndios estão até a ser alvo de investigação da PJ, na Operação Crossfire.
Mas no artigo de opinião, António Galamba também refere que, no recente processo de reprivatização parcial da TAP, um grupo chinês que tentou entrar no capital da companhia aérea era “da órbita do universo empresarial do escritório do negociador” Lacerda Machado.
O Correio da Manhã desta quinta-feira revela contratos do Estado com o escritório BAS, onde afirma que Lacerda Machado é associado, que este ano ultrapassaram os 170 mil euros. O jornal refere três contratos assinados este ano, por ajuste direto, com entidades públicas e afirma que a sociedade também celebrou contratos com o anterior Governo. Num esclarecimento enviado ao Observador, a sociedade de advogados afirma que “o Dr. Diogo Lacerda Machado não é sócio ou associado ou advogado da BAS, mas apenas consultor” e que “não tem nem teve qualquer intervenção nos mencionados processos e contratos”. O escritório adianta também que “nos últimos três anos”, Lacerda Machado “não recebeu qualquer pagamento da BAS” e que todos contratos que por lá passam “como são legais, seguem as regras de contratação pública”.

Quem também não poupou nas palavras foi o Director da revista Sábado, fala de um Estado "transformado numa gigantesca agência de empreguismo politico-partidário" e de famílias politicas que monopolizam o controlo da coisa pública que são uma "casta no sentido quase cleptomaníaco".

3 filhos de Lacerda Machado no estado

Francisco Lacerda Machado era técnico especialista do Ministério dos Negócios Estrangeiros desde 2015. Agora rumou aos EUA. Fundador da Associação Transparência e Integridade fala em "nepotismo parolo"Francisco Lacerda Machado, de 33 anos, é o filho mais velho de Diogo. Apesar de ter sido escolhido para conselheiro económico, a sua formação é na área da Ciência Política. 
Outro filho de Lacerda Machado no Estado
Há quase dois anos, Francisco foi para os Negócios Estrangeiros. Agora, João Maria será contratado pela idD, uma empresa da esfera do Estado na área da Defesa. Vai ganhar cerca de 1.500 euros brutos.
ABSTENÇÃO apodrecetuga corrupção lacerda machado

2 comentários:

  1. ao que chegamos!!! Defender o interesse nacional é crime?
    Chama-se José Maria Pires e cometeu três pecados mortais:
    1) Ser membro do Movimento Terras de Miranda.
    2) Elaborar, em nome desse movimento, um parecer sobre a venda das seis barragens da EDP no Alto Douro à Engie.
    3) Sugerir no parecer que o Estado português terá sido lesado no negócio devido a esquemas de planeamento fiscal agressivo que dispensaram a EDP de pagar os impostos devidos.
    José Maria Pires é funcionário da Autoridade Tributária (AT). O Ministério das Finanças não perdoou. (...)
    https://www.facebook.com/paulo.pereira.39794/posts/3971607582923044
    A 21 de Janeiro, segundo explica o Ministério das Finanças, “foi determinada a instauração de processo de inquérito” a José Maria Pires para averiguar as “circunstâncias em que poderá ter sido emitido parecer jurídico sobre matéria tributária”, e a possibilidade de um funcionário da AT ter violado “o dever legal de exclusividade a que, por princípio, estão obrigados todos os trabalhadores” da instituição. (...)
    Rui Rio tem, neste caso, toda a razão: trata-se de uma perseguição intolerável, pidesca e bem ao jeito do Estado Novo. (...) https://www.publico.pt/2021/05/15/opiniao/opiniao/cultura-pidesca-estado-portugues-continua-bem-viva-1962566?fbclid=IwAR2DX3jZ99CIp8XdIzfAnhqdz97I5Vu897gOJh8ZyJMqoBGrB981xlnLqoY

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Olá caro leitor, obrigada por comentar... sei que apetece insultar os corruptos, mas não é permitido. Já não podemos odiar quem nos apetece... (enfim) Insultem, mas com suavidade.
Incentivos ao ódio, à violência, ao racismo, etc serão apagados, pois o Google não permite.