Portugal tem hoje, 4 vezes mais Km de Auto-estrada, por habitante, do que o Reino Unido e mais 60% do que a Alemanha!

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Os socialistas portugueses, apenas investem em infraestruturas onde a corrupção é fácil, pode fluir sem grandes entraves e em grande escala, e por essa razão temos o país cheio de elefantes brancos, que nos custaram e custam fortunas. Autoestradas, estádios, rotundas, "obras de arte", não é o governo que decide que vai construir escolas ou hospitais ou comboios, quem decide o que se constrói e porquê, são os corruptores que se dirigem aos corruptos e lhes pedem uma obra em que possam desviar milhares de milhões ao estado, e assim temos Portugal cheio de infraestruturas inúteis e de mãos vazias.
Ao longo de 40 anos as pessoas foram treinadas a raciocinar balizadas. - Ou és de um partido ou és contra ele. E quando és de um partido tens que o apoiar e defender, mesmo quando te lesa, rouba, empobrece e te destrói o país e o futuro. E quando és contra um partido tens que o atacar e espezinhar, mesmo quando te defende e protege o país.

O treino e a manipulação, para chegarmos a esta irracionalidade, tem sido uma das maiores conquistas dos partidos. As telenovelas e o futebol contribuem para criar este espírito de seita, seguir personagens e a achar que as nossas opções, são inconsequentes, são apenas uma questão de gosto pessoal. As pessoas acreditam que sendo defensores do Ze Manel da novela das 8, ou defensor do FCP, não trará mal nenhum ao mundo. E esta interiorização permite-lhes acreditar que na politica se passa o mesmo. Chegam ao ponto de utilizar os mesmos critérios que usam na novela e no futebol, para escolher o seu politico favorito. Tornam-se acríticos, benevolente, permissivos e defendem o seu personagem, o seu clube e o seu partido, apenas porque sim. 
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Por curiosidade deixo aqui uma lista dos feitos realizados por Portugal para Portugal, antes de chegarem ao poder, estes partidos sem dignidade, sem coluna vertebral, sem pingo de honestidade, sem sinais de patriotismo nem competencias. 
De recordar que qualquer profissional, qualquer aluno, qualquer criança sem vigilancia, sem catigo e sem prémio, cai neste ciclo que caem os politicos.
Os politicos jamais podem ser deixados sem a vigilancia dos eleitores, que têm o dever de punir as más acções dos partidos e premear as boas. O eleitor esse factor fundamental da democracia... que acelera e trava, que modela... quando vota em quem melhor desempenha o seu papel, e contra quem o faz pior. O eleitor que não falta no dia de votar para avaliar quem o governa. O eleitor que não deixa por mãos alheias a escolha do seu futuro. O eleitor que não permite que quem governa o seu país o faça com 20% dos votos. O eleitor que quer no poder pessoas eleitas com verdadeiras escolhas / votos da maioria. 

Quatro décadas para construir e quatro décadas para destruir Portugal

(Duas Listas para comparar e meditar)
Veja do que Portugal é capaz antes de ser mal governado, mal gerido, bem roubado, e como o transformam quando os eleitores deixam criminosos à solta no poder durante décadas. Por culpa dos fanáticos que votam sempre nos mesmos, e por culpa dos abstencionistas que não votam contra os fanáticos.


De 1930 a 1974 , Obra efectuada na Região de Lisboa:
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1) Construção de Bairros Sociais.
(Arco do Cego; Madre de Deus; Encarnação; Caselas; Alvalade; Olivais; Bairros para Polícias).
2) Construção do Aeroporto Internacional da Portela.
3) Construção do Aeroporto Marítimo de Lisboa.
(Hoje extinto. Na Doca dos Olivais está actualmente instalado o Oceanário de Lisboa).
4) Construção do Instituto Superior Técnico.
5) Construção da Cidade Universitária de Lisboa.
(Faculdade de Direito, Faculdade de Letras, Reitoria, Cantina e o Complexo do Estádio Universitário).
6) Construção do novo Edifício da Escola Técnica Industrial Marquês de Pombal.
7) Construção do Liceu Filipa de Vilhena, no Arco do Cego.
8) Construção da Escola Técnica elementar Francisco de Arruda e mais oito similares.
9) Construção da Escola Comercial Patrício Prazeres.
10) Construção da Biblioteca Nacional.
11) Construção do Instituto Nacional de Estatística.
12) Construção do Laboratório Nacional de Engenharia Civil.
13) Construção do Edifício do Ministério das Corporações e Previdência Social.
(Hoje Ministério do Trabalho).
14) Construção do Metropolitano de Lisboa.
(As primeiras 20 Estações).
15) Construção da Ponte Salazar.
(Incluindo os respectivos acessos).
16) Captação e condução, para Lisboa, das águas do vale do Tejo.
(Comemorada com a construção da Fonte Luminosa na Alameda Afonso Henriques).
17) Plantação do Parque Florestal de Monsanto.
18) Construção do Estádio Nacional (no Jamor) e alguns dos seus Anexos.
19) Construção do Estádio 28 de Maio.
20) Construção do Laboratório Químico Central do Instituto Superior de Agronomia.
21) Construção do primeiro troço da Auto-estrada da Costa do Estoril.
22) Construção do troço de Auto-estrada Lisboa a Vila Franca de Xira.
23) Construção do Hospital Escolar de Santa Maria.
24) Construção do actual Edifício do Instituto Ricardo Jorge.
(Incluindo o arranjo paisagístico da área envolvente).
25) Construção do Instituto de Oncologia.
26) Construção do Hospital Egas Moniz.
27) Assistência Nacional aos Tuberculosos.
(Criada ainda na época da Monarquia e com sede em Lisboa foi, durante o Estado Novo muito ampliada, pela instalação de vários Sanatórios e criação de dezenas de Postos de atendimento espalhados por todo o território; alguns feitos de raiz e todos equipados com os meios humanos e materiais adequados; tornaram assim possível, a obrigatoriedade do rastreio anual às populações do Comércio, da Função Pública e Estudantil. Daqui resultou uma forte e efectiva regressão, para valores mínimos, do número de pessoas infectadas pelo bacilo).
28) Electrificação da linha do Estoril.
29) Exposição do Mundo Português.
(Permitiu a criação da Praça do Império, hoje a Sala de Visitas de Lisboa. Nela se destacam as zonas ajardinadas, a Fonte Luminosa, o Museu de Arte Popular, o Espelho de Água e o Monumento aos Descobrimentos).
30) Construção e regularização da Estrada Marginal, Lisboa - Cascais.
31) Criação da Emissora Nacional de Radiodifusão.
(Incluindo a criação da unidade de Porto Alto e o Centro de Preparação de Artistas da Rádio, de onde saíram muitos dos Cantores e Apresentadores portugueses de renome).
32) Criação da Radiotelevisão Portuguesa.
(Incluindo montagem das antenas retransmissoras necessárias à cobertura de todo o Território).
33) Criação da Companhia Aérea de bandeira (TAP).
(Incluindo a criação das Oficinas de Manutenção de Aeronaves, famosas em todo o Mundo).
34) Construção da Nova Casa da Moeda.
35) Construção do Edifício Pedro Álvares Cabral.
(Destinado à Comissão Reguladora do Comércio do Bacalhau. Hoje abriga o Museu do Oriente).
36) Criação da Junta Nacional do Vinho e construção do respectivo Edifício.
(Hoje sede do Instituto da Vinha e do Vinho, IP).
37) Construção do Palácio da Justiça de Lisboa.
38) Construção do Edifício da Polícia Judiciária.
39) Construção das Gares Marítimas de Alcântara e da Rocha do Conde Óbidos.
40) Regularização integral do Parque Eduardo VII e construção da Estufa Fria.
41) Construção de vários Mercados Municipais.
(Dois exemplos apenas: Campo de Ourique e Arroios, este, na altura da sua construção, foi considerado o melhor de Portugal).
42) Construção da Feira das Indústrias.
(Na Junqueira; hoje Centro de Congressos).
43) Construção do Palácio das Comunicações.
(Na Praça D. Luiz. Hoje nomeado “Central Station”, está destinado ao Empreendedorismo e à Criatividade).
Obra efectuada por toda a área Continental e Ilhas Adjacentes:
44) Criação de várias Escolas do Magistério Primário.
45) Construção das Escolas Primárias do Plano dos Centenários em quase todas as Freguesias do País e criação de Cantinas Escolares, adstritas a muitas delas.
(Em duas décadas, 1930/1950, passou a taxa de analfabetismo, em valores aproximados, de 73% para 20,3% ; em 1957, apenas menos de 1% das crianças, em idade escolar, não recebia instrução).
46) Criação dos Liceus Nacionais e dos Liceus Normais (Masculinos e Femininos), em todas as capitais de Distrito e dezenas de outros Liceus e Escolas Secundárias, espalhados por todo o País.
47) Criação, ampliação e apetrechamento de cerca de quarenta Escolas Comerciais e Industriais, Escolas de Artes Decorativas e Escolas de Regentes Agrícolas.
48) Construção da Escola Náutica Infante D. Henrique.
(Em Paço de Arcos - Oeiras).
49) Construção da Cidade Universitária de Coimbra.
(Novos edifícios: Faculdade de Medicina, Faculdade de Letras, Faculdade de Ciências, Biblioteca Geral, Observatório Astronómico, Estádio Universitário, Complexo da Cantina onde, para além de uma excelente e moderna Cantina, se inclui a Escadaria Monumental, o Teatro Gil Vicente e as instalações da Associação Académica e ainda todo o reordenamento urbano da Alta).
50) Construção do Hospital Escolar de S. João.
(No Porto; Edifício idêntico ao do Hospital Escolar de Santa Maria, em Lisboa).
51) Criação da Estação Agronómica Nacional.
(Sacavém/Oeiras).
52) Criação da Estação Nacional de Melhoramento de Plantas.
(Em Elvas).
53) Criação do Laboratório de Física e Engenharia Nuclear.
(Na Bobadela – Sacavém, para onde se adquiriu e instalou um reactor atómico de investigação. Portugal tornou-se, então, o 35º País do Mundo, a dispor de tão moderno equipamento científico).
54) Construção do Aeroporto de Pedras Rubras.
(No Porto – Maia, hoje ampliado e com o nome de Francisco Sá Carneiro).
55) Construção da Ponte da Arrábida.
(No Porto).
56) Construção da Ponte Marechal Carmona.
(Em Vila Franca de Xira).
57) Construção dos Aeroportos das Lajes e de Santa Maria.
(Nos Açores; com comparticipação estrangeira).
58) Construção do Aeroporto do Funchal (primeira fase).
59) Construção dos principais aproveitamentos hidroeléctricos nacionais, concretizados em dezenas de Grandes Barragens.
(Por exemplo os sistemas do Rabagão, Cávado, Douro, Mondego, Zêzere e Tejo, incluindo a construção e ampliação, por todo o território, de Subestações e da Rede Nacional de distribuição de electricidade, em todos os escalões).
60) Construção de inúmeras Obras de Hidráulica onde se incluíram dezenas de Barragens de médio porte para regadio e, nalguns casos, também para a produção hidroeléctrica.
(Incluindo a construção de centenas de km de canais de regadio, secagem de pântanos, protecção das margens e correcção de alguns cursos de rios, por todo o Território Nacional).
61) Construção de mais de 240 Pontes e Viadutos e ainda maior número de Pontões.
(Já mencionadas três pontes, itens 15, 55 e 56, mas podemos acrescentar ainda, só a título de exemplo, o Viaduto Duarte Pacheco em Lisboa, a Ponte de Santa Clara em Coimbra; a Ponte sobre o Douro em Barca d’Alva; Pontes de Entre-os Rios, de Chaves, de Santa Clara – a - Velha no Concelho de Odemira, da foz do Dão - hoje submersa, etc., etc.).
62) Melhoria geral da rede Rodoviária Nacional.
(Em 30 anos apenas, entre Estradas Nacionais, Municipais e Caminhos em construção integral - com terraplanagens, pavimentações e reparações - o País foi enriquecido com mais de 21 600 km de Vias de Comunicação).
63) Melhoria geral de toda a Rede Ferroviária Nacional.
(Renovação parcial da via e das viaturas de passageiros e mercadorias; melhoria das passagens de nível, da sinalização, das comunicações telegráfica e telefónica entre Estações e completa modernização de todas as Estações de Caminho de Ferro).
64) Ampliação e renovação, em todo o território, da Rede Telefónica Nacional.
(Incluindo também a melhoria geral de outros serviços de Telecomunicações: Telegrafia e TSF).
65) Construção de cerca de duzentas Estações de Correios.
66) Construção generalizada, por todo o País, de Redes públicas de abastecimento de água potável e Redes de saneamento.
(Iniciou-se nesta época, a construção das primeiras ETAR, em alguns Concelhos).
67) Execução de inúmeras Obras Portuárias por todo o Litoral português.
(Leixões, Aveiro, Figueira da Foz, Lisboa, Sesimbra, Sines, Algarve, Madeira e Açores; menciona-se, por exemplo a construção de alguns esporões de protecção da costa, a construção e apetrechamento dos Portos de mar e Molhes, incluindo dragagens; construção de Cais, Docas, edifícios para as Capitanias, Lotas e ainda o apetrechamento dessas instalações com toda a espécie de equipamentos usados na movimentação e armazenagem portuária).
68) Criação das Bases aéreas.
(Ota, Montijo, Monte Real, Beja, etc. incluindo a aquisição no Estrangeiro de um vasto conjunto de aeronaves e equipamentos afins e a criação das OGMA, verdadeira escola de Mecânica fina de elevada qualidade, totalmente dedicadas à Construção e Manutenção de Aeronaves militares).
69) Renovação da Base naval da Marinha.
(No Alfeite; simultaneamente Escola Naval e Estaleiro de construção e reparação Naval onde se construíram e repararam várias dezenas de vasos de guerra de toda a espécie).
70) Aquisição do Navio Hospital “Gil Eanes”.
(O segundo deste nome, o qual constituíu um apoio inestimável à Frota Bacalhoeira).
71) Criação das Casas do Povo e das Casas dos Pescadores.
(Incluindo a construção de centenas dos respectivos edifícios).

72) Construção de novos Hospitais e Sanatórios e beneficiação dos antigos.
(Apenas dois exemplos, dos muitos construídos por todo o País: a construção do Hospital Rovisco Pais – Leprosaria - na Tocha com dezenas de edificações espalhadas por uma área total de 110 ha, aproveitando integralmente uma doação do grande benemérito; construção do Hospital Psiquiátrico de Sobral Cid - próximo de Coimbra - com 15 edifícios espalhados por uma área de 10 ha).

73) Criação e implantação do Plano de colonização interna.
(Permitiu grandes desenvolvimentos agrários em várias zonas do País, quase desabitadas e improdutivas. Um exemplo: Pegões, onde se aproveitou também uma doação do benemérito Rovisco Pais. Todos os colonos recebiam gratis, para além de uma casa de habitação, terreno para cultivar, sementes, algumas alfaias agrícolas e apoio pecuniário nos primeiros anos de instalação).

74) Construção de dezenas de Palácios da Justiça, de Casas dos Magistrados e remodelação de muitos Tribunais.

75) Construção de diversos Edifícios Prisionais, Prisões – escola e Residências de Guardas Prisionais.

76) Construção das Centrais Termoeléctricas do Carregado e do Funchal.

77) Contam-se por muitas centenas, as obras de recuperação efectuadas em Castelos, Igrejas e Catedrais, Museus e outros Edifícios e Monumentos Nacionais, Parques e Jardins.
(Um pouco por toda a parte incluindo, geralmente, também as respectivas áreas envolventes.
De referir ainda a construção de dezenas de Estátuas, Bustos e outros Monumentos evocativos de Grandes Portugueses e Assuntos Pátrios notáveis, que hoje adornam muitos locais públicos).

78) Construção e guarnição dos Postos de Controlo Fronteiriço e Alfandegário ao longo de toda a Fronteira terrestre e junto aos Portos de mar e Aeroportos.

79) Construção de diversos Silos, de grande capacidade, para o armazenamento de cereais.

80) Construção de diversos Quartéis de Bombeiros.

81) Construção de diversos Mercados Municipais.

82) Construção de mais de uma centena de Bairros Sociais por todo o território.

83) Construção de mais de uma dezena de Edifícios dos Paços do Concelho e construção do edifício da Junta Geral do Distrito Autónomo do Funchal.
(Complementarmente, quase todos edifícios dos Paços do Concelho existentes foram remodelados ou ampliados).

84) Criação dos “Livros únicos” para os Ensinos Primário e Secundário.
(Esta medida proporcionou grandes economias às Famílias portuguesas da época. Mais de 60 anos passados, após a primeira edição dos três primeiros Livros de Leitura do Ensino Primário, eles continuam a ser procurados nas sucessivas edições que o mercado reclama, porque a sua inegável qualidade, os mantêm valiosos e úteis).
85) Criação das Pousadas de Portugal.
86) Criação da FNAT.
(Hoje INATEL).
87) Construção de diversas Colónias de Férias para crianças.
(Em Viana do Castelo e na Gala – Figueira da Foz , para só citar duas).
88) Construção do “Portugal dos Pequeninos”.
(Em Coimbra; uma obra muito apoiada pelo Dr. Bissaya Barreto)
89) Construção da Creche/Infantário Ninho dos Pequeninos.
(Em Coimbra; uma obra muito apoiada pelo Dr. Bissaya Barreto)
90) Construção de diversas Casas da Criança.
(Espalhadas pela Região Centro e também sugeridas e apoiadas pelo Dr. Bissaya Barreto).
91) Instituição do ABONO DE FAMÍLIA, para todos os filhos de pais assalariados.
92) Instituição da ADSE.
93) Aplicação efectiva e geral da Semana de Trabalho de 48 horas.
94) Construção de vários Quartéis militares.
(Por exemplo, Adidos da Força Aérea no Lumiar, Lisboa – hoje Hospital da Força Aérea, Comandos na Amadora, Caldas da Rainha, Viseu, Braga, etc.). De salientar também a ampliação e remodelação dos edifícios e apetrechamento de todos os Quartéis já existentes incluindo até, em alguns casos, a construção de habitações para Oficiais e Sargentos e suas Famílias).

95) Desenvolvimento e apetrechamento sofisticado da Manutenção Militar, dos Hospitais Militares, do Laboratório e Farmácia Militar e também das Fábricas de Armas, Munições e Explosivos militares.
(O fabrico nacional de variado material de guerra, de veículos específicos, navios para a Armada e até de aeronaves, veio permitir o desenvolvimento de capacidades e tecnologias muito avançadas para a época tornando assim possível, a exportação de produtos de alto valor acrescentado: Fábricas em Braço de Prata, Moscavide, Bracarena, Oeiras, Tramagal, Alverca, etc.).
De referir aqui, igualmente, o esforço continuado, ao longo dessas quatro décadas, para melhorar e modernizar o Ensino e o Treino militar: Academia Militar, Escola Naval, Academia da Força Aérea, Navio Escola Sagres, Escolas de Pilotagem de Aviões - Aveiro, Sintra, Ota - Escolas de Fuzileiros Navais, Marinheiros, Pára-quedistas, Infantaria, Artilharia, Comandos, etc.: Vale de Zebro, Vila Franca de Xira, Mafra, Tancos, St.ª Margarida, Lamego).
96) Acolhimento fraterno e seguro, prestado pelo Estado Português a inúmeros refugiados de guerra.
(Entre os quais se destaca o Sr. Caloust Gulbenkian que, em agradecimento desse bom acolhimento e segura protecção, dotou adequadamente a Fundação que tem o seu nome, a qual tanto tem ajudado e cultivado sucessivas gerações de Portugueses, há mais de cinco décadas a esta parte, nos mais diversos ramos do Saber, da Arte e da Cultura).
97) Concessão, pelo Estado Português, de apoios diversificados a muitos dos investidores privados nacionais e estrangeiros (grandes e pequenos) que, pelas suas iniciativas, criaram ou desenvolveram empreendimentos de vulto e dos quais resultou Pão, Trabalho, Formação, Segurança e Apoio a milhares de famílias portuguesas, apoio traduzido na criação de Bairros operários, Escolas, Creches, Cantinas, Postos Médicos, Colónias de Férias, Clubes de Futebol, Serões para Trabalhadores, etc.
(Exemplos de Organizações e Indústrias então criadas, desenvolvidas ou introduzidas em Portugal: Siderurgia Nacional, Cuf, Lisnave, Setenave, Mague, Sorefame, Cometna, Fundições, Carris, Duarte Ferreira - Tramagal, Indústrias de Camionagem, de Montagem de Automóveis, Autocarros e Camions, Fabrico de Pneumáticos e Componentes mecânicos para Automóveis, Sacor, Cimenteiras, Construtoras Civis, Casa do Douro, Têxteis da lã e do algodão, Confecções, Fabrico de Fardamento Militar, Curtumes, Calçado e Chapelaria, Fósforos, Cordoaria, Agro-Alimentar, Indústria Conserveira, Moagem de cereais, Nestlé, Indústria Vidreira, Indústria Cerâmica, Philips Portuguesa, Standard Eléctrica, Siemens, Efacec, Indústrias de Cabos Eléctricos e de Motores eléctricos, Indústrias do Papel, Exploração Mineira, Indústria Farmacêutica, Companhias de Navegação, Grandes empreendimentos Hoteleiros e tantas mais).



Comparemos a Lista anterior com a Lista de algumas das realizações do período posterior de outros 40 anos, dito da excessiva LIBERDADE dos politicos, que degenerou a DEMOCRACIA:


De 1974 e 2014, os Governantes deste período de tempo, conseguiram:

1) Levar o País a TRÊS (3) Bancarrotas.
Como consequência de desgovernos. Atente-se, por exemplo, às excessivas despesas feitas por todos os Órgãos de Soberania, acrescidas das vultosas Subvenções concedidas, quer aos Partidos Políticos representados na Assembleia da República, quer às centenas de Fundações (nascidas como cogumelos).
Acrescentem-se também, os custos da Gestão das inúmeras Empresas Públicas e Organismos afins entretanto criados.
Todas estas despesas deviam ser sempre um exemplo de contenção e parcimónia mas, afinal, consomem quantias fabulosas, impensáveis num País de poucos recursos como é Portugal.

2) A destruição massiva do emprego.
Actualmente há, oficialmente, 700 000 portugueses desempregados ou seja uma taxa de desemprego acima dos 16% e muitos mais haveria se não tivessem emigrado aos milhares!
Isto é o resultado da progressiva destruição do tecido empresarial nacional.
Vamos assistindo, por todo o País, ao definhar:
- Da Agricultura: pela importação de bens alimentares que antigamente se produziam internamente, pelo abandono das terras e das explorações pecuárias por falta de rentabilidade, pelos pavorosos incêndios florestais anuais e até já houve incentivos para arrancar árvores e para não semear, etc.
- Das Pescas: com incentivos à venda e abate de embarcações e de licenças de pesca.
- Da Indústria e do Pequeno Comércio em geral, com falências e encerramentos de Empresas, às centenas, devido a diversos e graves factores; destes destacamos alguns pelos quais o Estado é responsável: a Justiça cara e morosa, a Legislação em constante mudança, o forte aumento dos impostos e das rendas de casa, a redução da procura interna e, recentemente, a importação massiva dos mais diversos artigos de origem oriental.
Mais de 85% das famílias portuguesas têm hoje, um ou mais elementos desempregados, pois as leis entretanto promulgadas facilitam o despedimento rápido, quase sob qualquer pretexto e com encargos reduzidos para a entidade patronal. Mesmo assim, nem sempre se respeita a lei.
Hoje 434 800 jovens, dos 15 aos 32 anos, nem estudam nem trabalham – são a chamada Geração “nem-nem”.

Porém, em 1974, existiam SETENTA E UMA (71) empresas portuguesas com mais de 1000 empregados. 
Hoje contam-se apenas DUAS (2); (fonte: INE).

3) A destruição do Ensino em geral.
É confrangedora a média negativa das classificações obtidas actualmente nos Exames Nacionais para o Ensino Médio e confrangedora é a ignorância evidenciada por muitos licenciados e estudantes universitários, em questões simples de Cultura Geral, nomeadamente na Língua Portuguesa escrita e falada, História e Geografia de Portugal e na História e Geografia Universais. (Vejam-se, por exemplo, os concursos sobre Cultura Geral, na RTP).

O encerramento de inúmeras Escolas, a introdução de métodos pedagógicos de qualidade duvidosa (ensino da Matemática por processos “inovadores”, uso de Computadores no Ensino Básico, etc.) e a concentração dos alunos em colmeias escolares afastando-os do seu ambiente familiar, tudo isto tem originado a diminuição da qualidade do Ensino, o aumento do abandono escolar e constitui mais um factor que contribui para a desertificação do território interior nacional, já de si bastante acentuada.

4) Mandar efectuar a remodelação de Escolas.
Esta decisão (considerada publicamente por uma Ministra da Educação, como tendo sido “uma grande festa!”) fez despesas enormíssimas mas, em muitos casos, as Obras ficaram suspensas a meio, por falta de verbas. (Como, por exemplo, na Escola António Arroio em Lisboa, onde não existe, há mais de um ano, um Refeitório; isto obriga a que os Alunos e as Alunas tomem as suas refeições diárias tendo por mesas e cadeiras o chão da calçada, nas Ruas e nos Passeios fronteiros à Escola ou em Cafés e esplanadas das redondezas).
Consta que as despesas na recuperação dos edifícios das escolas derraparam para mais do triplo - de 940 milhões de euros para 3.168 milhões - e a requalificação de algumas das 205 escolas que então tinham sido intervencionadas custou 30 mil euros por aluno.
Escolas há, cujas Obras recentes de remodelação foram executadas com tão fraca qualidade, que deram origem a muitas reclamações e à necessidade de despesas adicionais avultadas, para efectuar as respectivas correcções - mais de Trinta Milhões de euros (!) - segundo os Jornais.

Entretanto, noutros Estabelecimentos de Ensino, permitiram-se gastos exorbitantes, não só com a aquisição de Obras de Arte, mas também com o uso de materiais de construção muito nobres, tudo perfeitamente desnecessário e despropositado.

A par destes desconcertos assiste-se, por todo o território nacional, ao encerramento de diversos Serviços, indispensáveis às populações envelhecidas e isoladas.
Tais Serviços foram criados para benefício e comodidade do Povo e, muitas vezes, instalados em edifícios próprios feitos de raiz e noutros casos em edifícios melhorados com obras recentes; citamos, por exemplo: alguns Hospitais em Lisboa, Centros de Saúde, Correios, Escolas, Repartições de Finanças, Tribunais, Postos da GNR, etc.
Tudo isto vem causando os mais diversos prejuízos e incómodos às populações, extensivos até aos Emigrantes portugueses, com o encerramento de vários Consulados de Portugal no Estrangeiro.

5) Dotar o País com diversas Auto-estradas.
Algumas são redundantes (!) e outras de interesse muito duvidoso (visto registarem tão reduzido tráfego que nem sequer geram receita para custear a respectiva manutenção).
Tanto as Auto-estradas como outras obras, nomeadamente Pontes diversas, foram parcialmente construídas com dinheiro de empréstimos avalizados pelo Estado, ficando muitíssimo onerosos para a presente e futuras Gerações de Portugueses.

Portugal tem hoje, quatro vezes mais quilómetros de Auto-estrada, por habitante, do que o Reino Unido e mais 60% do que a Alemanha! (fonte: Semanário “O Diabo”).
Ainda a referir que se construíram, durante as últimas quatro décadas, uma quantidade inimaginável de Rotundas Rodoviárias, disseminadas por toda a parte, sendo que, só no Município de Viseu (507 km quadrados) atingem o número de 197 (!). Pergunta-se: todas necessárias?

6) Dotar o País com Dez (10) Estádios de Futebol.
Vários destes Estádios estão economicamente insolventes e um deles, pelo menos, com dívidas por saldar que se arrastam desde a sua construção (2004); outros estão inacabados e quase todos com fraca utilização ao longo do ano.
O mesmo se passou com a construção do Pavilhão de Portugal na Expo 98 e, por todo o País onde se levantaram Pavilhões gimno-desportivos, Bibliotecas e Piscinas, muitas destas unidades tem reduzido uso e algumas estão encerradas e em degradação. Pois não há dinheiro para os manter. 

Construíram-se também dezenas de Parques Industriais, um pouco por todo o País, muitos deles pouco produtivos e com edifícios encerrados.

Dotar o País de inúmeras “Obras Artísticas”, pagas pelo Erário Público “a peso de ouro”, quase todas desnecessárias e de gosto muito duvidoso. (Apenas três exemplos: uma no topo Norte do Parque Eduardo VII em Lisboa, outra junto às Portagens da Ponte Vasco da Gama e até um “filme” que deixa os espectadores sem imagens, durante quase todo o tempo da sua exibição (!). Só nestes três exemplos, no seu conjunto, o custo final terá rondado, pelo que foi escrito nos jornais da época, na moeda actual, o equivalente a 1 Milhão e quatrocentos mil euros!).

Dotar a cidade de Beja com um Aeroporto Internacional, que funciona nalguns fins-de-semana!

Dotar o País de variadas Construções e Equipamentos, cujos orçamentos foram sempre largamente excedidos, tendo desaparecido dinheiros que até, nalguns casos, originaram Processos-crime em Tribunal. (Exemplos: Expo 98, Metropolitano de Lisboa, Casa da Música e Casa do Cinema no Porto, Centro Cultural de Belém em Lisboa, etc.).

Também o Estado Português encomendou inúmeros pareceres jurídicos e estudos, com custos elevadíssimos e utilidade duvidosa, como os efectuados para o novo Aeroporto de Lisboa e para o TGV. Relativamente a este último, as obras foram iniciadas e, em seguida, mandadas suspender pelo Estado; as empresas envolvidas reclamam agora grandes indemnizações pelos prejuízos decorrentes.

7) A destruição progressiva da Família portuguesa.
O desemprego tem forçado a Emigração de Portugueses em geral e atinge, actualmente, cotas das mais elevadas de sempre, com a fuga de mais de 10 mil pessoas por mês.

A instabilidade social actual conduziu Portugal ao lugar de terceiro país da Europa onde o suicídio mais cresceu nos últimos 15 anos.
Até a Maternidade Alfredo da Costa, concluída e apetrechada no anterior Regime, um Hospital de referência a nível europeu na especialidade, pretendeu o actual Governo encerrar, sem primeiro dotar o País de uma outra unidade equivalente ou melhor.
A Fome, aí está, já há mais de 20 anos, a exigir a necessidade absoluta da existência do Banco Alimentar contra a Fome com as suas 20 Delegações espalhadas por todo o País (!).
Esta instituição distribui, anualmente, milhares de toneladas de alimentos, doados pelo Povo Português (que ainda pode doar), para suprir a miséria crescente nas famílias portuguesas.
Escandalosamente, estes bens alimentares doados, não só deram enormes lucros às Grandes Superfícies comerciais que os venderam, mas também ao Estado Português, através da cobrança do IVA, correspondente à transacção desses mesmos bens (!).

Para cúmulo do que atrás se diz, a Nação Portuguesa está a contrair avultados empréstimos financeiros externos, com elevados juros, os quais dificilmente poderão vir a ser pagos em muitas décadas, mesmo recorrendo ao brutal agravamento geral dos Impostos e ao desvio dos dinheiros pertencentes aos Aposentados do Estado e aos Reformados da Segurança Social, desvios esses decretados pelo actual Governo, sob pressão dos credores de Portugal, actuais mandantes das linhas mestras da Política nacional, interna e externa.

CONCLUSÃO
A recessão e/ou a estagnação no Crescimento Económico em que Portugal tem vivido, gerou enorme desemprego e a fuga para a emigração de uma grande parte da Geração Jovem (aquela na qual o País maiores esperanças depositava); o seu retorno a Portugal é imprevisível e muito improvável.

Esta Geração Jovem deixa para trás, uma população envelhecida e empobrecida, 60% da qual vive, monetariamente, na dependência directa do Estado.

Tudo isto em nome duma “Democracia” e duma “Liberdade”, entretanto fictícias.
Fictícias, porque não há Democracia sem a participação, plena e esclarecida, do Povo na escolha directa de quem o há-de governar e não há Liberdade quando o Povo não tem onde ganhar a vida e passa mal.

PORTUGAL ESTÁ EM VIAS DE DESAPARECER, ENQUANTO NAÇÃO LIVRE E INDEPENDENTE E ALGUÉM TEM DE SER RESPONSABILIZADO POR ISSO!

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