Um dia, Passos Coelho inventou este termo a propósito de qualquer coisa: malabarice. Não explicou, mas esta filha do malabarismo e da malandrice, que não existe ainda nos dicionários (pelo menos no Aurélio), foi uma magnífica contribuição para a literatura nacional, que só posso saudar.
Malabarice é o que estamos a viver hoje.
Malabarice é o secretário-geral do Parlamento apresentar informações falsas para proteger o seu correligionário, quando tem obrigação de prestar informações verdadeiras.
Malabarice é Passos Coelho fingir que abdicou de 10% a título de exclusividade quando recebia 15% por ser vice-presidente da bancada, o que o impedia de receber os malabaristas 10%.
Malabarice é receber um subsídio de reintegração quando já se tem um trabalho pago e se continua a ocupar o mesmo posto no mesmo trabalho pago.
Malabarice era uma empresa que pedia por intermédio de um amigo (Miguel Relvas) um financiamento de 1,2 milhões para formar 1063 técnicos para 9 aeródromos, dos quais só 3 estavam abertos e tinham dez trabalhadores.
Malabarice foi agora a explicação de Passos Coelho para o dinheiro que recebeu da Tecnoforma enquanto declarava exclusividade no Parlamento.
Malabarice é dizer que não recebeu qualquer remuneração certa e jogar com palavras, quando se fazia pagar em despesas de representação, que na época era a forma legal de não pagar imposto.
Malabarice é não dizer quanto recebeu nessas despesas de representação.
Malabarice é viver com subterfúgios para não pagar impostos e depois impor um colossal aumento de impostos aos trabalhadores e reformados.
Malabarice é dizer a todos os outros que vivem acima das suas possibilidades e usar todas as suas próprias possibilidades para não pagar os seus impostos.
E para acabar, Malabarice foi dizer e fazer dizer que recusou a subvenção vitalícia enquanto deputado, quando não teria direito à mesma, porque além dos 8 anos de funções teria de ter 55 anos."
Francisco Louçã, in jornal Público.
(A denuncia começa ao minuto 1,19)
MAIS CASOS RELACIONADOS COM A CAÇA O SUBSIDIO E OS SÓCIOS
- RELVAS, BRANQUINHO, AGUIAR BRANCO, PASSOS COELHO, TECNOFORMA, FORAL, NTM E AS NEGOCIATAS EM REDE.
- Encontradas as competências de Relvas e Passos Coelho - Tráfico de Influências e caça ao subsidio.
- Relvas e Passos Coelho seus abusos, enganos, mentiras e extorsão?
- BRANQUEAR COMPETÊNCIAS, QUE AS INCOMPETÊNCIAS O POVO PAGA
- Miguel Relvas terá no seu currículo, alguma coisa que não esteja ligada a corrupção?
Penso que a nova palavra é formada pela conjunção de malabarismo com vigarice e não malandrice.Do cavaco tivemos o cavaquismo,de guterres o gutterrismo,de socrates o socratismo de passos temos a malandrice sem duvida alguma!
ResponderEliminarHá quem diga que o socrates ficou conhecido pelo socretinismo
Eliminar"A liberdade de expressão não é isto! Isto é uma forma mais primitiva de xenofobia
ResponderEliminarO comentário deste idiota (psicopata) deveria ter sido removido."
Este anónimo é um completo idiota, deve ser mais um dos muitos boys, nem sabe o que custa viver de forma honesta. Falar em xenofobia, é o que os políticos do poder central fazem ao povo, simplesmente não nos representam, nem se importam com o nosso bem estar, apenas para pagar as mordomias, nada mais que isso. Logo defender políticos, partidos é tudo porcaria,só corruptos, é mais fácil de ver um porco de bicicleta que encontrar um politico honesto e de princípios. É só estar atento, ao dia a dia nas noticias só jogadas politicas de gente sem vergonha. Estes políticos não representam nada nem ninguém. Apenas tratam da vidinha deles. Portugueses abram os olhos, mas agora com a casa dos segredos grande parte da população já tem com que se entreter porque falar de politica não é para todos. Depois escolhemos mafiosos para nos governar, claro que iremos ser roubados, mas pensam que um mafioso, corrupto é gente de bem. Portanto ou nos revoltamos ou andamos a compactuar com estes bandalhos da treta.
Fernando
caro Fernando como reparou o comentário já foi removido, era um comentário racista que nada tinha a ver com o texto. O comentador tinha razão, era um comentário de alguém doente
EliminarCaro Fernando eu sou o comentador anonimo que publicou o que disse.
ResponderEliminarNão seja tão ingénuo a ponto de me chamar idiota, asseguro-o que não o sou.
O meu reparo foi talvez escrito um pouco ao rubro simplesmente pela perplexidade que me causou um comentário tão xenófobo ter escapado ao filtro deste blogue, que assiduamente leio, muito respeito e por vezes comento.
Obrigado pela compreensão, Zita.
Assim como o texto está claro, conciso e sem malabarismos secundarios é que se mostra bem e eficientemente o que se quer mostrar: Que esta classe politica que mesmo que arvorada e badalada como "vivendo num andar em Massamá" se deixa dominar pelas benesses e prebendas, os favores a seita de "amigos" -veja-se o GES/BES e as seitas dos espiritos santos , loureiros e costas... e vemos como se devia separar a carreira politica da vida profissional. Como dizia com propriedade um comentador sério =para fazer uma vida publica que ele presencia nos restaurantes gourmet da capital, quase todos os dias, ou lhe pagam o almoço ou o ordenado de ministro ou deputado nem para uma semana chega. E como todos e todas sabem por experiencia propria , não há almoços gratis.
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