Achei interessante a forma como é descrita a nossa exemplar democracia e a arrogância dos falsos democratas, pelas palavras de Carlos Falcão Afonso, e quis partilhar.
Até quando?
As recentes e repugnantes declarações do inexpressivo gestor Zorrinho e do inefável filósofo Assis, sobre a compra dos novos carros para o grupo parlamentar do PS, deixaram-me atónito, revoltado e enojadíssimo.
As explicações bolçadas pelo ilustre professor de gestão, fazem-nos temer que alguma vez tenha de gerir alguma coisa. Que gere bem a sua vida, não ponho em dúvida, mas tratando-se do dinheiro alheio, julgo que ninguém lhe confiaria a gestão duma mercearia…
Quanto ao Dr. Francisco de Assis, tal como seu longínquo homónimo, acolheu-se numa ordem igualmente mendicante, sem contudo fazer voto de pobreza, dedicando-se à pregação, à evangelização, diz ele que ao serviço dos pobres e desfavorecidos. Mas, ao que parece, fartou-se da roupeta e alpergatas, aprecia carros de luxo e exige que sejam os pobres a servi-lo.
Há muito que se sabia que esta gente, sem princípios e sem valores, está unicamente apostada em sacar ao Estado e a todos nós, tudo o que é possível sacar para manter as escandalosas regalias que se atribuem, exibidas de forma vergonhosa e ostensiva - como convém à mentalidade do novo-rico - numa altura em que se exige ao país contenção e sacrifícios.
Sendo, todos nós, “accionistas” obrigatórios de todos os partidos políticos, pelos exorbitantes subsídios que o Estado lhes atribui com os nossos impostos, qualquer cidadão deveria ter o direito de conhecer em pormenor as suas actividades, as suas contas, assistir e participar nas suas reuniões e, claro está, participar nas votações para eleição dos seus órgãos dirigentes, nas escolhas da sua lista de deputados, etc.
Se quem paga mandasse alguma coisa, teria de ser assim!
Como isso não é possível, nem sequer desejável, não deveríamos ser obrigados a subsidiar os partidos políticos, hoje transformados em grupelhos inúteis, incompetentes e gananciosos, responsáveis pela ruína do país e pelo descrédito total da política, dos políticos e deste regime dito democrático. Que o façam os seus dirigentes, militantes e deputados!
Acusam-se mutuamente de insensibilidade social, mas não ouvimos, nem mesmo os que se apregoam defensores dos interesses da povo e dos trabalhadores, propor reduzir o número de deputados e escandalizam-se se lhes propõe acabar com as suas regalias. Justificam-se com a Constituição, com as suas superlativas necessidades (!!!), com o seu enorme prestígio (???), com o populismo, etc. Uma enorme desfaçatez e uma completa ausência de escrúpulos.
Se a Constituição não permite a redução para metade do número de deputados, então mantenha-se o número, reduzam-se os ordenados em 50% e acabem-se com todas as regalias que deveriam ser iguais às de qualquer outro trabalhador. Seria o mínimo que se poderia exigir para que num regime dito democrático houvesse, pelo menos, alguma equidade. Pouparíamos aqui mais de 100 milhões de euros por ano! Sem contar com os Parlamentos Regionais…
Não sendo exigido aos políticos e deputados qualquer tipo de preparação para o exercício dos cargos que ocupam, não se pode acusar de populismo quem os critica pelas excessivas regalias que usufruem, ao exercerem, de forma voluntária, interesseira e incompetente, as funções que lhes são exigidas.
Nem sequer existe a preocupação de escolher, entre os militantes partidários, os mais capazes, os mais competentes e os com melhor curriculum.
Importa só que saibam falar, para melhor enganarem, que usem gravata, para fingirem que são senhores e que sejam arrogantes, para simularem que têm alguns conhecimentos. O que se tornou verdadeiramente importante é a empatia com o chefe, o sectarismo exacerbado e o servilismo repulsivo. E, claro, uma enorme e insaciável ganância…
Haverá quem entenda qual a diferença entre o presidente, o vice-presidente ou o deputado, dum qualquer grupo parlamentar, de um juiz, de um advogado, de um médico, de um economista ou de outro qualquer funcionário público que se deslocam para os seus empregos (públicos!) nos seus carros, com a gasolina e seguros pagos do seu bolso?
A diferença é contudo abissal. Uns não precisaram de estudar, de trabalhar ou sequer de ter profissão. Dizem-se eleitos e representantes do povo, mais uma das muitas falsidades do regime, dado que só se elegem partidos e não pessoas. Mas isso abre-lhes as portas a todas as regalias. Ordenados chorudos, subvenções vitalícias, subsídios de reintegração, de deslocação, de residência, despesas de representação, viagens, refeições, carros, etc.
Aos outros que investiram muito dinheiro e anos da sua vida, estudando e preparando-se para o exercício das suas profissões, obtidas na maioria dos casos por concurso público, reserva-se-lhes um futuro sombrio quando não a emigração para um país decente, não destruído pelos abusos, corrupção e incompetência.
Faz-nos muito mais falta ter uma Justiça a funcionar e Hospitais bem apetrechados do que alimentar uns centos de rapazolas impertinentes, inúteis e improdutivos que não se preocupam com o país mas sim com os seus partidos, com as suas regalias e com os seus negócios.
Pode pôr-se em risco a sobrevivência do país, despedir funcionários, reduzir salários e pensões a toda a gente. É constitucional. O que não se pode é tocar nos privilégios dessa turbamulta sem princípios, voraz e motorizada! Porque a Constituição não permite!
“É dinheiro dos contribuintes? Claro que é. Mas quem quer uma democracia sem custos, o que verdadeiramente deseja é uma não democracia”, afirma o gestor Zorrinho do alto da sua cátedra.
Por uma vez concordo com S.Exª.
Acredito mesmo que a maioria da população deste país não quer esta “democracia”, nem estes “democratas”, que deveriam deslocar-se, se possível para muito longe, pelos seus próprios meios - a pé, de bicicleta ou de patins – e ser responsabilizados por todas as falcatruas, má gestão e abusos a que nos submetem.
O que precisamos, verdadeiramente, é de gente sensata, honesta e responsável que defenda e proteja os interesses do país e da população, sem arrogância ou egoísmo.
Se tivéssemos adivinhado o que nos custaria esta espécie de “democracia” e de que raça eram esta espécie de “democratas”…
Fonte
O Assis é um dos que defende:
ResponderEliminarA geração mais culta!
A geração enganada!
A geração com menos oferta de emprego!
A geração obrigada a emigrar…!
Tudo verdade nos tempos que correm.
Tudo mentira se olharmos a história recente.
Geração mais culta?
Se avaliarmos a cultura das pessoas pela rapidez com que obtêm vários títulos académicos, talvez.
Agora se a avaliarmos pelos conhecimentos, de facto, adquiridos, pelo grau de exigência na sua avaliação, pela utilidade social das opções de formação e pela mais-valia que produziram no tecido económico nacional, desculpem, mas só para sorrir!
Geração enganada?
Por quem? Que promessas não foram cumpridas?
Que tipo de economia poderia absorver a miríade de cursos vendidos pelas universidades, particularmente, privadas?
Quantas famílias de jovens se preocuparam em avaliar as necessidades futuras do país em sociólogos, psicólogos, advogados ou engenheiros zootécnicos?
Geração com menos oferta de emprego?
Apenas poderá afirmar tal quem não viveu os anos de 1975 e 1976. Para Portugal regressaram oitocentas mil pessoas oriundas de África todas procurando trabalho e o estado português deu, durante anos, prioridade de emprego a qualquer dos seus ex-funcionários em África em detrimento dos jovens que por cá, desesperavam por um primeiro emprego.
Mais: Com o fim, na mesma época, da guerra em África – que ocupava, no serviço militar obrigatório, cerca de 200.000 jovens por períodos sucessivos de 4 anos – o desemprego jovem terá atingido números, hoje, inimagináveis.
Porém, a comunicação social à época e a sociedade em geral, tinham outras preocupações e os jovens tiveram de se desenvencilhar por si mesmos, sem nenhum apoio do governo ou de lamechices mediáticas.
Geração obrigada a emigrar?
Existirão hoje cerca de 5 milhões de portugueses vivendo fora de Portugal.
Só esta geração é que foi obrigada a emigrar?
Como é possível fazer demagogia com aqueles que sem apoios da família, fugindo à polícia política do governo, sem passaportes, sem conhecerem outra língua que não o português, se lançaram à aventura, suportando toda a espécie de riscos e exploração?
Raramente saio à noite.
Mas há duas semanas fui jantar às “docas” em Lisboa.
Os restaurantes estavam cheios. Inesperadamente, para mim, de jovens.
Da tal geração desempregada.
À saída do jantar, fiquei espantado, com o número de discotecas abertas, ao que dizem, em plena crise. Quem as frequentará?
Leio os jornais. É ultrajante o número de concertos de rock previstos nos próximos 6 meses em salas de Lisboa e Porto.
E quem vai pagar bem e frequentar, esses concertos?
Os jovens, e a comunicação social que os apoia, deviam ter, alguma, vergonha!
"É ultrajante o número de concertos de rock previstos nos próximos 6 meses em salas de Lisboa e Porto"
EliminarClaro. Há que manter a ilusão.
Tudo o que é acessório e dispensável é para manter. Tudo o que é basilar é alvo de "medidas de austeridade". É a norma em todas as medidas de austeridade. TODAS.....
Há alguma que corte nos benefícios dos parlamenteiros?Ou nos Autarcas corruptos?NÃO.
Só professores, policias, etc é que andam a viver acima das possibilidades. Os corruptos não. Esses coitadinhos tem de contar os cêntimos para comprar BMW's, para jantar em restaurantes 5* etc.
BRAVO, PALMAS para esta Democracia de merd......
Não se esqueçam que os filhos dos políticos, dos boys, dos tachos, das empresas favorecidas pelo estado, das empresas protegidas pelo estado, os filhos dos gestores públicos etc etc etc etc etc tem que se divertir. A crise, como todos sabemos, não é para todos... Creio que sabem disso.
EliminarSe o estado está falido pela corrupção, alguém há-de andar a viver à grande e à francesa com o dinheiro que falta nos cofres.
Claro, Zita,
EliminarÉ por isso que os Coelho, o Sócrates e fins acabaram os seus cursos aos 37 e 39 anos. Em faculdades privadas(Do sistema do avental).
Um gajo que se licencie, que trabalhe, que tire um doutoramento é considerado um parasita para os PARASITAS DO REGIME.
Portugal, é verdade, tem excesso de qualificações. Tem excesso de universidades. Mas quem as criou?Quem avaliou os impactos no mercado de trabalho? Foram os estudantes dessas faculdades?
"Economia pouco competitiva?" E isto é atirado ao ar como que se os culpados disto tudo fossem os próprios portugueses.
Querem a competitividade da china, eu sei.
Trabalho escravo controlado pela máfia comunista da china!!!
Por isso é que os comunistas em Portugal e na Europa tem assento parlamentar e mediático igual a todos os outros, e muitos pacóvios acreditam que neles está a solução.
Jamé!!!!!! Como diria o outro.
Vivemos completamente manipulados. Tudo parecia fazer crer que, que ....mas não era verdade. Outras coisas estavam atráz da fachada a acontecer, a nosso custo, sem nos apercebermos.
ResponderEliminarAlguns poderosos jogaram as suas cartinhas perniciosamente bem durante este tempo todo, manipulando tudo e todos, aproveitando a ingenuídade de uma sociedade tipo manada, macia, ignorante, despolitizada e mal informada.
Muitos desses maquiavélicos e oportunistas ''génios'' são agora conhecidos, pelas piores razões, e mesmo assim vemo-nos às aranhas para nos livrarmos deles.
É que para nos livrarmos dessa gentalha práticamente intocável,
temos de lidar com uma justiça que foi minuciosamente criada por eles também, que lhes é favorável , nos trava o ritmo ou até nos impossibilita ''democraticamente'' de o fazer. Parece nestes casos que a ''democracia'' é bem aproveitada e eficiente para os safar.
A meu ver é essa, grosso modo, a situação em que nos encontramos por mais baixa e bizarra que se possa imaginar é demasiado grave e não poderá continuar por muito mais tempo.
Precisamos de pessoas honestas, corajosas e determinadas a lutar contra esta escumalha.
Os limites já foram há muito ultrapassados. Lembrem-se do futuro que espera os vossos filhos e netos se nada fôr feito!! Talvez isso dê alguma força....
Aquele que aparece lá na foto de cima que fala sempre como se estivesse com prisão de ventre meteu como seu assessor lá na Assembleia o filho do atual Presidente da Câmara de Amarante que é do PS. Para quem não sabe o tipo da foto lá de cima já esteve à frente dessa Autarquia. Coincidências, digo eu... E só de pensar que esse chegou a concorrer à liderança do Partido... Quanto ao de baixo que acha um Audi A5 Sportback uma coisa inferior a um BMW série 5, não seria de esperar outro comportamento de quem usa "avental". É que "irmão" que se preze tem de ser sempre um "bon vivant" à custa do Zé Pagode, não é?
ResponderEliminarObrigado por desmascarar mais uns esquemas e boys.
Eliminar"a Constituição não permite a redução para metade do número de deputados"
ResponderEliminarÉ a mesma constituição que permite o gamanço e a miséria dos portugueses?
Então,puta que pariu a constituição!
A constituição está ao serviço do saque deles... Em 1976, foi aprovada pela Assembleia Constituinte (AC) a Constituição da República Portuguesa.
EliminarA AC foi eleita democraticamente, pelo voto popular, do mesmo modo que hoje se elege a Assembleia da República, mas expressamente para elaborar a Constituição.
O Grande Golpe terá estado nos números 1 dos artigos 285 e 286, a seguir transcritos:
Artigo 285.º
1.A iniciativa da revisão compete aos Deputados.
Artigo 286.º
1.As alterações da Constituição são aprovadas por maioria de dois terços dos Deputados em
efectividade de funções.
Ou seja, o voto popular foi, afastado para sempre, das revisões constitucionais, permitindo que 2/3 dos deputados a ajeitem, como entendam conveniente, na defesa dos interesses da classe, maquilhando-os de “interesse nacional”.
ARTIGO COMPLETO: http://apodrecetuga.blogspot.com/2012/05/como-e-onde-os-politicos-decidiram.html#ixzz2I2re2TZs
A culpa é do Salazar
ResponderEliminarAmérico
ResponderEliminarPor o que vejo aqui, todos tem razão, mas já pensaram por acaso quem são voces como seres? donde vem? o que representam na sociedade?e o que pensam será assim mesmo? ó essa verdade será mais do mesmo......não estou a julgar nenhum de voz, mas aprofundem essas questões, pois tenho a certeza que não vão gostar das vossas conclusões através das vossas consciências...
Não sei quem sou?
ResponderEliminarPrometo que vou investigar.
O Arquivo de Identificação não é de confiança.
Americo
EliminarTem sempre essa possibilidade,não se esqueça que está em estado de pensamento que pensa no pensamento...rsrsrs, força....
Sim certamente se analisarmos quem somos iremos descobrir o politico que há em cada um de nós, já que em boa verdade se diz que todos temos um preço...
ResponderEliminarAmerico
EliminarNão só a nível politico, pois como diz e muito bem teríamos um preço....mas pensem melhor, os seres humanos são o produto da sociedade em que vivem; e será que eles estão de alguma forma isenta dela ? rsrsrs
BASTAVA O POVO SABER COMO SE VOTA CONTRA OS PARTIDOS CORRUPTOS E PORTUGAL SERIA LIMPO DA CORRUPÇÃO. VOTEM EM PARTIDOS SEM ASSENTO PARLAMENTAR SÓ ISSO TEM VALOR E PUNE OS PARTIDOS CORRUPTOS. Nos paises menos corruptos do mundo a democracia funciona porque as pessoas sabem votar e usam o voto, 90% votam... aqui só temos eleitores ignorantes por isso quem não funciona são os eleitores e não a democracia.
ResponderEliminarA abstenção afinal obtém um resultado contrário, ao que pretendem os abstencionistas
Por isso, o que me chateia na vossa abstenção é a falta de colaboração num trabalho importante. Não é uma questão de direitos ou deveres cívicos em abstracto. O problema é concreto. Temos uma tarefa difícil, da qual depende o nosso futuro, e vocês ficam encostados sem fazer nada.
Isto tem consequências graves para a democracia. Quando a maioria não quer saber das propostas dos partidos, está-se nas tintas para o desempenho dos candidatos e nem se importa se cumprem os programas ou não, o melhor que os partidos podem fazer para conquistar votos é dar espectáculo. Insultarem-se para aparecerem mais tempo na televisão mentirem para agradar. Vocês dizem que se abstêm porque a política é uma palhaçada mas a política é uma palhaçada porque vocês não votam. Vocês não exercem o vosso dever de votar contra quem faz mal ao país. O vosso de dever e direito de punir os que lesam o país nas urnas.
A culpa é vossa porque não é preciso muita gente votar em palhaços para os palhaços ganharem. Basta que a maioria não vote.. Basta abanar o pano da cor certa e, se mais ninguém vota, eles ficam na maioria. Mas se vocês colaborassem e se dessem ao trabalho de avaliar as propostas, julgar e punir os partidos que há 40 anos destroem o teu país, se os responsabilizassem pelas promessas que fazem e votassem contra os que mentiram, deixava de haver palhaços, interesseiros e imbecis na política.
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