Opiniões sobre Ivo Rosa: Pedro Abrunhosa, José Gomes Ferreira, Marques Mendes, Henrique Neto e Carlos Moedas

Opinião de Pedro Abrunhosa sobre Ivo Rosa que se tornou Viral

Não posso ficar em silêncio. Hoje a Justiça  perdeu uma soberana oportunidade de se reafirmar como pilar central da Democracia ao não punir as vilezas e iniquidades que mergulharam Portugal na falência económica e social vigente. Nunca os mais desprotegidos, os pobres, os trabalhadores, os que cumprem com os seus deveres fiscais foram tão insultados no pós 25 de Abril: ilibar, por deficiências processuais, Sócrates e Salgado dos crimes de corrupção, é passar uma carta branca ao roubo institucional. O que deveria ter sido a oportunidade de ouro de vincar uma Justiça imune ao peso político e financeiro, uma viragem para um tempo novo no qual aos poderosos não é permitido cuspir na sopa, acabou por ser uma entrega de bandeja aos popularuchos de discurso vazio que se espezinham para trepar ao poleiro do gamanço. O que poderia ser o fim da corrupção como regime pode bem ter sido o fim da Democracia decapitada pela instituição que mais a deveria defender: a Justiça. E há muitas razões para alarme social: guardem as pratas e fechem as portas - os vilões estão à solta. Uns esperam voltar ao poder. Outros esperam saqueá-lo.

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OFENSA À LIBERDADE, IVO ROSA DEFENDE SÓCRATES RECONHECE CRIME MAS NÃO PERSEGUE O CRIMINOSO?

Opinião de Gomes Ferreira sobre Ivo Rosa e a operação Marquês
O cancro da Justiça nasce no Parlamento

Os verdadeiros culpados pelas contradições, buracos, alçapões e discricionariedades na interpretação das leis penais e do processo penal são os políticos que dirigem e dirigiram Portugal.
 Bem podem dez mil, cem mil, um milhão ou até dez milhões de portugueses manifestar-se ruidosamente nas ruas e assinar petições exigindo a saída de Ivo Rosa da magistratura judicial: da maneira como foram feitas as leis que supostamente deviam servir para combater a corrupção e o crime económico-financeiro, imediatamente aparecerão novos Ivos Rosas a decidir arbitrariamente o que entendem, sem nenhuma ponta de respeito pelos cidadãos contribuintes que pagam o sistema judicial e aguentam todo o regime. (As regras são claras, as petições só terão valor, se eles, os pseudo democratas, assim o decidirem. ) https://bit.ly/2OTwO15

O ordenamento jurídico que temos permite quaisquer interpretações que os agentes da justiça queiram fazer das leis criminais, bem como as interpretações opostas. Os alçapões para libertar os suspeitos são criados no Parlamento por deputados que trabalham nos maiores escritórios de advogados do país, os mesmos que são pagos a peso de ouro para defenderem os arguidos das acusações de corrupção.
Os verdadeiros culpados pelas contradições, buracos, alçapões e discricionariedades na interpretação das leis penais e do processo penal são os políticos que dirigem e dirigiram Portugal. Bem podem chorar lágrimas de crocodilo pelo abalo que o juiz Ivo Rosa provocou no sistema judicial ao derreter mais de 90 por cento da acusação da Operação Marquês.

Na sexta feira passada ficámos todos a saber que a maior parte dos crimes de corrupção desta investigação já tinham prescrito. O regime de 2006 previa um prazo de 10 anos, a revisão de 2010 aumentou-o para 15, mas aos réus aplica-se o princípio do regime mais favorável. Já o momento exato do início da contagem do tempo ou da suspensão dessa contagem por causa das investigações deu origem a uma floresta de leis, pareceres e decisões de jurisprudência em toda a hierarquia, com o Tribunal Constitucional no topo, que na verdade já ninguém se entende.
A quem aproveita esta selva jurídica? Aos prevaricadores e aos seus advogados pagos a preços milionários.
Bem podem os políticos chorar lágrimas de crocodilo pelas decisões iníquas de juízes de instrução: os verdadeiros culpados pelo arraso das acusações e pala via-sacra dos julgamentos e recursos são os dirigentes dos principais partidos políticos, o primeiro-ministro e o Presidente da República.

António Costa há muito que lavou as mãos do caso Sócrates ao declarar que esta é a luta da vida do suspeito e ao sentenciar à Justiça o que é da Justiça. Está enganado e está a enganar-nos. Já há muito que deveria ter apresentado uma iniciativa legislativa com propostas claras para reduzir recursos, aumentar a eficiência e acelerar as investigações e os julgamentos da corrupção.
Rui Rio bem pode gritar aos quatro ventos que a decisão de Ivo Rosa é incompreensível e a que a Justiça está doente e de rastos: a culpa também é sua. Também é dele, Rui Rio. Já há muito que devia ter parado de hostilizar o Ministério Público sempre que tem uma oportunidade; já há muito que devia ter dito aos portugueses com clareza ao que vem e o que quer para a Justiça. Já há muito que deveria estar a defender a figura jurídica do enriquecimento ilícito e da delação premiada.
António Costa e Rui Rio, os líderes dos dois maiores partidos do regime, já há muito que deviam ter estabelecido um acordo para um regime de transparência parlamentar que impeça deputados que estão ligados aos grandes escritórios de advocacia de participar no processo legislativo e nas comissões e grupos de trabalho especializados. Os escritórios que defendem os suspeitos ou acusados dos crimes económico-financeiros não podem mais continuar a ter agentes a seu soldo na casa da Democracia.

A culpa da situação atual é também de Eduardo Ferro Rodrigues, o presidente da Assembleia da República para quem estes assuntos continuam fora da agenda.
A culpa da situação atual é também, e sobretudo, de Marcelo Rebelo de Sousa. O Presidente da República não pode assobiar para o lado e fingir que o absurdo da decisão de Ivo Rosa é um problema da Justiça. Este é um sério problema da Democracia e só se resolve com a intervenção da Política, dos políticos em concreto, dos que nos governam e dos que fiscalizam ou deviam fiscalizar a governação.
O cancro da Justiça nasce no Parlamento. É no Parlamento que tem de começar a ser curado.
Mesmo que os partidos e o Governo não queiram, o Presidente da República tem de forçar já o arranque da terapia. SIC

NOTA DO BLOG: AQUI SOU FORÇADA A IR MAIS LONGE QUE GOMES FERREIRA: A CULPA COMEÇA NO ELEITOR, ESTAS PERSONAGENS QUE GOMES FERREIRA DESCREVE E QUE JÁ TODOS SABEMOS SEREM O QUE SÃO, NÃO VÃO PARA O PODER SOZINHAS, SÃO ELEITAS POR POUCOS MILHARES DE ELEITORES QUE VOTAM NELAS E MUITOS MAIS MILHÕES QUE NÃO APROVEITAM A OPORTUNIDADE DE VOTAR CONTRA ELAS. 

A opinião de Marques Mendes sobre Ivo Rosa: Ivo Rosa é um "perigo à solta". "Inteligência" de Costa salvou o PS de Sócrates

O comentador defende que Sócrates está "politicamente condenado" e PS livrou-se de um "ativo tóxico". Desconfinamento deve continuar, mas com confinamentos locais.Uma decisão que dá a José Sócrates uma meia vitória — mas, do ponto de vista político, uma “derrota colossal” — e demonstra que o juiz Ivo Rosa é “um perigo à solta”. São estas as conclusões de Luís Marques Mendes, ex-líder do PSD e comentador da SIC, a propósito da decisão do juiz de instrução, esta semana, quanto à Operação Marquês. No seu habitual espaço de comentário na SIC, este domingo à noite, Marques Mendes concluiu que apesar da tal meia vitória de Sócrates — porque caíram 25 dos 31 crimes de que era acusado, embora esta decisão não seja definitiva e tenha de passar pelo Tribunal da Relação — a nível político o antigo primeiro-ministro teve uma “derrota colossal” e está “condenado”, só podendo cantar vitória com “muito descaramento”.

Tendo em conta que Ivo Rosa — “o juiz de que Sócrates mais gosta”, descreveu Mendes — considerou que o ex-primeiro-ministro foi corrompido, embora tenha deixado cair os processos de corrupção, este é um grande “abalo” e a confirmação de uma situação “gravíssima para a democracia”. Assim, Marques Mendes acredita que António Costa fez bem em “isolar” previamente o antigo PM, protegendo-se de uma eventual “vingança” de Sócrates, que na pré-publicação do livro que vai lançar, publicada no Diário de Notícias, ataca aliás a direção do PS. “A inteligência do primeiro-ministro salvou o PS deste ativo tóxico. Todas as críticas que Sócrates faça ao PS só beneficiam o partido: significa que está do lado certo”, concluiu. Outro problema é o estado da Justiça, que “sai abalada” desta decisão, perante uma opinião pública que “não compreende” a mensagem, de resto “perigosíssima”. No entender de Marques Mendes, o caso promove “a ideia de impunidade”, uma vez que a acusação de corrupção poderia ter seguido para julgamento mesmo que a prova não fosse sólida — e é essa a solução que Mendes acharia mais adequada –; depois, “não é normal” que uma acusação seja “destruída a 80% ou 90%”; além disso, gera-se a ideia de que “com os critérios de Ivo Rosa nunca ninguém é condenado por corrupção”. “Isto parece uma rábula de Ricardo Araújo Pereira. É corrupto? É. Vai ser julgado? Não. Isto parece uma brincadeira”.
Outro problema é o estado da Justiça, que “sai abalada” desta decisão, perante uma opinião pública que “não compreende” a mensagem, de resto “perigosíssima”. No entender de Marques Mendes, o caso promove “a ideia de impunidade”, uma vez que a acusação de corrupção poderia ter seguido para julgamento mesmo que a prova não fosse sólida — e é essa a solução que Mendes acharia mais adequada –; depois, “não é normal” que uma acusação seja “destruída a 80% ou 90%”; além disso, gera-se a ideia de que “com os critérios de Ivo Rosa nunca ninguém é condenado por corrupção”. 

A opinião de Henrique Neto sobre Ivo Rosa
Um OVNI chamado Ivo Rosa

O País ficou em choque com o resultado que saiu do Tribunal Central de Instrução Criminal pela pena do juiz Ivo Rosa sobre o Processo Marquês. Todavia isso só aconteceu porque muitos portugueses desvalorizam, ou não se apercebem, do poder que a corrupção tem em Portugal. Ou do grau de influência do dinheiro sobre a sociedade e, naturalmente, sobre o sistema político.

Veja-se que as criticas e as preocupações dos portugueses se voltaram principalmente para a Justiça e uma grande parte do debate público está a ser feito acerca das diferenças de interpretação do Processo Marquês entre o Juiz Carlos Alexandre e o juiz Ivo Rosa. Há mesmo bastante gente que há muito critica a Justiça pelos males do País, uns por inocência e outros porque é através do condicionamento da Justiça que podem continuar impunes pelo que fizeram no passado e por aquilo que continuam a fazer no presente.

Depois da queda do BES, da prisão de José Sócrates e dos resultados da acção do Ministério Público pela mão de Joana Marques Vidal, surgiu um forte movimento critico da Justiça portuguesa, com o resultado da Procuradora Geral da República ter sido substituída, do juiz Carlos Alexandre e o Procurador Rosário Teixeira passaram a ser considerados inimigos públicos e iniciou-se um processo de condicionamento da Polícia Judiciária. Tudo em nome da presunção de inocência, das fugas do segredo de justiça e dos direitos sagrados dos cidadãos. Bastaria ler e ouvir o clamor concertado de alguns dirigentes políticos e de muitos comentadores nas televisões, para compreender o que estava para chegar. Claro que poucos defenderam directamente José Sócrates, Ricardo Salgado, Henrique Granadeiro ou Zeinal Bava e apesar do corrupio em direcção à prisão de Elvas, todos acabaram por apostar na maior eficácia de atacar a Justiça e alguns dos seus agentes.

Recordo que pouca gente se incomodou em atacar a justiça quando José Sócrates controlava o Procurador Geral da República, ou quando o Supremo mandou esconder as escutas de José Sócrates, ou quando uma Procuradora afundou o processo Freeport. Nesse tempo, muito poucos atacaram a justiça portuguesa, nem mesmo quando José Sócrates apresentou o seu livro tendo na primeira fila como espectadores os representantes do topo dos sistemas político e judiciário.

No início do Processo Marquês escrevi um texto em que convidei os leitores a pensarem quanto dinheiro estaria disponível para incinerar o processo Marquês. Foi essa uma das razões porque passei a defender a justiça portuguesa contra os seus detractores, ao ponto de agora não poder deixar de admirar o trabalho do Ministério Público, do Procurador Rosário Teixeira e do Juiz Carlos Alexandre e os seus muitos anos de luta contra as dificuldades resultantes da faltas de meios, da lentidão de resposta dos bancos, nacionais e estrangeiros, em prestarem as informações relevante, além de terem de superar a competência de alguns dos melhores advogados portugueses. Razão para que agora lamente o que suponho seja o estado de tristeza, porventura de recolta, de muitos profissionais honrados após ouvirem a leitura do despacho do juiz Ivo Rosa.

Infelizmente, muitos portugueses ao direcionarem a sua atenção para o sistema de justiçam perdem de vista o essencial. O juiz Ivo Rosa não representa a justiça portuguesa, é apenas um seu acidente e suponho que o despacho de prenuncia será, por agora, o resultado da sua personalidade autocentrada, dos problemas de relacionamento com o Ministério Público e algum desejo de afirmação de uma certa imagem de defensor dos que não têm defesa. Se existe algo mais do que isso veremos mais tarde.

Neste momento não sei, limitar-me-ei, portanto, a desconfiar do computador que só escolheu o juiz Ivo Rosa à quarta tentativa e a reconhecer que o seu despacho mandou para casa acusados de crimes graves cuja acção destruiu quase metade da economia portuguesa e que o fez através de uma argumentação que para mim, que não sou jurista, não tem ponta por onde se lhe pegue.

Além do mais é uma argumentação de sentido único: defender os acusados e acusar a justiça. E, sobre isso, fico estarrecido com o contentamento de tanta gente por Ivo Rosa ter acusado José Sócrates de corrupto, porque me parece evidente que essa acusação é uma manobra para justificar o dinheiro recebido por José Sócrates e isentar os restantes acusados, além de tentar isentar o próprio sistema político. O futuro dirá, mas não vejo grande futuro nesse processo. Quem vai acreditar que o apagado Carlos Santos Silva arquitectou toda aquela manobra e envolveu na corrupção como corrompido o animal feroz seu amigo?

Suponho que não existindo na acusação do Ministério Público esta divagação, isso permitirá aos advogados de José Sócrates recorrer e manter por mais algum tempo o processo Marquês nas mãos de Ivo Rosa. Se não for esse o caso, a alternativa será o julgamento por algo que acredito vai acabar em absolvição. O exemplo de Al Capone passou-se há muito tempo e foi nos Estados Unidos, é bom não o esquecer. De facto, o importante a reter é que o dinheiro saiu deste processo absolvido.

Apesar disso, confio na competência do Ministério Público e na seriedade do Tribunal da Relação de Lisboa para salvarem o que puder ser salvo do Processo Marquês. O que até nem me parece excessivamente difícil, porque as razões do Juiz Ivo Rosa para salvar os acusados são demasiado claras, por vezes até ingénuas, ao ponto de mesmo um não jurista como eu poder escrever o guião. Vejamos: o juiz Ivo Rosa exagerou ao invadir o papel reservado aos juízes do julgamento; baseou muita da sua argumentação nas declarações de governantes e políticos da máquina de poder da grande família socialista; fez uma efabulação irreal sobre as relações entre membros dos poderes político e económico; existe a estranha desvalorização do percurso do dinheiro e por aí fora. Espero que sejam demasiadas coincidências para os juízes do Tribunal da Relação.

Agora, se me permitem, o mais preocupante de tudo isto reside em que o poder político, através do Estado, continuará a dominar a sociedade portuguesa e a corrupção a empobrecer Portugal e a maioria dos portugueses. Henrique Neto

A opinião de Paulo Morais sobre Ivo Rosa "parecia o advogado de Sócrates"

O presidente da Frente Cívica, Paulo de Morais, disse hoje que o juiz Ivo Rosa, que proferiu a decisão instrutória do processo Operação Marquês, "parecia o advogado de defesa de José Sócrates". 


NOVA ESTRATÉGIA ANTI CORRUPÇÃO DO PS, APOIA A CORRUPÇÃO?JOANA MARQUES VIDAL VERSUS CÂNDIDA ALMEIDA


SÓCRATES DIZ A JUÍZ QUE PASSA DIFICULDADES MAS DÁ MILHARES DE EUROS A AMIGAS


INTERROGATÓRIO A SÓCRATES, FEROZ ATACA JUIZ. AS LUVAS SÃO PROVAS MAS ELE NEGA



SÓCRATES VENDE 27 BARRAGENS À EDP POR 700 MILHÕES, 6 VALEM AGORA 2,2 MIL MILHÕES

PROPOSTA ANTI CORRUPÇÃO DE VENTURA APAGADA PELO PS À SOCAPA VEJA A BOMBA DO CONFRONTO


LEIS ANTI CORRUPÇÃO CHUMBAM SEMPRE PELO PS. A CORRUPÇÃO ESSA PASSA SEMPRE


CORRUPÇÃO EM PORTUGAL FORA DE CONTROLE, UNIÃO EUROPEIA E DENUNCIA TACHOS DO PS

Opinião de Carlos Moedas sobre actuação de Ivo Rosa 

O sistema judicial português está “doente”, na opinião de Carlos Moedas, que reagiu assim à decisão do debate instrutório conhecida esta sexta-feira. No Twitter, o social-democrata que se vai candidatar à Câmara Municipal de Lisboa nas próximas autárquicas, considerou que a democracia “está em causa”.
“Um sistema que dá como comprovado que um ex-PM [primeiro-ministro] é corrupto, mas não o condena enquanto tal, é um sistema doente. Não podemos continuar assim. É a nossa democracia que está em causa“, escreveu Moedas na rede social.
A reação do social-democrata foi feita numa altura em que o líder do PSD ainda não se pronunciou. Rui Rio convocou para este sábado uma reunião da Comissão Permanente do partido para analisar a decisão instrutória da Operação Marquês, na qual juiz Ivo Rosa decidiu pela não pronúncia de Sócrates nos crimes de corrupção de que estava acusado.
Sobre os negócios de construção de 50 mil casas na Venezuela, o juiz referiu que o antigo primeiro-ministro não é referido por qualquer outro arguido e que não existe prova que sustente que tenha tido conhecimento dos termos do acordo de cooperação assinado entre Portugal e Venezuela.
Sobre as obras da Parque Escolar, considerou que não existe qualquer subjetividade na escolha da proposta vencedora. Já relativamente ao TGV, o juiz relembrou todos os testemunhos que não corroboram também que Sócrates tenha interferido no procedimento concursal e que não existem provas que o ligue a Joaquim Barroca.
Afirmou ainda que existem indícios insuficientes e ausência de prova de que Ricardo Salgado pagou a José Sócrates (os 12 milhões falados na acusação). Assim, Sócrates será julgado apenas por três crimes de falsificação e três de branqueamento de capitais, acusações que Sócrates diz que não são verdade.

5 comentários:

  1. A comunicação social na “democracia” portuguesa.

    O jornalismo português vive hoje a maior decadência moral de toda sua história, valendo-se da liberdade oferecida pela democracia e alheios nas verdades dos facto. Infelizmente, nos tempos que correm mostram a nossa comunicação social como o maior, e mais forte pilar deste regime decadente e promíscuo. Eles falam sobre liberdade de imprensa quando na verdade todos esses jornais tem um dono e, em todos os casos, o dono é o financiador. E então, essa imprensa molda a opinião pública.

    A forma mais fácil de dominar uma nação é a desinformação, ou informação manipulada, por isso quanto mais controle o governo tiver sobre o jornalismo, è mais fácil atingir os seus objetivos. Os países ditadores coagem a liberdade de imprensa, mas os países mais desenvolvidos usam uma técnica muito mais rentável e menos problemática, corrompem a comunicação social. Desse jeito, ambos ganham e o povo sofre do mesmo jeito. Mas o cidadão apesar de manipulado, não está livre de responsabilidades...

    O falso jornalismo sempre existirá enquanto for alimento para os medíocres consumidores da mentira.

    Infelizmente o povo português acha que política é coisa que não se discute. Acho que não deve se impor a ninguém o seu pensamento, mas todos temos o direito de nos expressar e o maior exemplo de democracia é o diálogo aberto e franco, onde cada pessoa possa dizer o que pensa, independente da concordância de quem ouve.

    A força da alienação vem dessa fragilidade dos indivíduos, quando apenas conseguem identificar o que os separa e não o que os une. É importante não deixar que o jornalismo nos domine, caso contrário seremos mais uns pobres coitados dominados pelo sistema, sem vida própria, pensar com a sua própria cabeça e não com a deles pois isso é tudo o que eles mais querem.

    Infelizmente, o jornalismo atual está para a verdade dos factos, assim como estão os políticos interessados pelo bem do cidadão.

    Não me resta muito a acrescentar, quando o cidadão pensar e filtrar a notícia, ganharemos todos como sociedade, e não se esqueça, às vezes, a única coisa verdadeira num jornal é a data.

    Um abraço. 🇵🇹

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    1. Grata pelo seu comentário muito oportuno e leal à realidade.
      Infelizmente o pior dos media foi exposto nesta pandemia, pior que não dizerem a verdade é propagarem mentiras descaradas, para manterem um povo servil e obediente...

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  2. "Não votem em corruptos, votem contra os corruptos."...

    Ao fim destes anos todos, ainda não entendeste que não interessa em quem se vota.

    Assim que alguém tem a ideia de ir para o Antro dos Salafrários e Corruptos, vulgo Assembleia da República, já está a declarar que se é corrupto.

    Basta olhar para toda a escumalha velha e nova que parasita naquele antro... da etiquetada "extrema esquerda" à "extrema direita" é tudo a mesma escumalha.

    De resto a vontade dos típicos escravos boçais e irresponsáveis é sempre a mesma "VOTAR" em alguém para que assim esse alguém TOME DECISÕES pelo votante.... e depois passar o resto do tempo até às próximas votações a criticar uns e outros.

    Falta falar do irmão do actual chacineiro "presidente" desta farsa república e dos bons negócios que sempre consegue!

    Mas só falar que isto de recorrer da farsa "justiça" toda ela infestada de tugas corruptos e salafrários não vale a pena excepto se o objectivo é entreter a MANADA BOÇAL TUGA.

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    1. Pois ao fim de tanto tempo 40 anos de abstenção, em países ignorantes e corruptos, e ainda não aprenderam nada com os nórdicos, que 90% votam contra a corrupção nunca falhando nas urnas atentos ao desempenho dos politicos... infelizmente por cá os corruptos continuam a dizer que votar não adianta nada e as pessoas acreditam, em vez de se informarem, seguem à risca a ordens dos corruptos, NÃO VOTEM PARA QUE FIQUEMOS AQUI MAIS 40 ANOS, NÃO GOSTAS DO SISTEMA FICA LONGE DAS URNAS... e eles ficam, brilhante povo este. Que ainda não aprendeu nada sobre democracia.

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  3. No dia de todas as surpresas no Campus da Justiça, Ivo Rosa reservou para o final uma das maiores: anunciou entre dentes, no fim da leitura da súmula da decisão instrutória da Operação Marquês, que iria levantar as apreensões e os arrestos. Mais uma razão para arrancar um sorriso aos visados: os milhões e as casas que lhes tinham sido apreendidos e arrestados no decorrer da investigação iam ser-lhes devolvidos de imediato. Ao que o NOVO averiguou, nesse mesmo dia, o juiz enviou ofícios para os bancos e para as conservatórias do Registo Predial a dar essas mesmas instruções.

    Só que, de acordo com fontes judiciais ouvidas pelo NOVO, a decisão do juiz colide com o que está expresso na lei. A começar pelo artigo 186 do Código de Processo Penal, que determina que “os objectos apreendidos são restituídos a quem de direito, salvo se tiverem sido declarados perdidos a favor do Estado”, assim que “a sentença transitar em julgado”. E o processo ainda está muito longe desse patamar.

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Olá caro leitor, obrigada por comentar... sei que apetece insultar os corruptos, mas não é permitido. Já não podemos odiar quem nos apetece... (enfim) Insultem, mas com suavidade.
Incentivos ao ódio, à violência, ao racismo, etc serão apagados, pois o Google não permite.