Governo renovado mas com vícios antigos.

tachos da CGD
Por um lado fazem comunicados "vistosos" nos meios de comunicação de que vão acabar os tachos, os boys, a acumulação de cargos de luxo e deixam o povo comovido com mostras de contenção nas despesas, mas a realidade é bem diferente, actuam opostamente áquilo que apregoam.
Neste momento o governo de Pedro Passos Coelho percorre o mesmo caminho que o governo de Sócrates e já todos sabemos onde esse caminho nos vai levar. Os boys da CGD são a prova de que a moral e a ética, assim como o respeito pela livre concorrência do mercado do trabalho, não são valores que este governo estime ou respeite.
Numa noticia avançada aqui, pela agência financeira, podemos comprovar que o problema dos boys prevalece, alastra-se e mina a competência e a contenção, coloca em causa a economia e o bom desempenho das empresas e ainda sobrecarrega a despesa pública.
Detectamos também a prática comum de acumular cargos de grande responsabilidade... o que nos permite questionar sobre o tempo que dedicam a cada um dos cargos. Colocando em causa disponibilidade e eficácia nos cargos por que se dividem.
Um bom presidente, um bom gestor ou executivo de uma empresa que visa o lucro e o sucesso, geralmente mal dispõe de tempo para um só cargo, contudo no estado parece que de alguma forma eles conseguem ser incompetentes em vários cargos. aqui
Provavelmente porque a incompetência no estado não tem punição ou sequer vigilância. O sitio mais fácil para a proliferação de incompetentes são os cargos públicos. 
Onde não importam os resultados e até são premiados os que dão prejuízo. (exemplos)
Onde o dinheiro que se lhes paga "não é de ninguém e é um saco sem fundo" 
Para quando nomeações por competência e nunca por partidos ou conveniências?
Há quem pergunte mesmo se a CGD é um escritório de advogados ou um banco. Pela ironia da incompatibilidade de currículos com os cargos.
A luz começa a incidir sobre o caos, creio que tudo se tem tratado de um mal entendido...
Os cortes na despesa pública tem 2 interpretações possíveis e creio que o governo entendeu esses cortes como sendo; cortar com o que o estado dá aos serviços sociais para apoiar o povo, tais como SNS, SS, subsídios, etc
Por outro lado o povo, acreditando que tinha amigos no governo, entendeu que o governo falava de cortes na despesa com os boys, com os luxos dos políticos, com os carros de serviço, com os salários desproporcionados dos gestores públicos, com as negociatas ilícitas, com as adjudicações aos amigos, com o parasitismo da RTP etc etc .
Foi tudo um erro de interpretação ... nada de maldoso.

Noticia na fonte.
"Louçã acusou, o Governo de estar a nomear pessoas por «favores» em vez de o fazer por competências, em particular no caso da Caixa Geral de Depósitos.
«dr. [António] Nogueira Leite é  um vice-presidente do PSD. Quem é que o acompanha na administração da Caixa Geral de Depósitos? Um ex-secretário de Estado do CDS»
De acordo com Louçã, as nomeações para o banco público foram feitas «por partidos», não por competências, nem por «saberem do ofício», mas sim por «favores, empregos para os amigos».
destaccou as ligações de Nogueira Leite ao grupo Mello, relacionando a sua ida para a Caixa Geral de Depósitos com o projeto de esta vender as suas parcelas ligadas à saúde. «Quem é que é uma das maiores empresas na área da saúde? A empresa do grupo Mello, de onde vem quem? Nogueira Leite. O mundo é muito pequeno, nos negócios e no favorecimento entre a política e os interesses, mas não pode ser assim»

Noutra noticia
Fernando Faria de Oliveira foi reeleito como presidente do conselho da administração e terá como vice-presidente José Agostinho de Matos. O actual vice-governador do Banco de Portugal acumula, assim, o cargo com a presidência da comissão executiva, esclarece o banco em comunicado.
Pedro Rebelo de Sousa, advogado e irmão de Marcelo Rebelo de Sousa entra para a equipa, como vogal. Vai estar ao lado de António Nogueira Leite (conselheiro do PSD) e de Norberto Rosa, que acumula funções na Comissão Interbancária para o Sistema de Pagamentos, na Sociedade Interbancária de Serviços e é vice-presidente do conselho de administração do BPN.
Também Fernandes Thomaz, Eduardo Paz Ferreira e Álvaro Nascimento (director da Universidade Católica do Porto) farão parte da nova administração da CGD.
A administração é composta ainda por Jorge Tomé, Rodolfo Lavrador, Pedro Cardoso, que transitam da anterior equipa. fonte


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