Ex-trabalhador denunciou exploração de imigrantes em Odemira
Há redes criminosas associadas a empresas de prestação de serviços que atuam na captação e exploração de imigrantes da Ásia e norte de África, para trabalhos agrícolas no concelho de Odemira.
Um ex-trabalhador português denunciou casos de tráfico humano, extorsão e agressões, entre outras situações menos claras.
O esquema é tentacular, criminoso e mantém sem saída centenas de pessoas.
Em busca de uma vida melhor, homens e mulheres vêm ao engodo de um trabalho pago, casa, tranquilidade e paz europeia. Acabam na mão de quem os trouxe.
Entretanto, o esquema evoluiu e o dinheiro recebido é enviado para o pais de origem e o pagamento aos intermediários feito de lá. A rede está montada e alimenta em muitas frentes.
As vítimas trabalham, descontam, entregam parte do salário e permanecem em péssimas condições, que também pagam. Como o dinheiro não chega, são convidados a comprar fiado nas lojas asiáticas ou africanas e, no fim, são cobrados juros
O esquema tem na mira trabalhadores migrantes oriundos da Ásia e norte de África. A maioria vem do Nepal, da Índia e da Tailândia.
POLÍCIA JUDICIÁRIA INVESTIGA VÁRIAS QUEIXAS DE TRÁFICO DE PESSOAS EM ODEMIRA
As questões sanitárias em Odemira puseram a descoberto um problema que dura há anos e que está relacionado com a legalidade do fluxo de migrantes para trabalhos agrícolas no concelho.
A situação vai além da insalubridade habitacional. A Polícia Judiciária está a investigar várias queixas de tráfico de pessoas.
A confirmarem-se estas suspeitas, constituem uma violação grave dos direitos humanos.
Ex directora do SEF demitida por denunciar que esta lei não era benéfica para Portugal.
VEJA NO VIDEO O ESCÂNDALO, A MISÉRIA QUE SE ESPALHA POR PORTUGAL, A CORRUPÇÃO QUE DEMITE QUEM OUSA DEFENDER O PAÍS, O CAOS DO SEF E A HIPOCRISIA DOS QUE APROVAM A LEI E FINGEM QUE NÃO TÊM CULPA DE NADA.
O país viu imagens de desumanidade de imigrantes que vivem em Portugal. Ouviu relatos de como as máfias de tráfico de pessoas abordam empresários portugueses a quem propõem fortunas para colaborarem neste esquema criminosos.
Na base deste drama humanitário está uma alteração à lei de imigração feita em 2017 que transformou Portugal numa fábrica de legalização de imigrantes na Europa.Uma lei negociada entre PS, Bloco de Esquerda e PCP que mereceu a crítica imediata do SEF e levou mesmo a demissão da então diretora nacional do serviço que o governo quer agora extinguir.
Luisa Maia Gonçalves demitiu-se depois de ter verificado que logo após a aprovação da lei o sistema de autorização de residência entrou em colapso com um volume de processos impossíveis de fiscalizar.O resultado está a vista. Em 2016, o SEF recebia 52 pedidos de legalização de imigrantes por dia. Hoje, em plena pandemia, regista 313, todos os dias, ou seja 13 por hora.
Em 2017, o SEF atribuía diariamente 14 títulos de residência. Em 2020, concedeu em média 110. Empresários, autarcas e inspetores. todos admitem que o mercado português não suporta estas entradas diárias de imigrantes.
Odemira é apenas a ponta de um iceberg que está por todo o país, em várias casas e empresas, moradas fictícias de milhares de imigrantes que usam Portugal como porta de entrada da Europa.
Da Ásia e África, para Odemira.
Tive oportunidade de estudar a imigração da zona de Odemira há cerca de dois anos, confrontando-a com as sucessivas alterações à lei de imigração. Cheguei à conclusão, logo aí, que o nosso Governo, Parlamento, C.M. etc., procediam alegremente a alterações legislativas irresponsáveis, populistas, muitas delas destinadas a ceder à pressão de ONGs e ativistas dos direitos humanos dos imigrantes com parcos conhecimentos jurídicos, em busca de soluções rápidas e simplistas. Percebi que já estava a dar asneira. Deu asneira.As tais alterações traduziram-se em sucessivos alargamentos de regularizações em massa, abrindo cada vez mais as portas a uma via completamente desastrosa para se adquirir a residência em Portugal. Uma delas - a pior - dava um título de residência a quem estava em Portugal a trabalhar durante um ano. À primeira vista, a lei pode parecer justa, e inclusiva. Mas tem um lado negro.
Concretizou-se o que eu temia, e que pude confrontar na prática.
Uma lei que abre as portas à imigração via regularizações é má. É péssima. É uma lei que diz: venham clandestinos, fiquem aqui escravos sossegadinhos uns tempos. Caladinhos, aí escondidos nos num canto qualquer às molhadas.
Os proprietários das casas privadas do empreendimento turístico Zmar, na Zambujeira do Mar, em Odemira, continuam a protestar contra o alojamento de imigrantes por causa da covid-19. Isto numa altura em que se revela que os donos do resort devem 60 milhões de euros ao Estado.
O projecto nasceu como um sonho de Francisco Espírito Santo de Mello Breyner – e não, o nome não é só coincidência, faz parte da família Espírito Santo que também deu nome ao BES.
O empreendimento turístico foi inaugurado em Junho de 2009 depois de um investimento superior a 30 milhões de euros que contou com fundos públicos.
O projecto arrancou durante o Governo de José Sócrates como tendo Potencial Interesse Nacional (PIN), factor que motivou um investimento público, incluindo fundos comunitários, de mais de 7 milhões de euros.
A classificação de PIN abre muitas portas... mas é só para as elites.
Uma lei que abre as portas à imigração via regularizações é má. É péssima. É uma lei que diz: venham clandestinos, fiquem aqui escravos sossegadinhos uns tempos. Caladinhos, aí escondidos nos num canto qualquer às molhadas.
Depois damos a residência.
Ora sucedeu que isso chamou milhares de pessoas. Isso, e as ofertas de trabalho em barda nas milhentas estufas que fazem hoje parte da paisagem (vista do espaço sideral) de Portugal.
E Portugal não estava preparado. O que se passou em Zmar nada tem a ver com o Covid, mas sim com a falta de contenção das centenas de clandestinos sem abrigo.
Havia muitos, muitos pedidos no SEF, todos iguais: nepaleses, paquistaneses, todos vindos da mesma maneira, de avião até o Reino Unido, e depois de táxi, carro, até Odemira. Às centenas. Quem arranjava estas viagens? Quanto pagavam por estas viagens? E cá ficavam um ano, à espera. Onde ficavam? Quanto pagavam para viver? Quanto recebiam? E depois, o pedido de regularização. Que, devido aos atrasos, se arrastava por mais um ano, e depois outro, e por aí a fora.
Uma política de imigração baseada em regularizações não é uma política de imigração segura. Não é política de imigração justa. Não permite ao Estado poder preparar as suas capacidades de acolhimento. É uma política de imigração que apenas faz com que os passadores, os traficantes, os empregadores, os senhorios, e uma data de gente de "esquemas", de todo o percurso, enriqueça à custa do desespero e da promessa de uma residência no fim da linha. É uma política que leva a exploração, que ESCRAVIZA os desesperados.
Caros amigos defensores dos direitos dos imigrantes: é um caminho fácil e enganoso. Não é para isso que serve o instituto jurídico profundamente específico da regularização.
*Festejava-se. Fantástico, Portugal tem MAIS um meio para integrar imigrantes que estão cá ilegalmente!!!
Não. Portugal criou MAIS um meio para trazer imigrantes ilegalmente. Portugal criou MAIS um meio para explorar imigrantes.
Portugal não sabia quantos vinham. Em nome do discurso cada vez mais vazio dos "direitos humanos", vieram e vieram muitos. Clandestinos, escondidos, vistos na beira da estrada, a caminhar, sempre a caminhar, nas estradas da Longueira e de S. Teotónio.
Mas já era um assunto que não dizia respeito a ninguém. Onde estava o departamento social da Câmara Municipal de Odemira? Onde estava a ACT? O SEF? Onde estavam agora os defensores dos Direitos Humanos??? A ver estas pessoas todas nestas condições? E sabia-se. Sabia-se. Estava à vista de todos.
E agora o Governo invoca os tais "direitos humanos" e transporta pessoas de madrugada, com militares, com cães, para as enfiar num parque privado requisitado de forma ilegal, sem grandes explicações, sem tradutor, (diz quem está no ZMar que estavam verdadeiramente assustadas), sujeitando-se a ter de as retirar daí a uns tempos por ordem do tribunal?
*O Direito da Imigração é uma coisa séria, caro Legislador. Não pode ceder ao choradinho do discurso fácil da solução bonitinha. Porque uma solução fofinha pode dar muita asneira. E aqui está a prova. Com uma violação ainda mais massiva dos direitos fundamentais dos imigrantes do aqueles que se queriam proteger.
Não controlar quem entra é mau. Nunca na história correu bem a clandestinidade. Nem adianta entrar em histerias e dizer que "controlar" exclui "proteger direitos", pois aqui é o contrário.
Saber quem entra permite ao Estado garantir direitos a quem está.
A nossa política de imigração está a tornar-se um fiasco total em todas as suas fases. Não controlamos mais quem entra no nosso território, como entra, se vem através de redes de tráfico, se vem para ser explorada, se vem para trabalho escravo, transportamos pessoas de um lado para o outro a meio da noite, com militares armados e invadindo terrenos privados, e se calhar no final ainda os expulsamos todos por estarem ilegais no nosso país.
E temos um Ministro, que não se demitiu num dia em que teve uma das suas polícias a praticar tortura e homicídio, e que ainda nos vem dar aulas sobre "direitos humanos".
Empobrecem os portugueses para enriquecerem os Espiritos Santo??
Tudo que lesa o estado vai dar aos Espiritos Santos?
BES/SÓCRATES, FALÊNCIAS CORRUPÇÃO, VIOLAÇÃO DE RESERVAS ECOLÓGICAS? NADA DE NOVO
A falência de Zmar que deve 60 milhões de euros ao Estado - NÓS
A história do Zmar cruza-se com o descalabro do BES e Sócrates, e pesa também nas contas do Novo Banco.
Ora sucedeu que isso chamou milhares de pessoas. Isso, e as ofertas de trabalho em barda nas milhentas estufas que fazem hoje parte da paisagem (vista do espaço sideral) de Portugal.
E Portugal não estava preparado. O que se passou em Zmar nada tem a ver com o Covid, mas sim com a falta de contenção das centenas de clandestinos sem abrigo.
Havia muitos, muitos pedidos no SEF, todos iguais: nepaleses, paquistaneses, todos vindos da mesma maneira, de avião até o Reino Unido, e depois de táxi, carro, até Odemira. Às centenas. Quem arranjava estas viagens? Quanto pagavam por estas viagens? E cá ficavam um ano, à espera. Onde ficavam? Quanto pagavam para viver? Quanto recebiam? E depois, o pedido de regularização. Que, devido aos atrasos, se arrastava por mais um ano, e depois outro, e por aí a fora.
Uma política de imigração baseada em regularizações não é uma política de imigração segura. Não é política de imigração justa. Não permite ao Estado poder preparar as suas capacidades de acolhimento. É uma política de imigração que apenas faz com que os passadores, os traficantes, os empregadores, os senhorios, e uma data de gente de "esquemas", de todo o percurso, enriqueça à custa do desespero e da promessa de uma residência no fim da linha. É uma política que leva a exploração, que ESCRAVIZA os desesperados.
Caros amigos defensores dos direitos dos imigrantes: é um caminho fácil e enganoso. Não é para isso que serve o instituto jurídico profundamente específico da regularização.
*Festejava-se. Fantástico, Portugal tem MAIS um meio para integrar imigrantes que estão cá ilegalmente!!!
Não. Portugal criou MAIS um meio para trazer imigrantes ilegalmente. Portugal criou MAIS um meio para explorar imigrantes.
Portugal não sabia quantos vinham. Em nome do discurso cada vez mais vazio dos "direitos humanos", vieram e vieram muitos. Clandestinos, escondidos, vistos na beira da estrada, a caminhar, sempre a caminhar, nas estradas da Longueira e de S. Teotónio.
Mas já era um assunto que não dizia respeito a ninguém. Onde estava o departamento social da Câmara Municipal de Odemira? Onde estava a ACT? O SEF? Onde estavam agora os defensores dos Direitos Humanos??? A ver estas pessoas todas nestas condições? E sabia-se. Sabia-se. Estava à vista de todos.
E agora o Governo invoca os tais "direitos humanos" e transporta pessoas de madrugada, com militares, com cães, para as enfiar num parque privado requisitado de forma ilegal, sem grandes explicações, sem tradutor, (diz quem está no ZMar que estavam verdadeiramente assustadas), sujeitando-se a ter de as retirar daí a uns tempos por ordem do tribunal?
*O Direito da Imigração é uma coisa séria, caro Legislador. Não pode ceder ao choradinho do discurso fácil da solução bonitinha. Porque uma solução fofinha pode dar muita asneira. E aqui está a prova. Com uma violação ainda mais massiva dos direitos fundamentais dos imigrantes do aqueles que se queriam proteger.
Não controlar quem entra é mau. Nunca na história correu bem a clandestinidade. Nem adianta entrar em histerias e dizer que "controlar" exclui "proteger direitos", pois aqui é o contrário.
Saber quem entra permite ao Estado garantir direitos a quem está.
A nossa política de imigração está a tornar-se um fiasco total em todas as suas fases. Não controlamos mais quem entra no nosso território, como entra, se vem através de redes de tráfico, se vem para ser explorada, se vem para trabalho escravo, transportamos pessoas de um lado para o outro a meio da noite, com militares armados e invadindo terrenos privados, e se calhar no final ainda os expulsamos todos por estarem ilegais no nosso país.
E temos um Ministro, que não se demitiu num dia em que teve uma das suas polícias a praticar tortura e homicídio, e que ainda nos vem dar aulas sobre "direitos humanos".
ZMAR MAIS UM FIASCO QUE ENVOLVE O SÓCRATES E O BES. QUE APOIA AGORA O TRÁFICO HUMANO E DE QUE ESTAMOS A PAGAR AS DIVIDAS
Os governos PS, servem as famílias Espirito Santo e não Portugal. Os governos do PS, destroem Portugal para construir o império do Espirito Santo?Empobrecem os portugueses para enriquecerem os Espiritos Santo??
Tudo que lesa o estado vai dar aos Espiritos Santos?
BES/SÓCRATES, FALÊNCIAS CORRUPÇÃO, VIOLAÇÃO DE RESERVAS ECOLÓGICAS? NADA DE NOVO
A falência de Zmar que deve 60 milhões de euros ao Estado - NÓS
A história do Zmar cruza-se com o descalabro do BES e Sócrates, e pesa também nas contas do Novo Banco.
Os proprietários das casas privadas do empreendimento turístico Zmar, na Zambujeira do Mar, em Odemira, continuam a protestar contra o alojamento de imigrantes por causa da covid-19. Isto numa altura em que se revela que os donos do resort devem 60 milhões de euros ao Estado.
O projecto nasceu como um sonho de Francisco Espírito Santo de Mello Breyner – e não, o nome não é só coincidência, faz parte da família Espírito Santo que também deu nome ao BES.
O empreendimento turístico foi inaugurado em Junho de 2009 depois de um investimento superior a 30 milhões de euros que contou com fundos públicos.
O projecto arrancou durante o Governo de José Sócrates como tendo Potencial Interesse Nacional (PIN), factor que motivou um investimento público, incluindo fundos comunitários, de mais de 7 milhões de euros.
A classificação de PIN abre muitas portas... mas é só para as elites.
Podem violar-se reservas ecológicas, podem desviar-se impostos dos portugueses para financiar negócios de empreendedores incompetentes, é como uma passadeira vermelha para os meninos ricos fingirem que produzem... com o dinheiro alheio claro. E também abre os bolsos dos fundos europeus.
Digam lá os portugueses se não estão felizes por terem ajudado, com os vossos impostos aos milhões, o Francisco Espírito Santo de Mello Breyner??? A brincar aos empresário? E depois a vê-lo falir e ficar com as dividas dele?? Claro que sim, o povinho adora ajudar milionários que roubam o país.
A classificação como PIN acelerou os processos de licenciamento, mesmo que “o empreendimento se localizasse numa área natural considerada “sensível”“, como repara a revista Sábado.
A zona do Zmar integrará área pertencente à Reserva Agrícola Nacional e à Reserva Ecológica Nacional. Isto inviabilizaria qualquer construção naquela área.
Digam lá os portugueses se não estão felizes por terem ajudado, com os vossos impostos aos milhões, o Francisco Espírito Santo de Mello Breyner??? A brincar aos empresário? E depois a vê-lo falir e ficar com as dividas dele?? Claro que sim, o povinho adora ajudar milionários que roubam o país.
A classificação como PIN acelerou os processos de licenciamento, mesmo que “o empreendimento se localizasse numa área natural considerada “sensível”“, como repara a revista Sábado.
A zona do Zmar integrará área pertencente à Reserva Agrícola Nacional e à Reserva Ecológica Nacional. Isto inviabilizaria qualquer construção naquela área.
Mas para o menino Francisco BES, nada é inviável e o Sócrates é especialista nisso? Envolvido no escândalo do licenciamento do Freeport, onde existem vídeos que afirmam que ele recebeu luvas para licenciar os terrenos.
Ou o caso de Vale de Lobo, onde foi acusado pelo tribunal de ter recebido luvas também, junto com o Vara.
Ou o caso de Vale de Lobo, onde foi acusado pelo tribunal de ter recebido luvas também, junto com o Vara.
Fernando Medina, através de José Vieira da Silva – o seu ministro-padrinho –, assumiria a pasta dos fundos europeus, onde autorizou o polémico empreendimento ZMAR de Odemira: um parque de campismo numa zona de reserva agrícola, que já falido e depois de ter absorvido dezenas de milhões de euros do financiamento europeu e nacional, viria a chocar o país.
A publicação repara ainda que o resort protagonizou “um dos maiores investimentos turísticos concretizados em Portugal em plena crise financeira internacional do subprime e na antecâmara do pedido de resgate internacional às contas públicas portuguesas, em 2011″.
Ora claro, os portugueses a apertar o cinto e o Sócrates a dar milhões dos nossos impostos para um empreendimento dos amigos do BES... Uns estrategas... visionários.
Créditos tóxicos do Novo Banco
O projecto também obteve financiamento do BES, mas acabou a integrar os créditos tóxicos do Novo Banco após a falência da empresa que detinha o resort, a Cravex.
Portanto ficamos também com as dívidas do menino que afinal se fartou do brinquedo...
Foi então que o fundo norte-americano KKR comprou uma carteira de crédito malparado ao Novo Banco por mais de 2 mil milhões de euros. Esse pacote incluía a dívida de 7,3 milhões de euros da Cravex que detinha 56,6% da Multiparques a Céu Aberto, Campismo e Caravanismo em Parques, a empresa dona do Zmar.
O KKR é um dos grandes fundos-abutre internacionais, detendo uma das maiores carteiras de crédito malparado do mundo.
A Ares Lusitani, empresa detida pela HipoGes, uma sociedade do grupo KKR, acabou por comprar a maioria do capital da Multiparques.
Francisco Espírito Santo de Mello Breyner, que detinha 100% da Multiparques, ficou com apenas 43,4% da empresa.
Mas, em Março deste ano, foi a vez da Multiparques entrar em insolvência a pedido da Ares Lusitani, como reportou o Jornal de Negócios.
Entre os credores da empresa estão a AICEP (Agência para o Investimento e Comércio Externo de Portugal), o Turismo de Portugal, o Novo Banco, a Iberdola e a plataforma a Booking.com, segundo a publicação.
Licenciado como parque de campismo
Ora claro, os portugueses a apertar o cinto e o Sócrates a dar milhões dos nossos impostos para um empreendimento dos amigos do BES... Uns estrategas... visionários.
Créditos tóxicos do Novo Banco
O projecto também obteve financiamento do BES, mas acabou a integrar os créditos tóxicos do Novo Banco após a falência da empresa que detinha o resort, a Cravex.
Portanto ficamos também com as dívidas do menino que afinal se fartou do brinquedo...
Foi então que o fundo norte-americano KKR comprou uma carteira de crédito malparado ao Novo Banco por mais de 2 mil milhões de euros. Esse pacote incluía a dívida de 7,3 milhões de euros da Cravex que detinha 56,6% da Multiparques a Céu Aberto, Campismo e Caravanismo em Parques, a empresa dona do Zmar.
O KKR é um dos grandes fundos-abutre internacionais, detendo uma das maiores carteiras de crédito malparado do mundo.
A Ares Lusitani, empresa detida pela HipoGes, uma sociedade do grupo KKR, acabou por comprar a maioria do capital da Multiparques.
Francisco Espírito Santo de Mello Breyner, que detinha 100% da Multiparques, ficou com apenas 43,4% da empresa.
Mas, em Março deste ano, foi a vez da Multiparques entrar em insolvência a pedido da Ares Lusitani, como reportou o Jornal de Negócios.
Entre os credores da empresa estão a AICEP (Agência para o Investimento e Comércio Externo de Portugal), o Turismo de Portugal, o Novo Banco, a Iberdola e a plataforma a Booking.com, segundo a publicação.
Licenciado como parque de campismo
A líder parlamentar do PS, Ana Catarina Mendes, assegura que o empreendimento turístico deve “cerca de 60 milhões de euros ao Estado”, conforme declarações à TVI24.
O ministro da Administração Interna, Eduardo Cabrita, já tinha dito que o Zmar é “um parque de campismo em situação de insolvência em que o Estado é o maior credor“.
Cabrita também vincou que o resort está “licenciado como parque de campismo” e que, portanto, “dispõe de capacidade que não tem a ver com estruturas ocupadas por pessoas com direitos de permanência”.
O espaço tem cerca de 260 casas individuais, sendo que 100 pertencem ao resort e 160 são detidas por privados.
Os advogados de cerca de 120 proprietários continuam a contestar a requisição civil do Governo que pretende alojar no Zmar trabalhadores agrícolas do concelho, na sua maioria imigrantes, em isolamento profilático por causa da covid-19.
Na ótica do PAN, João Pedro Matos Fernandes "fica em silêncio a assobiar para o ar e o senhor ministro das Finanças ainda paga, paga para estes senhores estarem a fazer este tipo de exploração absolutamente intensiva em que estão a depredar" os "recursos ambientais e a punir severamente e a violar severamente os direitos de pessoas que deviam ser protegidas, e não só não são protegidas como ainda são exploradas".
"No caso de Odemira também pediram a cabeça de Eduardo Cabrita. Então e o ministro do Ambiente e a ministra da Agricultura?", questionou, defendendo que a "sair deviam sair ser os três evidentemente".""
O ministro da Administração Interna, Eduardo Cabrita, já tinha dito que o Zmar é “um parque de campismo em situação de insolvência em que o Estado é o maior credor“.
Cabrita também vincou que o resort está “licenciado como parque de campismo” e que, portanto, “dispõe de capacidade que não tem a ver com estruturas ocupadas por pessoas com direitos de permanência”.
O espaço tem cerca de 260 casas individuais, sendo que 100 pertencem ao resort e 160 são detidas por privados.
Os advogados de cerca de 120 proprietários continuam a contestar a requisição civil do Governo que pretende alojar no Zmar trabalhadores agrícolas do concelho, na sua maioria imigrantes, em isolamento profilático por causa da covid-19.
Na ótica do PAN, João Pedro Matos Fernandes "fica em silêncio a assobiar para o ar e o senhor ministro das Finanças ainda paga, paga para estes senhores estarem a fazer este tipo de exploração absolutamente intensiva em que estão a depredar" os "recursos ambientais e a punir severamente e a violar severamente os direitos de pessoas que deviam ser protegidas, e não só não são protegidas como ainda são exploradas".
"No caso de Odemira também pediram a cabeça de Eduardo Cabrita. Então e o ministro do Ambiente e a ministra da Agricultura?", questionou, defendendo que a "sair deviam sair ser os três evidentemente".""
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Olá caro leitor, obrigada por comentar... sei que apetece insultar os corruptos, mas não é permitido. Já não podemos odiar quem nos apetece... (enfim) Insultem, mas com suavidade.
Incentivos ao ódio, à violência, ao racismo, etc serão apagados, pois o Google não permite.