OS PRIVILEGIADOS MALDITOS, QUE NOS CONSOMEM. PAULO MORAIS DISCURSA NO PARLAMENTO.


RESUMO DO CORAJOSO DISCURSO DE PAULO MORAIS, NA CASA DA DEMOCRACIA, ONDE TODOS OS DIAS SE OFENDE A DEMOCRACIA E A JUSTIÇA.


INCOMPATIBILIDADES DOS DEPUTADOS, intervenção de Paulo Morais.
Um discurso que deveria afrontar não só os nomeados, mas também os cidadãos que os elegem e continuam a acreditar e a confiar neles as suas vidas e a de milhões de inocentes.
Paulo Morais expõe um dos mais graves problemas de Portugal, o assalto ao orçamento levado a cabo por deputados, para favorecer parasitas. Mas os cobardes, perante o peso de uma verdade tão inegável, nem se dignam a aparecer para justificar ou negar.
ESTRANHAMENTE NEM OS PARTIDOS DE ESQUERDA NEM OUTROS DA OPOSIÇÃO APARECEM PARA DEBATER A CORRUPÇÃO!! É UM ASSUNTO SEM INTERESSE?
Não deveria este ser um tema batido e debatido, pelos partidos que estão na oposição? Porque tem que ser o Paulo Morais a fazer o serviço das oposições? Andam todos a dormir? Deve ser da mama. Sempre ouvi dizer que a mama dá sono.
O descaramento e a falta de remorso é tão óbvia que nem sentem necessidade de disfarçar.
E os nomeados, por Paulo Morais, para os óscares do melhor actor com duplo papel.
  1. @ - DUARTE LIMA 
  2. @ - MOTA ENGIL 
  3. @ - MANUEL ISAAC, ARNAUT
  4. @ - PAULO MOTA PINTO
  5. @ - CANAVARRO 
  6. @ - MONTE ADRIANO
  7. @ - MIGUEL PAIS DO AMARAL
  8. @ - COMISSÕES TROIKA 
  9. @ - RICARDO RODRIGUES
  10. @ - OS ADVOGADOS DO DIABO
  11. @ - BPN O MAIOR ESCÂNDALO
O DISCURSO... 
"Nesta mesma Casa, na sede do regime democrático republicano, e perante aqueles que tinham acabado de o eleger, o Presidente Manuel de Arriaga, ciente de que tinham depositado nas suas mãos “um tesouro precioso, a liberdade”, promete, em nome dessa mesma liberdade, “eliminar todos os privilégios que, sendo mantidos à custa da depressão e ofensa dos nossos semelhantes, são para mim malditos”.

A eliminação dos privilégios malditos, porque o são à custa duma sociedade deprimida, deve ser a primeira das preocupações da Assembleia que é herdeira do nome e dos princípios da República de Manuel de Arriaga. Justamente por ser da República, esta Assembleia deveria combater todo o tipo de privilégios indevidos, na defesa da ética republicana e dos ideais de liberdade e igualdade, que enformam o mundo democrático contemporâneo.
Mas, se é verdade que vivemos hoje em liberdade, é também certo que, infelizmente, a nossa democracia carece de um enorme aprofundamento e melhoramento.
A proximidade entre interesses privados e o bem público é, à época que vivemos, a regra vigente na promíscua política nacional. A vida política é interpretada e dirigida por atores que, frequentando simultaneamente os dois mundos, o dos negócios e o da defesa do interesse público, confundem a lealdade que devem ao povo com a fidelidade a quem os remunera. Este é um problema generalizado, que se tem feito sentir nos diversos governos, nas entidades reguladoras e que assume particular relevo e simbolismo, naquele que é o primeiro dos órgãos representativos do regime, o Parlamento.
No Parlamento português, nas últimas legislaturas, têm sido inúmeros os deputados que, de forma aparente, potencial ou real, se colocaram e colocam em situação de conflito de interesses.
As ligações empresariais dos deputados fazem-se sentir em múltiplos sectores, mas principalmente naqueles em que a promiscuidade com o estado é mais rentável, das obras públicas ao ambiente, das finanças à saúde, da agricultura à promoção imobiliária. Há dezenas de deputados que acumulam a função parlamentar com a de administrador, director, consultor ou advogado de empresas que desenvolvem grandes negócios com o estado.
A duplicidade de papéis interpretados pelos parlamentares é perversa para o regime.
E vem de longe. O primeiro grande símbolo da promiscuidade excessiva entre a política e os negócios terá sido talvez Duarte Lima. Como tantos outros que se lhe seguiram, o então líder parlamentar do PSD acumulava o seu papel de representante do povo e do estado português com as funções de consultor de grupos que faziam negócios com esse mesmo estado, como era o caso do grupo construtor Mota. Assessorava até entidades cuja actividade depende de despachos administrativos, como é o caso da Associação Nacional de Farmácias e outros. Quem servia então este ex-líder parlamentar? O Povo que o elegera ou as empresas que lhe pagavam? Além do mais, Duarte Lima, um dos mais marcantes líderes parlamentares que esta Assembleia teve desde o 25 de Abril, esteve (e está ainda) intimamente ligado a negócios com o banco que constitui quiçá o maior escândalo empresarial deste regime, o Banco Português de Negócios.

Desde então, pelo menos, este tipo de situações tem-se generalizado e perpassa as diversas legislaturas, contamina diversas forças políticas e é protagonizado por alguns dos mais poderosos actores da cena política nacional. Se atendermos aos últimos anos apenas, os casos de conflito de interesses são reiterados.
Ainda na legislatura anterior, quando reunia a então comissão parlamentar de obras públicas, que analisou, decidiu e supervisionou legislação relativa a parcerias público-privadas rodoviárias, cerca de metade dos seus membros estava então directamente ligados ao sector imobiliário. Afinal, que interesses ali se defendiam? Os deputados/empresários representavam o povo, os cidadãos que os elegeram, junto do sector, ou o sector empresarial das obras públicas que tanto hoje beneficia de rendas agiotas das parcerias público-privadas?

Na actual legislatura, em todas as comissões economicamente relevantes, há conflitos de interesses, sejam eles reais ou potenciais. Na comissão de agricultura, Manuel Isaac, deputado, tutela, em nome do Parlamento, um ministério que, por sua vez, influencia a atribuição de subsídios à empresa de que é administrador. O presidente da comissão parlamentar de Segurança Social, José Manuel Canavarro, é consultor do Montepio Geral, banco cuja actuação se situa na área da solidariedade. E na saúde, sector tão sensível, em que o maior operador nacional é o estado português? O deputado Ricardo Baptista Leite quando se desloca a eventos, comemorações e inaugurações fá-lo na dupla e ambígua representação, ora da Assembleia da República, ora da Glint Healthcare Solutions. Também se deverá achar desconfortável Couto dos Santos, membro da administração da construtora MonteAdriano, entre outras, quando estão em causas obras em hospitais ou centros de saúde.

Mas os exemplos sucedem-se.
Na comissão hoje mais importante, a que acompanha o Programa de Assistência Financeira a Portugal, que tem por funções fiscalizar as medidas previstas no memorando de entendimento com a Troika, nomeadamente as alienações de capital público na EDP e na REN, a privatização da exploração aeroportuária ou o apoio à recapitalização da Banca – nesta comissão tem assento Miguel Frasquilho que trabalha na Essi, entidade do grupo financeiro Espírito Santo que, ainda por cima, assessorou os chineses na compra da EDP; a que se juntava até há pouco tempo Adolfo Mesquita Nunes, advogado da poderosa sociedade “Morais Leitão, Galvão Teles, Soares da Silva”, justamente o escritório de referência no sector de electricidade em Portugal. Nessa mesma comissão parlamentar, de acompanhamento ao programa de assistência financeira, os interesses da EDP têm estado ainda representados pelo deputado Pedro Pinto.

E por aí fora. A desfaçatez é de tal ordem que até a comissão de combate à corrupção, criada no Parlamento na legislatura anterior, foi presidida pelo advogado Vera Jardim que, na sua qualidade de presidente do Banco Bilbao Viscaya e de uma leasing imobiliária, representa os sectores mais permeáveis à corrupção, a finança e a construção civil; já para não falar do seu então vice-presidente, Lobo de Ávila, que pertencia a diversos órgãos sociais das empresas de Miguel Pais do Amaral, com inúmeras ligações a negócios com o estado.

É também muito difícil de aceitar que o actual Presidente da Comissão Parlamentar de Defesa, Matos Correia, seja advogado no mesmo escritório que o seu antecessor na função, José Luís Arnaut, cujo principal sócio é o ex-ministro, também da Defesa, Rui Pena. Que competências tão peculiares terá esse gabinete jurídico para obter tão forte representação pública em sector tão relevante sob o ponto de vista estratégico? Que competências têm os advogados dessa sociedade para representar o povo num sector por onde correm alguns dos mais rentáveis (e corruptos) negócios do estado português?

Por último, uma palavra para os parlamentares que são associados ou colaboradores das grandes sociedades de advogados.
Estes são sempre, pela natureza da sua função, representantes dos interesses dos seus clientes que, através desta classe profissional, invadem o Parlamento com os seus interesses e negócios. Num país tão dependente do estado na sua actividade económica, os advogados/deputados sempre serão tentados a utilizar a informação de que dispõem, enquanto agentes públicos, em proveito dos seus clientes. E de cada vez que um deputado/advogado debate, prepara e elabora uma qualquer legislação, vacila, inevitavelmente, entre lealdade ao povo que o elege e a fidelidade às empresas que lhe pagam. Seguramente, em caso de dúvida, inclinar-se-ão para a fidelidade a estas últimas, suas representadas.
···
Meus Amigos,
Os exemplos são inúmeros, a promiscuidade entre política e negócios é generalizada. Mas mesmo assim, causou perplexidade a nomeação do deputado Paulo Mota Pinto para o Conselho de Fiscalização do Sistema de Informações da República. Este parlamentar é, simultaneamente, administrador da Zon, empresa cujo accionista de referência é Isabel dos Santos, filha do presidente de Angola, José Eduardo dos Santos. Assim, temos um homem de confiança, directa ou indirecta, do regime angolano a superintender, em nome do Parlamento, em representação do povo português, a actividade dos serviços portugueses de informação.

A somar a todos estas, há ainda outras situações difíceis de compreender. Não se percebeu a nomeação do deputado Ricardo Rodrigues, que foi condenado por roubar gravadores a jornalistas, para o Conselho Geral do Centro de Estudos Judiciários. Chega a ser irónico e revela até desrespeito pelo Centro de Estudos Judiciários.
Os exemplos multiplicaram-se. Os interesses privados capturaram os agentes políticos. Esta situação torna-se insustentável, sob o ponto de vista da higiene democrática.
É agora urgente restaurar a democracia e, muito em particular, requalificar o Parlamento, e prestigiar os seus agentes. Os deputados que são da Nação devem representar o povo. E não o polvo de interesses que se alimentam do Orçamento, ou seja, dos impostos de todos os portugueses.
Para erradicar esta teia de negócios que domina a política, o Parlamento deverá criar um regime de incompatibilidades muito restritivo para os detentores de cargos públicos. Que deve, num período transitório de higienização, ser de exclusividade total. Até que a democracia respire, até que os “interesses malditos” de que falava o presidente Arriaga deixem de estar representados no Parlamento e passem, de uma vez por todas, a ser combatidos pela Assembleia da República.
···
Caros Concidadãos,
Uma democracia autêntica deveria orgulhar-se do seu Parlamento. Mas não é isso que hoje se passa, lamentavelmente. Vivemos tempos em que o povo português revê na sua classe política as palavras de Luís de Camões que se recusou a cantar nos Lusíadas a “quem, com hábito honesto e grave, veio (…) no ofício novo, a despir e roubar o pobre povo”.

Senhor Deputado Mendes Bota, bem haja por ter promovido este debate no Parlamento, na Casa de todos nós, cidadãos. A liberdade de expressão é um direito que nos está constitucionalmente consagrado, mas, curiosamente, poucos seriam os agentes políticos que, na própria Casa onde a Lei Fundamental foi concebida, estimulariam o exercício totalmente livre desse mesmo direito constitucional.
Ao apoiar este debate, o Senhor Deputado Mendes Bota permite-nos concluir que embora a democracia esteja doente, em Portugal ainda se respira um pouco de liberdade.
Saibamos todos aproveitar a energia que ainda resta nesse ténue sopro de liberdade!
Muito Obrigado!" Paulo Morais

13 comentários:

  1. Conhece o "seu" Deputado?25 fevereiro, 2014 12:11

    Esta pergunta até daria para rir se o assunto não fosse tão sério. Sabe como se desvirtua uma democracia? Criando um aberrante sistema eleitoral que impede a responsabilização e o escrutínio pessoal sobre o desempenho dos "eleitos". Acha bem os lugares ditos elegíveis? Ou que em certos partidos haja "rodízio" de deputados que saem a meio do mandato para permitir a entrada de outros? Isto não é defraudar os eleitores? Já ouviu falar em deputados "para-quedistas"? Lembra-se daquela deputada eleita por Lisboa que exigiu o pagamento das suas viagens semanais a Paris só porque reside lá? E da outra menos conhecida que foi apanhada a conduzir bêbada? Ciente disto, você as elegeria? Ou aqueles "Jotinhas" imberbes e medíocres? "Bela" Democracia!

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    1. tem toda a razão,mas há alterações que foram feitas nos paises nordicos que têm colhido apoios : separar a gestão(que deve ser profissional) da eleição politica que terão as decisoes apenas politicas. Esse facto têm ajudado a que a corrupção por compadrio politico seja quase inexistente.

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  2. Não se deixem manipular, Paulo Morais é como os outros, só vê aquilo que quer ver, é a exceção que confirma a regra, gosta de estar na moda. Por exemplo Rui Rio é bem melhor, ele mete mesmo o dedo na ferida, falou em poderes sem rosto e poderes democráticos fracos, sabem o que são poderes sem rosto e não eleitos???
    Este país tem problemas graves, um deles é que as pessoas só vêm dinheiro à sua frente, estúpido mundo materialista. Estão sempre a falar de tachos e panelas, tal pessoas ganha isto, outra ganha ainda mais. Além dessas pessoas viverem bem, as consequências disso para nós são mínimas, perceberam, ou têm inveja dessas pessoas terem brutos carros, etc. Ver mais aqui
    http://apodrecetuga.blogspot.pt/2014/02/as-leis-fundamentais-da-estupidez.html?showComment=1393191628819#c1374157728208887684

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    1. Essa do Paulo Morais ser como os outros tem imensa lógica. O homem que podia estar num belo tacho na camara do Porto a ganhar muito mais e provavelmente com mais tachos na EDP , no Metro etc e anda a incomodar-se numa luta ingrata, porque é igual aos outros??? Isso é um pouco para não dizer totalmente incoerente.
      Paulo Morais tem mais de 30 processos contra corruptos em tribunal, e não tem tachos na EDP nem na Mota engil nem no BES, nem no governo.
      Não confunda mais as pessoas do que o que elas já estão.

      Há algo que distingue e bem os corruptos dos honestos, os corruptos jamais falam de corrupção. Apesar de estar por todo o lado, Já ouviu o Coelho falar de corrupção? Ou o socrates? Pronto espero que com esta pista, perceba que Paulo Morais em nada é igual aos outros.

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    2. Olhe que eu sei bem aquilo que digo, há neste país dois poderes piores que o político ou os tachos e Paulo Morais tal como outros sabe bem disso, você vê o Paulo Morais falar nisso??? Não, ele só vê aquilo que quer ver. Uma das coisas que devemos aprender na vida é nunca dizer nunca. Paulo Morais é como certas instituições que só ajudam alguns. Já agora conhece o artigo, "Portugal está podre, tão podre que...". Os problemas deste país vão muito além dos tachos e dos vencimentos milionários. Um dos problemas deste país é que um cão matou uma criança e foi colocado num pedestal com uma petição para o poupar, mas não conheço petição alguma para ajudar o ser humano, hipocrisia.
      Veja também a imprensa, os noticiários deixaram de ser programas de informação a passaram a ser de diversão para tornar o povo estúpido.
      É só manipulação...

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    3. Este anónimo aqui que diz saber o que diz é mesmo muito burro ou pertence a seita dos desgovernantes.

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    4. Você diz e bem no Blog, "Nós questionemos aquilo que nos querem impor como verdade absoluta", é contra isso que eu luto. O problema é quando diz "Vamos defender Portugal e não partidos nem políticos". Os problemas deste pais vão muito além dos partidos ou políticos e parece que poucos querem ver isso. Pare um pouco para pensar e veja aquilo que mais nos querem impor como verdade absoluta, aquilo que muito poucos comentam? (como sabe a política é muito comentada). Eu falei por exemplo da imprensa e ninguém me acompanhou, porque? Há censura como no tempo da ditadura, será que eu estou errado? Quando fala que devemos começar por arrumar a nossa casa, concordo. Mas não critica a imprensa, nós sabemos tudo o que acontece nos outros países só não sabemos o que acontece cá. Depois você está comparar o que não é comparável, eu não falei em divulgar conspirações mundiais ou sequer no que se passa noutros países, eu estou a falar de cá. A comparação que fez não faz sentido. Eu torno a dizer que não compreendo pessoas que sabem que existem certas situações graves e apenas falam em algumas que lhes interessam e fazem de conta que não vêm as outras. E lembre-se, há mais vida para além dos partidos e há outros poderes para além do político.

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    5. E quem disse o contrário? Mas caso não tenha percebido, este blog é um blog de corrupção politica, apenas e só. Quanto à manipulação da imprensa, tenho vários artigos sobre isso assim como o Paulo Morais, só o facto de escrever este blog, é uma prova de que a imprensa está manipulada.

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  3. Caríssima Zita, se quiser saber a verdade sobre este país é só procurar "e assim mesmo que se desmascaram os", um dos melhores artigos que já vi. O titulo não reflete exatamente o conteúdo do artigo. Os problemas do país vão muito além da corrupção, dos políticos e dos tachos.

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    1. JÁ TENHO ESSES ARTIGO NO BLOG AO QUAL FIZ ESTE COMENTÁRIO.
      Sem justiça não existe democracia, este é o maior fracasso da democracia portuguesa.

      Apenas uma notazinha... Concordo com o texto que se segue e acho-o útil, para ajudar a despertar, ... no entanto devo alertar para alguns sinais de falta de isenção, difíceis de disfarçar.
      Na parte do texto em que se refere ás falsas licenciaturas (Olá! camaradas Sócrates...Olá! Armando Vara...), que escandalizaram o país, estranha-se a falta de memória que lhe fez omitir o famoso caso do Relvas... (PSD).
      Também faltam referências ao maior caso de corrupção de Portugal, o caso BPN, maioritariamente, da responsabilidade do PSD.!
      Esta srª mesmo na TV, não consegue esconder a partidarite que a afecta.
      Para um artigo que supostamente serve para alertar os portugueses para deixarem de ser burros e cegos, como ela afirma... o exemplo não é lá muito bom e nada isento.
      A cegueira partidária, faz de qualquer português "um público acrítico, burro e embrutecido". E não apenas do português, que alinha em partidos opostos aos nossos. Esta srª exibe constantemente um ódio visceral pelo ps e muito discretamente, vai defendendo o psd. Como tal é mais uma que perde a oportunidade de defender a verdade, acima dos partidos.
      Para uma pessoa lúcida, sem a visão turvada pela partidarite, isto é um facto inabalável - a corrupção agrava-se e alastra-se há décadas em Portugal, na justiça e em todo o lado, não é um fenómeno que inicia no mandato ps e é travado no mandato psd, nem o oposto é verdade.
      Ela prossegue serena e segura, impune e ultrajante, aperfeiçoada e ambiciosa, acolhida e alimentada, por todos os governos não sejamos cegos, se queremos lutar contra isso.

      "A JUSTIÇA CRIMINOSA (por CLARA FERREIRA ALVES)
      Não admira que num país assim emerjam cavalgaduras, que chegam ao topo, dizendo ter formação, que nunca adquiriram, (Olá! camaradas Sócrates...Olá! Armando Vara...), que usem dinheiros públicos (fortunas escandalosas) para se promoverem pessoalmente face a um público acrítico, burro e embrutecido.
      ARTIGO COMPLETO: http://apodrecetuga.blogspot.com/2013/11/sem-justica-nao-existe-democracia-este.html#ixzz2uT0wFgM4

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    2. Cara Zita, obrigado por facultar o link. Em relação à suposta autora, não há ninguém perfeito, mas de facto o artigo é muito bom e não conheço muitos deste nível. Mais, a autora tem outros artigos bem bons e tem criticado este mau jornalismo. Depois eu acho que o caso Relvas ou BPN são posteriores ao artigo, pelo menos o Relvas, eu já conheço o artigo há algum tempo. Eis partes do excelente artigo que dizem o essencial e metem o dedo na ferida, é aqui que nos devemos concentrar e como vê o artigo diz que há mais vida para além da política, para refletir...
      - Em dado momento a actividade do jornalismo constituiu-se como O VERDADEIRO PODER. Só pela sua acção se sabia a verdade sobre os podres forjados pelos políticos e pelo poder judicial. Agora continua a ser o VERDADEIRO PODER mas senta-se à mesa dos corruptos e com eles partilha os despojos, rapando os ossos ao esqueleto deste povo burro e embrutecido.
      - A justiça portuguesa não é apenas cega. É surda, muda, coxa e marreca.
      - Portugal tem um défice de responsabilidade civil, criminal e moral muito maior do que o seu défice financeiro, e nenhum português se preocupa com isso (os português só vêm dinheiro e diversão à frente)
      - Os portugueses, na sua infinita e pacata desordem existencial, acham tudo "normal" e encolhem os ombros.
      - E habituamo-nos a prescindir de apurar a verdade porque intimamente achamos que não saber o final da história é uma coisa normal em Portugal, e que este é um país onde as coisas importantes são "abafadas", como se vivêssemos ainda em ditadura.
      - Existe em Portugal uma camada subterrânea de segredos e injustiças, de protecções e lavagens, de corporações e famílias, de eminências e reputações, de dinheiros e negociações que impede a escavação da verdade. --->Este é o maior fracasso da democracia portuguesa<----".

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  4. e tudo uma cambada de chulos!! ja nao ha cura ,o cancro ja e maligno.

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  5. Força ZIta o Paulo precisa de gente cm tu por trás...está mais q visto q este Anónimo quer confundir manipular este comentários...misturando alhos c bugalhos...toda gente sabe que Portugal n tem apenas um problema...nada na vida tem um problema apenas um mal ou um ponto de vista, é engraçado q o q critica é o q faz, afirmando q o problema maior de Portugal é a manipulação e o regime ditatorial da informação...e cm típico do zé esperto povinho tuga vem para aqui falar de outro problema qd se expoem outro nada haver, é mais um exemplo q quer ser exemplo sem ter um comportamento cm tal...a classe política é exemplo para todos as outras classes (nomeadamente no meio informativo)...e por fim esquece-se que o Paulo Morais já trabalhou c o Sr. Rui Rio na câmara do porto, colaboração essa q cessou pois o Paulo Morais chegou à fácil conclusão q apesar n ser corrupto tem tanta culpa como s fosse pois deu/dá cobertura e qd assim é torna-se cúmplice...e ironicamente contribuindo para tb o seu grande problema q lhe vai na alma...a manipulação e ocultação do q se passa na política ao povo...e assim apanha-se o q vc pode representar apesar do apelido anónimo...fui P.S. Zita adicione-me no meu facebook seria um prazer acompanha la nas suas ideologias, pois a união faz a força, e tirando a força da natureza n há força maior q a força humana (tentei encontrá-la m n consegui, seria um privilegio se me adiciona-se Victor Slof Monteiro)

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Olá caro leitor, obrigada por comentar... sei que apetece insultar os corruptos, mas não é permitido. Já não podemos odiar quem nos apetece... (enfim) Insultem, mas com suavidade.
Incentivos ao ódio, à violência, ao racismo, etc serão apagados, pois o Google não permite.