Offshores da Madeira, o paraíso dos ricos e o inferno dos pobres, protegido pelos governos.


Neste video, descubra porque as offshores lesam o interesse nacional, mas continuam protegidas pelo governo. Sabia que a Pepsi, Dell, Swatch, American British Tobacco e muitas outras multinacionais usam o offshore da Madeira para fugir aos impostos? Sabia que isso lesa o interesse nacional? Veja o o video o compreenda somos traídos e roubados descaradamente, só não o sabe quem não quer.



Numa época em que Portugal está mergulhado na maior crise dos últimos cem anos, há uma ilha lusitana onde os piratas são invisíveis, mas o dinheiro desaparece.
SUITE 605 é a maior investigação realizada sobre a Zona Franca da Madeira. O autor de Revelações regressa para nos oferecer um cocktail explosivo que conta a história secreta de centenas de empresas que cabem numa sala de 100m2.
Uma pesquisa exaustiva a milhares de páginas de documentos classificados e o acesso a informação confidencial das empresas que nos últimos 17 anos desenvolveram negócios na Zona Franca da Madeira, ajuda-nos a destapar o véu de opacidade e a conhecer o inferno fiscal que deixa 30% da população da Madeira a viver abaixo do limiar da pobreza.
Reconheça a verdadeira identidade dos donos das empresas fantasma que não têm trabalhadores, não produzem riqueza, não pagam impostos, mas apresentam lucros fabulosos. Saiba quem são os super-gestores que administram centenas de empresas gratuitamente.
Nos últimos anos, a Madeira perdeu 900 milhões de euros devido às exportações fictícias que inflacionaram artificialmente o PIB.
SUITE 605 é o mapa geo-referenciado da maior "burla legal" que esvaziou os cofres públicos.
Os piratas e terroristas fiscais continuam à solta. Mas agora sabemos quem são.
Suite 605 de João Pedro Martins

As evidências já são muitas, percebe-se que tudo à nossa volta, está a ser desenhado pelos ricos e para os ricos e essa realidade impõe-se e aperfeiçoa-se, nas nossas barbas e apoiada por aqueles que juram proteger o país e o povo. Cada vez mais, os interesses obscuros dos ricos e poderosos, se sobrepõem aos interesses do insignificante cidadão e do bem comum. E o mais triste é que é a nossa ignorância que lhes permite prosseguir tranquilos.
Empresas multimilionárias para quem a crise é inofensiva, recusam-se pagar impostos aos países a que pertencem, refugiando-se na Madeira, ou outras offshores. Sejam empresas nacionais ou estrangeiras o importante é deixar para os mais pobres, incapazes de fugir ao fisco, a responsabilidade de pagar o estado que é de todos.
Segundo o autor, nada se faz para deter este descalabro, porque em Portugal temos políticos e ex políticos a beneficiar do esquema.

Resumo de passagens do livro
Estão instaladas na Madeira milhares de empresas... numa sala com 100 m2, ou seja cada empresa ocupa o equivalente a 1 azulejo, tudo para obter uma sede fiscal num paraíso fiscal.
Desta forma as grandes empresas nacionais e estrangeiras fogem aos impostos de forma legal.UM NINHO DE CORRUPÇÃO de acesso restrito apenas aos políticos e grandes empresários.
O entrevistado define a Madeira, como um viveiro de crime organizado, para lavar dinheiro e fugir ao fisco.
Refere um exemplo de 7 empresas que ajudaram Berlusconi numa mega evasão fiscal num negócio de aviões.
A Swatch é mais uma das grandes empresas a gozar deste privilégio. Em 2009 facturou, na Madeira 597 milhões de euros... sem produzir 1 único relógio em Portugal, apesar de a Suiça ser conhecida como um paraíso fiscal ainda cobra 15% de IRC, e na zona franca da Madeira paga 0% de IRC, 0,16% é a média de IRC da Madeira.

Uma das empresas teve entre 2005 e 2007, 3 mil milhões de euros de facturação, ou seja mais de 50% do PIB da Madeira, e por isso a Madeira tem o segundo maior PIB per capita logo a seguir a Lisboa, mas baseado numa riqueza falsa. E estes dados apesar de falsos são os expostos no site das contas oficiais do estado português. A farsa prossegue... e quem sofre são os madeirenses. Perdem direito a mais de 2 mil milhões de euros de apoios comunitários, apoios nacionais e em impostos.
A lei que permite criar uma empresa offshore da Madeira e transferir para ela os lucros de 100 empresas que operam no continente para não pagar impostos... é legal e sem risco e aprovado com leis feitas pelo nosso parlamento, escritas pelos nossos governantes e aprovadas pelos nossos presidentes da republica, pois a grande corrupção começa no poder politico. Corrupção não é apenas roubar, mas legislar para que o roubo seja legal. 

Uma empresa no continente paga 25% de IRC e na Madeira paga zero%.
Contudo esta situação viola a lei, pois segundo a justiça fiscal os impostos devem ser pagos onde se obtém os benefícios.
Na Madeira temos mais empresas de renome a fugir aos impostos através das leis portuguesas...a Pepsi e a maior produtora de aço do mundo... assim como a Rusal, maior produtora de alumínio no mundo e cujo proprietário está proibido de entrar nos EUA, na Inglaterra e no Canadá por alegadas ligações à máfia. Por incrível que pareça estas mega empresas estão sediadas na mesma sala.
Roberto Carlos e João José são os nomes dos testas de ferro do Funchal. Estes factos são conhecidos já na imprensa internacional, e os relatórios são públicos, na Itália, na Rússia e nas Nações Unidas, por cá, eles permanecem impunes.
Estas empresas custam ao estado português, pelos seus benefícios fiscais,1.100 mil milhões de euros. Dinheiro que deveria ir para o estado e para os madeirenses, e fica na mão dos ricos. 

Esta situação acaba também por violar mais uma das regras do Orçamento para 2011 que obrigava à publicação descriminada e individualizada de uma lista todos que usufruiriam de benefícios fiscais, até Setembro lista essa que nunca foi elaborada, nem pelo continente nem pela Madeira.
Realça a impunidade que vigora em Portugal marcada pelo facto de que o próprio director regional dos assuntos fiscais, é acusado pelo Ministério Público de um crime de evasão fiscal, com empresas na Madeira e nas ilhas Virgens e no entanto e mantém-se no cargo!!! E fora da prisão.
Para além de desobedecer ao imposto no orçamento, também desobedece à Troika, no ponto 1.18 do memorando, a Troika exige como medida urgente o congelamento de todos os benefícios fiscais sejam a nível nacional e regional. Porque não está o governo a cumprir??

Memorando Troika não cumprido
1.18. Introdução de uma regra de congelamento em todos os benefícios fiscais, não permitindo a introdução de novos benefícios fiscais ou o alargamento dos existentes. Esta regra aplicar‐se‐á a todos os tipos de benefícios fiscais, temporários ou permanentes, seja a nível das administrações central, regional ou local.
1.19. Redução das deduções fiscais e regimes especiais em sede de IRC, obtendo‐se uma receita de, pelo menos, 150 milhões de euros em 2012. Incluem‐se as seguintes medidas:
i. eliminação de todas as taxas reduzidas de IRC;
ii. limitação da dedução de prejuízos fiscais contabilizados em anos anteriores, sendo reduzido para três anos o período de reporte aplicável;
iii. redução dos créditos de imposto e revogação de isenções subjectivas;
iv. restrição de benefícios fiscais, nomeadamente aqueles sujeitos à cláusula de caducidade do Estatuto dos Benefícios Fiscais, e reforçando as regras de tributação das viaturas atribuídas pelas empresas;
v. propor alteração à Lei das Finanças Regionais a fim de limitar a redução das taxas de IRC nas regiões autónomas a um máximo de 20% quando comparadas com as taxas aplicáveis no continente.

NESTE VIDEO CONHEÇA O DESPESISMO, A ARROGÂNCIA, A PREPOTÊNCIA E ALUCINAÇÕES DE ALBERTO JOÃO JARDIM... QUEM MAIS PODERIA GOVERNAR ESTE BARCO EM PERFEITO DESGOVERNO, QUE É A ZONA FRANCA DA MADEIRA?
E O POVO ADORA... DESCONHECE, NÃO PERCEBE. E JARDIM MANTÉM A FARSA E A ILUSÃO DE QUE SÃO MELHORES.




NESTE VIDEO É EXPLICADO COMO FUNCIONAM AS OFFSHORES.



OS EFEITOS DESTRUIDORES DAS OFFSHORES
"O relatório elaborado pelo Consórcio Independente de Jornalismo de Investigação (ICIJ) sobre dezenas de milhares de empresas “offshore” caiu que nem uma bomba, mas para já a informação que consta no documento é apenas a ponta do iceberg.
A quantidade de informação recolhida e que está na origem do denominado “Offshore Leaks” é 160 vezes superior à do Wikileaks.
“É apenas o começo. Analisámos 10% de tudo o que diz respeito a empresários suíços. Continuamos a analisar os documentos”, afirma Catherine Boss, do jornal helvético Sonntagszeitung.
O consórcio sediado em Washington compilou para já uma lista de 130 mil pessoas com dinheiro em contas “offshore”. A fuga de capitais tem um efeito nefasto no nível de vida do cidadão comum como explica Michael Hudson do ICIJ.
“Os mais ricos têm muitas opções quando organizam financeiramente as suas vidas. Os cidadãos comuns do mundo inteiro têm muito poucas opções e normalmente acabam por pagar mais ou viver com menos serviços devido às fugas de capital dos seus países de origem.”
O documento é o resultado de 15 meses de investigação levada a cabo por 86 jornalistas de 46 países." fonte

UMA ALTERNATIVA À AUSTERIDADE? (Mark Blyth)
"Como alternativa, o autor da investigação defende a "repressão financeira" assim como um esforço renovado na coleta de impostos "sobre os mais ganhadores", a nível mundial, assim como a procura de riqueza que se encontra "escondida em offshores" e que os Estados "sabem" onde está.
"Na verdade, um novo estudo da Tax Justice Network calcula que haja 32 mil biliões de dólares, que é mais duas vezes o total da dívida nacional dos Estados Unidos, escondidos em offshores, sem pagar impostos" (página 358), conclui Mark Blyth no livro "Austeridade -- A história de uma ideia perigosa" (editora Quetzal, 416 páginas)." FONTE


ALGUNS CASOS ESTRANHOS, NACIONAIS
  1. "O BPP e o BCP partilharam uma offshore que tinha como accionista o tio de José Sócrates, diz a RTP."  fonte
  2. "As teias de Sócrates na mira da justiça nacional e estrangeira". FONTES
  3. Documentos das contas de Sócrates em offshores. FONTE
  4. Fuga ao fisco e branqueamento de capitais: da "Operação Furacão" ao "Monte Branco" fonte
  5. Sócrates compra casa em offshores





9 comentários:

  1. Esse livro é de uma desonestidade intelectual gritante, usa alguns factos e generaliza quando interessa para dar o resultado pretendido.
    Facto: se não fossem para a Madeira, teriam ido para outro lugar.
    Facto 2: existem muitas empresas que lá estão e que têm funcionários e desenvolvem actividade normalmente proporcionando excelentes oportunidades de desenvolvimento profissional e oferta de postos de trabalho qualificados. Dessas o livro não fala concerteza...
    Facto 3: a Swatch e muitas outras já saíram da Madeira e agora não deixam um cêntimo no país, segundo o autor do livro agora é que estamos bem, certo?

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    1. o comentário do "Islander" é a resposta à qual nós perguntamos; porque é que ganham sempre os mesmos?
      já nem quero falar do "Facto" e do "Facto 3" ....enfim

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    2. Isso não é desonestidade, o livro aborda os efeitos nefastos da situação, o que não impede ninguém de escrever um sobre as vantagens das offshores.
      Que alguém o faça e diga aos portugueses quais e quem os beneficiados das offshores.
      Se não fossem para a Madeira iriam para outro lado... e a Madeira poderia receber os apoios que perde e os impostos que dispensa.

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    3. TEMOS OS POLITICOS QUE MERECEMOS SOMOS NÓS QUE OS MOLDAMOS
      UM POVO QUE NÃO VOTA NEM SABE USAR O VOTO JAMAIS SERÁ REPRESENTADO, TEMIDO OU SEQUER RESPEITADO E JAMAIS SABOREARÁ AS VANTAGENS DA DEMOCRACIA...
      Em Portugal vence sempre a abstenção e a ignorância e os corruptos.
      O povo não sabe que o voto não serve apenas para votar a favor dos que mais se apoiam, serve também para votar contra os que mais roubam e mentem.
      O critério decisivo da democracia é a possibilidade de votar contra os partidos que há 40 anos destroem o país
      Karl Popper, sobre democracia, responsabilidade e liberdade.
      (…)
      Inicialmente, em Atenas, a democracia foi uma tentativa de não deixar chegar ao poder déspotas, ditadores, tiranos. Esse aspecto é essencial. Não se tratava, pois, de poder popular, mas de controlo popular. O critério decisivo da democracia é – e já era assim em Atenas – a possibilidade de votar contra pessoas, e não a possibilidade de votar a favor de pessoas.
      Foi o que se fez em Atenas com o ostracismo. (…)
      Desde o início que o problema da democracia foi o de encontrar uma via que não permitisse a
      ninguém tornar-se demasiado poderoso. E esse continua a ser o problema da democracia. (…)

      ARTIGO COMPLETO: http://apodrecetuga.blogspot.com/2015/09/o-criterio-decisivo-da-democracia-e.html#ixzz3qcV7Aoi8


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    4. Não suscita dúvidas de qualquer espécie se considerarmos apenas que quem está em offshores, não é honesto. Tão simples quanto isso!

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  2. O livro é excelente e corajoso, os factis são os suficientes para mostrarem a desonestidade das empresas que recorrem a off-shores. A desculpa de poderem ir para outro local, é de um primarismo atroz. Não deve haver off-shores ponto final, nem bancos tipo Suiça, etc... Isso era o ideal...
    Quanto às outras empresas dignas, só se forem fora dos off-shores... E mesmo que as haja, não eram o tema do livro. O livro não é para deitar abaixo a Madeira, mas sim denunciar o que a própria Madeira e o País estão a perder e a pactuar...
    A mania típica e medíocre de preferirem ganhar "tostões" com empresas swatch ou afins, é lamentável. O sr. Do livro fez algo pelo país e tem uma coragem gritante, quem diz mal dele, é que dá para pensar ...de que lado da ética estará?
    O escritório de Advogados que é um dos mais procurados nesta área é o Galvão Teles & Morais Leitão.
    Essas empresas sanguessugas são o equivalente á caridadezinha gourmet, fecham os olhos à verdadeira justiça, para depois darem com uma mão, o que entretanto tiraram com as 2. A Siemens que é das mais corruptas mundiais, chega a ameaçar a GB se ele querer sair da UE, quem não percebe e aberracção do que isto significa, merece continuar a ser roubado pelas off-shores e porcarias afins. Por mim podem todas abandonar o país, pode ser mau nos primeiros tempos, mas a longo prazo seria excelente. O país teria mesmo de evoluir e progredir sózinho.

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  3. Qualquer empresa que pactue com off-shore é moralmente e éticamente criminosa. Se existem empresas na Madeira sérias, ainda bem, mas não são, nem podem ser as associadas a esta vigarice. Pessoalmente na área do Urbanismo, viu-se a podridão que lá grassa, basta ver o desastre ecológico e ambiental da destruição da ilha pela excessiva construção e sobretudo em zonas impróprias, como os leitos de cheia das inúmeras linhas de água, etc. Pessoalmente desconheço empresas sérias na Madeira e tenho pena, aquela ilha já foi lindíssima.

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  4. A resposta a "porque é que ganham sempre os mesmos" (sr. Pires) é porque os outros (a maioria) pensa como o sr. E o sr. Islander, quando mencionam facto; facto 3, etc.

    Quem não percebe o que significa este exemplo da suite 605, ou é muito deficitário de inteligência básica, ou então faz ou gostaria de fazer parte do "gang offshórico".

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    1. Anónimo, se conseguir entender o que eu escrevi, faça um esforço "intelectual"

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Olá caro leitor, obrigada por comentar... sei que apetece insultar os corruptos, mas não é permitido. Já não podemos odiar quem nos apetece... (enfim) Insultem, mas com suavidade.
Incentivos ao ódio, à violência, ao racismo, etc serão apagados, pois o Google não permite.