NUM PAÍS ONDE AS PESSOAS UTILIZAM OS PARTIDOS POLÍTICOS COMO MEDIDA PADRÃO DOS VALORES, PARA MEDIR A LEALDADE, A JUSTIÇA E A VERDADE, PESSOAS COMO MARINHO PINTO, PAULO MORAIS, MEDINA CARREIRA, GOMES FERREIRA, JAMAIS SERÃO COMPREENDIDOS. POIS PARA ELES SÓ EXISTE UM PADRÃO PARA MEDIR ESTES VALORES, QUE SÃO OS VALORES EM SI MESMOS. LIVRES DE PRECONCEITOS E DE PARTIDOS. PARA ELES A VERDADE ESTÁ ACIMA DOS PARTIDOS E DOS PRECONCEITOS. POR ISSO MUITAS PESSOAS OS ACUSAM DE SEREM TROCA TINTAS E VIRA CASACAS. PORQUE AO DEFENDEREM A VERDADE POR VEZES PODEM TER QUE PARECER QUE ESTÃO DO LADO DE UM PARTIDO, MAS ISSO É APENAS NA VISÃO DE PESSOAS QUE FILTRAM A VERDADE POR PARTIDOS, PARA ESSAS PESSOAS, TEM QUE SE ESTAR SEMPRE CONTRA UM PARTIDO, MESMO QUE SEJA POR UMA MENTIRA? ENFIM
Ser pela verdade e pela justiça obriga muitas vezes a estar do lado, mesmo de quem discordamos, e outras vezes a estar contra quem gostávamos de defender, chama-se a isto, isenção.
Neste video, veja a compilação de vários ataques da comunicação social, tentando colocar Marinho, onde nunca esteve... do lado do Sócrates. Como sempre ele defende-se com a ferocidade típica das vitimas de injustiça e incompreensão. Inclui ainda o penoso momento em que Marinho disse umas verdades dolorosas, a Manuela Moura Guedes. Grandes momentos de alguém difícil de abater, que nunca se rende, nem deixa nada por dizer.
Para além da incapacidade de julgamento popular, que destrói a credibilidade das poucas figuras públicas que denunciam a corrupção, temos ainda os infiltrados ao serviço dos corruptos, que em todo o lado os criticam, de forma a que o povo os siga no raciocínio. Pois sabe-se que aqui funcionam assim; se alguém começa a insultar o Marinho Pinto num comentário, todos lhe seguirão os passos. Pois poucos têm a coragem de contrariar a maré para defender alguém ou alguma coisa, mesmo que nela acreditem.
E é comum ver a chacina dos que denunciam a corrupção, Gomes Ferreira foi a mais recente vitima de uma campanha de descrédito que o povo apoiou, mesmo com provas de que este homem é incansável a denunciar corrupção deste e doutros governos, bastaria pesquisar os vídeos dele. Mas claro dá muito trabalho estar informado, é mais fácil ir atrás dos outros. (veja mais sobre este assunto na descrição do video no youtube)
Marinho Pinto, escreve sobre a forma como a comunicação social serve para destruir pessoas na guerra politica, situação que o incomoda principalmente porque muitas vezes também utilizam a justiça para esse fim.
"A corrupção na imprensa
"A corrupção é a chaga das modernas democracias, é o verdadeiro cancro do nosso Estado de direito. Ela distorce o funcionamento das instituições democráticas e, no plano da economia, subverte as regras da concorrência, pois num mercado onde impera a corrupção as empresas que mais prosperam não são as melhores (que produzem melhor e mais barato), mas sim aquelas que pagam maiores subornos aos decisores públicos.
No seu sentido estritamente jurídico, a corrupção é um crime próprio ou específico; isto é, um delito que só pode ser cometido por quem é agente do Estado, embora, em caso de comparticipação criminal, essa qualidade pode ser estendida a outras pessoas. Tecnicamente, a corrupção consiste em usar o poder ou as funções públicas para obter benefícios pessoais indevidos.
A sua forma mais grave verifica-se quando um agente do Estado (político, administrativo ou magistrado) pratica um ato contrário aos seus deveres funcionais (ou omite um ato que devia praticar) em troca de vantagens que não lhe são devidas.
Normalmente, a vantagem é concedida ao próprio funcionário, mas também o pode ser a terceiros (familiares, partidos políticos, clubes desportivos) e pode ser atual (contemporânea do ato ou omissão) ou futura (um bom emprego quando se sai do Governo, por exemplo), bem como patrimonial (normalmente dinheiro) ou não patrimonial (um apoio político em troca de uma decisão favorável, por exemplo).
A corrupção pode ser ativa (aquele que corrompe) ou passiva (aquele que é corrompido) e para ato ilícito (prática ou omissão de um ato em violação dos seus deveres) ou para ato lícito (o ato não é, em si mesmo, ilícito mas o funcionário recebe vantagens que lhe são oferecidas ou que ele propiciou para o praticar ou omitir). Esta última hipótese (popularmente designada como "olear a máquina") distorce o funcionamento das instituições públicas, levando alguns agentes do Estado a "criar dificuldades para depois vender facilidades".
Modernamente, os estados democráticos têm vindo a tipificar como crimes de corrupção condutas idênticas em domínios não especificamente públicos. Um exemplo é a designada corrupção desportiva, que pune os atos daqueles que, em troca de vantagens indevidas, falseiam os resultados das competições desportivas. Não estamos aí numa área da esfera pública, mas sim num domínio onde existem interesses públicos relevantes que reclamam uma proteção reforçada do Estado. Aqui, os valores são a verdade e a lealdade desportivas, que sairão mais protegidas se se prever a punição daqueles que atentem contra elas, nomeadamente dos que têm o dever de as defender, como os árbitros, os atletas, os médicos e os dirigentes desportivos. A melhor forma de proteger bens ou valores de interesse público é criminalizar as condutas que atentem contra eles.
(...) Imagine o leitor que uma pessoa com ligações pessoais ou familiares à construção civil quer ser presidente de uma determinada câmara municipal com vista a favorecer os respetivos interesses empresariais ou apenas para urbanizar os terrenos agrícolas que a família possui nesse concelho.
O que habitualmente, em Portugal, se faz nessas circunstâncias é contratar, com muita antecedência, uma empresa de comunicação à qual se passará a pagar uma avença mensal. E, de repente, o protocandidato começa a merecer o interesse de alguns órgãos de informação, os quais inventam todos os pretextos, mesmo os mais artificiais, para falarem bem dele. Discretamente, sem que se perceba bem porquê, começa uma campanha de promoção mediática da sua pessoa.
Acontece que ele tem um rival, ou seja, o presidente da Câmara que lhe recusou (a si ou à família) a urbanização dos terrenos agrícolas em causa. Então, simultaneamente, sobre este começam a aparecer notícias desfavoráveis, nomeadamente, o empolamento de certos aspetos negativos da sua vida pública ou particular. Nem ele nem ninguém o percebem, mas alguém começou a atuar negativamente no seu "território de imagem".
A situação descrita passa-se em vários outros domínios sociais, como clubes de futebol, lideranças partidárias (locais, distritais e, até, nacionais), formação de listas de candidatos a deputados e até em eleições para sindicatos, ordens profissionais, associações, etc.. Em todos os casos existem duas vertentes concomitantes: por um lado, a promoção da imagem de uma pessoa e, por outro lado, a destruição da imagem pública do seu adversário. Em outros tempos e locais contratavam-se pistoleiros para eliminar fisicamente certas pessoas, hoje, porém, certas pessoas contratam certos "comunicadores" para tratarem do assassínio de caráter dos seus adversários.
Há em Portugal dezenas de empresas de comunicação (e alguns freelancers) muitas das quais agem secretamente junto de certos jornalistas para conseguirem as "notícias" que os seus clientes pretendem, fazendo com que a informação no seu conjunto esteja cada vez mais descredibilizada.
Estas questões não podem ser encaradas apenas no plano da ética informativa ou da deontologia profissional do jornalismo, até porque, em Portugal, não há formas eficazes de escrutinar o cumprimento da deontologia jornalística. Salvo algumas honrosas exceções, o jornalismo tem vindo a tornar-se uma selva onde se encontram sempre "jornalistas" prontos para cometer as piores infâmias desde que recebam as devidas contrapartidas.
A informação tem vindo a desviar-se progressivamente dos seus fins ético-sociais e, consequentemente, a democracia degrada-se e descredibiliza-se cada vez mais. Por isso a Assembleia da República não pode continuar a fingir que não sabe o que se passa. Quando um jornalista recebe de alguém vantagens (dinheiro, viagens, férias pagas ou bens variados) para praticar atos contrários aos seus deveres deontológicos, estamos, claramente, perante um caso de corrupção num domínio onde imperam relevantes interesses de ordem pública. E, por isso, não se entende por que é que o Estado não cria uma lei para punir essas situações, ou seja, não as tipifica na lei penal como crimes. A AR deveria, também, criar legislação que obrigue as empresas de comunicação a atuar de forma mais transparente e, sobretudo, que puna como corrupção ativa ou como tráfico de influência os comportamentos de "comunicadores" que ofereçam vantagens a jornalistas em troca de atos contrários aos seus deveres deontológicos.
Há, em Portugal, um negócio de milhões cujo objeto é o tráfico de agressões e de obséquios jornalísticos e cujas consequências mais nefastas se traduzem no aviltamento da própria democracia. O debate público é, frequentemente, viciado e distorcido no seu mérito intrínseco pela atuação de certos "comunicadores" junto de jornalistas certos. Um jornalista poderá sempre cometer erros; o que não pode é receber contrapartidas por isso. Ou melhor, o que não pode é "errar" conscientemente para, em troca, receber vantagens de quem beneficia desses "erros". E os zelotas do jornalismo que não olhem para o dedo quando se aponta para um crime.
Marinho Pinto
Neste video Marinho Pinto mostra como as PPP são verdadeiros saques ao estado e os contratos criminosos que as protegem são legitimados por tribunais corruptos.
Será que estava a defender o Sócrates? O rei das PPP? Marinho é mesmo doido, a atacar o seu querido amigo?? Pois os portugueses ficam confusos, cegos pela sua própria desonestidade, incapazes de compreender a verdadeira honestidade dos outros.
Neste video Marinho Pinto denuncia a corrupção nas leis fiscais.... Estaria a proteger o Sócrates?? Confuso outra vez? É que pelos vistos as leis fiscais atravessam todos os governos!! E agora? O Marinho é mesmo maluco de todo, a atacar o seu amigo Sócrates?
Neste outro video um grande discurso dedicado aos corruptos que roubaram Portugal. Não o ouvi a dizer que o havia governos honestos??? Lá se vai o socrates de novo à lama...
Neste outro video Marinho exibe de novo a sua integridade, ao criticar os próprios advogados que são deputados ao mesmo tempo, mas para ele importa é acabar com a corrupção que isso permite.
Neste video critica as regalias injustas dos políticos, menos as do Sócrates claro, não se esqueçam
desse detalhe.
Parabéns ao blogue pois vai "metendo o dedo na ferida" ao falar na imprensa e no povo que temos. A corrupção na imprensa, muito bem! Convém não focar a nossa atenção apenas nos políticos por estar na moda, pois eles são apenas uma parte do problema. Uma parte importante do problema é a imprensa onde há censura como antes do 25 de Abril. O seu principal objetivo é atirar todo o tipo de lixo para os nossos olhos e assim desviar a atenção do essencial e anestesiar o povo para este não reagir. Depois claro existe o silencio dos "bons", o povo inculto anestesiado com tanto lixo não reage e apenas se junta no futebol, na diversão e na estupidez. A imprensa como alguns dizem é o VERDADEIRO PODER. Outra parte importante do problema são os poderes não eleitos, que não são controlados e onde não há transparência, sendo a imprensa cúmplice desses poderes pois abafa quase tudo, ignorando o interesse publico.
ResponderEliminarObrigada pelo seu apoio e por compreender o todo que nos pretende cegar e adormecer.
EliminarCoimbra, 07 jul (Lusa) - O sociólogo Boaventura de Sousa Santos afirmou hoje que o sistema político português "não cria cidadãos, cria súbditos" e defendeu uma renovação política de Portugal e da Europa, atendendo às alternativas e soluções que se encontram no "Sul global".
ResponderEliminarO sociólogo defende que seria necessário reformar o Estado e encontrar "novas democracias", de forma a sair de "uma cultura de submissão", que se insere num "contexto europeu de que não há alternativa".
Em Portugal, "quer-se gente que se submete, mas que não se revolte", observou, sublinhando que os direitos sociais conquistados com o 25 de Abril "não entraram no imaginário dos portugueses como algo que lhes pertence, mas como dádivas".