NESTE VIDEO É EXPOSTO UM FENÓMENO QUE EXPLICA A IMPORTÂNCIA DE SE TER OU NÃO TER O BENEFÍCIO DAS INFLUÊNCIAS DE POLÍTICOS NAS EMPRESAS
Deputados são escolhidos a dedo para exercerem o poder público em áreas de intervenção, onde detêm interesses em empresas amigas, privadas.
O deputado João Serpa Oliva, o conflito de interesses entre os cargos públicos e privados.
João Serpa Oliva, eleito nas listas do CDS-PP, integrava a Comissão de Saúde (CS), tal como na legislatura anterior.
Funções que acumulava com as de administrador da Serpa Oliva Lda. (desde 1999) e da Melhormatik (desde 2008).
Também é presidente da Assembleia Geral da FMUC (desde 2010).
A Serpa Oliva Lda. e a Melhormatik operam no sector da Saúde, enquanto a FMUC se dedica ao fabrico de artigos de papel para uso doméstico e sanitário (incluindo equipamentos para uso clínico).
Aos cargos de administração correspondem participações sociais: Serpa Oliva detém 100% do capital da Serpa Oliva Lda. e da Melhormatik e 9% da FMUC.
Mais, possui uma quota de 6,5% do capital da SANFIL – Casa de Saúde de Santa Filomena, através da Si Vales (uma SGPS).
A SANFIL opera no sector da Saúde e celebrou dois contratos por ajuste directo com o Hospital de José Luciano de Castro, instituição pública da cidade de Anadia, enquanto Serpa Oliva era deputado e membro da CS: um para a «aquisição de meios complementares de diagnóstico nas áreas da radiologia, medicina nuclear e anatomia patológica», datado de 17 de Outubro de 2012, no valor de 66.502,25 euros, em conjunto com outras entidades adjudicatárias; outro para a «aquisição de serviços de meios complementares de diagnóstico e terapêutica», datado de 15 de Fevereiro de 2013, no valor de 5023,00 euros.
Serpa Oliva é ainda médico consultor da SANFIL e das companhias de seguros Fidelidade Mundial, Império Bonança e Tranquilidade, do Grupo Caixa Geral de Depósitos (CGD). A venda da área dos seguros do Grupo CGD está prevista no memorando de entendimento entre Portugal e a Troika (Comissão Europeia, Banco Central Europeu e Fundo Monetário Internacional), no âmbito do programa de apoio financeiro internacional ao Estado, mas ainda não avançou.
Fonte: LIVRO: «Os Privilegiados» de Gustavo Sampaio
Outro exemplo de deputados colocados na área onde possuem
interesses ou amigos.
O deputado Nuno Reis e as suas ligações à Indústria de gases medicinais
O deputado Nuno Reis é membro efectivo da Comissão de Saúde (CS) e coordenador do Grupo Parlamentar do PSD para a área da Saúde.
Até ser eleito deputado pela primeira vez na XI Legislatura, que teve início a 15 de Outubro de 2009, foi gerente das empresas Medicalbar – Gases Medicinais (2003 a 2009) e Aerovida – Distribuição de Gases Medicinais (2005 a 2009).
Também foi director comercial da empresa Gásdome – Gases Medicinais (2002 a 2009), na qual mantém até hoje uma quota de 2% do respectivo capital. São três empresas que operam no sector da Saúde. “Só poderia existir um eventual conflito de interesses se não estivesse a exercer funções de deputado em regime de exclusividade”, ressalvou no dia 30 de Agosto de 2011.
Fonte: LIVRO: «Os Privilegiados» de Gustavo Sampaio
NESTE VIDEO PAULO MORAIS EXPÕES MAIS UMA LISTA DE DEPUTADOS PROMISCUOS.
Ora reparem: o Governo Sócrates teve início em Março de 2005, e nove meses depois o deputado José Lello deixou de exercer o seu mandato em exclusividade, para passar a integrar o conselho consultivo da Capgemini em Portugal, uma consultora especializada em tecnologias de informação. Durante os seis anos do consulado lello-socrático, a Capgemini firmou 113 contratos por ajuste directo com entidades públicas, no valor de 6,7 milhões de euros, alguns dos quais relacionados com o famoso Simplex.
ResponderEliminarAo mesmo tempo, o incansável deputado Lello exercia ainda o cargo de membro não executivo do conselho de administração da Domingos da Silva Teixeira (DST), uma empresa de construção e engenharia com negócios na área das energias renováveis, águas e saneamento. Enquanto Lello foi administrador da DST, celebraram-se 62 contratos por ajuste directo com entidades públicas, num total superior a 71 milhões de euros. Um único contrato com a Parque Escolar, em Maio de 2009, rendeu quase 25 milhões.
José Lello foi consultor da Capgemini entre Setembro de 2006 e Novembro de 2012 e administrador da DST entre Janeiro de 2007 e Fevereiro de 2012.
O Governo Sócrates caiu em Junho de 2011, e com ele parecem ter caído também — curiosa coincidência — as notáveis capacidades administrativas de José Lello, um homem cujo talento insiste em manifestar-se apenas na órbita do Estado socialista. E é este pobre Lello que vem agora chamar Beppe Grillo a Henrique Neto, que enriqueceu no privado, tomou posições corajosas e tem um pensamento estruturado sobre o país. Caro porteiro Lello: não dá para gerir a clientela com a boca fechada?"
Por JOÃO MIGUEL TAVARES
ARTIGO COMPLETO: http://apodrecetuga.blogspot.com/2015/04/governo-socrates-caiu-em-2011-e-com-ele.html#ixzz3rw9IEnEa
a democracia funciona nos países menos corruptos do mundo, porque o povo vota... e quem elege os politicos corruptos são os abstencionistas que são a maioria TEMOS OS POLITICOS QUE MERECEMOS SOMOS NÓS QUE OS MOLDAMOS
EliminarUM POVO QUE NÃO VOTA NEM SABE USAR O VOTO JAMAIS SERÁ REPRESENTADO, TEMIDO OU SEQUER RESPEITADO E JAMAIS SABOREARÁ AS VANTAGENS DA DEMOCRACIA...
Em Portugal vence sempre a abstenção e a ignorância e os corruptos.
O povo não sabe que o voto não serve apenas para votar a favor dos que mais se apoiam, serve também para votar contra os que mais roubam e mentem.
O critério decisivo da democracia é a possibilidade de votar contra os partidos que há 40 anos destroem o país
Karl Popper, sobre democracia, responsabilidade e liberdade.
(…)
Inicialmente, em Atenas, a democracia foi uma tentativa de não deixar chegar ao poder déspotas, ditadores, tiranos. Esse aspecto é essencial. Não se tratava, pois, de poder popular, mas de controlo popular. O critério decisivo da democracia é – e já era assim em Atenas – a possibilidade de votar contra pessoas, e não a possibilidade de votar a favor de pessoas.
Foi o que se fez em Atenas com o ostracismo. (…)
Desde o início que o problema da democracia foi o de encontrar uma via que não permitisse a
ninguém tornar-se demasiado poderoso. E esse continua a ser o problema da democracia. (…)
ARTIGO COMPLETO: http://apodrecetuga.blogspot.com/2015/09/o-criterio-decisivo-da-democracia-e.html#ixzz3qcV7Aoi8
Excelente exemplo do que não devia acontecer; vamos srs eleitores ser mais exigenetes e informarmo-nos melhor antes de votar.
ResponderEliminarExiste no entanto um dilema: é quem está no ramo que consegue ter melhor visão dos assuntos, e produzir melhor legislação.
Só há uma forma de prevenir estas situações. Em primeiro lugar e definitivamente, esclarecer o "povo" Português de que as eleições legislativas não são para eleger um governo ou um 1º ministro mas sim, eleger os deputados para a Assembleia da Républica que vão representar o partido pelo qual se candidatam, a região que representam E ACIMA DE TUDO, OS SEUS CONCIDADÃOS. Esta acção informativa e educacional é importante para que os resultados destas eleições sejam mais verdadeiros, mais chegados ás populações e, até mesmo para elevar os rácios Nacionais de alfabetização.
ResponderEliminarEm segundo lugar, os partidos políticos durante a campanha eleitoral devem ser obrigados a apresentar claramente e bem divulgada, a sua lista de deputados propostos, por qual região se candidatam e que cada um deles seja "convidado" a demonstrar a isenção necessária das actividades que já exerce, em relação ás necessárias ao bom cumprimento da função a que se candidata. Além disso, os já portadores de cargos públicos ou políticos devem todos estar obrigados a assinarem documento que os comprometa com um rigoroso cumprimento das exigências do cargo que desempenha ou vai desempenhar, especialmente em matérias de incompatilidade de interesses e ética profissional. E ACIMA DE TUDO, NÃO DEIXAR PASSAR INTENÇÕES POLÍTICAS TAIS COMO A QUE SE SEGUE:
“O Projecto de Programa Eleitoral do PS, de 20-5-2015 (página 6), no capítulo IV («Um Estado forte, inteligente e moderno»), ponto 1.5. («Melhorar a qualidade da democracia»), medida 1.5., que o Público revelou, pode ler-se:
«o PS defende designadamente o seguinte:
(…) A garantia de protecção e defesa do titular de cargos políticos ou públicos contra a utilização abusiva de meios judiciais e de mecanismos de responsabilização como forma de pressão ou condicionamento».”
Isto não deveria ser exatamente ao contrário?
a democracia funciona nos países menos corruptos do mundo, porque o povo vota... e quem elege os politicos corruptos são os abstencionistas que são a maioria TEMOS OS POLITICOS QUE MERECEMOS SOMOS NÓS QUE OS MOLDAMOS
EliminarUM POVO QUE NÃO VOTA NEM SABE USAR O VOTO JAMAIS SERÁ REPRESENTADO, TEMIDO OU SEQUER RESPEITADO E JAMAIS SABOREARÁ AS VANTAGENS DA DEMOCRACIA...
Em Portugal vence sempre a abstenção e a ignorância e os corruptos.
O povo não sabe que o voto não serve apenas para votar a favor dos que mais se apoiam, serve também para votar contra os que mais roubam e mentem.
O critério decisivo da democracia é a possibilidade de votar contra os partidos que há 40 anos destroem o país
Karl Popper, sobre democracia, responsabilidade e liberdade.
(…)
Inicialmente, em Atenas, a democracia foi uma tentativa de não deixar chegar ao poder déspotas, ditadores, tiranos. Esse aspecto é essencial. Não se tratava, pois, de poder popular, mas de controlo popular. O critério decisivo da democracia é – e já era assim em Atenas – a possibilidade de votar contra pessoas, e não a possibilidade de votar a favor de pessoas.
Foi o que se fez em Atenas com o ostracismo. (…)
Desde o início que o problema da democracia foi o de encontrar uma via que não permitisse a
ninguém tornar-se demasiado poderoso. E esse continua a ser o problema da democracia. (…)
ARTIGO COMPLETO: http://apodrecetuga.blogspot.com/2015/09/o-criterio-decisivo-da-democracia-e.html#ixzz3qcV7Aoi8
é só máfia..
ResponderEliminarParasitas do estado , não.
ResponderEliminarO ESTADo é que é parasita dos portugueses,e o estado sao funcionarios publicos,do quadro , ou associados, com mordomias e altos salarios, enquato outros mais competentes PASAM FOME!!! e nao conseguem VIVER!!
Essas empresas sao a esfera exterior do estado, pois sao usadas para retirar dinheiro de dentro do erário público para fora.Uma publicas ou semipublica e outras ate privadas, como o gabinete de paulo N´+uncio que fazia ou fez centenas de offshores na madeira e panama, e que foram usados para os desvios colossai do erário publico. Do banco vai pra off shore depois o estado injeta no banco, entre outras estrategias criminosas.
E se lá fores pedir emprego nao tem, é so apra os amigos familiares ou da maçonaria.
ResponderEliminar