NÃO VEJO O GOVERNO RESGATAR FAMÍLIAS DA MISÉRIA, PORQUE TÊM AS FAMÍLIAS QUE RESGATAR BANCOS?


Felizmente temos gente, no governo, com visão e coração, competente e que sabe como gastar os nossos impostos. Gente que compreende e premeia os sacrifícios que o povo tem feito para o bem do BPN... gente que, sabe ser justa e contribuir para que o fosso entre os ricos e os pobres, não se agrave em Portugal. 
Gente que começa a perceber que tem que respeitar o povo, porque o povo está a ficar farto. 
Que nada... o medo é nulo, o saque continua o descaramento é total, a injustiça e a incompetência, continuam a ser as marcas de referência. 
Para esta gente o BPN é sempre um bom investimento... 

Recentemente Manuela Ferreira Leite garantiu que o governo dispõe de 533 milhões de euros, ainda sem destino, no orçamento de 2014, uma espécie de fundo de maneio para emergências. Ou seja Passos Coelho tem 533 milhões a sobrar, que seriam suficientes para poupar,  muitos milhões de portugueses a sacrifícios.

Mas eis que o buraco BPN surge carente e necessitado e o governo decide injectar neste poço sem fundo, verdadeiro antro de crimes públicos, 510 milhões?
Será coincidência? Ou o fundo de 533 milhões de emergência foram para este fim? Será mais um desvio de dinheiro público?  Um abuso do poder público?
"João Semedo considera injecção no BPN "um descaramento muito grande"
João Semedo não percebe o porquê de as duas empresas em causa (Parvalorem e Parups) terem recebido um empréstimo superior a 500 milhões de euros depois de terem dado um prejuízo superior a 100 milhões. O bloquista pede explicações, sublinhando que em causa estão quase 650 milhões de euros do dinheiro dos contribuintes." fonte
Pelo historial das empresas beneficiadas com os 510 milhões de euros, é evidente que jamais irão reunir condições para devolver o empréstimo aos portugueses. Garante o BE. 

São mais 510 milhões para esquecer e para retirar ao SNS, aos reformados, aos remediados e à economia nacional.
Sempre que sobram uns trocos, no orçamento, o governo vai a correr injecta-los na banca, sempre que há dinheiro disponível, a prioridade é a banca? E mesmo que não haja dinheiro disponível, corta-se nos reformados e injecta-se na banca. Se um banco tem dificuldades e os seus accionistas deixam de conseguir comprar iates, pagar orgias e de comprar caviar, o governo corre a acudir e empresta aos milhares de milhões, sabendo que é dinheiro que faz falta ao país, e que é dinheiro emprestado (BCE) cujos juros os portugueses pagam, mas o governo insiste em correr a ajudar estes parasitas da banca a manterem as suas vidas de luxo...
Porém se um português cai na miséria, passa fome, perde a casa, ou um reformado deixa de ter dinheiro para os mínimos de decência, um estudante brilhante deixa de ir à universidade porque não há dinheiro para as propinas, um país inteiro tomba perante sacrifícios... e aí já ninguém corre a ajudar o povo que sucumbe, para ajudar milionários?
Não vejo o governo a resgatar uma família da miséria, porque tem as famílias que pagar o resgate do luxos dos parasitas do estado?
Isto é democracia? Alguém quer esta democracia?
Que raio de ditadura é esta? A ditadura da banca?

BPN self service de políticos para ganhar milhões
Na Islândia resgataram as pessoas e não a banca



1 comentário:

  1. Abstenção Violenta13 fevereiro, 2014 11:50

    Esta democracia é uma fraude, um logro, uma farsa, um embuste. Por muitas patifarias que um qualquer governo faça, na legislatura seguinte certos patifes encontram sempre refúgio no Parlamento. Isso deve-se a um vergonhoso e antidemocrático sistema eleitoral. Vota-se em logotipos partidários em que o voto é uma espécie de cheque ao portador a favor de partidos que nomeiam quem querem, segundo critérios que nada devem ao mérito. E todos desejam manter esse "status quo". Por isso estamos entregues a esses medíocres e imberbes políticos de carreira. E é este "inconseguimento" democrático que nos gera um sentimento "frustracional", ao permitir governos "softpower", isto é, fracos perante a oligarquia de interesses instalada, vulgo clientelas. Fala-se muito em reformas estruturais incluindo a do Estado, mas a mais urgente é a do sistema eleitoral. Sem esta, as outras jamais avançarão. Enquanto nada mudar, terão sempre a minha abstenção. Nestas europeias, uma abstenção superior a 60% talvez faça com que os partidos tirem a "cabeça da areia" e ganhem, finalmente, vergonha.

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