MARINHO PINTO EXPÕE A HIPOCRISIA DOS QUE QUEREM ESCONDER O GIGANTE E TAPAR O SOL COM A PENEIRA?
"A corrupção não existe
A dr.ª Cândida Almeida, enquanto diretora do Departamento Central de Investigação e Ação Penal (DCIAP), foi à Universidade de Verão da JSD proferir uma oração de sapiência sobre a sua especialidade. Na preleção, a magistrada, a fazer fé na comunicação social, disse "olhos nos olhos" aos jovens sociais-democratas que "o nosso país não é corrupto, os nossos políticos não são corruptos, os nossos dirigentes não são corruptos". Como caução das suas certezas a dr.ª Cândida Almeida invocou o meu nome para sublinhar que eu próprio já tinha sido chamado para detalhar situações de corrupção de que falara publicamente, mas que teria acabado por dizer que "não sabia de nada". Mentira!"A corrupção não existe
Poucos dias depois de ter tomado posse como bastonário (janeiro de 2008) falei publicamente sobre o problema da corrupção em Portugal, sobretudo dos nossos dirigentes políticos.
Muitos deles e alguns órgãos de informação reagiram como virgens num bordel, rasgaram as vestes, insultaram-me e exigiram que eu indicasse nomes de corruptos bem como provas desses crimes.
O DCIAP, como se nunca tivesse ouvido falar em tal coisa, abriu logo um inquérito com a única finalidade de me ouvir sobre tão "insólito" crime.
Prestei depoimento dizendo que as minhas afirmações sobre a corrupção se tinham baseado apenas em casos conhecidos que constituíam ou tinham constituído objeto de processos judiciais amplamente noticiados na comunicação social.
Acrescentei que outros casos que referira e que não eram objeto de processos judiciais tinham sido abordados unicamente numa perspetiva de crítica política a atos praticados por titulares de cargos públicos, nomeadamente governantes e que tais casos também tinham sido amplamente noticiados. Referi também que não possuía qualquer elemento de prova com interesse para qualquer dos processos judiciais já instaurados ou, eventualmente, a instaurar, além das notícias que tinham sido publicadas nos órgãos de informação e sublinhei que, enquanto cidadão, jamais renunciaria ao direito cívico e político de discutir em público os problemas do meu país, nomeadamente os que, em minha ótica, podiam pôr em causa os valores por que sempre me batera ao longo da minha vida e que eram (e são) os valores superiores do próprio Estado de Direito Democrático. Concluí informando que caso tivesse conhecimento de alguma prova comunicá-la-ia de imediato aos órgãos judiciais competente. O processo foi arquivado.
Foi apenas isso que eu disse no meu depoimento ao DCIAP, o que, manifestamente, não permite que a responsável do DCIAP venha, agora, mais de quatro anos depois, tentar confundir o conceito crime com o de prova, para proclamar aos "jotinhas" do PSD que não há corrupção em Portugal.
O que eu disse, há quatro anos, foi que não possuía provas dos crimes de que tinha conhecimento.
A atitude da dr.ª Cândida Almeida constitui uma indignidade imprópria de um magistrado e só se pode compreender como leviandade ou compulsiva necessidade de agradar à plateia.
Não se trata só de querer confundir um crime com as circunstâncias que o provam tentando negar a sua existência unicamente porque não se consegue reunir as provas que o demonstram. Trata-se, principalmente, de tentar condicionar o debate público sobre essa questão, exigindo para esse debate o mesmo formalismo e rigor probatório do processo penal. De acordo com essa cultura só poderemos debater os problemas da criminalidade quando tivermos os nomes de criminosos e as provas dos crimes; só poderemos discutir o tráfico de droga ou a exploração da prostituição quando tivermos provas formais de alguns desses delitos e indicarmos nomes de traficantes ou de proxenetas.
É também por isto que a corrupção atingiu, em Portugal, as proporções que hoje tem. Ela não se deve só à degenerescência moral dos seus agentes mas também à sensação de impunidade que se generalizou entre eles.
A corrupção prospera devido também a uma teia de cumplicidades tácitas assente no comodismo, na incompetência e na cobardia de muitas pessoas honestas. Em Portugal, ficar em silêncio é sempre mais cómodo do que denunciar certos crimes; negar a corrupção pode trazer mais vantagens do que combatê-la. JN
Num país onde nunca ou quase nunca se consegue provar a corrupção ou incriminar os corruptos por falta de provas, aqueles que os protegem, conhecedores desta fraqueza do sistema, desafiam os que combatem e denunciam a corrupção a especificar nomes, para assim serem condenados por difamação e pagarem milhares de euros de indemnizações... e caso se recusem a pisar a ratoeira, nomeando corruptos, são desacreditados?
Uma forma muito democrática de silenciar aqueles que insistem em expor a corrupção.
Num país onde a justiça protege os corruptos e ataca os que denunciam, desafiar Marinho Pinto a apontar os nomes que todos conhecemos, mas não podemos nomear porque incorremos em crimes de difamação, crime validado pela justiça, apenas demonstra a má fé de quem lança esse desafio.
As provas da corrupção nunca existem porque os criminosos têm imenso tempo para as apagar. Para as cortar. Para as comprar.
Não é por não se poderem nomear publicamente, os nomes dos corruptos que ficamos com a certeza de que não existe corrupção em Portugal. O facto de nem Marinho Pinto o poder fazer ou qualquer um de nós, apenas nos dá a certeza da incompetência da justiça em encontrar as provas da corrupção que todos sabemos que existe.
QUEM SE ATREVE A NOMEAR CORRUPTOS?
- "Corruptos são apanhados se forem estúpidos"
- Desafiar pessoas a nomear corruptos em Portugal, é mesmo anedota! Em Portugal há corruptos não há é justiça.
- Um video elucidativo, um policia que se revelou incapaz de encontrar as provas que a TVI encontrou em minutos, foi destacado para investigar um crime na mesma matéria.
- video explica a farsa dos que fingem querer acabar com a corrupção.
- Corrupção mostra a sua capacidade de neutralizar a justiça, mesmo entre os poderosos.
- Como anular processos?
- NÃO HÁ CORRUPÇÃO EM PORTUGAL, PORQUE MUDOU DE NOME?
- Desacreditar os que lutam contra os corruptos
LISTA DE VIDEOS DE MARINHO PINTO, CLIQUE EM CADA UM DELES PARA O VISITAR E NÃO SE ESQUEÇA DE LER A DESCRIÇÃO DE CADA UM DELES
A Dra deve ser muito boa investigadora mas muito má mentirosa. Se era para agradar aos futuros patroes podia debitar uma patranha menos escandalosa. Logo agora que já se viam os tentaculos do polvo do GES e BPN; que se cheira tanto a a sujo em muitas autarquias; que se percebe como os submarinos são bons para pescar nas comporta; não há corrupção??? é candida mas não precisa de exagerar que lhe cai mal a nodoa no pano.
ResponderEliminarJá não há é vergonha...
EliminarEsta senhora é no mínimo muito estupida.
ResponderEliminarHoje a Fernanda Câncio no DN farta-se de "bater" em Marinho Pinto. Porque será? Vejam o que ela escreve:
ResponderEliminar=>"Não é lícito alcançar o poder com recurso à mentira, ao logro e à fraude política" - Marinho e Pinto (M.P.), 1/2014.
"Aprecio o Movimento Partido da Terra porque está há anos na política portuguesa e as pessoas permanecem fiéis aos seus ideais. Essa ideia de barriga de aluguer, não. Há uma convergência de convicções, de valores, que me aproximou deste partido mais do que de qualquer outro. (...) quem vai pagar a campanha é o MPT, eu dinheiro não tenho" - M.P., 1/2014.
"Fui eu quem foi ter com o MPT. É um partido de gente boa, séria, que não anda na política com interesses pessoais" - M.P., 1/2014.
"O MPT é liderado por cinco amigos aqui de Lisboa que utilizam o partido para si próprios e suas famílias" - M.P., 10/2014.
"Vou ser uma formiguinha em Bruxelas" - M.P., 1/2014.
"O Parlamento Europeu só é uma prateleira dourada para quem não quiser trabalhar. Quem quiser, tem muito para fazer. Só é prateleira para aqueles que estão à espera de outros voos" - M.P., 5/2014.
"Só percebi que o PE não tinha iniciativa legislativa quando lá cheguei" - M.P., 10/2014.
"O PE é um faz-de-conta. Não manda nada. Havia indícios, havia sinais, havia algumas denúncias semiclandestinas de que o PE era aquilo que realmente é. Mas não há como estar lá e experimentar" - M.P., 10/2014.
"Sempre disse que ia candidatar-me às legislativas" - M.P., 8/2014.
"Portugal tem uma dívida pública completamente insuportável. É imoral e injusto. Não podemos deixar dívidas para os nossos filhos e netos, pelo menos dívidas incomportáveis" - M.P., 10/2014.
"Podemos precisar de 50 ou 100 anos para pagar, mas temos de afastar essa ideia de cortar a dívida. Pedimos dinheiro emprestado, gastamos o dinheiro e agora pedimos aos credores que nos perdoem? Não! Queremos é que a Europa faça investimento e crie condições de coesão" - M.P., 4/2014.
"Não sei se os deputados ganham tão mal como isso. Não é o dinheiro que atrai os melhores" - M.P., 1/2014.
"Em Portugal os deputados ganham pouco. Não é digno. Os órgãos de soberania em Portugal são mal remunerados" - M.P., 9/2014.
"O nosso regime democrático foi construído por quatro figuras notáveis: o Dr. Mário Soares, o Dr. Freitas do Amaral, o Dr. Álvaro Cunhal, o Dr. Sá Carneiro" - M.P., 1/2014.
"António Costa tem à sua volta um exército de oportunistas, de clientes famintos de lugares e benesses. Se chegar a PM vai levar esses clientes todos para o aparelho de Estado. Quem ficará a mandar neste país é a Mota-Engil, é a Fundação Mário Soares..." - M.P., 10/2014.
"Não vou ceder ao fácil, ao popularucho, não vou ser populista. Quero trazer mais honestidade à política, menos teatro, menos mentira, mais autenticidade" - M.P., 10/2014.
"Os factos notórios não carecem de demonstração. Em política o que parece é" - M.P., 10/2014.<=
A TRÍADE SALOIA Casino Estoril Sol III
ResponderEliminarNo caso da farsa do despedimento coletivo do Casino Estoril,passam já quatro anos sem fim à vista por atraso da justiça a maior parte das pessoas estão na miséria e vão inevitavelmente por falta de ordem económica entrar em pobreza profunda este é o maior espectáculo de drama deste Casino Estoril.
http://revelaraverdadesemcensura.blogspot.pt/