OS EXTREMISMOS A QUE ASSISTIMOS NOS ÚLTIMOS 3 ANOS... AINDA NÃO NOS FIZERAM PARAR PARA PENSAR? Ainda não percebemos o perigo que representamos para nós próprios, obedientes cegos, nesta vaga de ódios e amores? De heróis e bestas fabricadas como em Hollywood?
Somos actualmente armas de auto destruição, obedecendo aos nossos carrascos, cegamente. E se as TVs te mandam matar o vizinho? Entregar à policia o teu irmão? Injectar veneno no teu filho? Sim as pessoas obedecem. Somos perigosamente obedientes.
As TVs passaram a ser deuses inquestionáveis que ordenam ódio e amor a quem lhes apetece e as ovelhas seguem as ordens, e quem não segue as ordens, é mais um monstro a quem a TV manda odiar?
Vivemos tempos perigosos de pessoas obedientes que não pensam nem questionam, e os que mais devemos temer são aqueles que julgando-se os bons, tanto mal provocam - Os Obedientes.
Mais crimes são cometidos em nome da obediência do que da desobediência. O perigo real são as pessoas que obedecem cegamente qualquer autoridade. Banksy
Le Bon, (um psicólogo social francês) definiu uma multidão como um grupo de
indivíduos unidos por uma ideia, crença ou ideologia comum, e acreditava que quando um indivíduo se torna parte de uma multidão, ele passa por uma profunda transformação psicológica.
O indivíduo deixa de pensar de forma independente e passa a depender da síntese grupal de um conjunto de ideias simplificadas e superficiais. De acordo com essa teoria, a formação de multidões requer um conjunto de ideias simplificadas que o grupo incorpora, ponto em que um indivíduo que se integrou ao grupo deixa de existir psicologicamente como uma mente independente e fica funcionalmente hipnotizado.
O problema é quando são pessoas maléficas que são as mais poderosas do mundo e compram toda a informação. Neste momento o trabalho sujo dessas elites do mal tornou-se fácil, através do controle dos meios de comunicação, terão o mundo nas mãos e os acríticos acéfalos ao seu serviço, humanos transformados em rebanhos furiosos auto destrutivos, conduzidos por donos até onde eles quiserem, mesmo até ao matadouro.
Hoje a humanidade é uma onda de ódios e amores, sem meios termos e sem questões. Uma arma poderosa apontada a si própria. Moldada por sound bites. Mas mais que obediente, é ainda agressiva para com os que não querem obedecer. Tudo faz para vigiar e censurar os que não querem ser ovelha. Odeiam os que não querem caminhar com eles para o matadouro, porque as TV lhes diz que devem odiar quem pensa..
Os meios de comunicação decidem quem e o que, deves odiar intensivamente e amar apaixonadamente... e assim será? Sem hesitação? Assustadoramente... tem sido!!!
Tudo o que a TV disser que é adorável, lindo, bom, saudável, correcto, justo, aceitável, heróico, etc... o rebanho obedece sem questionar e adora, e quem ousar não seguir a onda, é vitima de buylling, onde quer que partilhe o seu pensamento. É pois proibido pensar, questionar, ser individual e critico. Fazer raciocínios mais complicados...
Num dia de TV com todos os canais a repetirem o mesmo, como qualquer exercício de hipnose, qualquer ser humano, país, animal, valor humano, etc, passa de bestial a besta no pensamento geral. A TV decide, o povo reforça, aceita e obedece e certifica-se de que os dissidentes são pisados, silenciados, humilhados até desaparecerem.
Perigosamente e assustadoramente o oposto também acontece. Também se odeia e persegue, quem a TV mandar, como se fosse uma espécie de braço armado dessa elite do poder que comanda os meios de comunicação, as multidões quase em histeria, protegem a mensagem e o ódio com unhas e dentes, seguem fielmente o que a TV mandar pensar ou sentir.
Foi nisto que se transformou a humanidade, numa massa bruta, acéfala, acrítica, perigosa, até para ela própria. O exemplo mais recente e devastador foram verificados nos tempos da farsa sanitária.
Matamos milhões de pessoas inocentes com as medidas cientificamente reprovadas, destruímos a estrutura económica e familiar de muitos mais milhões de seres humanos, mortes e destruições que agora desprezamos sem o mínimo de remorso, tudo isto a escalas jamais vistas. Graças a uma obediência cega onde os que questionaram, eram e são, perseguidos sem dó nem piedade.
PIOR.. ao fim de quase 3 anos, há ainda biliões de pessoas que nem se aperceberam da desumanidade e destruição, provocadas pela obediência cega e acrítica.
E Não foi apenas a capacidade de questionar que perdemos... perdemos também a tolerância para com os que questionam.
Tudo isto explicado por Le Bon em boa verdade, deixamos de poder existir individualmente e isso é um passo gigante para deixarmos de sentir remorso, pois a culpa esbate-se na multidão. Deixamos de sentir culpa e responsabilidade... tudo passa a ser assumido pela multidão, essa massa disforme, desumana, descaracterizada e muito perigosa.
Seremos capazes de sair deste estado de hipnose em que há décadas, gradualmente e agora rapidamente, nos afundamos, ou cairemos para sempre e mais fundo, nas mãos totalitárias deles? A escuridão será imensa, se tardamos em não ver a luz... a liberdade de ser e de pensar.
Resta-nos a esperança dos que ainda ousam pensar, mas mais que isso têm a coragem de o assumir e extravasar. porque tal como dizia Martin Luther King precisamos que os bons falem mais alto que os maus. “O QUE ME PREOCUPA NÃO É O GRITO DOS MAUS, MAS O SILÊNCIO DOS BONS”
A espécie humana deverá ser a única cuja extinção foi auto-infligida.
Gustave Le Bon do comportamento social, em particular a teoria da desindividualização, que argumenta que os indivíduos de um grupo coeso, constituindo uma multidão, tendem a perder a sua identidade pessoal, consciência e senso de responsabilidade, alimentando o surgimento de impulsos anti-sociais. Este processo foi analisado pelo famoso experimento, realizado no verão de 1971 no porão do Instituto de Psicologia da Universidade de Stanford, em Palo Alto
Alguns, esquecem-se. Muitos leitores, também.
Um jornalista não é um simples adepto, que observa, relata, instiga as hostes em função de um objectivo: a vitória da sua facção. Um jornalista não serve facções: é um relator e um árbitro dos acontecimentos. Não tem sequer de intermediar nem influir nos acontecimentos, nem deve.
O jornalista não é um agente dos acontecimentos, e daí que deve fazer um esforço suplementar para não ser instrumentalizado nem instrumentalizar os leitores – como, aliás, se observou durante a pandemia que, por certo, não teria “terminado” assim tão de repente se não fosse o conflito russo-ucraniano.
Numa guerra, a informação e a propaganda confundem-se, muitas vezes. Se houver censura ou condicionamento psicológico – fruto de um sentimento intenso de pertença ou afeição incondicional –, e o jornalista se deixar levar na onda, perde a sua independência e objectividade, e o seu trabalho descamba facilmente para a propaganda.
Pode não ser intencional, mas se um jornalista não for zeloso na verificação de factos, no rigor da informação que transmite, porque enfim a “Rússia é a má da fita”, abre uma caixa de Pandora. Se uma parte que procura manipular o jornalista – e não sejamos ingénuos, mesmo em tempo de paz e assuntos mais comezinhos, as fontes sempre procuram levar água aos respectivos moinhos – observar que consegue uma primeira vez passar propaganda como notícia, e mesmo sendo “apanhado”, continua a ser aceite, jamais deixará de fazer propaganda. Mentirá porque a mentira passará por verdadeira; a verdade será a mentira.
A propaganda, diga-se, faz parte das regras do jogo – e, por vezes, cai-se na esparrela –, mas um jornalista que entre num jogo onde voluntariamente sabe que está a participar na propaganda, deixa de ser jornalista. Deixa de fazer notícias. E isto não é uma notícia que eu esteja a dar-vos, embora devesse ser: é claramente a minha opinião, que deveria levar a uma reflexão por qualquer jornalista.
A coragem no jornalismo não se mede apenas em percorrer estradas sem nexo nas imediações de um “teatro de guerra”, mas sim também em enfrentar poderes instalados, em investigar e escrever sobre assuntos delicados, mesmo quando se pode sair prejudicado na sua imagem e na sua vida – ou perdê-la mesmo – por mor da sua independência
Isto também escrevo a propósito da “mensagem de solidariedade a congéneres ucranianas” feita pelo nosso (e meu) Sindicato dos Jornalistas, onde aliás se consulta o Código Deontológico. Acho bem uma mensagem de solidariedade, mas esta tem um “pecado capital”: denota um enviesamento incompatível com os princípios que atrás enunciei.
Com efeito, é um erro e uma injustiça que os jornalistas ofereçam o seu apoio e solidariedades “apenas” aos jornalistas ucranianos; primeiro, porque não são os únicos potencialmente visados em conflitos armados – que já mataram, desde 1992, um total de 2.128 jornalistas e outros profissionais dos media, de acordo com o Committee to Protect Journalists (CPJ). Aliás, na verdade, o SJ está atrasado alguns anos: os jornalistas ucranianos já precisavam de ajuda pelo menos desde 2014, no decurso da invasão da Crimeia e dos conflitos em Donbass.
[Sobre estes perigos, e as semanas que antecederam o actual conflito, aconselho vivamente a leitura destas breves entrevistas no CPJ aos jornalistas Anastasiya Stanko e Sergiy Tomilenko, este último que ocupa a liderança do União Nacional de Jornalistas da Ucrânia.]
De facto, tanto ou mais que os jornalistas ucranianos, são os jornalistas russos independentes que mais apoio e solidariedade precisam – e de incentivo para não caírem na propaganda e para perseverarem na sua coragem. E não se diga que não há jornalistas independentes na fria Rússia, excepto se a memória for mesmo muito curta: no passado dia 10 de Dezembro foi entregue em Oslo o Prémio Nobel da Paz ao fundador e editor-chefe do Novaya Gazeta, Dmitry Muratov. Já se esqueceram do que ele passou, e os seus camaradas (termo usado entre jornalistas) para receber esta distinção? Se não se recordam, o PÁGINA UM relembra aqui.
Sejamos mais uma vez claros
A Rússia não é, e muito menos foi antes desta invasão de Putin, um país para jornalistas independentes.
A Rússia ocupa o 11º lugar no triste ranking da Global Impunity Index da CPJ relacionada com homicídios, raptos e aprisionamentos de profissionais dos media. Mesmo não havendo mortes de jornalistas desde 2017 – mas desde 1992 já caíram 58 e há sete desaparecidos há vários anos –, ao longo de 2021 contabilizam-se 14 presos (um recorde): Abdulmumin Gadzhiev, Aleksandr Dorogov, Aleksandr Valov, Alla Gutnikova, Armen Aramyan, Igor Kuznetsov, Ivan Safronov, Natalia, Vladimir Metelkin, Yan Katelevskiy, Osman Arifmemetov, Remzi Bekirov, Rustem Sheikhaliev, Vladislav Yesypenko – os quatro últimos na invadida Crimeia.
O público português pode até ignorar isto; um bom jornalista português não pode, não deve.
Por isso, pasmo ao ver jornalistas, ou responsáveis na imprensa, a apoiarem (nem que seja pelo silêncio) a censura de órgãos de comunicação, e a incentivarem (nem que seja por omissão)
perseguição sobre aqueles que não seguem princípios maniqueístas, como se estivesse em causa um mero despique futebolístico, em que é obrigação de todos vestir a camisola do mais fraco, e se a não veste merece apupos (ou pior ainda) porque estará infalivelmente a favor do inimigo.
São estes os tempos que temos, e a culpa é dos jornalistas, que até metem mais álcool para a fogueira.
Isto não faz esquecer o essencial. Jamais questionei e questionarei o óbvio: a Rússia invadiu a Ucrânia
Se acharmos que devemos censurar, estaremos ao mesmo nível de Putin, que começou já a encerrar órgãos de comunicação social classificando-os com “agentes de media estrangeiros”
Naquela que, por exemplo, noticiava a chacina de 13 soldados ucranianos numa pequena ilha do Mar Negro – revelando mesmo que o presidente ucraniano os agraciaria com medalhas póstumas –, mas que, três dias mais tarde, anunciava que afinal estavam vivos, dando este volte-face acompanhada com uma mera menção de ser uma “actualização” à informação primitiva.
Não quero censura, e quero apoio a todos os jornalistas. Sei serem escolhas pouco simpáticas nestes tempos continuamente distópicos. Mas se alguém quer ser simpático, não deve jamais querer ser jornalista independente. Está a mais. E a fazer mal às democracias
Muito bom
ResponderEliminarObrigada
EliminarIsto é muito bom e 100% verdade. Não vejo televisão desde 2008 e fico estupefacto com a paixão com que os meus pais, pessoas simples com a quarta classe defendem, ora o Costa ora o "herói" à frente da Ucrânia. E toda a gente tende a dizer as mesmas coisas, que é sinal de lavagem cerebral.
ResponderEliminarOra nem mais...
Eliminar"Não, tu não defendes a Ucrânia!
ResponderEliminarTomaste uma vacina porque te disseram para tomar, usaste uma máscara porque te disseram para usar, aceitaste os lockdowns porque te disseram para o fazer, deixaste de ver amigos e família, os abraçar e beijar porque te disseram que assim teria que ser. Os negócios a falir, a economia a ruir, direitos e liberdades canceladas, saúde mental das crianças em níveis ridículos, crianças essas feitas escravas de uma narrativa patética, mortes em número anormal em consequência de uma vacina experimental, e que fizeste tu? Ignoraste. E porquê ignoraste? Porque a media assim disse-te para o fazer.
Agora vens tu falar em direitos humanos, paz, liberdades, numa pseudo-defesa de algo que não conheces e muito menos compreendes. Quando teus amigos eram perseguidos e humilhados por terem uma opinião distinta, quando teus filhos eram sufocados nas escolas como ainda hoje são, quando haviam pessoas a serem multadas por comerem em carros, tu não fizeste nada, não levantaste a voz, não os defendeste nem por eles lutaste.
Defendes a Ucrânia? Não, tu não defendes. Tu não defendes merda alguma. És um pau-mandado do saco de vómitos das oito da noite ao qual te agarras para achares que sabes alguma coisa do mundo quando nem sabes nada de ti. O que gostas, defendes, lutas ou odeias è completamente alheio á tua vontade.
És refém e viciado em brainwash, o teu vazio funciona como um corpo em ressaca pedindo mais heroína que recebes através da media e “especialistas” em quem confias mais do que no teu próprio sistema imunitário e no dos teus filhos. Abanas a cabeça que sim a um sistema que te proíbe de questionar uma narrativa política ou científica que eles próprios mudam a todo o momento, que te ridiculariza se o fizeres, porque para eles tu não és inteligente o suficiente para sequer pensar.
Por isso repito, tu, que nem a ti próprio soubeste defender, não defendes
João Camacho Abreu
Parabéns, como diria o outro, tiraste-me as palavras da boca
Eliminar