Sócrates e Vale de Azevedo, diziam verdades e mentiras exactamente com a mesma cara e a mesma convicção.
Sócrates não distingue a verdade da mentira
Há 4 anos, era José Sócrates ainda primeiro-ministro, escrevi uma crónica onde lhe chamei «o Vale e Azevedo da política».
Porquê?
Conhecia pessoalmente os dois, falei com eles em várias ocasiões, e percebi que tinham uma característica em comum: não distinguiam entre a verdade e a mentira.
Diziam verdades e mentiras exactamente com a mesma cara e a mesma convicção.
Não se podia afirmar que ‘mentiam’, pela simples razão de que os seus códigos mentais eram outros.
(...) Mas, voltando ao nosso Vale e Azevedo, quando comparei José Sócrates ao ex-presidente do Benfica não o fiz inocentemente: sem o dizer, quis sugerir que ele poderia ter o mesmo fim.
E disse-o a vários familiares, para que ficasse registado: «Depois de Sócrates sair do Governo vai ser preso, como foi Vale e Azevedo depois de sair do Benfica».
Esta previsão assentava em quê?
No conhecimento pessoal que tinha de Sócrates e no que sabia dos sucessivos casos obscuros em que o seu nome aparecia sempre envolvido.
Fora o aterro da Cova da Beira, o Freeport, o Face Oculta, o Tagus Park…, já não falando do diploma da Universidade Independente e dos mamarrachos.
No Freeport tudo apontava na sua direcção – e acabou por escapar por entre os pingos da chuva.
O Face Oculta foi uma vergonha, com a tentativa de silenciar alguns jornais e de usar a PT para comprar a TVI, para expulsar Manuela Moura Guedes e José Eduardo Moniz.
O Taguspark constituiu um escândalo que nunca foi devidamente valorizado: Sócrates ‘aceitou’ ser apoiado por Figo no mesmo dia em que este celebrava um contrato milionário com uma entidade pública!
Por estas e por outras, foi-se percebendo que José Sócrates, tal como não distinguia entre a verdade e a mentira, não destrinçava entre o bem e o mal, podendo envolver-se nas maiores trapalhices.
E a cumplicidade com pessoas que foram caindo nas malhas da justiça, como Armando Vara ou José Penedos, não ajudava nada.
O aspecto mais estranho nesta história é a total falta de cautela com que agiu, como se estivesse certo da sua impunidade.
Os passos que foi dando tornaram-no um suspeito óbvio aos olhos da Justiça.
Como é que um homem que esteve ininterruptamente na política durante 15 anos, com rendimentos modestos, poderia comprar um andar num edifício de luxo, adquirir um apartamento em Paris no XVI bairro, viver um ano sem trabalhar numa cidade caríssima, oferecer almoços e jantares a numerosas pessoas em bons restaurantes, viajar constantemente em Executiva, comprar um carro topo de gama?
Como?
José Sócrates expôs-se em demasia.
Claro que, até ser condenado, será presumivelmente inocente.
Mas a quantidade de informação que a investigação acumulou sobre ele é esmagadora.
Esta detenção está a ter um impacto enorme na Europa, onde não me lembro de um ex-primeiro-ministro ser detido por suspeitas de corrupção.
É quase inimaginável que o homem que ocupa o topo da hierarquia executiva de um país receba pessoalmente dinheiro para cometer ilegalidades.
Houve primeiros-ministros suspeitos ou detidos por fraude fiscal, ou por financiamentos partidários ilícitos, mas por corrupção não me lembro de nenhum.
Internamente, as ondas de choque desta notícia provocarão tremendos abalos.
António Costa estará aflito: depois de acusar António José Seguro por não ter defendido o legado de Sócrates, vê esta herança desabar fragorosamente.
Sócrates era um daqueles políticos em relação aos quais ninguém ficava indiferente: ou se amava ou se odiava.
Os que o odiavam estão radiantes: finalmente prova-se que eram fundadas todas as críticas que lhe faziam.
Os que o amavam estão de rastos: o homem que os entusiasmou (e que conseguiu, não o esqueçamos, a única maioria absoluta da história do PS) caiu do altar.
E não foi por razões políticas.
Foi por suspeitas de se ter vendido por um prato de lentilhas. Pior não podia ser.
COLECÇÃO DE VIDEOS SOBRE CASOS DE SÓCRATES OU DO PS
Privatizações que Sócrates assinou com a Troika
Aldrabices de Sócrates para esconder défice. Engenheiro financeiro.
Sócrates mente a Portugal inteiro, para avançar barragens ruinosas?
Sócrates investigado pela UE, por favorecer EDP e lesar o país.
Mexia, o milionário malabarista do loby EDP, sai caro.
Incrível! Tio de Sócrates envolvido em negócios do estado mafiosos
AS MENTIRAS DE SÓCRATES NA PARQUE ESCOLAR
SIRESP: 485 milhões em PPP de Costa e Sócrates, 6 vezes mais cara
BARRAGENS - 16 mil milhões para produzir zero energia??
Maçonaria comanda o PS. Henrique Neto explica como.
Sócrates o maior mentiroso de Portugal.Apanha-se mais depressa que um coxo.
CORRUPÇÃO: Quer ganhar 10 milhões em minutos? Veja aqui como.
PORTUGAL, país mais corrompido do mundo, em 10 anos.
Não há corrupção em Portugal? Ou não há justiça?
Banco de Portugal e PS desmascarados, fracassos nos crimes no BPN?
Há escolas que são armadilhas mortais. Parque escolar
Portugal é um farwest, comentado pelos fora da lei (comentadores políticos)?
Contratos criminosos, que governos assinaram contra Portugal.
Barragens, Paga e cala o loby da EDP
Compilação dos crimes das PPP e da impunidade descarada.
Sócrates rebentou com Portugal, a mando do seu mentor.
Sócrates e o caso do Inglês técnico. Sempre em sarilhos?
Rendimentos e gastos de Sócrates. Perseguição a quem o investigava.
Soares ameaçador à saída da cadeia de Sócrates .
600 milhões por PPP que não funciona? Sócrates, Costa, Santana e o SIRESP
Rendas das PPP incluem rendas para partidos? (Ventura Leite ex deputado PS)
Prisão de Sócrates, por Paulo M. e Marinho Pinto
Mentiras de Sócrates sobre desemprego, deficit, resgate e contas bancárias
Escutas “Tou-me cagando para o segredo de Justiça” Casa Pia
Sócrates escondeu anexos ao TC, lesando o país em milhões de euros
Quem fez as PPP é corrupto, nem precisa de buscas, basta ler o DR
Sócrates campeão do mundo das PPP, empenhou o país
Sócrates ou é alucinado ou corrupto, e protector da máfia BPN.
Sócrates chorava e insultava jornalistas para não o denunciarem.
Sócrates fez as rendas das PPP de forma a subirem depois de ele sair do governo
Sócrates quer travar a justiça, não inocentar-se
Justiça está a trabalhar porque o povo está a acordar (Paulo Morais)
Sócrates deu "gorjeta"de 900 milhões de € a donos das PPP´s
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Espanta que os cidadãos se alheem de tanta corrupção e ainda consigam votar na mesma seita.
ResponderEliminarDaniel Bessa: «O regime mudou no dia do ‘não’ a Salgado
ResponderEliminarQUAIS PARTIDOS ESTÃO A FAVOR DA DEMOCRACIA -DIRETA?
ResponderEliminarDIREITO HUMANO, oficialmente fixado na Declaração Universal dos Direitos Humanos, no artigo 21, na 1° parte. Citamos:
"1. Todas as pessoas têm o direito de tomar parte no governo do seu país, quer DIRETAMENTE, quer por intermédio de representantes livremente escolhidos."
O sistema / regime governativo que permite esta participação do povo chama-se democracia semi-direta.
A democracia semi-direta UNE as vantagens da democracia representativa e da democracia direta. As decisões dos representantes eleitos podem ser anuladas, completadas ou substituidas pelo povo. Para esse fim, os cidadãos fazem uso do seu direito ao verdadeiro referendo.
Isso evita que os representantes abusem da confiança dos eleitores.
Na Suíça, o sistema existe há centenas de anos. Ele garante a famosa estabilidade económica e a justiça política e social desse país, há centenas de anos. Eis o breve vídeo de ilustração:
http://youtu.be/YXpGkGz45eo
Resumimos:
O direito do povo português à democracia semi-direta está fixado no artigo 21, 1° parte da Declaração Universal dos Direitos Humanos.
Portugal faz parte dos países que assinaram / ratificaram a Declaração, e mesmo assim os cidadãos portugueses não podem reivindicar este direito por nenhum meio jurídico. Acham justo? Nós não achamos.
#AGIR
Programa eleitoral, página 15, 2a parte:
"Reforço legislativo de instrumentos normativos populares, que consagrem de forma efectiva a possibilidade de democracia directa, designadamente:
2.1.1. Iniciativas legislativas populares.
2.1.2. Petições públicas.
2.1.3. Iniciativas populares de referendo.
2.1.4. Veto/oposição popular a medidas governativas.
2.1.5. Revogação de mandatos por vontade popular."
http://agir.org.pt/AGIR-DOX/AGIR-Programa-Eleitoral.pdf
#LIVRE
Programa eleitoral, página 18, passagem g:
"Dar mais poder às cidadãs e aos cidadãos.
A participação democrática não se pode esgotar nas eleições. Urge aprofundar os sistemas de participação das cidadãs e dos cidadãos na vida política.
Queremos alterar a legislação relativa à “Iniciativa Legislativa de Cidadãos” no sentido de tornar mais acessível este instrumento de participação democrática, potenciando o uso das tecnologias da informação e comunicação e reduzindo o número de assinaturas necessário.
Queremos alterar a “Lei Orgânica do Regime do Referendo” no sentido de tornar mais consequente e acessível este instrumento de participação democrática. Deve ser também promovida a prática do referendo de âmbito local como instrumento frequente de consulta popular."
http://tempodeavancar.net/…/programa_final_convencao_20_09_…
CONTINUAÇÃO ....
Eliminar#NosCidadãos
"Possibilidade de iniciativa popular de referendo de âmbito nacional, regional, municipal ou de freguesia, para revogação de leis vigentes, iniciativas governativas ou mandatos políticos."
Vejamos bem: A restrição da iniciativa popular de referendo à mera revogação de leis, iniciativas governativas ou mandatos políticos significa que os cidadãos NÃO podem apresentar e levar à votação PROPOSTAS PRÓPRIAS. Trata-se por isso na sugestão do Nós, Cidadãos de um compromisso que não corresponde à totalidade dos direitos que o povo tem na democracia semi-direta no ámbito da iniciativa popular ao referendo.
http://noscidadaos.pt/site/?page_id=2558
#PDR
Declaração de princípios, 4° parte:
"O PDR defende a democracia participativa através da intervenção dos cidadãos e das organizações sociais no debate político e no controlo das decisões em todos os níveis do poder político e defende o recurso ao referendo nos termos da Constituição e da lei. Defende também o direito dos cidadãos poderem candidatar-se em listas próprias a todos os órgãos políticos."
"O PDR está totalmente a favor da intervenção cívica vinculativa tal como na Suíça. No 2° aspecto, achamos que uma pessoa possa ser candidata a qq eleição sem estar ligada à partidos políticos como é agora obrigatório. "
http://pdr-partidodemocraticorepublicano.pt/…/Declara%C3%A7…
Programa político, subtítulo "Reformas políticas", 2° parte:
"A principal mudança que pretendemos consiste em introduzir uma forte componente de cidadania na actividade política. Os partidos não podem ter o monopólio da acção política, devendo ser abertas possibilidades de os cidadãos poderem dar directa e autonomamente os seus contributos individuais para a resolução dos problemas nacionais sem necessidade de submeterem aos directórios partidários."