Doze funcionárias do Hospital de São João, no Porto, receberam comparticipação da ADSE por tratamentos dermatológicos, mas afinal iam à depilação.
Médicas e enfermeiras, foram acusadas de falsificar documentos.
Com o esquema revelado pelo Jornal de Notícias, as mulheres obtinham pagamentos da ADSE para tratamentos dermatológicos quando na verdade fizeram depilações a laser.
O primeiro caso relacionado com esta alegada burla ocorreu em 2009.
Na clínica privada onde foram feitas as depilações, também no Porto, uma médica que está entre as arguidas deste caso passava um documento que garantia que as mulheres tinham sido sujeitas a um ato médico dermatológico.
Com este documento as 12 mulheres, médicas, enfermeiras, técnicas e uma fisioterapeuta, todas do hospital de S. João, obtiveram o respetivo reembolso.
A acusação do Departamento de Investigação e Acção Penal do Porto menciona os crimes de falsificação de documentos, burla e tentativa de burla.
Ao todo foram devolvidos um pouco menos de 2 mil euros indevidamente, mas foram pedidos reembolsos de 5700 euros. O prejuízo para a ADSE não chegou a esse valor porque alguns pedidos foram recusados.
O esquema foi detetado por uma auditoria interna ao S.João que depois alertou a administração do hospital. FONTE
Dinheiro público, para necessidades e vícios privados.
Olá Zita!
ResponderEliminarPovo Salafrário tem Estado Salafrário. E todos (maioria) procuram se encher e safar...
Este SISTEMA MONETÁRIO e suas regras actuais é BELO por demais
Não há como fugir a isto!
Bjs
VOZ
Se analisarmos a História, verificaremos que os estados nasceram por acção de forças militares que ao longo dos séculos se foram impondo a outras.
ResponderEliminarAo formar um estado, nenhum príncipe ou general levou em consideração as potencialidades ou fraquezas económicas futuras dos territórios que conquistava e definia.
Desde a Idade Média até ao final do século XIX, o que valorizava os territórios eram o seu potencial agrícola, a proximidade aos rios ou ao mar e a localização militar estratégica.
Os Conceitos como globalidade, mobilidade, comunicações ou energia, hoje decisivos, não eram equacionados, porque não existiam.
Parece irracional que sejam ainda esses os pressupostos que definem as fronteiras.
Parece irracional que se pretendam eternizar, estados concebidos com lógicas de centenas de anos – quando não existiam estradas, comunicações ou transportes rápidos - se hoje, tudo mudou?
Quem, mais ganha por existirem estados?
- Chefe de estado, governo, deputados, funcionários públicos e militares.
Todos eles com um agradável nível de vida, com origem nos impostos que sobre nós lançam e nos obrigam a pagar.
Será por isto que o patriotismo nos é incutido logo nas mais tenras idades?
Sr Anónimo, lembro-lhe que disse:
Eliminar"Quem, mais ganha por existirem estados?
- Chefe de estado, governo, deputados, funcionários públicos e militares.
Todos eles com um agradável nível de vida, com origem nos impostos que sobre nós lançam e nos obrigam a pagar."
Você cometeu um erro: meteu demasiada gente no mesmo rol, sabia que as tabelas salariais da função pública partem de uma base ao nível do salário mínimo nacional? e quanto aos apoios na saúde, que há Empresas que concedem aos seus funcionários apoios na saúde muito mais generosos do que a ADSE para a qual os FPs até descontam?
É claro que os salários dos FPs são pagos pelos impostos dos portugueses, aos quais os FPs não escapam nem um cêntimo sequer e nem é necessário exigirem-lhes fatura na mira do pó-pó. Mas como queria você que fosse? queria que trabalhassem de borla? Se você tem vocação para isso e não precisa de dinheiro para sobreviver, ofereça-se como voluntário, existem muitos trabalhos dentro da função pública que o pode fazer, em vez de dizer idiotices: vá prestar apoio gratuito num dos IPOs, por exemplo...
Casos destes, de burlas na saúde, aparecem não só na ADSE, mas em muitas outras áreas, por isso, há muito que o Estado deveria fiscalizar como está a ser gasto o dinheiro da saúde em vez de se preocupar em aumentar primeiro as taxas, as comparticipações dos doentes e os descontos para os sistemas de saúde. Como não têm havido verdadeiras fiscalizações, criou-se um ambiente favorável ao aparecimento e desenvolvimento da corrupção. Estão envolvidos médicos e outros técnicos de saúde, laboratórios, farmácias, enfim, muitos milhões de euros que aparecem nas estatísticas como tendo sido gastos em prol da saúde dos portugueses perdem-se em esquemas fraudulentos.
ResponderEliminaras mulheres que se depilam são umas idiotas
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