O grande salto para o endividamento faz-se no período 2000 a 2008, antes da crise internacional.
Em 1995, só 4 países tinham dívidas mais baixas do que o nosso país.
Em 2000, Portugal tinha das dívidas mais baixas; só 3 países (Irlanda, Reino Unido e Finlândia) tinham valores inferiores.
Em 2008, só 3 países (Grécia, Itália e Bélgica) tinham valores superiores.
Nenhum país conheceu neste período maior acréscimo do peso da dívida.
Neste período, metade dos países conheceram decréscimos. Tivemos um acréscimo de 42,1% contra uma média de apenas 0,5% em média na Europa. Já no período pós-crise, embora Portugal esteja entre os países que mais viu crescer a dívida, a diferença é menos marcante; tivemos um acréscimo de 50,6% contra uma média de 39% e 3 países (Irlanda, Espanha e Reino Unido) conheceram um crescimento maior.
A narrativa que atribui à crise o insuportável endividamento publico português não é apenas uma atrevida e errónea interpretação do passado. Ela serve o desígnio de alimentar a insistência nos mesmos erros de política económica que nos trouxeram à desgraçada situação de falência: sempre mais dívida, agora trasvestida de euro-obrigações, obrigações de projecto, acréscimo de créditos e de massa monetária do BCE e o mais que por aí circula loucamente. Justifica-se, assim, duplamente a sua refutação. Avelino de Jesus no Jornal de Negócios
A continuação da subida vertiginosa da dívida mesmo após a saída de Sócrates, não se deveu à continuação das obras públicas, pois essas pararam. Não se deveu ao aumento de subsídios e outros benefícios sociais sem critério. Deveu-se aos compromissos assumidos no governo Sócrates com as PPP e com os credores.
A narrativa que atribui à crise o insuportável endividamento publico português não é apenas uma atrevida e errónea interpretação do passado. Ela serve o desígnio de alimentar a insistência nos mesmos erros de política económica que nos trouxeram à desgraçada situação de falência: sempre mais dívida, agora trasvestida de euro-obrigações, obrigações de projecto, acréscimo de créditos e de massa monetária do BCE e o mais que por aí circula loucamente. Justifica-se, assim, duplamente a sua refutação. Avelino de Jesus no Jornal de Negócios
A continuação da subida vertiginosa da dívida mesmo após a saída de Sócrates, não se deveu à continuação das obras públicas, pois essas pararam. Não se deveu ao aumento de subsídios e outros benefícios sociais sem critério. Deveu-se aos compromissos assumidos no governo Sócrates com as PPP e com os credores.
Neste video Henrique Neto explica como as politicas de Sócrates, conduziram o país para o endividamento crescente crónico.
Sócrates foi governo que mais fez crescer as obras públicas, até a um nível insustentável.
A média dos países da UE tem 6 a 7% do PIB para obras públicas, com Sócrates chegamos a ter 17%. Qualquer pessoa com a mínima noção da realidade perceberia que isso era insustentável e que ia acabar por criar apenas divida e desemprego. Como é possível que se tenha chegado ao descalabro de importar mão de obra para a construção civil? Já não era uma questão de investir em obras públicas para incentivar a economia ou o emprego, era apenas criar mais e mais obras públicas, para incentivar a corrupção e culminar no colapso que se seguiu. ARTIGO COMPLETO:
A média dos países da UE tem 6 a 7% do PIB para obras públicas, com Sócrates chegamos a ter 17%. Qualquer pessoa com a mínima noção da realidade perceberia que isso era insustentável e que ia acabar por criar apenas divida e desemprego. Como é possível que se tenha chegado ao descalabro de importar mão de obra para a construção civil? Já não era uma questão de investir em obras públicas para incentivar a economia ou o emprego, era apenas criar mais e mais obras públicas, para incentivar a corrupção e culminar no colapso que se seguiu. ARTIGO COMPLETO:
Ex deputado do PS que saiu do Governo de Sócrates por criticar as suas politicas, explica como as rendas das PPP servem também para enriquecer partidos. E governos que insistem em muitas obras públicas é indicio de corrupção.
" Já não era uma questão de investir em obras públicas para incentivar a economia ou o emprego, era apenas criar mais e mais obras públicas, para incentivar a corrupção e culminar no colapso que se seguiu. " E pimbas 41 mil milhões€ do Sócras para os tugas pagarem e não bufarem http://www.dinheirovivo.pt/economia/proximo-governo-vai-pagar-41-mil-milhoes-da-era-socrates-e-14-mil-milhoes-a-troika/
ResponderEliminarA corrupção entra aqui.mais que os defensores do Socras gostam de reconhecer, como o ex seguinte mostra:
ResponderEliminarO incentivo aos painéis solares foi de 65%, pago pelo estado; ao verificar os preços, livre ou subsidiado a diferença era mínima, mais convidativa por dar garantia de 10 anos.
Foi criada uma empresa do espirito Santo a Yunit que recebia o nosso pagamento e os 65% do estado e controlava as empresas montadoras e os clientes. Para quem percebe minimamenete de pagamentos ao supermercado e mercearia, percebe logo quem abixou os 65% do estado; se for mais imaginativo descobre porque foi criada uma empresa antes de sair a lei, ou porque saiu a lei para dar trabalho a uma empresa!! capiche? ou é melhor fazer um video ?
Sem querer desculpar a gestão ruinosa e patifarias vários do executivo do "Eng." Pinto de Sousa, a adesão à moeda única foi também umas das variáveis que causou o "disparo" da dívida. Como o "custo" de um café duplicou de um dia para o outro, verificou-se o mesmo efeito na dívida, cujo ritmo de crescimento também duplicou de um dia para o outro, com a simples entrada de uma moeda demasiado forte para a débil economia nacional.
ResponderEliminarE não defendo a "saída do euro" neste momento, mas a inclusão de mecanismos que corrijam essas deficiências estruturais. Não sou economista, mas penso que por exemplo os Estados Unidos já passaram pelo mesmo problema, pois têm uns estados mais "ricos", outros mais "pobres" e a mesma moeda em circulação.
Incomoda-me é o "silêncio ensurdecedor" em algo que é tão ostensivo...
O Anon acertou por uma pequena parte o "disparo" da dívida em parte ser porque estarmos "algemados" ao Euro, sem qualquer controlo sobre a moeda. Estamos subordinados a decisões de estrangeiros. Para muitos isso pareces ser razoável, isso ate dar a sugestão de tirarmos o controlo da maneira em que gastam os salários que recebem todos os meses (para muitos infelizmente isso já e realidade!).
EliminarA melhor maneira de explicar a situação económica de Portugal e de todos os países que pertencem ao Euro e citar o que o Mervyn King do Banco da Inglaterra disse
"De todas as muitas maneiras de organizar o sistema bancário, o pior é o que temos hoje. Esse sistema geralmente envolve uma colaboração traidora entre os políticos e os bancos, a fim de mergulhar países em enormes dívidas com a fim de, finalmente, a pilhagem do patrimônio público desse país . Com a criação de dívida colossal nos últimos 5 anos , David Cameron é o expoente mais traiçoeiro deste sistema na história britânica como ele passa para a fase 2 , que é a fase de pilhagem . Em todo o estado normal, ele teria sido condenado duas vezes: por má conduta no cargo público e crimes de guerra ( Nuremburg Princípio 6 ) ."
Agora isto e exatamente o que esta acontecer em Portugal!!
Isto e o que os Suíços querem e estão fazer:
"A população suíça será a primeira no mundo a votar em seu sistema bancário e monetario, graças aos esforços incansáveis da nossa organização irmã Modernizing Money ( MoMo ) .
A campanha, que envolveu mais de 100 ativistas recolheu mais de 105 mil assinaturas em 18 meses. Segundo a lei suíça , isso resulta em um referendo.
Este é um avanço incrível - mas ainda há muito trabalho a ser feito para se preparar para a votação histórica .
Por favor, compartilhe para ajudar-nos a apoiar esta campanha .
http://positivemoney.org/ "
.......AGORA SERÁ A HORA DE TAPAR BURACOS, RENEGOCIAR DIVIDAS, PAGAMDO-AS CONFORME AS POSSES E SEGUIR EM FRENTE, COM BOM SENSO !
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