Em eleições, a abstenção tem pouco significado político. Tem aumentado como sabemos, donde se conclui, sem qualquer impacto real, uma vaga insatisfação com o sistema político-partidário que nos rege. Insatisfação essa que nunca preocupou os partidos que se alternam há décadas no poder graças a ela. Pois essa insatisfação que se reflecte como abstenção, é o que lhes garante o regabofe em que têm vivido, os partidos, os boys, os maçons, e os donos disto tudo (SALGADOS, MEXIAS, ZEINALS, FILIPES VIEIRAS, etc etc)
A abstenção possui um significado politico ambíguo, os partidos actuais do sistema, pouco se incomodam com o aumento da abstenção e apenas choram cínicas lágrimas de crocodilo. É tudo e é pouco.
A abstenção possui um significado politico ambíguo, os partidos actuais do sistema, pouco se incomodam com o aumento da abstenção e apenas choram cínicas lágrimas de crocodilo. É tudo e é pouco.
A abstenção tranquiliza-os, pois é sinal de que o eleitor ainda não percebeu que anda a dar tiros nos pés.
Eles ficariam sim preocupados se esses abstencionistas se lembrassem de mostrar com quem estão insatisfeitos, nas urnas, com votos válidos contra os que motivam a sua insatisfação. Aí sim eles ficariam apavorados e sem emprego.
Legalmente é impossível definir o significado da abstenção. Uma pessoa a abster-se pode significar muitas coisas: o sujeito morreu, mudou de residência, está com uma amigdalite, foi à praia, não quer saber, ou ainda os cadernos eleitorais estão desactualizados. Nunca saberemos. Politicamente a abstenção não tem, de facto, significado, por muito elevada que seja. Nunca se pode dizer que a pessoa se abstém porque gosta ou não gosta do governo, da politica, do partido, pois existem diversas razões para não votar, portanto não significa nada.
Além disso, para qualquer partido perder um voto para a abstenção é meia vitória: menos um que não vai votar no partido concorrente e menos um sujeito com quem se preocuparem. Ou seja, a abstenção não faz qualquer pressão para os partidos se abrirem e reformarem, nem incentiva a que apareçam novas alternativas de voto, ou seja, novos partidos. Por isso, abster-se é pouco inteligente.
Somando a isto , a falta de interesse por parte dos mais jovens em participarem politicamente nos partidos existentes, a renovação da classe política não se faz, e quando se faz é muitas vezes para pior. Não pode existir exigência do povo para com os políticos, quando as pessoas não votam, exigindo.
As instituições, como as universidades, os hospitais públicos ou os partidos políticos (e contrariamente às empresas em concorrência) não se auto-reformam. No caso dos partidos, é necessário que haja pressão da opinião pública de forma clara e, eventualmente, organizada para os partidos mudarem, se auto melhorarem e para aparecerem mais alternativas. Tal como as empresas que melhoram para poderem competir, os partidos que sabem que ganham sempre, não precisam de melhorar.
Como vimos a abstenção não coloca essa pressão nos partidos. Em certo sentido até reduz; é menos um cidadão a chatear.
Como cidadãos o nosso dever é, antes de mais, votar válido.
Segundo, devemos procurar conscientemente votar num partido sem cadastro e sem cadastrados nas suas listas.
Os brancos e nulos têm vindo a aumentar, mas continuam a ser um pequeno resto a que não se dá importância tal como a abstenção, é menos um que vota noutro partido.
A abstenção nulos e brancos também não tornam ilegítimas as eleições como muitos afirmam. Pois como bem sabemos, elas são sempre legítimas, logo que 100 pessoas votem válido num partido. Já estão legitimadas. Se tu não participaste, não travaste a escolha desses 100, foi porque não quiseste e confiaste nas escolhas desses que votaram.
Portanto a abstenção legítima as eleições, ao contrário do que pensam. E se acham que por ficarem no sofá, não colaboram com o sistema, desenganem-se. Quem se abstém, legitima o sistema mas de forma perversa e injusta, pois beneficia a manutenção dos partidos mais poderosos e mais corruptos do país. Pois os que votam sem nunca faltar, são os seus fieis militantes e não há cidadãos que saiam do sofá para votar contra isso.
Para mudar o país, renovar a classe politica, dizer um "NÃO" CLARO E OBJECTIVO AO QUE ESTÁ A SER FEITO AO PAÍS, SÓ VOTANDO NOUTROS que não fizeram parte das governações dos últimos 30, 40 anos.
Para mudar o país, renovar a classe politica, dizer um "NÃO" CLARO E OBJECTIVO AO QUE ESTÁ A SER FEITO AO PAÍS, SÓ VOTANDO NOUTROS que não fizeram parte das governações dos últimos 30, 40 anos.
Como Carlos Fiolhais defendeu, a democracia também serve para afastar os que não servem: e Sócrates não serviu nem o PS vai servir. Se a escolha em Portugal fosse, por hipótese, entre o Sócrates/PS e o Rato Mickey, eu não hesitaria em votar no boneco da Disney.
Abster-se é um erro grave e sinal de fraca inteligência.
Outro Verdadeiro mito urbano que já conheceu melhores dias, a ideia de que se a maioria dos eleitores se abstivesse, votando em branco ou nulo, as eleições não seriam válidas. E essa seria a forma de os eleitores mostrarem o seu desagrado com todos os partidos existentes e de forçar uma mudança, não se sabe bem qual, no sistema político. Falso...
- O que acontece se numa eleição os votos brancos e/ou nulos forem superiores aos votos nas candidaturas?
- Os votos em branco, bem como os votos nulos, não sendo votos validamente expressos, não têm influência no apuramento do número de votos obtidos por cada candidatura e na sua conversão em mandatos.
- Ainda que o número de votos em branco ou nulos seja maioritário, a eleição é válida e os mandatos apurados tendo em conta os votos validamente expressos nas candidaturas.
E a maneira de retirar do poder pessoas que governam contra os nossos interesses é substituí-las por outras que sejam mais do nosso agrado. SÓ ASSIM O VOTO POSSUI PODER REAL, SUBSTITUIR UNS POR OUTROS.
E se um grupo alargado de cidadãos não se revê nas ideias, nas práticas ou nas pessoas instaladas ou candidatas a cargos políticos, o seu dever cívico será contribuir para uma alternativa que não seja apenas dizer mal dos que lá estão, tem que agir de forma a que eles sejam trocados, para assim saberem, SEM ambiguidade, que não possuem o apoio da maioria.
E se um grupo alargado de cidadãos não se revê nas ideias, nas práticas ou nas pessoas instaladas ou candidatas a cargos políticos, o seu dever cívico será contribuir para uma alternativa que não seja apenas dizer mal dos que lá estão, tem que agir de forma a que eles sejam trocados, para assim saberem, SEM ambiguidade, que não possuem o apoio da maioria.
Karl Popper, sobre democracia, responsabilidade e liberdade.
(…)
Inicialmente, em Atenas, a democracia foi uma tentativa de não deixar chegar ao poder déspotas, ditadores, tiranos. Esse aspecto é essencial. Não se tratava, pois, de poder popular, mas de controlo popular. O critério decisivo da democracia é – e já era assim em Atenas – a possibilidade de votar contra pessoas, e não a possibilidade de votar a favor de pessoas.
Foi o que se fez em Atenas com o ostracismo. (…)
Desde o início que o problema da democracia foi o de encontrar uma via que não permitisse a
ninguém tornar-se demasiado poderoso. E esse continua a ser o problema da democracia. (…)
Numa democracia, é essencial a consciência da responsabilidade, a responsabilização daqueles que detêm o poder e o exercem. Tudo gira à volta disso.
Não é aceitável que muito critiquem o actual sistema e a democracia e depois no dia das eleições, quando é-lhes dada a oportunidade de poder inverter o rumo que tomamos até aqui, abstém-se de o fazer e ficam em casa e ainda digam de boca cheia que não querem saber disso para nada. Quem não vota, não tem o direito de criticar depois o estado do país, já que não fez nada por ele nem pela positiva, votando em alternativas nem pela negativa, votando contra quem há 40 anos nos destrói. Deve ficar calado e resignar-se à sua condição de mera marioneta da vontade de quem foi eleito e de quem elegeu.
Por isso abstenção não é solução. Cumpra o seu dever de cidadão, exerça seu direito. Mostre o seu poder. Vote em quem quiser, mas vote, para que a abstenção não seja novamente o partido mais votado e portanto um governo legitimo mas eleito por minorias.
A inutilidade do voto em branco
Afigura-se inútil votar em branco porque o voto em branco apenas reflecte a atitude de quem assim vota (não sabe em quem votar NEM protesta).Os votos nulos não entram em quaisquer contas.
São absorvidos na distribuição dos deputados, aumentando as possibilidades dos partidos concorrentes. Assim, quantos mais votos brancos houver, maior será o benefício dos maiores partidos e menor o dos pequenos partidos.
Assim, caro eleitor, se pretende diminuir o número de votos e deputados do Partido que mais censura, a solução não é votar em branco mas sim votar noutro partido.
São absorvidos na distribuição dos deputados, aumentando as possibilidades dos partidos concorrentes. Assim, quantos mais votos brancos houver, maior será o benefício dos maiores partidos e menor o dos pequenos partidos.
Assim, caro eleitor, se pretende diminuir o número de votos e deputados do Partido que mais censura, a solução não é votar em branco mas sim votar noutro partido.
Videos sobre o valor e o efeito real da abstenção nas eleições.
Tu não votas os que votam escolhem por ti. CONFIAS NA ESCOLHA DOS OUTROS?
Deixamos destruir Portugal com Bipartidarismo e abstenção
Abstenção sustenta o arco da governação /corrupção.
Só quando o povo der o "coice violento" nos corruptos, é que isto muda. Português é submisso
PDR quer democracia direta/ participativa e nova lei eleitoral
Pedagogia para eleitores lúcidos. Clubismo e eleições.
Corruptos são eleitos pelo povo. Não por golpe de estado! APRENDAM A VOTAR CONTRA
Marinho Pinto: os nossos políticos, eram varridos para o lixo, pelos nórdicos
La mierda frita
UM SISTEMA CORRUPTO SEMPRE GERA CORRUPÇÃO-MATEMÁTICA NÃO ERRA
ResponderEliminarA inutilidade do voto válido, em branco, nulo e abstenção. inserido nUM SISTEMA CORRUPTO SEMPRE GERA CORRUPÇÃO-MATEMÁTICA NÃO falha
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