A justiça dá alguns sinais de vida?
Ou será apenas uma ilusão até ao próximo recurso?
De recurso em recurso, até à impunidade...
É o normal funcionamento da (in)justiça portuguesa.
"Nove anos de prisão efectiva. Foi esta a pena aplicada a um ex-administrador do Supremo Tribunal de Justiça (STJ), Ricardo Campos e Cunha.Campos e Cunha, que desempenhou as funções de administrador do STJ entre Junho de 2002 e Abril de 2006, era acusado de peculato e falsificação de documentos. Dois cúmplices seus nos crimes foram condenados a penas suspensas, (...)
O tribunal condenou ainda o principal arguido no processo a pagar cerca de 200 mil euros ao Estado português.
À saída do tribunal, Campos e Cunha arrancou o microfone à jornalista da TVI destacada para acompanhar o caso, atirando-o para o chão e recusando-se a prestar quaisquer declarações. O seu advogado põe a hipótese de recorrer da sentença.
Enquanto desempenhou funções no STJ, o ex-administrador e chefe de gabinete do presidente do Supremo comprou numerosos objectos de decoração e de ourivesaria para o tribunal, apropriando-se de grande parte deles. Segundo a acusação, terá obtido proveitos em benefício próprio na ordem dos 344 mil euros através da aquisição de bens.
Depois de deixar o cargo no STJ, Campos e Cunha desempenhou ainda funções como chefe de gabinete do representante da República na Região Autónoma dos Açores. fonte
O descaramento...
"Uma obra da pintora Graça Morais foi comprada duas vezes pelo Supremo Tribunal de Justiça. Parece impossível, mas é apenas um dos episódios que consta da acusação(...) Mas não foi só arte que o STJ "comprou". Na lista de aquisições, constam ainda três fruteiros Vista Alegre, duas caixas lisas e um paliteiro da mesma marca, um porta--bengalas, cinco bibelôs em prata, uma bola em osso com base e remate em prata, um quadro com a ceia de Cristo, porta-velas em prata, dois relógios John Monkouse, oito cadeiras e uma mesa de reuniões, quatro perfumadores, 12 pratos de pão, uma concha com dois pés em búzio e uma manteigueira.
A acusação sustenta que Ricardo Campos Cunha agiu em conluio com Teresa Alexandre, antiga directora administrativa do STJ, que também foi acusada de um crime de peculato e 21 crimes de falsificação. Era ela, de acordo com a acusação, quem preenchia os descritivos das despesas que eram levados ao conselho administrativo. Ainda assim, ficam muitas dúvidas sobre o real controle que este conselho tinha sobre as despesas.
O Ministério Público, até para desculpar uma eventual falta de atenção dos juízes conselheiros, sustenta que Ricardo Campos Cunha (que tinha sido convidado para o STJ pelo então presidente Aragão Seia) granjeava a confiança total do presidente dos Supremo e restantes conselheiros. Chegou até a ser louvado em Diário da República." fonte
Mais casos de abuso de poder e de cartões de crédito...
- Ministério da justiça com créditos de luxo.
- Maestro Graça Moura
- A Gebalis...
- O maçon ambicioso
- etc... basta consultar a coluna à sua direita, onde encontrará dezenas de links de exemplos de abusos.
Isso é raia miúda.
ResponderEliminarOs tubarões estão bem acima da justiça.
De vez em quando é preso ou condenado um da raia miúda para dar alguma ilusão de que a justiça funciona. E mesmo nesses casos com os tais recursos acabam por nunca cumprir coisa nenhuma.
Zita,
ResponderEliminarEsse não passa de um escroquezito que foi manipulado.
Humanoide insignificante.
Eu sei, mas alguns casos tornam-se interessantes apenas pelo descaramento... de qualquer forma não acho devemos desvalorizar.
EliminarTodos estes crimes são a catapulta para outros maiores, nos paises onde não se admite corrupção, os politicos são condenados e demitidos apenas por comprar uma escova de dentes com o cartão público ou um chocolate.
Se os portugueses fossem assim exigentes com a moral e a ética, jamais estaríamos no estado em que estamos.
Nem mais.
EliminarEm Portugal só a ASAE é demasiado competente. Tão competente que vai arruinando o sector.
EliminarEra sem dúvida necessária para limar algumas arestas existentes que necessitavam de uma correção mas, nem 8 nem 80, por favor!!!!
Há prioridades bem mais importantes!A justiça, por exemplo!!
A ASAE, pelo que tenho lido em muitas queixas de vitimas, é mais um instrumento de poda para ceifar a concorrência que não tem cunha nem protecção da máfia politica portuguesa.
EliminarIsso é bom saber!!
Eliminar"ANTES CEGO, SURDO E MUDO
ResponderEliminarQUE, ENTRE TANTA GENTE HONRADA,
OUVIRMOS E VERMOS TUDO
SEM PODERMOS DIZER NADA!...
(António Aleixo)
BASTAVA O POVO SABER COMO SE VOTA CONTRA OS PARTIDOS CORRUPTOS E PORTUGAL SERIA LIMPO DA CORRUPÇÃO. VOTEM EM PARTIDOS SEM ASSENTO PARLAMENTAR SÓ ISSO TEM VALOR E PUNE OS PARTIDOS CORRUPTOS. Nos paises menos corruptos do mundo a democracia funciona porque as pessoas sabem votar e usam o voto, 90% votam... aqui só temos eleitores ignorantes por isso quem não funciona são os eleitores e não a democracia.
ResponderEliminarA abstenção afinal obtém um resultado contrário, ao que pretendem os abstencionistas
Por isso, o que me chateia na vossa abstenção é a falta de colaboração num trabalho importante. Não é uma questão de direitos ou deveres cívicos em abstracto. O problema é concreto. Temos uma tarefa difícil, da qual depende o nosso futuro, e vocês ficam encostados sem fazer nada.
Isto tem consequências graves para a democracia. Quando a maioria não quer saber das propostas dos partidos, está-se nas tintas para o desempenho dos candidatos e nem se importa se cumprem os programas ou não, o melhor que os partidos podem fazer para conquistar votos é dar espectáculo. Insultarem-se para aparecerem mais tempo na televisão mentirem para agradar. Vocês dizem que se abstêm porque a política é uma palhaçada mas a política é uma palhaçada porque vocês não votam. Vocês não exercem o vosso dever de votar contra quem faz mal ao país. O vosso de dever e direito de punir os que lesam o país nas urnas.
A culpa é vossa porque não é preciso muita gente votar em palhaços para os palhaços ganharem. Basta que a maioria não vote.. Basta abanar o pano da cor certa e, se mais ninguém vota, eles ficam na maioria. Mas se vocês colaborassem e se dessem ao trabalho de avaliar as propostas, julgar e punir os partidos que há 40 anos destroem o teu país, se os responsabilizassem pelas promessas que fazem e votassem contra os que mentiram, deixava de haver palhaços, interesseiros e imbecis na política.
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