A verdade nua e crua sobre a evasão fiscal dos amigos ricos e a perseguição dos outros

Neste video, Paulo Morais e Marinho explicam que os paraísos fiscais servem quase sempre para esconder dinheiro sujo e dinheiro roubado a estados, por isso deviam ser proibidos. Marinho Pinto acusa ainda de traição, Barroso e Junckers. Afirma mesmo que eles só se mantêm no poder porque estão dispostos a trair.



Neste outro video Paulo Morais expõe os maiores crimes fiscais impostos de forma injusta. A protecção dos ricos e a exploração dos pobres. A máquina fiscal ao serviço dos ricos, contra o cidadão.



"Mais de 2000 funcionários do fisco ao serviço da cobrança das portagens
Sindicato dos Trabalhadores dos Impostos considera que as portagens impede direccionar recursos para tarefas de inspecção." Publico
"Ao mesmo tempo que a máquina fiscal trabalha a todo o gás para cobrar coimas de taxas de portagem de concessionárias de auto-estradas, os tribunais fiscais enchem-se de processos de impugnação judicial, praticamente o único meio de defesa dos contribuintes quando são confrontados com a cobrança coerciva por parte das Finanças nestas situações." Público

Também Ana Gomes desmascara a hipocrisia dos governos que nunca se preocuparam em travar os evasores fiscais apesar de se saber, como confirma Paulo Morais no video, que a maior parte do dinheiro dos paraísos fiscais é dinheiro sujo e dinheiro roubado aos estados, pela corrupção.

«Robins dos Bosques ao contrário
O Governo prossegue o assalto fiscal às classes médias, enquanto perdoa grandes evasores fiscais. Agora finge ter ficado surpreendido com os 'SwissLeaks'. Mas nunca agiu contra evasores fiscais no Liechtenstein e na Suíça.
Comecei a pedi-lo ainda ao Governo Sócrates. 
Em 2011 solicitei a publicação da lista de portugueses com contas no Liechtenstein, que, em 2008, fora anunciado ter sido requerida às autoridades alemãs. Nunca tive reacção, embora o ministro Teixeira dos Santos me tivesse dito que a recebera.
Também nunca consegui resposta de Vítor Gaspar, que interpelei por carta em Junho de 2011. Já em 2014 escrevi a esta ministra das Finanças, questionando-a também sobre a 'lista Lagarde' - a do HSBC que está a ser revelada pelos 'SwissLeaks' e que as autoridades francesas enviaram a outros governos em 2010. A ministra não pode alegar que não sabia: quando veio ao Parlamento Europeu em Dezembro de 2014 frisei-lhe que continuava à espera de respostas sobre as listas da Suíça e do Liechtenstein.
Por isso, é preciso topete para a Autoridade Tributária (AT) só agora pedir a lista do HSBC. Como responde o Governo por este "atraso", que só aproveita à prescrição dos crimes fiscais e à impunidade dos criminosos? Que fez o Governo com a lista do Liechtenstein? E recebeu ou não antes a lista da Suíça? Se sim, o que fez dela? Se não, porque não a pediu antes?

RERT: Roubar Esconder e Regularizar Tranquilamente. Sócrates cria lei para branquear dinheiro sujo

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RERT III, SEGREDOS DE UM PERDÃO
Taxar, lavar e voltar a dar: foi este o resultado do terceiro Regime Excecional de Regularização Tributária (RERT), a forma que permitiu ao Estado recuperar cerca de 259 milhões de euros em contas escondidas fora do País. O susto provocado pelo Monte Branco fez com que fortunas depositadas no estrangeiro fizessem escala em Portugal para serem taxadas a 7,5 por cento e voltassem a sair, "lavadinhas" e tudo.
"O perdão fiscal do RERT III foi das coisas mais inauditas a que assisti", resume Carlos Pimenta, do Observatório de Economia e Gestão de Fraude da Faculdade de Economia do Porto. "É verdade que esses capitais foram taxados, mas que medidas foram tomadas para impedir que saíssem novamente, pela via legal e ilegal? No fundo, taxaram-se e lavaram-se fortunas que continuarão no exterior. Caso sejam detetadas, pagam menos do que o cidadão comum paga no IRS", explica Carlos Pimenta.
Trata-se, pois, "de uma verdadeira despenalização criminal. Quem coloca a fortuna lá fora continuará a fazê-lo porque compensa mesmo sendo apanhado.
É uma espécie de risco do negócio". Os custos, esses, são elevados do ponto de vista económico e criminal, mas "é sabido que, para os juristas, estas fraudes são sempre resolúveis", ironiza o catedrático de Economia.VISÃO

Sócrates cria facilidade para branquear dinheiro sujo
Quem beneficia com as amnistias fiscais aos capitais fugidos do país?
A imagem em cima, é suficientemente explícita.
O RERT - nas suas três versões de 2005 e 2010 (Governo José Sócrates) e 2011 (Governo Pedro Passos Coelho, ver artigo 166º) - constitui um regime especial para pessoas singulares que tenham irregular ou fraudulentamente posto valores mobiliários fora do país e que ainda não tenham processos a correr contra si. Inclui depósitos, certificados de depósito, valores mobiliários e outros instrumentos financeiros, incluindo apólices de seguro do ramo 'vida' ligados a fundos de investimento e operações de capitalização do ramo 'vida'. Ao autodenunciar-se, o contribuinte livra-se de todos os procedimentos criminais e do risco de o Estado ficar com metade dos capitais.
Para isso, têm apenas de pagar. E a taxa é a mesma para pequenos e grandes. No RERT I e II, era de 5% sobre esses valores. A partir de Abril de 2010, passou a ser obrigatório o repatriamento desses capitais. Mas, já no RERT III, assinado pelo actual secretário de Estado dos Assuntos Fiscais, Paulo Núncio, advogado vindo do escritório Garrigues Associados, a taxa subiu para 7,5%, mas foi afastada a obrigatoriedade do repatriamento. Os capitais escusavam de voltar ao país! Era como um visto Gold, mas ao contrário.

Porsche de diretor da RTP gastava 3 mil euros de combustível. O regabofe e despesismo

corrupção despesismo
Novo presidente da RTP vai ganhar 10 mil euros
O novo presidente do conselho de administração da RTP, Gonçalo Reis, vai ganhar 10 mil euros por mês, um valor superior ao do seu antecessor no cargo, Alberto da Ponte.
Gonçalo Reis irá assim auferir uma remuneração mensal de 10 mil euros e Nuno Artur Silva, 7390,29 euros, sem despesas de representação.
O anterior presidente da RTP, Alberto da Ponte, abdicou deste regime, obtendo em 2013, de acordo com o último relatório e contas disponível no site da televisão pública, uma remuneração bruta anual após deduções de 91987,39 euros, ou seja, 7665,6 euros por mês.
Na altura, a administração da RTP contava ainda com dois vogais, que auferiram uma remuneração anual de 73590 euros, o que significa um ordenado mensal de 6132,50 euros.

Ao que temos que somar os 500 euros por senhas de presença? 
Os elementos do Conselho Geral Independente (CGI) da RTP que recebem senhas de presença já ganharam 30 mil euros (7500 euros cada), valor que corresponde às 15 reuniões efetuadas até agora (5.02.2015 ) CM.

PAGAMOS OS BOYS QUE ENTRAM E OS QUE SAEM TAMBÉM
A RTP gastou no ano passado 13 milhões de euros em rescisões por mútuo acordo.
O número de trabalhadores da empresa no final de 2014 era de 1.689, menos 129 que em 2013 (1.818). Recorde-se que em 2014 a RTP deixou de receber a indemnização compensatória, passando a viver somente da taxa para a contribuição audiovisual (CAV) e das receitas comerciais.
Alguns dos rostos famosos que ganhavam em 2011, ordenados milionários na RTP, como são os casos de Fátima Campos Ferreira (10 mil euros mensais), Catarina Furtado (30 mil euros), Fernando Mendes (20 mil euros), José Carlos Malato (20 mil euros), Maria Elisa (7 mil euros), Jorge Gabriel (18 mil euros), Sónia Araújo (14 mil euros), João Baião (15 mil euros), Tânia Ribas de Oliveira (10 mil euros) ou Sílvia Alberto (15 mil euros), entre outros.

Os casos suspeitos de que Sócrates conseguiu escapar. Quem lhe garantia o escape?

José Sócrates escapou, entre outros, aos seguintes casos e processos:

1*- A. Sovenco, empresa de distribuição de combustíveis na Amadora, em que foi sócio com Armando Vara, Fátima Felgueiras e Virgílio de Sousa. Só gente fina... e sem cadastro
2*- B. Progitap, quando trabalhou nesta empresa dos irmãos Geraldes Pinto, na angariação de clientes (câmaras municipais );.
3*- C. Resin, empresa que ganhou várias concessões de recolha e tratamento de resíduos urbanos, alegadamente mediante as ligações a José Sócrates e Fátima Felgueiras;
4*- D. Cova da Beira, de aquisição de um terreno polémico para um aterro sanitário, e projecto e selecção de construtoras pelo seu grande amigo António José Morais, a Conegil do seu amigo Santos Silva ganhou o concurso; negócios de 13 milhões com estranhos contornos, mas o processo ficou a meio.
5*- E. Siresp, do seu amigo Horácio Luís de Carvalho (HLC), num contrato polémico, renegociado pelo seu governo, de 485 milhões de euros (e que alegadamente deveria ter custado um quinto desse valor) para o sistema de comunicações das forças de segurança. E é ainda um sistema que não funciona.

Salgado, apesar de ser considerado internacionalmente o pior gestor do mundo, em Portugal continua a ser rei, no meio da podre política nacional.

Num escândalo desta dimensão, que gerou um dano à sociedade de milhares de milhões, porque não há ainda contas congeladas nem património confiscado? E porque não há ainda ninguém preso?
Neste video Paulo Morais explica que Ricardo Salgado saiu de todo este caos, tão ou mais rico que antes e livrou-se dos problemas graves que tinha.
Como é possível que mafiosos desta envergadura, diligentes e experientes, sejam interrogados, a maior parte das vezes, por deputados ingénuos sem formação na área da investigação, da finança ou da economia? Como é que estes mafiosos não haveriam de escapar sempre impunes?
Evidentemente que ninguém  possui meios ou capacidade para aceder à documentação que prova qual é o património dele e para quem o transferiu?
"Ricardo Salgado não tem nenhum bem imobiliário em seu nome. A mulher, também não. A SIC sabe que nos registos da Autoridade Tributária e Aduaneira nada consta em nome do antigo homem forte do Grupo Espírito Santo." 
sic



"Ricardo Salgado foi ao Parlamento depor no âmbito do inquérito ao BES.
Foi recebido como um rei, discursou com sobranceria, desprezou os deputados e nada esclareceu. Que trunfos tem Salgado para poder agir com tanta arrogância?
Na Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI), Salgado só falou do que quis.
Até porque ninguém lhe colocou questões verdadeiramente incómodas.
Ficaram por fazer as perguntas que permitiriam clarificar como foi possível desaparecer tanto dinheiro do BES e quem foram os atores na política e na Administração cúmplices no processo.
Ficamos sem saber como foi possível o BES transferir para Angola três mil milhões, na maior operação de fuga de capitais, mesmo debaixo do nariz do Banco de Portugal;
quem no governo autorizou o abate ilegal de sobreiros que viabilizou o negócio imobiliário da ‘Vargem Fresca’;
quem foram os portugueses subornados na compra de submarinos intermediada pela ESCOM.
Tão-pouco se esclareceu qual a intervenção do ex-ministro Miguel Relvas na privatização da EDP e qual a sua ligação ao BES;
que papel teve o BES nas parcerias público-privadas, tão ruinosas para o Estado.
Ou, até, a troco de quê o BES financiou os estudos de Durão Barroso em Georgetown.
E, finalmente, nem uma pista sobre onde está o dinheiro proveniente de tanto negócio obscuro.
Ao fim de horas de inquirição, nenhuma destas questões foi esclarecida.
As perguntas pareciam escolhidas pelo inquirido. Perante uma CPI submissa, Salgado fez o seu espectáculo. Sentado no topo da mesa, em vez de confrontado, de frente para os inquiridores, como se faz em qualquer parlamento decente do mundo. Assumiu ar professoral e usou os deputados como figurantes das suas manobras para influenciar a opinião pública.

As rendas das PPP favorecem também os partidos, por isso permanecerão intocáveis

A fabulosa carreira de Sérgio Monteiro, gestor, e Sérgio Monteiro, secretário de Estado.
Sérgio Monteiro, campeão das PPP´s ruinosas para o Estado enquanto gestor, é o mesmo Sérgio Monteiro que renegociou para o Estado essas mesmas PPP.



Atentemos, a este propósito, no relatório do Tribunal de Contas sobre o TGV. Aí ficámos a saber o que nunca soubemos nas duas auditorias solicitadas pela ministra Maria Luís Albuquerque.
Um contrato Swap, assinado por Sérgio Monteiro enquanto representante à altura de um consórcio privado, gerou perdas de 152 milhões de euros. Pior. Que esse mesmo contrato, foi resgatado pelo Estado, que assumiu assim todos os prejuízos decorrentes dessa operação financeira engendrada por Sérgio Monteiro no privado. Quem é que assinou, pelo Estado, essa operação? Isso mesmo. Maria Luís Albuquerque e Sérgio Monteiro.
Esta dança das cadeiras, verdadeiro toma lá dá cá, coloca em perspetiva a ingenuidade das preocupações da Olívia patroa e da Olívia costureira. Mas aqui, nesta história, somos todos nós que pagamos as decisões de Sérgio Monteiro, secretário de Estado, a propósito das engenharias financeiras de Sérgio Monteiro, gestor.

TGV: um projecto, muitos milhões e os interesses obscuros que lesavam o país

Apurou-se que no TGV havia esquemas para lesar o estado.
Relatório conclui que quem pensou o TGV, nunca teve como objectivo gerar menos custos para o estado nem melhorar a vida para os portugueses. O objectivo era obter financiamentos do estado, para favorecer os que beneficiavam com a grande obra. O habitual modus operandi dos representantes públicos e a saga das suas obras públicas.
"Relatório aponta indícios de dolo e gestão danosa no concurso do TGV, para os interesses públicos. O relatório preliminar do relator Sérgio Azevedo (PSD), tendo em conta as considerações do TC contrastadas com a actuação e argumentação da Refer no que respeita ao processo concursal.
(...)As conclusões do relatório dizem ainda que os agentes políticos envolvidos à época, especialmente o ex-ministro das Obras Públicas António Mendonça, recusam quaisquer responsabilidades e defendem que o Estado tinha em 2008 dinheiro para fazer a obra e suportá-la por 39 anos. “O PEC 1 foi aprovado pouco mais de ano e meio depois”, frisa.
No entender da comissão, o TGV , “é um exemplo concreto de que o recurso às PPP serviu essencialmente como forma de financiamento do Estado para realizar obra e não para garantir os seus objectivos fundamentais: menos custos para o Estado e maior eficiência na necessidade pública”, pode ler-se no documento. No relatório é ainda dito que “a PPP Poceirão/Caia estava assente num modelo de desorçamentação do Estado”. fonte

Como a Elos ganhou 149 milhões sem fazer um centímetro de TGV
Acusação do MP revela pormenores sobre como José Sócrates terá interferido diretamente num concurso público
A história do projeto de construção de uma linha de comboio de alta velocidade (TGV) que ligaria Poceirão (Setúbal) à fronteira do Caia representa, para o Ministério Público (MP), uma das provas de que José Sócrates usou os seus poderes de primeiro-ministro para praticar "atos de favorecimento" ao Grupo Lena, que interveio neste processo integrando um consórcio, Elos. "O arguido José Sócrates levou a cabo tais intervenções mediante o exercício dos respetivos poderes funcionais de orientação e coordenação sobre os titulares do Ministério das Obras Públicas e da Secretaria de Estado dos Transportes, bem como, sobrepondo-se, respetivamente, aos poderes próprios e delegados destes últimos, sobre os administradores da RAVE [empresa estatal que tutelava o projeto] e da REFER [empresa gestora da rede ferroviária nacional], membros do concurso", lê-se na acusação do MP.

No final, o consórcio Elos, vencedor do concurso - e no qual o Grupo Lena tinha uma participação de cerca de 13,1% -, conseguiu sobreviver a dois vistos prévios negativos proferidos pelo Tribunal de Contas (TC), superou uma avaliação de "medíocre" pelo júri do concurso e, já com Pedro Passos Coelho a primeiro-ministro, depois de cancelado o projeto TGV, acionou o Estado, tendo sido indemnizado em 149 milhões de euros por decisão de um tribunal arbitral, decisão que está em recurso num tribunal administrativo.

O que se passou, segundo a acusação, é que por interferência direta de Sócrates o Grupo Elos conseguiu sempre introduzir no contrato com o Estado - com alterações feitas depois da decisão do júri - várias normas alterando a proposta avaliada, nomeadamente uma pela qual seria indemnizado no caso de visto prévio negativo pelo TC. Foi essa norma que lhe permitiu ganhar os tais 149 milhões de euros. "José Sócrates determinou na sua esfera de competências a definição das regras e condições, à revelia das regras legais dos concursos, em prol dos interesses do Grupo Lena e em detrimento do interesse público. Invocando a importância estratégica e económica do projeto, o ex-primeiro-ministro terá justificado perante os indivíduos por si instrumentalizados - ministros, secretários de Estado e gestores públicos - a adoção de procedimentos ilegais", diz a acusação do MP.  sso terá acontecido, por exemplo, em outubro de 2009, quando o então primeiro-ministro e outros dois dos principais arguidos do processo, Carlos Santos Silva e Joaquim Barroca, figuras dominantes do Grupo Lena, percebem que o júri do concurso vai chumbar a candidatura da Elos. Sócrates "tomou então a decisão e fez transmitir a mesma aos responsáveis do Ministério das Obras Públicas de que, alegando a necessidade imperiosa da concretização do projeto da RAVE [rede de alta velocidade] e do aproveitamento das linhas de financiamento comunitárias, o relatório final do júri deveria ser produzido em moldes que permitissem acomodar uma decisão política de adjudicação". Por outro, "de forma a levar o júri a alterar o relatório preliminar e a produzir um relatório suficiente para possibilitar a decisão de adjudicação", Carlos Santos Silva e Joaquim Barroca, "com o reconhecimento" de Sócrates, vieram a apoiar uma estratégia que passaria por retirar do contrato as cláusulas polémicas, reinserindo-as depois na "fase de definição dos termos finais do contrato de concessão". DN

OS INTERESSES PARALELOS IMOBILIÁRIOS. 
Valorização dos terrenos por aprovarem loteamentos, à pressa, e assim garantirem indemnizações que poderiam ser superiores a 60 milhões de euros???
Os especuladores imobiliários que compram terrenos onde sabem que vão passar obras públicas, para os urbanizar e posteriormente vender 5 ou 10 vezes mais caros, ao estado, nas famosas expropriações. Ou receber um jackpot em indemnizações, tudo formas de extorquir dinheiro ao estado. Neste video Paulo Morais explica o processo. 
20/12/2006 -  "Terrenos polémicos de Marvila vendidos à CGD, por mais do dobro do que foram comprados
A sociedade Lismarvila vendeu por 56,5 milhões de euros, em Março deste ano, 60% dos terrenos da antiga Sociedade Nacional de Sabões (SNS), cuja totalidade foi comprada, em 2001 e 2004, por 26,2 milhões de euros.
A compra de duas das cinco parcelas adquiridas directa e indirectamente à SNS pela Obriverca (que depois as passou à Lismarvila), no âmbito do processo de falência que ainda corre em tribunal, foi feita pelo Fundolis, um fundo de investimento imobiliário fechado gerido pela Fundimo, da Caixa Geral de Depósitos.
De acordo com a informação fornecida à Comissão do Mercado de Valores Mobiliários pela Fundimo, o total das parcelas compradas ocupa a área de 106.420m2 - precisamente a área ocupada pelo polémico projecto de lotamento que a Câmara de Lisboa aprovou e revogou nas últimas semanas -, sendo que as cinco adquiridas pela Obriverca e pela Lismarvila à SNB e a uma sua antiga participada totalizam 176.021 m2.

Património de António Costa, gato escondido com rabo de fora

António Costa e a cobertura descoberta
Fig. 1 - ABC (5-3-2015). O 5.º A 
do n.º 105 da Av. da Liberdade. Lisboa.
António Luís Santos da Costa, presidente da Câmara Municipal de Lisboa (CMLIsboa), residia, até ser eleito secretário-geral do PS (22-1-2014), no 5.º A (cobertura) do n.º 105 da Avenida da Liberdade, em Lisboa, cujo prédio pertence à I.I.I. - Investimentos Industriais e Imobiliários, S.A., da HVF (Holding Violas Ferreira). O prédio não se encontra em propriedade horizontal.
Esta compilação sobre a residência de António Costa e suas declarações de rendimentos, será dividida em capítulos: a casa de função, em Monsanto; a residência na Avenida da Liberdade; a cobertura; Violas; os rendimentos de trabalho dependente e de trabalho independente; a declaração em falta; e questões a responder.

Note-se que aquilo que escrevo não assenta em quaisquer dados de financiamento das campanhas eleitorais para a Câmara Municipal de Lisboa de António Costa, em 2007, 2009 e 2013, depositados no Tribunal Constitucional porque necessitam de requerimento prévio e despacho posterior do presidente do órgão. Não pode deduzir-se que a I.I.I. - Investimentos Industriais e Imobiliários, S.A, a Holding Violas Ferreira (HVF), ou individualmente os seus administradores, Otília Violas, Edgar Ferreira ou Tiago Violas Ferreira, tenham feito qualquer género de doação para a campanha de António Costa ou prestado qualquer vantagem pessoal ao mesmo, quer como candidato quer como presidente da CMLisboa. Nem que, igualmente, tenham obtido qualquer vantagem ilegal ou irregular do presidente da CMLisboa ou dos serviços da Câmara durante os mandatos de António Costa (2007-?).

Em democracia quem decide os salários e mordomias dos políticos, são os contribuintes.

Marinho Pinto expõe o despesismo no Parlamento Europeu. E defende que em democracia, as mordomias dos eleitos devem ser decididas por quem as paga e não por quem beneficia delas. É assim nas verdadeiras democracias.



SUBSÍDIOS E SUBVENÇÕES. Quanto recebe um deputado europeu
Subsídio mensal: o vencimento bruto de um eurodeputado são €7 956,87; após imposto comunitário e contribuição para seguro, desce para €6 200,72, sobre os quais os Estados-membros podem aplicar impostos nacionais;
Subsídio "de estadia": são €304 para cobrir despesas (de alojamento e despesas conexas) por cada dia que os deputados compareçam em reuniões oficiais, desde que assinem um registo de presença. Pela comparência em reuniões fora da UE, recebem €152 (mais reembolso das despesas de alojamento).
Despesas de viagem: os deputados têm direito ao reembolso do custo das viagens para participar nas reuniões plenárias (em Bruxelas ou Estrasburgo) ou outras, decorrentes do exercício do cargo, mediante apresentação dos recibos ou a €0,50 por km (a que acrescem outras despesas de viagem), se a viagem for efetuada em automóvel privado.
Subsídios para despesas gerais: são €4 299 mensais, para "cobrir despesas no Estado-membro de eleição", como, por exemplo, os custos de gestão de um gabinete, telefone,  correio ou material informático;
Despesas com pessoal: os deputados podem escolher o seu staff e, para tal, têm disponível um máximo de €21 209 mensais, pagos diretamente aos colaboradores. Um quarto deste orçamento (no máximo) pode ser usado para pagar serviços, como a realização de estudos técnicos.
Escola Europeia: os filhos dos deputados têm acesso à Escola Europeia, que podem frequentar gratuitamente, com total equivalência ao sistema de ensino português.
Pensão: os antigos deputados têm direito a uma pensão de aposentação, ao atingirem 63 anos. A pensão ascende a 3,5% do subsídio por cada ano de mandato, até ao limite máximo de 70% do vencimento.

Marinho Pinto critica também os abusos em Portugal, onde tudo se decide sem consultar o contribuinte, e muitas vezes ás escondidas. O aumento das subvenções e dos subsídios políticos está indexada ao salário mínimo, ou seja sempre que aumenta o salário mínimo aumentam os milhões que os políticos recebem, e a maior parte das pessoas não sabe, nem pode criticar pois como é automático, passa sempre despercebido. Por isso Marinho afirma que todos os subsídios, salários e mordomias dos políticos devem der decididos em debate nacional e não pelos políticos e ás escondidas.

Quanto mais corrupto é o país, mais infeliz é o povo. Dinamarca o país mais feliz do mundo.




DINAMARCA, O PAÍS MAIS FELIZ DO MUNDO. O INCRÍVEL PAÍS ONDE SE REFERENDAM OS ELEVADOS IMPOSTOS E O POVO DECIDE MANTER A CARGA FISCAL. PAGAM IMPOSTOS COM PRAZER, MESMO SENDO OS MAIS ELEVADOS DO MUNDO, O PAÍS ONDE AS PESSOAS DETESTAM RECEBER SUBSÍDIOS...
No top 5 dos países mais felizes do mundo está a Suécia/5, a Holanda/4, Suiça/3, Noruega/2, Dinamarca/1. Nos últimos lugares do top da UE, estão Portugal no honroso penúltimo lugar e a Bulgária, no último. Impressionado?
O Dia Internacional da Felicidade foi no dia 20 de Março, mas por cá, não há grandes motivos para celebrar: os portugueses estão no grupo de cidadãos europeus menos satisfeitos com a sua vida.
É na Finlândia, Dinamarca e Suécia que há cidadãos europeus mais satisfeitos: os três países dão nota 8 à sua satisfação com a vida.
O estudo divulgado pelo Eurostat concentra-se no indicador de satisfação com a vida porque ele é "um indicador-chave de bem-estar subjectivo". "A satisfação com a vida é um conceito multi-dimensional que é muito moldado por vários factores sócio-demográficos, que conduzem a situações de vida distintas, bem como a diferentes expectativas e preferências", lê-se no destaque da publicação.
Surpreendentemente, ou não, não é o salário que mais contribui para os europeus estarem satisfeitos com a sua vida. "As condições de saúde são um dos factores determinantes na satisfação com a vida, à frente de outros factores como a posição financeira, a situação do mercado laboral ou as relações sociais", conclui o Eurostat. jornaldenegocios 

Como ganhar 13 milhões em tempo recorde? Burla com a Brisa e expropriações.

Comprar barato, a preços de terreno agrícola e vender, pouco depois, à pressa à AEDL/Brisa, com lucros chorudos e já como terrenos urbanizáveis, é um negócio sujo que os nossos representantes públicos adoram e repetem sem cessar. Não é ilegal, dá milhões e lesa o estado em milhões. E como estes senhores têm acesso à informação privilegiada e sabem onde se vão realizar obras públicas, antecipam-se e compram todos os terrenos nessa área, urbanizam-nos através do tráfico de influencias, e depois é só esperar que o estado pague expropriações milionárias. Foi este o método de muitas das 100 expropriações amigáveis investigadas pela PJ do Porto por alegado conluio com um engenheiro da Brisa.
O principal grupo referenciado na investigação titulada pelo Ministério Público, conforme noticiou o JN, conseguiu faturar cerca de 13 milhões de euros em tempo recorde. Grande parte dessas transações foi espaçada de poucos dias.
De entre as escrituras na posse do JN, o caso mais flagrante aconteceu em maio de 2011. Vítor Batista, enquanto sócio-gerente da Construtora Alexandre Emanuel, Lda. adquiriu, no dia 11 de maio, duas parcelas em Gião, Santa Maria da Feira. No dia seguinte, a 12 de maio, vendeu-as à concessionária do Estado por 280 mil euros (194 euros o metro quadrado, incluindo benfeitorias), que as destinou à construção da A32. O JN não logrou, ainda, apurar o valor exato da primeira aquisição.

Deputado Lello, PS, representa empresas privadas que recebem mais de 77 milhões de euros do estado.

Conheça a história de Lello e as empresas privadas a quem arranjou contratos com o estado, por ajuste directo, de mais de 77 milhões de euros. Lello o tal que atacou Henrique Neto por se candidatar a Presidente, acto que, ao que parece, incomoda os desonestos. Gente honesta não é bem vinda na politica em Portugal, não roubam nem deixam roubar.
Deixo-os com um artigo interessante sobre os ataques a Henrique Neto, para melhor se entender o que motiva os políticos da velha guarda a atacar e difamar, novas personalidades que se atrevam a tentar por um fim ao caos e regabofe que toma conta da classe politica.

"Todos os partidos têm o seu porteiro de discoteca, e o do PS chama-se José Lello. A sua função é controlar a clientela, actividade que pratica há décadas com muita alegria e evidentes proveitos, recompensando quem se porta bem e dispensando uns carolos a quem se porta mal. Desta vez, a vítima foi Henrique Neto, um dos raríssimos socialistas que não embarcaram na aventura socrática e que nunca se cansaram de avisar quem era o senhor engenheiro técnico e para onde ele estava a conduzir o país.
Confrontado com o anúncio da candidatura de Neto à Presidência da República, José Lello decidiu chamar-lhe o “Beppe Grillo português”. Houve outras reacções destemperadas, como a de Augusto Santos Silva (“sempre que os [candidatos] responsáveis se resguardam, os bobos ocupam a cena”), e a do próprio António Costa foi, no mínimo, deselegante, quando comentou a candidatura com um seco “é-me indiferente” —expressão que talvez tenha de engolir num futuro próximo. Mas no campeonato da fancaria política nada bate o camionismo verbal de José Lello, um mestre da traulitada que em 2009 acusou Manuel Alegre de “falta de carácter” por ter avançado para Belém sem o apoio do PS, em 2011 chamou “foleiro” a Cavaco Silva por não ter sido convidado para as cerimónias oficiais do 25 de Abril, e em 2013 afirmou que os portugueses estavam “desesperados por se verem livres” de Passos Coelho, “morto ou vivo”.

Como ganhar 14 milhões de euros em 6 meses? Roubar contribuintes é o mais fácil.

Esta forma de desfalcar o estado para enriquecer privados, tem sido uma constante em Portugal. O estado, na pessoa que o representa, compra sempre aos privados, por valores muito acima do mercado ou das avaliações, e vende sempre aos privados, por valores muito abaixo do mercado ou das avaliações. Mas é natural, porque neste país malfadado já se percebeu, há muitos anos, que poucos defendem o interesse do estado e muito menos o dinheiro dos contribuintes. O regabofe era total.
Como é que ninguém vai preso depois de obrigar o estado, em 2008 a gastar 32 milhões de euros por um edifício que 6 meses antes valia 18 milhões e 3 anos depois é avaliado em 14,6 milhões? E em 2013 vendem-no por 14,9 milhões? Ou seja só valeu 32 milhões para os otários que representavam na altura da compra, o estado? Os que demonstram total desprezo pelo dinheiro dos contribuintes e de bom grado o oferecem a quem os beneficiar em troca? Mas para agravar o caso, nem chegaram a usar o edifício. Um caso aberrante de bradar aos céus, repleto de enigmas e mistérios, onde nada, mas mesmo nada é transparente ou coerente. Mas para ser crime era preciso que os criminosos assinassem uma declaração a assumir: Isto é roubo. Porque a justiça não encontrou nada de ilícito? Veja por si...  Só visto mesmo.

Em 2008 mais um exemplo. Alguém ganhou 14 milhões de euros em apenas 6 meses, numa época em que o mercado imobiliário já estava em baixa, para este sortudo vendedor, estava a subir a pique!!
"Misericórdia comprou em 2008 prédios por 32 milhões que seis meses antes custaram 18 milhões
Valorização de 14 milhões ocorreu em apenas seis meses em 2008. Inquérito ordenado no primeiro mandato de Santana Lopes não detectou ilícitos criminais, mas houve muita coisa que ficou por esclarecer. Misericórdia perdeu 15,5 milhões.
Três anos depois, já no mandato de Santana Lopes, a instituição teve de registar nas suas contas uma imparidade, por perda de valor daqueles edifícios, no montante de 15,5 milhões de euros. A média das avaliações realizadas em Dezembro de 2011 atribuiu-lhes um valor de apenas 14,6 milhões. Mais tarde, em 2013, a instituição acabou por se desfazer deles por 14,9 milhões.

O conselho de auditoria da Misericórdia criticou severamente a compra realizada no último mandato do socialista Rui Cunha e propôs, já em 2012, o apuramento de responsabilidades. Um inquérito interno então desencadeado pela nova mesa da provedoria não identificou a prática de ilícitos criminais, mas subsistem numerosas questões por esclarecer sobre a forma como o negócio foi montado e concretizado.
Foi ainda em 2005 que a Santa Casa da Misericórdia de Lisboa (SCML) começou a procurar um edifício, com uma área útil de pelo menos 10.000 m2, para reinstalar o Departamento de Jogos e outros serviços. A justificação principal residia numa auditoria de uma organização internacional, segundo a qual o Departamento de Jogos, para manter a certificação e poder continuar a explorar o Euromilhões, teria de sair até ao final de 2008 do edifício degradado da Rua das Taipas onde ainda se encontra.

Governo Sócrates aumentou 500% as rendas que enchem os cofres da EDP e esvaziam o dos portugueses

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Governo Sócrates aumenta 500% subsídios da EDP
O gráfico é ASSUSTADOR e mostra a nossa triste realidade. A política energética de Sócrates foi uma tragédia calculada, pois usou o mesmo esquema que nas PPP, onde os aumentos do custo são diferidos, ou seja, apenas se tornaram visíveis no futuro, para assim responsabilizar os governantes que se seguissem.
CIEG - CUSTO DE INTERESSE ECONÓMICO GERAL - (É um valor que podemos encontrar nas nossas facturas por baixo de "Quantia Total" no verso. Está a letra pequena e a cinzento para disfarçar a vergonha.)
Representa, em média, quase 50% daquilo que pagamos em electricidade e nada tem a ver com a produção e distribuição de energia.
O CIEG são Rendas e já chegam aos 2500 milhões de euros por ano. Em 2005 e 2006, que se saiba, Portugal não estava às escuras! Em 2013 Portugal consumiu a mesma electricidade do que em 2006. O CIEG em 2006 era 500 milhões de euros. Em 2013, o CIEG atingiu 2500 milhões de euros. Aumentou 500%, durante o Governo Sócrates.

NESTE VIDEO A PARTIR DO MINUTO 4 VEJA OS GRÁFICOS E A EXPLICAÇÃO 


O CIEG SÃO TAXAS QUE NADA TÊM A VER COM CONSUMO
ENERGIAS FÓSSEIS - 1075 milhões de euros (Carvão e Gás Natural. Esta parcela é quase igual a 45% do CIEG)
ENERGIAS RENOVÁVEIS - 747 milhões de euros (31%do CIEG)
CÂMARAS MUNICIPAIS - 241 milhões de euros (10% do CIEG)
AÇORES E MADEIRA - 88,7 milhões de euros (3,7% do CIEG)
Esta soma corresponde quase a 90% do CIEG