Com a austeridade todos perdem. O caos premeditado. Lições de economia para governos e políticos tótos.


VIDEOS QUE PROVAM QUE AS MEDIDAS IMPOSTAS PELA ALEMANHA, SÃO PREMEDITADAS PARA EMPOBRECER OS PAÍSES, E NÃO PARA OS RESGATAR. ESTÁ À VISTA DE TODOS.
AGORA FALTA PERCEBER QUAL O INTERESSE OBSCURO QUE SE ESCONDE POR TRÁS DESTA FARSA? CONQUISTAS?
QUANDO VAMOS TER CORAGEM DE EXPOR E CONTRARIAR ESTA DESTRUIÇÃO?
ATÉ QUANDO VAMOS TOLERAR?
AS MEDIDAS IMPOSTAS PELA ALEMANHA SÃO CASO ESTUDADO E O RESULTADO É CONHECIDO. NÃO FOI ERRO, NÃO FOI O ACASO, O QUE SERÁ?



Caras ou coroas? Caras eu ganho, coroas tu perdes?
O caos premeditado. Efeitos e consequências básicas que mostram que as medidas impostas pela Alemanha demonstrem um interesse em que a economia de alguns países colapse. São factos óbvios, que este video mostra, que qualquer toto sabe que quando aplica determinada medida provoca determinado efeito.E a solução alemã, não só provocará mais recessões, como fará com que o dinheiro flua para a Alemanha. Genial!
Neste video explica-se que o correcto seria a banca perdoar as dividas e a assumir as perdas. Pois é assim que funciona o capitalismo. É a chamada co-responsabilidade, em que tanto o credor como o devedor, são ambos responsáveis.
Se formos considerar apenas o devedor como o responsável, pelas perdas é injusto, pois quando não há perdas e tudo corre bem, a banca credora, também recebe fortunas.
Por isso não é justo que quando há perdas, apenas seja o devedor a sofrer. Se este nunca beneficiou dos ganhos... pelo contrário.
Descreve ainda o paradoxo e estupidez da austeridade que impede os países de crescer, de funcionar, de gerar receita pelos impostos e mesmo de pagar a divida.
O que se está a fazer a Portugal, com a excessiva austeridade, é o mesmo que prender um devedor na prisão para o forçar a pagar a divida, ignorando por burrice que um prisioneiro não conseguirá pagar a divida porque não consegue trabalhar.

A escravidão Grega





6 comentários:

  1. Os anti-austeridade (isto é, os que afirmam que a Dívida Pública não é um problema; isto é, os que fazem campanha no sentido de ridicularizar todos aqueles que são anti-endividamento excessivo) INVARIAVELMENTE vão ter à conversa do costume: «implosão da soberania ou o caos».
    -» Os 'globalization-lovers'… que fiquem na sua... desde que respeitem os Direitos dos outros... e vice-versa!
    .
    .
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    P.S.
    No presente, tal como no passado (‘n’ civilizações já desapareceram), a SOBREVIVÊNCIA é uma coisa difícil e complicada!
    -» Nazismo não é o ser 'alto e louro', bla bla bla,... mas sim a busca de pretextos com o objectivo de negar o Direito à Sobrevivência de outros!
    -» Os 'globalization-lovers' nazis que andam por aí… buscam pretextos... para negar o Direito à sobrevivência das Identidades Autóctones.
    -» Pelo contrário, os separatistas-50-50 não têm um discurso de negação de Direito à sobrevivência de outros... mais, os separatistas-50-50 não são anti-imigração -> os separatistas-50-50 apenas reivindicam o Direito à Sobrevivência da sua Identidade!...
    -» Não-nativos já naturalizados estão com uma demografia imparável… leia-se: os 'parvinhos-à-Sérvia' - vide Kosovo - que fiquem na sua…
    Resumindo: antes que seja tarde demais, há que mobilizar aqueles nativos europeus que possuem disponibilidade emocional para abraçar um projecto de Luta pela Sobrevivência... e... SEPARATISMO-50-50!
    .
    P.S.2.
    - Uma NAÇÃO é uma comunidade duma mesma matriz racial onde existe partilha laços de sangue, com um património etno-cultural comum.
    - Uma PÁTRIA é a realização de uma Nação num espaço.

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    1. A solução dos 1% - O mito da austeridade expansionista
      1ª parte

      Paul Krugman
      The New York Times, 25 de Abril de 2013

      Os debates económicos raramente terminam com uma derrota técnica. Mas o grande debate político dos últimos anos, entre keynesianos (que defendem a manutenção, e até aumento, dos níveis de despesa pública em contextos de recessão), e os austeritários (que pugnam por cortes imediatos na despesa), está - pelo menos no plano das ideias - a chegar ao fim. No ponto em que estamos, a perspectiva austeritária implodiu: não só todas as suas previsões falharam por completo quando confrontadas com a realidade, como a própria investigação académica, invocada para suportar essa doutrina, acabaria por se revelar repleta de erros e omissões e feita com estatísticas duvidosas.

      Restam portanto duas questões. Primeiro, a de saber porque é que a doutrina da austeridade se tornou tão influente. Depois, a de saber até que ponto haverá mudança de políticas, agora que os argumentos centrais dos defensores da austeridade se transformaram em abundante matéria-prima para livros de banda desenhada.

      Quanto à primeira questão, o claro domínio e capacidade de influência dos defensores da austeridade nos centros de decisão deveria perturbar todos aqueles que gostam de acreditar que a política se baseia, ou é pelo menos fortemente influenciada, por evidências da realidade. Afinal de contas, os dois principais estudos que alimentam os argumentos e justificações intelectuais para a austeridade - os trabalhos de Alberto Alesina e Sílvia Ardagna sobre a «austeridade expansionista», e de Carmen Reinhart e Kenneth Roggoff sobre o perigoso «limite» de 90% para a dívida pública - enfrentaram críticas fulminantes mal conheceram a luz do dia.

      Estes estudos não sobrevivem, de facto, ao escrutínio. No final de 2010, utilizando dados mais precisos, o Fundo Monetário Internacional voltou a analisar o trabalho de Alesina-Ardagna e contrariou as conclusões a que estes tinham chegado; ao mesmo tempo que muitos economistas suscitavam objecções fundamentais em relação ao trabalho de Reinhart-Rogoff, muito antes de ser conhecido o famoso erro de excel. E tudo isto enquanto no mundo real a estagnação da Irlanda (que era o grande cartaz da propaganda infantil da austeridade), e a queda das taxas de juro nos Estados Unidos (país que se encontrava, supostamente, à beira de enfrentar uma crise fiscal eminente), esvaziavam de qualquer sentido as previsões austeritárias.

      A doutrina da austeridade, contudo, não só tem mantido como até reforçado o seu poder e influência em relação às elites. Porquê?

      Parte da resposta encontra-se certamente na vontade generalizada de encarar a economia como um jogo de moralidade, que a converte numa narrativa sobre os excessos e suas consequências. Andámos a viver acima das nossas possibilidades e agora estamos a pagar o preço inevitável. Os economistas bem podem explicar, até à exaustão, que isso não é verdade. Que a razão pela qual temos um desemprego de massas não se encontra em termos gasto excessivamente no passado, mas antes na circunstância de estarmos a gastar muito pouco agora, e que este é que é o problema que tem que ser resolvido. Não adianta. Muitas pessoas têm um sentimento visceral sobre o pecado e a necessidade de encontrar a redenção através do sofrimento. E nenhum argumento económico, como nenhuma constatação de que as pessoas que estão a sofrer agora não são as mesmas que pecaram durante os anos dos excessos, faz grande mossa.

      Mas esta não é apenas uma questão de emoção versus lógica. Não é possível compreender a influência da doutrina da austeridade sem falar de classes e de desigualdades.

      O que é que as pessoas querem, afinal, da política económica? A resposta, ao que parece, depende muito de a quem fazemos a pergunta - como mostra um trabalho recente dos cientistas políticos Benjamin Page, Larry Bartels and Jason Seawright. O artigo compara as preferências políticas do cidadão comum americano com as dos americanos com maiores níveis de rendimentos. E os resultados são assombrosos.
      (...)

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    2. A solução dos 1% - O mito da austeridade expansionista
      2ª parte

      Paul Krugman
      The New York Times, 25 de Abril de 2013

      Assim, segundo o estudo, o cidadão comum americano manifesta alguma preocupação com os défices orçamentais, o que não surpreende dada a enxurrada de histórias assustadoras sobre o défice que circulam na comunicação social. Mas a maior parte dos mais ricos encara o défice como o maior problema que enfrentamos. E como é que o défice deve ser combatido? Os mais ricos respondem com cortes da despesa federal em Saúde e na Segurança Social - ou seja, nos «direitos» - enquanto os americanos em geral querem, pelo contrário, ver um aumento da despesa federal nesses domínios.

      As coisas são claras: a agenda da austeridade parece ser a simples expressão das preferências das classes altas, que apenas se disfarçam num aparente rigor académico. Aquilo que os 1% mais ricos querem converte-se no que a ciência económica diz ser preciso fazer.

      Mas será que uma depressão prolongada serve realmente os interesses dos mais ricos? É de duvidar, já que uma economia em expansão é geralmente boa para quase todos. E a verdade é que estes anos de austeridade têm sido muito difíceis para os trabalhadores, mas não têm sido assim tão maus para os mais ricos, que beneficiaram do aumento dos lucros e do valor das acções em Bolsa, à medida que o desemprego de longa-duração foi aumentando. Os 1% podem não querer realmente uma economia fraca, mas eles estão a conseguir resultados suficientemente bons para satisfazer os seus preconceitos.

      É isto que nos faz pensar na diferença que pode verdadeiramente fazer o colapso intelectual da perspectiva austeritária. Na medida em que temos uma política dos 1%, feita pelos 1% para os 1%, não será de esperar que apenas tenhamos novas justificações para as mesmas velhas políticas?

      Eu espero que não, pois quero acreditar que as ideias e as evidências da realidade contam, que têm pelo menos alguma importância. Se assim não for, que sentido posso dar à minha vida? Mas eu acho, contudo, que nós vamos ver até que ponto pode chegar o cinismo.

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    3. Portugal - o "sucesso" da austeridade expansionista

      ‘Às vezes, é preciso olhar para os números para percebermos a gravidade do que se passou em Portugal.
      Eis os números da austeridade, quatro anos depois.

      Em 2010, o PIB português era de 172,8 mil milhões de euros.
      Em 2013, deverá rondar os 164 mil milhões de euros.
      Ou seja, a austeridade anulou-nos mais de 8 mil milhões de euros de riqueza produzida em Portugal!

      Em 2010, a taxa de desemprego portuguesa foi de 10,8.
      Em 2013, a taxa de desemprego portuguesa deverá ficar pelos 15,8, um aumento de quase 50%.
      Quatro anos de austeridade criaram mais 300 mil desempregados do que havia antes.

      Em 2010, a dívida pública portuguesa rondava os 160 mil milhões de euros, já incluindo aqui muita coisa que na altura não estava contabilizado.
      Em 2013, quatro anos depois, a dívida pública portuguesa está em cerca de 230 mil milhões de euros, um aumento de 70 mil milhões de euros!
      É este o resultado de quatro anos de austeridade, Portugal tem mais 70 mil milhões de dívida do que tinha!

      Em 2010, a taxa de juro da dívida portuguesa no mercado secundário era no início do ano de 5,5%.
      Em 2013, a taxa de juro da dívida pública portuguesa é no final do ano de 5,8%.
      Ou seja, para curar o trágico perigo das dívidas soberanas, estivemos quatro anos em austeridade, e a taxa de juro é agora mais alta do que quando começámos!

      A directora do FMI, a sra Lagarde, já admitiu o óbvio, que as políticas de ajustamento cometeram muitos erros, e que os resultados foram muito piores do que se esperava, especialmente em Portugal e na Grécia.
      No entanto, por cá temos um primeiro-ministro que continua apaixonado pela ideia da "austeridade expansionista", e que fica muito irritado quando ouve o FMI reconhecer os erros.
      Infelizmente, Passos Coelho jamais terá a humildade do FMI, e jamais reconhecerá que as suas políticas, que ele implementou e implementa com entusiasmo, não produziram bons resultados, bem pelo contrário.
      Os fanáticos de uma ideia não querem saber da realidade, querem é ter razão!’

      - Domingos Amaral, O erro do FMI e o erro de Passos Coelho


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  2. PS e PSD são idênticos. Ambos foram capturados por uma oligarquia que domina este País, tal é a promiscuidade despudorada e descarada com muitos desses interesses obscuros. À cabeça surge sempre a M*ç**a**a e o Poder Financeiro, mas também os Oligopólios, Sociedades de Advogados, Agências de Comunicação e Assessoria e certas Empresas de Construção Civil. Isto deve-se a um Sistema Eleitoral ao nível do Albanês(!) que perpetua uma "nomenklatura" de políticos de carreira, imberbes, medíocres e facilmente "permeáveis". São os "apparatchik" de um sistema que só deteriora a Democracia e impede o verdadeiro "julgamento" pelos eleitores. Esta Democracia é um embuste, um logro, equiparável à decisão de umas eleições no âmbito de uma "moeda ao ar".

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  3. Não concordo com estas narrativas desculpablizadoras e sejamos honestos connosco proprios, só têm adeptos nos que devem ou que querem que por direito divino sejam os "direitos" reconhecidos. Veja-se : França, Italia, Grecia, Portugal, funcionarios do estado, elites intelectuais e investigadores, bolseiros, esquerdas que sabem nunca governar; todos acham que os direitos são sagrados e a constituição deve ser defendida acima de tudo -basta dar corda ao relogio para tras e ver o que diziam quando foi aprovada. Enfim não é querer negar a justeza das posições mas chamar a atenção que se vamos manter os defeitos que nos trouxeram até aqui = irresponsabilidade,compadrio na obtençaõ e criação de empregos e direitos, não assumir as nossas responsabilidades no nosso sustento nunca vamos deixar de culpar os outros por nao criarmos os nossos empregos., de não votarmos nos projectos eficientes e de sermos pobres e desorganizados. Basta ver que metade dos politicos deste pobre país não aceita fazer acordos para resolver em dialogoos problemas reais do país; e não vale a pena diferenciar de que lado estamos porque o panorama é igual visto de qualquer um dos lados. Maus desportistas culpam sempre o arbito- e eu sei que ja pratiquei competição desportiva e os treinadores "viam" sempre a culpa no arbitro. E para os que pensam diferente avancem com as vossas propostas sem medo mas por favor se há coisa boa aqui neste blog é o respeito pelas ideias e nem a Zita nem ninguem culpa os outros . Defende o que tem a defender e não acusa os outros de nada.

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Olá caro leitor, obrigada por comentar... sei que apetece insultar os corruptos, mas não é permitido. Já não podemos odiar quem nos apetece... (enfim) Insultem, mas com suavidade.
Incentivos ao ódio, à violência, ao racismo, etc serão apagados, pois o Google não permite.