A CORRUPÇÃO EM ESPANHA VERSUS PORTUGAL
Novo programa de Paulo Morais e Marinho Pinto, na CMTV. Alguém acredita que o BES está falido? O BES fazia lavagem de dinheiro, um negócio que só dá lucro.
Em Espanha já abriram os olhos e deram inicio à caça ao corrupto, para que a podridão do sistema seja varrida de raiz.
Paulo Morais e Marinho Pinto, neste video, sem papas na língua explicam porque em Portugal os políticos corruptos e outros criminosos de colarinho branco, ficam sempre impunes. A lei é feita por escritórios de advogados que dominam o parlamento. E todos se protegem porque todos têm telhados de vidro e sabem que se um for apanhado pela justiça irá arrastar com ele, muita gente importante. Denunciam ainda o caso BES e a mentira de que o BES está sem dinheiro.
Fogo contra fogo, analisa escândalo no Luxemburgo e bes
Marinho Pinto explica ainda porque é que os honestos e sérios se afastam da politica. Porque aqueles que querem combater e denunciar a corrupção são atacados pelos corruptos, pela comunicação social e até pelos cidadãos. Por isso se afastam os honestos da politica.
Tanto na justiça como na politica é difícil ser honesto e justo e fazer um bom trabalho, porque perde-se muito estar contra os corruptos, somos perseguidos atacados.
Existe em Portugal um défice elevadíssimo de cidadania, as pessoas em vez de punirem e censurarem os corruptos, elegem-nos e punem e censuram os honestos.
Em Espanha a justiça continua a prender centenas de políticos corruptos, em Portugal continuamos a ver processos atrás de processos a prescrever ou a serem inocentados.
Em Portugal tudo continua na mesma, o povinho adora o sistema podre, que há 40 anos saqueia o país. Um gang de partidos, unidos que se apoderaram do país, que se sustentam com os nossos impostos e que para manter tudo isso alimentam uma farsa onde fingem defender o povo e opor-se aos ladrões.
Mas tudo não passa de uma farsa bem montada, que em 40 anos mantém este sistema onde todos os partidos da velha guarda, saíram a ganhar e o país a perder.
Os partidos que ganham o poleiro usufruem do pote dos impostos e distribuem esses mesmos impostos para garantir a manutenção do sistema. Subsídios milionários de milhões de euros a partidos e sindicatos... que supostamente deveriam defender o povo mas têm que manter-se amigos e em paz com os governos... enfim, ainda há quem acredite que isto funciona.
Compram também a comunicação social, essa máquina impune de fazer eleitores cegos e acríticos, que facilmente fabricam cidadão que adoram o opressor e a odeiam quem os quer libertar.
Inventam qualquer coisa para derrubarem e desacreditar aqueles que lutam contra o sistema. E o zé povinho nem percebe que está a colaborar na farsa e no saque do seu próprio dinheiro e país.
Vale tudo para que o poleiro não saia das mãos daqueles que há décadas o parasitam. Incluindo empurrar os eleitores para a abstenção quando já existem alternativas de voto que oferecem a mudança.
Em Espanha "SI PODEMOS" em Portugal não poderemos, porque "si", continuaremos a cometer os mesmos erros de sempre e a esperar resultados diferentes. Os fanáticos e beneficiários dos partidos do sistema, continuarão a votar nos partidos do sistema, o que será suficiente para os legitimar, e esses mesmos partidos pagam a muita gente para convencerem os eleitores descontentes a continuarem a votar nulo, branco ou abster-se, e o país terá garantido os de sempre no poleiro.
A abstenção faria sentido se não tivéssemos alternativas, mas agora há. Si Podemos, votem diferente e em quem tem o cadastro limpo. O passado limpo.
"Não sei, nunca saberemos, se a corrupção de facto em Portugal é maior ou menor do que em Espanha. Sabemos que por cá a percepção pública sobre o fenómeno é elevada, sustentada em indícios, suspeitas ou factos.
Sabemos também que quando se chega à actuação da Justiça essa montanha tem parido ratos. E raquíticos, ainda por cima.
Em Espanha já não é assim. E vale a pena repartir a atenção que dedicamos com afinco aos detalhes da nossa vida paroquiana para perceber o vendaval político que está em curso aqui ao lado.
Os casos multiplicam-se, liderados pela actuação judicial.
Da corrupta família Pujol - alegadamente, claro, que não estamos a falar de pilha-galinhas - ao escândalo dos cartões de crédito "fantasma" da Caja de Madrid, invisíveis ao fisco ou a qualquer registo contabilístico e que estavam distribuídos a mais de 80 conselheiros do banco com ligações políticas e empresariais para gastarem como bem entendessem.
Do esquema dos Expedientes de Regulação de Emprego, uma presumível rede de corrupção política ligada à Junta da Andaluzia, à mais recente "Operação Púnica", que envolve um ex-número dois do PP, vários autarcas e outros responsáveis políticos de primeira linha e empresários numa teia de tráfico de influências e cobrança de comissões em contratos públicos.
Em comum, o mesmo objectivo: o desvio de elevadas somas de dinheiro dos contribuintes para bolsos particulares que a ele não tinham direito.
Só em Outubro as autoridades espanholas constituiram por dia uma média de cinco arguidos por suspeitas de corrupção. E não pára.
Enquanto escrevo este artigo, na manhã de segunda-feira, os "Última Hora" dos sites dos jornais espanhóis dão conta de mais seis arguidos e uma detida.
Os magistrados e os agentes estão na rua e há 1700 investigações em curso que envolvem 500 políticos, sobretudo do PP e do PSOE.
Implicados estão também líderes sindicais e de confederações patronais, responsáveis autonómicos e autárquicos, membros da família e da Casa Real, quadros do Estado, gestores de empresas e de bancos. Aparentemente, sobra muito pouco da elite que tem governado o país e que se tem governado com ele.
Quando as coisas chegam a este ponto não há alicerces que segurem o regime pois são precisamente eles, podres de corruptos, que estão em ruína. Eles são todos iguais. E se não são, parecem.
Não espanta que o eleitorado parta à procura da diferença.
As sondagens espanholas colocam agora à frente das intenções de voto o Podemos, partido sensação das eleições europeias - elegeu cinco deputados para o Parlamento Europeu -, constituído há apenas oito meses e que germinou nos protestos contra a austeridade. A acreditar na pesquisa publicada este fim-de-semana pelo "El País", o Podemos aparece à frente do PP e do PS OE na corrida para as eleições que vão realizar-se daqui a um ano.
Neste contexto não adianta fazer discursos graves que alertam para o "populismo", para os perigos da "utopia popular de esquerda", para o "irrealismo do programa". Tudo isto é verdade, estes riscos são reais. Mas a falta de legitimidade dos institucionais instalados é tão grande que o pacato cidadão começa a estar disponível para correr estes riscos e até mais alguns.
Se o exemplo espanhol e, num plano ideológico completamente diferente, a ascenção da extrema-direita na tolerante Europa - não nos ensinar nada, então caminhamos alegremente rumo à hecatombe.
Entre submarinos e faces ocultas, entre sobreiros e operações Monte Branco, entre o BPN e o milagre da multiplicação de meios em campanhas eleitorais, entre o futebol e os enriquecimentos súbitos de ex-governantes, entre o tráfico de influências e as estranhas contas partidárias, vamos fingindo que em Portugal a corrupção também é de brandos costumes. Não é.
Branda tem sido a Justiça. Brandos são os pilares do regime, sem vontade, força e tempo para se limparem e nascerem de novo.
Grécia condenado a perpétua por desvio de 53 milhões?
Grécia, Itália, Portugal e Espanha países "com sérios défices nos sistemas de integridade"
EM PORTUGAL NÃO HÁ CORRUPÇÃO
"Se és neutro perante situações de injustiça, apoiarás o lado do opressor"
Ou seja, não votar é apoiar o opressor.
Grécia, Itália, Portugal e Espanha países "com sérios défices nos sistemas de integridade"
EM PORTUGAL NÃO HÁ CORRUPÇÃO
"Se és neutro perante situações de injustiça, apoiarás o lado do opressor"
Ou seja, não votar é apoiar o opressor.
Boa entrada, como quase sempre. Apenas discordo do facto de Podemos poder constituir uma alternativa séria ao "Estado a que isto chegou". Pelo até agora exposto, e fazendo uma transposição para o espectro político nacional, nunca votaria num colectivo com as características do Podemos - continuaria a me abster. Propostas como uma renda mínima (com a qual não discordo completamente - mas sou contra a sua atribuição sem qualquer contrapartida do beneficiário) provocam a minha renitência. A declarada simpatia de Iglésias para com uma ditadura onde os bens essenciais escasseiam, apesar de ser um dos maiores produtores de "ouro negro" (e onde o "Sr. Podemos" esteve em actividades de "formação" política) fazem com que os meus "alarmes" soem com estridência.
ResponderEliminarCompreendo a saturação das pessoas com um regime pouco democrático, onde a justiça decide com "olho de falcão" e se persegue quem não declara a venda de um parafuso e se perdoa quem não declara milhões. Percebo que os pseudorepresentantes populares têm pouca ou nenhuma representatividade em relação ao povo que os "elege". Mas desconfio muito de quem, dizendo o que quase todos querem ouvir, parece ter outros interesses camuflados. O descontentamento com os "democratas" da República de Weimar estendeu a passadeira vermelha a um dos maiores tiranos modernos, que dizia precisamente o que as pessoas queriam ouvir naquele momento. E o próprio "símbolo do partido" agrava esse sentimento, pois reaviva reminiscências do culto da personalidade, próprio de regimes mais "musculados".
É necessário correr riscos? Certamente. Confiar em quem faz "benchmarking político"em quem utilizou o voto popular de forma instrumental para atingir o poder, perpetuando-o depois através de malabarismos constitucionais? Não me parece sensato, Zita. De qualquer modo, a sensatez é coisa ausente nas escolhas eleitorais - atente-se naquelas feitas durante os últimos 30 anos. Cumprimentos!
Os que dizem o que o povo quer ouvir são todos ao que parece, sejam os velhos ou sejam os novos... mas cabe a todos nós saber ver a diferença entre os que prometem um bem comum e sustentável e os que prometem o insustentável. https://www.youtube.com/watch?v=A6zuObK25Go
EliminarO mais grave disto tudo é que a propaganda e manipulação estão também a desacreditar os que realmente querem mudar ao generalizar esta tese dos populistas, dos que dizem o que se quer ouvir, ou seja neste momento parece que o bom é apenas votar nos que dizem o que ninguém quer ouvir? Um contrasenso que qualquer pessoa alerta e inteligente deveria questionar.
Há pessoa que dizem o que todos querem ouvir mas são sustentáveis e possuem um passado limpo e sem mácula de corrupção, suspeitas, nepotismo, etc... cabe a todos nós analisar isso e deixar de acreditar apenas no que eles dizem, mas enquadrar o que dizem num percurso e num passado dos autores e a sustentabilidade do dito enquadrado no presente.
mas sim o problema principal reside na pessima capacidade de análise dos portugueses... e é disso mesmo que fala o meu artigo de hoje... http://apodrecetuga.blogspot.pt/2014/12/enquanto-nao-tivermos-um-povo-critico.html
Acho que o próximo passo é tentar que seja implementado um "Rendimento básico garantido" na Europa. Há um video muito interessante no youtube sobre isso, basta procurar por "rendimento básico legenda pt".
ResponderEliminarOutro passo seria a implementação de uma Democracia directa. Porquê votar em partidos se temos neste momento meios informáticos que podem permitir uma democracia directa ?, usando meios informáticos poderiamos votar em assuntos e propor leis num parlamento virtual, por exemplo. Na minha opinião o actual sistema politico está obsoleto, está na altura de uma mudança.
ResponderEliminarÉ preciso é votar contra estes que há 40 anos já nos mostraram que não querem mudar nada só para pior... Não vote nos criminosos que há décadas nos desgovernam, afundam e saqueiam, vote contra eles. Basta de abstenção, basta de inércia, levantem-se e dêem luta a estes corruptos, não os deixem ganhar pela ausência de adversários. Só assim mudaremos Portugal.
Eliminar