Vergonhosamente é este o país onde vivemos, já nem existe o pudor de esconder a anarquia que rege os nossos dinheiros e governos. Políticos e ex-políticos, percorrem os melhores cargos do país sem mérito para tal e em pleno desrespeito pela democracia e cidadania.
Ter um cargo de responsabilidade numa empresa pública não exige competência ou aptidão, apenas amigos no governo ou uma passagem por lá.
Eles são a lei, o poder e o dinheiro.
Numa investigação do DN provou-se que, infelizmente, os "boys" não são apenas imaginação de velhas alcoviteiras, desconfiadas.
"Boys' dominam empresas públicas.
Empresas do Estado servem de abrigo para ex-assessores, antigos chefes de gabinete e operacionais políticos do PS e PSD. Salários variam entre os três mil euros e os 20 mil euros, com direito a várias regalias como carros, telemóveis e ajudas de custo.
Os 18 exemplos que o DN apresenta são apenas alguns dos muitos casos que existem actualmente nas empresas detidas pelo Estado.
Mesmo sem conhecimentos nas áreas para as quais são nomeados, estes boys e girls ganham muito mais do que recebiam quando percorriam os corredores ministeriais, e muitos têm hoje salários mais elevados que o próprio primeiro-ministro.
Rodolfo Lavrador, 46 anos, administrador da CGD. Antes de chegar ao do banco do Estado, em 2008, pela mão do presidente Faria de Oliveira, Lavrador passou pelo governo de António Guterres: primeiro como chefe de gabinete de Sousa Franco nas Finanças (de 1995 a 1999) e depois como chefe de gabinete do próprio primeiro-ministro (2001 a 2002). Ainda antes de o governo ter caído, Rodolfo Lavrador chegou mesmo a ser nomeado secretário de Estado do Tesouro e Finanças. Como administrador na CGD, Lavrador ganha 17 457 euros por mês, de acordo com a informação pública do banco.
Norberto Rosa também trabalha ao lado de Faria de Oliveira, que tem entre mãos a pasta do BPN, foi secretário de Estado do Orçamento de Cavaco Silva e Durão Barroso - entre 1993 e 1995 e entre 2002 e 2004. Rosa ganha mensalmente 17 457 euros.
Miguel Roquette, antigo adjunto do então ministro das Obras Públicas, António Mexia, e posteriormente chefe de gabinete do secretário de Estado das Obras Públicas do mesmo executivo, é administrador do Metro de Lisboa. Um cargo que lhe rende 6306 euros por mês.
Alberto Souto de Miranda, actual vice-presidente da Anacom - regulador do sector das comunicações - recebe 14 198 euros mensais. Foi presidente da Câmara de Aveiro entre 1997 e 2005, eleito pelo PS. Do seu currículo, disponibilizado pelo regulador, a única menção a experiência na área das comunicações diz respeito a um consórcio composto por aquela autarquia e a PT.
Ana Sofia Tomaz é outro caso típico, administradora na Estradas de Portugal (EP). Com apenas 35 anos de idade, do currículo desta engenheira civil destacam-se principalmente os cargos que desempenhou ao serviço de Paulo Campos, secretário de Estado das Obras Públicas. Depois de ter sido assessora deste governante (entre 2007 e 2009) e sua adjunta (2009 a 2010), Ana Sofia Tomaz foi nomeada para a administração da EP, em 2010, com um salário de 10 800 euros mensais, tem ainda direito a carro de serviço e telemóvel.
Rui Ferreira Dinis Ainda na EP e com o mesmo salário da engenheira, este senhor passou pelo governo de António Guterres, como adjunto dos secretários de Estado da Defesa e da Indústria e Energia e do secretário de Estado adjunto do primeiro-ministro.
Fernando Rocha Andrade Com um percurso que mistura política e gestão de empresas públicas. Entre 2005 e 2007, o administrador não executivo da REN foi subsecretário de Estado da Administração Interna, um cargo sem qualquer relação com negócios de energia com que agora lida. Embora não tenha uma remuneração fixa, Fernando Rocha Andrade recebeu em 2009 perto de 48 mil euros, devido às responsabilidades que tem enquanto membro da Comissão de Auditoria desta empresa pública.
Fernando Vaz de Medeiros está nos quadros da Empordef. No seu currículo destaca-se o cargo que ocupou antes de ser nomeado administrador desta empresa: assessor de João Figueiredo, secretário de Estado da Administração Pública, entre 2005 e 2008. Remuneração actual 4184 euros mensais.
Diz o povo que "em equipa que ganha não se mexe". Um ditado que parece ter sido levado à letra.
António Guilhermino Rodrigues presidente da ANA . Depois de ter sido assessor do então primeiro-ministro António Guterres (1995 e 1996), Guilhermino foi nomeado secretário de Estado dos Transportes, período em que teve como colaboradores Rui Veres - assessor - e Maria de Lurdes Alves (chefe de gabinete).
A equipa está hoje novamente reunida:
Rui Veres é administrador na ANA desde 1999 e a ganha um ordenado de 7820 euros mensais. Um valor a que junta 1588 euros por mês pelo posto que ocupa na administração da NAER - Novo Aeroporto, S.A. (sob tutela da ANA). Depois de ter sido colaborador de um acessor de António Guterres.
Maria de Lurdes Alves se juntar a António Guilhermino e Rui Veres, depois de ter saído do Ministério das Finanças. É administradora da NAER, onde recebe - segundo o último relatório de contas da ANA - um salário que ascende a 7500 euros por mês.fonte
SER POLITICO TEM QUE TRAZER MUITAS VANTAGENS, E QUE NÃO SÃO O SALÁRIO... CLARO
Pires de Lima perde 750 mil euros por ano no Governo. 04 Setembro 2013
O ex-presidente executivo da Unicer ganhou mais de 826 mil euros em 2012, sendo que actualmente como ministro da Economia, António Pires de Lima, vai perder, pelo menos, 750 mil euros por ano, face aos rendimentos que apresentou no ano passado. Receberá cerca de 5 mil euros por mês. fonte
Caso queira continuar esta viagem alucinante pelo reino dos tachos, marcados por incompetências e até crimes, siga este link e mais este.
"É um fartar, VILANAGEM"!!!
ResponderEliminarTEMOS OS POLITICOS QUE MERECEMOS SOMOS NÓS QUE OS MOLDAMOS
EliminarUM POVO QUE NÃO VOTA NEM SABE USAR O VOTO JAMAIS SERÁ REPRESENTADO, TEMIDO OU SEQUER RESPEITADO E JAMAIS SABOREARÁ AS VANTAGENS DA DEMOCRACIA...
Em Portugal vence sempre a abstenção e a ignorância e os corruptos.
O povo não sabe que o voto não serve apenas para votar a favor dos que mais se apoiam, serve também para votar contra os que mais roubam e mentem.
O critério decisivo da democracia é a possibilidade de votar contra os partidos que há 40 anos destroem o país
Karl Popper, sobre democracia, responsabilidade e liberdade.
(…)
Inicialmente, em Atenas, a democracia foi uma tentativa de não deixar chegar ao poder déspotas, ditadores, tiranos. Esse aspecto é essencial. Não se tratava, pois, de poder popular, mas de controlo popular. O critério decisivo da democracia é – e já era assim em Atenas – a possibilidade de votar contra pessoas, e não a possibilidade de votar a favor de pessoas.
Foi o que se fez em Atenas com o ostracismo. (…)
Desde o início que o problema da democracia foi o de encontrar uma via que não permitisse a
ninguém tornar-se demasiado poderoso. E esse continua a ser o problema da democracia. (…)
ARTIGO COMPLETO: http://apodrecetuga.blogspot.com/2015/09/o-criterio-decisivo-da-democracia-e.html#ixzz3qcV7Aoi8