Significado do voto válido: Prémio ou castigo? Lei eleitoral

Os Eleitores não castigam os partidos mais corruptos. Não sabem como se faz. 

Como se vota. Como funciona a democracia e a lei. 
Os portugueses têm tendência para amnistiar os políticos e tolerar o fenómeno da corrupção, optando por não fazer punição eleitoral, sobretudo a nível local, asseguram investigadores. 

Esse padrão de comportamento poderá ajudar a explicar por que razão 25 antigos autarcas voltam, este ano, a recandidatar-se às eleições de 1 de outubro, depois de vários estudos terem demonstrado que "a longevidade com que grande parte dos presidentes permaneceu no cargo potenciou casos de clientelismo, falta de transparência e corrupção" e em "nada beneficiou o exercício democrático".

Punimos políticos corruptos com o voto?

Não faz muito tempo, um artigo do Financial Times dizia que o mais surpreendente nos países corruptos, é que parece que os eleitores não penalizam os políticos corruptos nas urnas. A corrupção é percebida como problema maior e destaca-se a necessidade de aplicar reformas para atacar o problema. Surpreendentemente, é Portugal, que também é o país onde os cidadãos afirmam que a corrupção afeta mais as suas vidas diárias, mas por que razão os cidadãos continuam a votar em políticos e partidos corruptos? Ou a nem votar contra eles? 

Para o sistema democrático funcionar bem, os eleitores deverão avaliar as acções dos políticos/partidos e recompensá-los ou puni-los com o seu voto nas próximas eleições.

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Mas quando os eleitores se alheiam, generalizam, fanatizam e desconhecem as regras da democracia não conseguem informações correctas sobre o desempenho e as acções dos políticos que os representam, eles não conseguem penalizá-los ou recompensá-los nas urnas. Uma imprensa independente tem o papel de fornecer este tipo de informação aos eleitores, mas em Portugal já não há debates isentos de pessoas especialistas em economia, justiça, nem jornalismo de investigação, esses jornalistas vão sendo despedidos. E em muitos casos seriam necessárias auditorias e investigações mais detalhadas acessíveis aos cidadãos.

QUAL É O VOTO DE PROTESTO EFICAZ: VOTO, ABSTENÇÃO, VOTO EM BRANCO OU VOTO NULO? 

COMO REDUZIR O PODER DOS PARTIDOS CORRUPTOS?

Existe uma forma de travar, moderar, modelar, a corrupção. 

Basta que se concentrem em punir os partidos corruptos e responsáveis ​​pela nossa situação atual nas próximas eleições; responsáveis ​​pelas CRISES que sofremos e pela péssima qualidade de vida, destruição do SNS, da SS, do ensino etc; responsáveis pelos milhares e biliões de euros desviados a todos os portugueses, após tantos casos de corrupção, é importante saber o que estão a fazer no dia das eleições. Sem utopias nem filosofias. Em concreto:

Um VOTO NULO é inútil. São votos que vão directamente para o lixo e não entram nos cálculos da distribuição do poder. Assim, os partidos corruptos atolados em escândalos de corrupção, simplesmente riem-se desse tipo de votos e agradecem pois a ignorância do eleitor é a maior força do corrupto. O voto inválido é aliado do politico corrupto e, portanto, cúmplice. Não serve para puni-los.

A ABSTENÇÃO a decisão de não participar do processo eleitoral por quaisquer motivos, tal como o voto nulo, não influencia a contagem pois esta é feita apenas pelos votos válidos e nem que esses sejam somente 10% são esses 10% que passam a ser 100%. Portanto a abstenção, favorece o partido mais votado, já que fica com mais cadeiras no poder.
O efeito real é que os partidos que participaram dos diferentes governos sujos múltiplos casos de corrupção descarada, não serão punidos. 

A abstenção, embora legítima, é um direito das pessoas não fazerem nada contra os corruptos, mas é cúmplice, uma vez que não pune os partidos que lesam o país, que são incompetentes, apesar de terem esse poder e esse direito e dever para o fazer, votando em outros partidos e, assim, reduzindo o poder dos

corruptos. 

O VOTO EM BRANCO, ou seja, introduzir o envelope na urna sem nada dentro em nada difere dos anteriores. Não pune e favorece assim os corruptos que precisam urgentemente de ouvir um não dos eleitores e de sentir o não a restringir-lhes o poder e o abuso. 

Portanto, o voto em branco beneficia os partidos mais antigos com apoiantes acríticos, fanáticos, partidos mais corruptos e com mais vícios e clientelas; dá-lhes mais lugares no parlamento, por isso quando as pessoas dizem que não votam porque não querem participar, não querem legitimar corruptos, não querem dar tachos a corruptos... é isso mesmo que estão a fazer, tudo o que condenam, estão a legitimar. E tudo que condenam estão a reforçar em vez de votar noutro para dar inicio a qualquer mudança que urge fazer e retirar poder aos que nada deixam mudar. 

Assim o voto válido em novos partidos, pune os corruptos eternizados no poder.
O voto em branco, nulo e a abstenção pune os partidos minoritários, que nunca participaram em nenhum governo.
Beneficia PS E PSD, por essa razão ganham sempre estes, e 75% das vezes o PS esteve no poder e o resultado está à vista: Somos dos países mais pobres da Europa, mais corrupto, menos desenvolvido, com impostos mais elevados, serviços mais caros, desemprego elevado, mobilidade social quase nula, etc etc . 

TUDO ISTO COM O APOIO DE MAIS DE 60% DA POPULAÇÃO QUE VOTA BRANCO, NULO E SE ABSTÉM, EM VEZ DE PUNIR OS CORRUPTOS.
A ÚNICA FORMA DE SE PUNIR E OBRIGAR OS POLÍTICOS A SEREM HONESTOS E COMPETENTES É VOTANDO NOUTROS PARTIDOS SEM CORRUPÇÃO OU PELO MENOS, MENOS MAUS. 

E é preciso entender esta dualidade ou votas noutro, ou o que mais odeias, é eleito.
Que preferes? Por isso escolhe o que é menos pior o que pelo menos tem algo com que te identificas e vota nesse para punir/afastar ou enfraquecer o serviço dos

corruptos.
É possível que não concorde com o sistema eleitoral, com o sistema partidário do regime, feito à medida para os grandes partidos; 

É possível que nenhum partido seja 100% perfeito, nem 100% à sua medida... mas é uma questão de prioridades, uma urgência nacional, parar os corruptos:  a situação actual que vivemos é que não não pode continuar... não podemos colaborar na sua manutenção, precisamos punir efectivamente e eficazmente os principais partidos responsáveis por tudo o que o país está a passar. E nem o voto nulo nem o voto em branco ou a abstenção são ferramentas para alcançá-lo.

Para reduzir a sua parcela de poder, só há uma maneira: Vota noutros
Portugal precisa de eleitores capazes de o defender. 

Portanto, amigos, devemos estar cientes de que as "regras do jogo" são o que são; que o voto em branco, o voto nulo e a abstenção não punem os saqueadores neste sistema corrupto e que o voto de protesto efectivo é O VOTO NOUTROS. 
E esquecerem as teorias que dizem que o voto tem diversos significados, que não tem, se querem ser inteligentes aprendam as regras do jogo, não as inventem, ou continuarão a ser governados por máfias, mais 40 anos.

Importa ainda realçar que Não existem apenas os partidos que os media promovem.  Há vários partidos que as pessoas nem conhecem, que propõem democracia directa, alterações na constituição, mudança na lei eleitoral, etc etc as pessoas têm que pesquisar, escolher. 
Os media servos da Casta Parasitária não nos ajudará nessa empreitada.

O trabalho de todos nós, é através das redes de informação disponíveis ao cidadão, desferir um golpe mortal no bipartidarismo. Não seremos cúmplices.
Votem em partidos novos, todos unidos e em massa, de forma significativa e poderemos sonhar com o dia em que os corruptos cairão no desemprego, aqueles que durante 40 anos, roubaram o emprego a milhões, os rendimentos, as reformas, a saúde, a infância, a adolescência, a velhice, o futuro... esses sim precisam de sair do poder para bem de todos e de Portugal, VOTA EM FORÇA... NÃO SEJAM MAIS CÚMPLICES. 

NESTE VIDEO: Não se esqueçam que quem não toma decisões no dia de votar, aguenta com as decisões dos que foram votar. 

Dado que só votos em partidos entram nas contagens, o que penaliza um partido, não é a abstenção ou votos brancos/nulos, é votar noutro partido - porque se não votarmos, não estamos a negar o voto a ninguém. Estamos apenas a deixar que as decisões se concentrem num conjunto mais restrito do eleitorado, uma minoria - que inclui sempre as clientelas dos partidos e os clubistas acríticos.