Devo fazer uma pequena correcção ao titulo, do artigo, cada país tem o que os que votam, gostam. Os que não votam, aguentam com as escolhas dos outros.
É disto que o meu povo gostaOs incêndios de 2017. *
Os roubos e as aparições de Tancos.
A semana acabou com o "caso" Medina, ou a entrega, pela câmara lisboeta, dos nomes e moradas de críticos de Putin à embaixada russa. Alguns dos denunciados, cujas vidas entraram em saldo, têm nacionalidade portuguesa. Uma, em Janeiro, contou o crime a "jornalistas", que o ocultaram com zelo. Até que enfim a capital é mencionada no estrangeiro sem ser pelos "rankings" fajutos dos destinos turísticos. O indescritível sr. Medina, e os indescritíveis defensores do sr. Medina, que evidentemente incluem o prof. Marcelo, torcem-se em justificações: o procedimento é normal; tratou-se de um erro lamentável; não há problema nenhum; os russos juraram ter apagado os e-mails; a embaixada da Rússia não representa Moscovo; não se pode fazer "aproveitamento político"; etc. Dizem uns que não há memória disto acontecer em lugares civilizados, mas é porque sofrem de amnésia: o envio de informação confidencial ao KGB já fora inaugurado pelo PCP com os arquivos da PIDE. E considerarmo-nos um lugar civilizado é manifesto exagero.
Já não temos o que quer que achávamos que tínhamos. Sem surpresas nem sobressaltos, voltámos às "Conversas em Família", a um presidente decorativo, às celebrações masturbatórias de quem manda, ao culto das denúncias, à proliferação de prostitutos e prostitutas, à radical impunidade de uns poucos à custa dos restantes.
As golas contra o fumo que sufocavam os utilizadores.
O fulgurante e pornográfico nepotismo nos cargos de decisão.
O candidato a primeiro-ministro que esteve a centímetros de esmurrar um velho.
O ucraniano torturado até à morte por funcionários públicos.
A subvenção e a tomada dos "media".
O "sorteio" e os palpites do juiz Ivo Rosa.
O currículo falsificado do procurador europeu.
O currículo falsificado do procurador europeu.
O "investimento" na TAP.
As dívidas públicas e privadas que não são para pagar mas para gerir.
O estado policial a pretexto da C0v.
As falências.
Os mortos por incúria do melhor SNS do mundo.
A invasão armada do Zmar e a brutal detenção de imigrantes.
O retorno da censura oficial.
O ministro que tenta intimidar um empresário estrangeiro por questionar as escolhas desse exacto ministro.
O riso permanente do dr. Costa, que nenhuma máscara esconde.
Em que nação tais peripécias, uma amostra mínima de cinco anos e meio de regabofe, não fariam cair o governo?
Em que nação tais peripécias, uma amostra mínima de cinco anos e meio de regabofe, não fariam cair o governo?
Em muitos, do Burkina Faso à Nicarágua.
No Ocidente, que ainda nos acolhe por lapso e imposição geográfica, a exigência costuma ser um bocadinho maior.
Para felicidade do PS, por cá a exigência é nula.
Talvez pelo contrário: por cá exige-se que o poder seja corrupto, prepotente e incapaz.
Quanto pior, melhor para o PS, que sobe nas sondagens à medida que o país desce em todos os critérios económicos, sociais e, desconfio, psiquiátricos.
Há dias, o PS roçava os 40% nas sondagens. De propósito, deixei de fora do rol de desgraças acima a semana vigente, que estabeleceu novos recordes nas modalidades do descaramento, despotismo e desnorte. A esta hora, é plausível que o PS tenha alcançado a maioria absoluta.
A semana começou com um programa da RTP destinado a louvar a referida lei da censura. Uma apresentadora de variedades garantiu aos – escassos – espectadores que a lei é fantástica porque permite punir e evitar a "desinformação". Se a lei fosse levada à letra, os senhores que nos pastoreiam não voltavam a abrir a boca. Por azar, o objectivo é o oposto: condicionar opiniões divergentes da propaganda oficial, da qual o programa em questão é excelente exemplo.
A semana começou com um programa da RTP destinado a louvar a referida lei da censura. Uma apresentadora de variedades garantiu aos – escassos – espectadores que a lei é fantástica porque permite punir e evitar a "desinformação". Se a lei fosse levada à letra, os senhores que nos pastoreiam não voltavam a abrir a boca. Por azar, o objectivo é o oposto: condicionar opiniões divergentes da propaganda oficial, da qual o programa em questão é excelente exemplo.
Para tirar dúvidas, a apresentadora de variedades perguntou ao criador da lei, o simpático leninista José Magalhães, se se pode falar em censura.
Não se pode, esclareceu sem contraditório o deputado, que satisfez a apresentadora de variedades a ponto de ela se deitar no seu colinho. Poucos minutos decorridos, a senhora, que pelos vistos tem um padrão, já pousava a cabeça no colinho do prof. Marcelo, após breve entrevista em que ambos aplaudiram o combate às "fake news". A piada estava feita. Já espreitei pedaços das televisões venezuelanas e norte-coreanas: essencialmente, não se distinguem disto.
A semana prosseguiu com a revelação, no Porto Canal, das comemorações dos 50 anos do 25 de Abril. Ao que consta, são necessários três anos de preparativos e dois e meio para lavar a louça e aspirar o chão. A liderar a vital empreitada, arranjou-se o dr. Adão e Silva (é apenas um sujeito), vulto com carreira no comentário dependente de ordens superiores. Se a ideia era enxovalhar o golpe de Estado,
missão cumprida.
A semana prosseguiu com a revelação, no Porto Canal, das comemorações dos 50 anos do 25 de Abril. Ao que consta, são necessários três anos de preparativos e dois e meio para lavar a louça e aspirar o chão. A liderar a vital empreitada, arranjou-se o dr. Adão e Silva (é apenas um sujeito), vulto com carreira no comentário dependente de ordens superiores. Se a ideia era enxovalhar o golpe de Estado,
SOMOS DOS MAIS POBRES E SEM FUTURO |
Por falar em missão, haverá uma "estrutura" adequada à dita, com resmas de assessores e motorista. Graças ao seu desprendido entusiasmo por "Abril", o comissário Adão aceitou a encomenda a troco de simbólicos 300 mil euros. Perante os resmungos de alguns fascistas, que pagam a folia mediante impostos, democratas sortidos indignaram-se com razão.
Naturalmente, o prof. Marcelo aprova.
A semana acabou com o "caso" Medina, ou a entrega, pela câmara lisboeta, dos nomes e moradas de críticos de Putin à embaixada russa. Alguns dos denunciados, cujas vidas entraram em saldo, têm nacionalidade portuguesa. Uma, em Janeiro, contou o crime a "jornalistas", que o ocultaram com zelo. Até que enfim a capital é mencionada no estrangeiro sem ser pelos "rankings" fajutos dos destinos turísticos. O indescritível sr. Medina, e os indescritíveis defensores do sr. Medina, que evidentemente incluem o prof. Marcelo, torcem-se em justificações: o procedimento é normal; tratou-se de um erro lamentável; não há problema nenhum; os russos juraram ter apagado os e-mails; a embaixada da Rússia não representa Moscovo; não se pode fazer "aproveitamento político"; etc. Dizem uns que não há memória disto acontecer em lugares civilizados, mas é porque sofrem de amnésia: o envio de informação confidencial ao KGB já fora inaugurado pelo PCP com os arquivos da PIDE. E considerarmo-nos um lugar civilizado é manifesto exagero.
Já não temos o que quer que achávamos que tínhamos. Sem surpresas nem sobressaltos, voltámos às "Conversas em Família", a um presidente decorativo, às celebrações masturbatórias de quem manda, ao culto das denúncias, à proliferação de prostitutos e prostitutas, à radical impunidade de uns poucos à custa dos restantes.
Ao sufoco sem alívio. O mofo regressou, em versão maçónica, brejeira e analfabeta. A falta de oposição, factual, não explica tudo. Um estudo fresquinho sugere que dois terços dos portugueses não desgostam de ditaduras. Parece-me um dado optimista. Fora uns excêntricos e umas excitações provisórias, o português médio prefere rédea curta e cabeça baixa a alternativas "modernas" e "libertinas". O salazarismo durou 48 anos. A democracia, pobrezinha, não chegou a tanto. Houvesse aqui vestígios de dignidade e o PS, mais respectivas metástases, não estaria no poder. Boa parte estaria na cadeia. Em vez disso, essa sinistra gente vai organizar em 2024 a festa deles, e o velório do que havia em redor. Os meus pêsames.
Alberto Gonçalves
A imunidade judicial é ainda mais estranha. Por mais óbvios que sejam os indícios de alguns crimes, por mais estranhos que sejam alguns aspectos de algumas negociatas que tem promovido enquanto governante, a justiça não lhe pega, não o investiga, não o leva a tribunal, não o condena.
Alberto Gonçalves
A imunidade judicial é ainda mais estranha. Por mais óbvios que sejam os indícios de alguns crimes, por mais estranhos que sejam alguns aspectos de algumas negociatas que tem promovido enquanto governante, a justiça não lhe pega, não o investiga, não o leva a tribunal, não o condena.
- CRIMES DAS PPP´S : https://bit.ly/3mkF1ry
- CRIMES BPN https://bit.ly/3utE6rM
- OS CRIMES DO BES https://bit.ly/3fYmUqn
- RENDAS DA EDP CRIMINOSAS https://bit.ly/39Mvpke
- CRIMES NAS BARRAGENS https://bit.ly/3cVcfKM
- CRIMES NA PARQUE ESCOLAR https://bit.ly/3uxlZBf
- CRIMES DO SIREP MORTES EM PEDROGÃO https://bit.ly/3fLT200 SÓCRATES https://bit.ly/3sWoBb9
- CRIMES MULTIMILIONÁRIOS CONTRA PORTUGAL https://bit.ly/3sW0nxZ
- BOYS QUE AFUNDAM O PAÍS https://bit.ly/2OvngcE
- PATRIMÓNIO NACIONAL NEGOCIADO POR TIO DE SÓCRATES https://bit.ly/2PVafcB
- DESBARATAR PATRIMÓNIO https://bit.ly/31X4QUZ
*OS HOMICIDAS DOS INCÊNDIOS DE 2017 já identificados
O JUÍZ QUE PROTEGEU OS CRIMES DE TANCOS
A ARROGÂNCIA E NEGOCIATAS DO PS NAS GOLAS
O fulgurante e pornográfico nepotismo nos cargos de decisão.
A subvenção e a tomada dos "media".
O "sorteio" e os palpites do juiz Ivo Rosa.
O currículo falsificado do procurador europeu.
O "investimento" na TAP.
As dívidas públicas e privadas que não são para pagar mas para gerir.
O estado policial a pretexto da C0v1
o antro de luvas
Os bufos de Putin ou as prostitutas comunas
O famoso comissário Adão e Silva, defensor e branqueador do regime corrupto, que vai ganhar 320 mil euros para organizar um dia de festa com um equipa de especialistas e até motorista. Para passear muito nos dias que nada terá para fazer.
Quase noventa por cento dos portugueses pensa que existe corrupção no governo; mas o respectivo primeiro-ministro tem grande aceitação e o partido desse mesmo governo tem elevada percentagem de intenção de voto nas actuais sondagens. O que quer isto significar? Que o governo e o seu partido jogam na corrupção porque os portugueses têm para essa indignidade enormes doses de condescendência e até de apreço. Ao fim de quarenta e sete anos: é obra descomunal e tem de ser comemorada com doses maciças de propaganda; o que também já está devidamente encomendado pelos principais agentes políticos do regime. Eles comem tudo, eles comem tudo...!
ResponderEliminarE se 90% os acham corruptos e 40% os quer de volta, somos um país de loucos?