"Declarações de António Ferreira, ecoaram pela paisagem mediática. Desassombrado, falou de uma instituição - a ADSE - imune à crise, que não é extinta, apesar das recomendações da troika, porque quem manda é a "endogamia e os interesses privados".
"Para o presidente da Associação Portuguesa de Hospitalização Privada, Teófilo Leite, não há dúvidas: atualmente, um utente da ADSE paga menos por uma consulta num hospital privado do que num público.
Este, bem como outros subsistemas públicos, como os das Forças Armadas, GNR e PSP, proporciona aos seus beneficiários um esquema de comparticipações nos cuidados de saúde privados que o presidente do conselho de administração do Hospital de São João do Porto, António Ferreira, equipara a um seguro de saúde "topo de gama" e o leva a dizer que se trata de uma forma de o Estado financiar os privados. Teófilo Leite estima que as transferências anuais da ADSE para a hospitais privados andarão à volta dos 200 milhões de euros, cerca de um sexto do volume de negócios do setor.
"Os hospitais públicos estão sujeitos a medidas de poupança forçada, que nem as ligaduras e compressas deixam de fora, sendo-lhes imposta uma redução de 200 milhões de euros. Por outro, estão a ver o próprio Estado, através da ADSE (e de outros subsistemas), a PROTEGER OS privados." (Artigo completo)
1#A despesa oficial da ADSE é de 560 milhões, dos quais 221,5 milhões vêm do Estado, o que representa um deficit de 337,8 milhões de euros.Este, bem como outros subsistemas públicos, como os das Forças Armadas, GNR e PSP, proporciona aos seus beneficiários um esquema de comparticipações nos cuidados de saúde privados que o presidente do conselho de administração do Hospital de São João do Porto, António Ferreira, equipara a um seguro de saúde "topo de gama" e o leva a dizer que se trata de uma forma de o Estado financiar os privados. Teófilo Leite estima que as transferências anuais da ADSE para a hospitais privados andarão à volta dos 200 milhões de euros, cerca de um sexto do volume de negócios do setor.
"Os hospitais públicos estão sujeitos a medidas de poupança forçada, que nem as ligaduras e compressas deixam de fora, sendo-lhes imposta uma redução de 200 milhões de euros. Por outro, estão a ver o próprio Estado, através da ADSE (e de outros subsistemas), a PROTEGER OS privados." (Artigo completo)
Isso significa que, que para este subsistema de saúde ser sustentável, cada funcionário público teria de ter um salário bruto mensal de 7.262 euros durante 14 meses, revela o presidente do conselho de administração do Hospital de São João, António Ferreira, com base no relatório de actividades da ADSE de 2011.
2#O Partido Socialista quer acabar com a ADSE, subsistema que considera injusto. "Beneficia um milhão e trezentos mil portugueses, e faz com que o acesso à saúde não seja igual para todos", afirma o secretário nacional do PS na edição de hoje do"Jornal de Notícias".FONTE
3#PS, Carlos Zorrinho, negou hoje que o partido defenda o fim da ADSE, como afirmou o coordenador socialista para a Saúde, Álvaro Beleza, em entrevista ao Jornal de Notícias. FONTE
4#O presidente da Entidade Reguladora da Saúde (ERS) defendeu que a ADSE deixe de ser financiada pelo Orçamento do Estado e passe a funcionar como um seguro apenas sustentado pelos funcionários públicos.
Jorge Simões manifestou-se contra a redução do custo com a ADSE imposta pela "troika", argumentando que pode prejudicar ainda mais o equilíbrio orçamental daquele subsistema de saúde. (Sendo preferível que deixe de ser financiada pelo estado)
“Há o risco de os beneficiários com maiores rendimentos e maiores descontos, os mais afectados pela redução da cobertura, exercerem o direito de ‘opting-out’ [saindo do sistema]”, avisou o responsável.
Segundo o memorando assinado entre o Governo e a "troika" para a ajuda externa a Portugal, os custos com os subsistemas de saúde dos funcionários públicos, dos militares e da polícia serão reduzidos em 30% no próximo ano e devem atingir a autonomia financeira em 2016.
“Discordo que haja vantagem em que o Orçamento do Estado financie a ADSE. Julgo que deve ser auto sustentável e não depender do orçamento geral”, especificou o presidente da ERS.
Para o responsável, ou a ADSE acaba se essa for a vontade dos seus beneficiários ou se transforma numa espécie de seguro social apenas sustentado pelos funcionários públicos. FONTE
5#A ADSE, o subsistema de saúde da função pública, devia acabar de imediato, defende o presidente do conselho de administração do Hospital de S. João, no Porto.
De acordo com o Professor António Ferreira, a extinção da ADSE permitiria poupar mil milhões de euros por ano em despesas na Saúde.
“Pelas minhas contas, posso estar errado, qualquer coisa como mil milhões de euros é o que corresponde à despesa da ADSE, directa e indirecta.
Portugal gasta demasiado na saúde, em termos relativos, e para equilibrarmos o Orçamento do Estado necessitamos de cortes que nos alinhem com os nossos parceiros europeus. Estes cortes, porém, são difíceis de implementar porque se em termos relativos nos excedemos, em termos absolutos gastamos menos que a média dos países da OCDE.
Ora é neste contexto que o fim dos subsistemas de saúde, em particular da ADSE, vai no sentido oposto ao que se pretende. Um erro crasso, porque cada beneficiário custa menos ao erário público que um utente do SNS cerca de 311,00€ menos (números de 2009).
4#O presidente da Entidade Reguladora da Saúde (ERS) defendeu que a ADSE deixe de ser financiada pelo Orçamento do Estado e passe a funcionar como um seguro apenas sustentado pelos funcionários públicos.
Jorge Simões manifestou-se contra a redução do custo com a ADSE imposta pela "troika", argumentando que pode prejudicar ainda mais o equilíbrio orçamental daquele subsistema de saúde. (Sendo preferível que deixe de ser financiada pelo estado)
“Há o risco de os beneficiários com maiores rendimentos e maiores descontos, os mais afectados pela redução da cobertura, exercerem o direito de ‘opting-out’ [saindo do sistema]”, avisou o responsável.
Segundo o memorando assinado entre o Governo e a "troika" para a ajuda externa a Portugal, os custos com os subsistemas de saúde dos funcionários públicos, dos militares e da polícia serão reduzidos em 30% no próximo ano e devem atingir a autonomia financeira em 2016.
“Discordo que haja vantagem em que o Orçamento do Estado financie a ADSE. Julgo que deve ser auto sustentável e não depender do orçamento geral”, especificou o presidente da ERS.
Para o responsável, ou a ADSE acaba se essa for a vontade dos seus beneficiários ou se transforma numa espécie de seguro social apenas sustentado pelos funcionários públicos. FONTE
5#A ADSE, o subsistema de saúde da função pública, devia acabar de imediato, defende o presidente do conselho de administração do Hospital de S. João, no Porto.
De acordo com o Professor António Ferreira, a extinção da ADSE permitiria poupar mil milhões de euros por ano em despesas na Saúde.
“Pelas minhas contas, posso estar errado, qualquer coisa como mil milhões de euros é o que corresponde à despesa da ADSE, directa e indirecta.
**Não estou a falar só da despesa directa da ADSE, estou a falar também de tudo a que as outras instituições públicas pagam aos beneficiários da ADSE e que a ADSE não paga. O meu conselho seria o da extinção imediata da ADSE.”
O subsistema de saúde da função pública, argumenta, “não é Serviço Nacional de Saúde” e presta um serviço “extraordinariamente superior” ao que as pessoas pagam.
Nesta entrevista à Renascença, António Ferreira sustenta que para manter o Serviço Nacional de Saúde (SNS) é essencial avançar com a reforma hospitalar e “encerrar hospitais, fechar urgências, concentrar maternidades”.
O administrador do Hospital de S. João considera, por outro lado, que o Estado não pode continuar a gastar cerca de 100 milhões de euros por ano a formar especialistas em Medicina que depois vão para o privado, sem que o privado pague nada por isso. FONTE
6#O fim da ADSE pode comprometer as metas orçamentais da troika. É um paradoxo, porque o Memorando de Entendimento impõe a extinção progressiva de todos os subsistemas de saúde até 2016, para conter a despesa, mas os factos são o que são. O subsistema de saúde da função pública, argumenta, “não é Serviço Nacional de Saúde” e presta um serviço “extraordinariamente superior” ao que as pessoas pagam.
Nesta entrevista à Renascença, António Ferreira sustenta que para manter o Serviço Nacional de Saúde (SNS) é essencial avançar com a reforma hospitalar e “encerrar hospitais, fechar urgências, concentrar maternidades”.
O administrador do Hospital de S. João considera, por outro lado, que o Estado não pode continuar a gastar cerca de 100 milhões de euros por ano a formar especialistas em Medicina que depois vão para o privado, sem que o privado pague nada por isso. FONTE
Portugal gasta demasiado na saúde, em termos relativos, e para equilibrarmos o Orçamento do Estado necessitamos de cortes que nos alinhem com os nossos parceiros europeus. Estes cortes, porém, são difíceis de implementar porque se em termos relativos nos excedemos, em termos absolutos gastamos menos que a média dos países da OCDE.
Ora é neste contexto que o fim dos subsistemas de saúde, em particular da ADSE, vai no sentido oposto ao que se pretende. Um erro crasso, porque cada beneficiário custa menos ao erário público que um utente do SNS cerca de 311,00€ menos (números de 2009).
**(Nota do blog: Se reparar, no ponto 5, em cima, existe a referencia a mais que um tipo de despesa da ADSE, desconheço se os dados descritos aqui no ponto 6 contem essas despesas, ou apenas as directas. Infelizmente é sempre difícil apurar números correctos, uns incluem umas coisas outros incluem outras, engenharia para enganar o povinho?)
Se contabilizarmos as contribuições dos funcionários públicos para a ADSE - 1,5% da massa salarial -, cada beneficiário acaba por custar ao Estado apenas 627,00€/ano, enquanto um utente do SNS custa 938,00€/ano*. Uma diferença, repito, de 311,00€.
Atendendo a que a ADSE tem 1 353 272 beneficiários, cerca de 12% da população, a extinção deste subsistema irá necessariamente aumentar a procura no SNS, num período de contenção orçamental e de possível diminuição da oferta. Um aumento da procura com um impacto potencial superior a 400 milhões de euros, o suficiente para comprometer qualquer objectivo de poupança.
Faria muito mais sentido, como propõe o Dr. Mendes Ribeiro no seu livro - "Saúde, a Liberdade de Escolher" -, fazer exactamente o oposto. Acabar com a estrutura do SNS e alargar a ADSE, ou um seguro do tipo da ADSE, a toda a população.
Se contabilizarmos as contribuições dos funcionários públicos para a ADSE - 1,5% da massa salarial -, cada beneficiário acaba por custar ao Estado apenas 627,00€/ano, enquanto um utente do SNS custa 938,00€/ano*. Uma diferença, repito, de 311,00€.
Atendendo a que a ADSE tem 1 353 272 beneficiários, cerca de 12% da população, a extinção deste subsistema irá necessariamente aumentar a procura no SNS, num período de contenção orçamental e de possível diminuição da oferta. Um aumento da procura com um impacto potencial superior a 400 milhões de euros, o suficiente para comprometer qualquer objectivo de poupança.
Faria muito mais sentido, como propõe o Dr. Mendes Ribeiro no seu livro - "Saúde, a Liberdade de Escolher" -, fazer exactamente o oposto. Acabar com a estrutura do SNS e alargar a ADSE, ou um seguro do tipo da ADSE, a toda a população.
Essa opção sim, permitiria poupar centenas de milhões de euros. A liberdade de cada um escolher o seu médico e a instituição onde pretende ser assistido é um valor em si mesmo. Incentiva a confiança nos serviços de saúde, facilita o aparecimento de instituições de excelência e acaba por ter um impacto positivo nos custos porque minimiza a chamada "medicina defensiva". A concorrência melhora a relação custo/benefício, criando valor para os "clientes" e incentivando a qualidade. É por haver liberdade de escolha e concorrência nos subsistemas de saúde que não há listas de espera, um problema dramático que o SNS não consegue resolver.
A rigidez do SNS tem um impacto negativo na economia que nunca foi devidamente quantificado. Horas de espera numa urgência prejudicam a economia, listas de espera prejudicam a produtividade laboral, falta de assistência atempada acarreta baixas injustificáveis. Muitos doentes não têm assistência médica porque não se conseguem deslocar aos centros de saúde no horário laboral, com medo de perder um emprego precário. Uma economia frágil suporta este lastro.
A que se deve esta imposição míope da troika? Apenas podemos especular. É possível que numa visão tecnocrática a centralização de todo o sistema de saúde numa única estrutura dê mais garantias aos credores de que todas as metas serão atingidas, a bem ou a mal.
O resultado final, porém, vai traduzir-se em sofrimento e custos humanos que temos a obrigação de minimizar. Talvez seja oportuno repensar este assunto e propor alternativas, sem continuarmos a cavar o buraco em que já estamos metidos.
Cirurgião cardiotorácico, promotor do Projecto Fair Cost Health Care, apresentado à Comissão Europeia
*Dados do Ministério da Saúde e da ADSE.
7#SNS deve 2,72 mil milhões a fornecedores. A rigidez do SNS tem um impacto negativo na economia que nunca foi devidamente quantificado. Horas de espera numa urgência prejudicam a economia, listas de espera prejudicam a produtividade laboral, falta de assistência atempada acarreta baixas injustificáveis. Muitos doentes não têm assistência médica porque não se conseguem deslocar aos centros de saúde no horário laboral, com medo de perder um emprego precário. Uma economia frágil suporta este lastro.
A que se deve esta imposição míope da troika? Apenas podemos especular. É possível que numa visão tecnocrática a centralização de todo o sistema de saúde numa única estrutura dê mais garantias aos credores de que todas as metas serão atingidas, a bem ou a mal.
O resultado final, porém, vai traduzir-se em sofrimento e custos humanos que temos a obrigação de minimizar. Talvez seja oportuno repensar este assunto e propor alternativas, sem continuarmos a cavar o buraco em que já estamos metidos.
Cirurgião cardiotorácico, promotor do Projecto Fair Cost Health Care, apresentado à Comissão Europeia
*Dados do Ministério da Saúde e da ADSE.
8#Fraude milionária na saúde militar.Depois de declarada ilegal em 2008, ainda se deram ao luxo de manter a situação. CM revela auditoria explosiva à assistência na doença.
A Inspeção-Geral de Defesa Nacional (IGDN) descobriu o pagamento ilegal de quase 13 milhões de euros em despesas de saúde de familiares de militares inscritos ao arrepio da lei no sistema de saúde das Forças Armadas. Como "foram identificadas situações passíveis de configurar eventuais responsabilidades financeiras", segundo uma auditoria da IGDN, a manutenção da inscrição, após esta ter sido declarada ilegal pela IGDN e a Inspeção-Geral de Finanças em 2008, gera suspeita de fraude.
9#"(...)Favor é o que a ADSE faz indevidamente ao sector privado de saúde ao aceitar tratamentos e internamentos em hospitais privados em áreas em que o SNS dispõe de competência instalada. Essa mais--valia gerada pelos subsistemas do SNS em favor da concorrência privada é, bem o sabemos, a garantia da viabilidade financeira e do lucro de grupos privados que operam na área da saúde. Estima-se que se se firmasse acordos apenas com hospitais do SNS, a ADSE pouparia cerca de cem milhões de euros. Na saúde como nas estradas, o Estado alimenta os privados até que estes o comam a ele.
Uma ADSE reformada só pode ter a eliminação deste vício como absoluta prioridade. Para isso só há um caminho: reforçar o SNS, os seus meios e as suas competências. Se assim não for, a eliminação da ADSE será apenas (mais) um pórtico para a eliminação do SNS. E esse, sabemo-lo bem, é o desígnio da direita que quer acabar com os serviços públicos de todos e não com os privilégios de alguns. Os de sempre.
Artigo publicado no “Diário de Notícias” de 1 de fevereiro de 2013
Sabia que o governo fez o favor de ajudar os hospitais de luxo privados dos grandes grupos Mello e BES, e outros, ao ter permitido que ficassem com todos os utentes da ADSE? E em alguns hospitais a ADSE já garanta 20% dos clientes.
Esta situação não se passa porque o governo nutre uma paixão especial pelos funcionários públicos. Esta situação surge porque há sim uma paixão pelos grupos amigos dos governos e perante a falta de doentes/clientes nos hospitais privados, o governo decidiu oferecer a esses hospitais privados, 1,3 milhões de novos clientes/doentes: os funcionários públicos - colocando por exemplo os hospitais do grupo Mello e BES, CUF E LUZ, nos associados à ADSE.
"Importa realçar que a maioria dos utentes que trocaram o publico pelo privado, foram os funcionários públicos e as suas famílias, que totalizam os 1,3 milhões de beneficiários da ADSE, que pagam menos no privado do que no público. É que no privado uma consulta de especialidade custa-lhes €3,99, enquanto, no público, teriam de pagar uma taxa moderadora de €7,5 e sujeitar-se a listas de espera de cinco meses. ARTIGO COMPLETO:
"(...)Há hospitais privados a discriminar os beneficiários da ADSE. Em causa estão o Hospital da Luz e a Clínica CUF. Não podemos ter no hospital só doentes da ADSE", que já representa 20% do negócio. fonteOra digam lá que o governo não é amigo? 20% de clientes novos? E a malta do SNS, quantos anos de descriminação? Quantos anos à espera de consulta??? Ah isso não interessa nada. São só invejosos...
O descaramento do governo é imparável, a falta de vergonha torna-o mais ágil e eficaz, a impunidade permite-lhe continuar, e o povo apoia, com votos inteligentes...
E que se extinga a saúde pública, para os ricos explorarem os necessitados. Em breve Portugal será um paraíso para os ricos e um inferno para os pobres.
"Holding da família Soares dos Santos investe 5 milhões de euros em rede de clínicas em centros comerciais." ....Soares dos Santos abre 40 clínicas?
Outros temas a não perder sobre o SNS e a ADSE
- Engenharia financeira dos governos para enganar os portugueses.
- As anedotas do SNS, que divertem o governo
- O SNS, o antes e o depois de estar no poleiro
- As conquistas de Passos Coelho pagam-se com sangue, dor e a vida
- Morrer de cancro por não ter dinheiro para se tratar?
- Resultados positivos, Passos Coelho poupa nas reformas e no SNS, genial?
INVEJOSOS :) :) :)
ResponderEliminarO que aconteceria aos hospitais e centros de saude se o pessoal da ADSE passasse a acorrer a esses estabelecimentos?????
;)
Beijo
há várias formas de contornar a situação, a actual é que está incorrecta, insustentável anti democrática e injusta.
EliminarNão se trata de inveja trata-se de justiça. Ou o sr quando critica um valentim loureiro por ter desviado 3 milhões do estado, tb o faz por inveja?
Pois é!
ResponderEliminarA gente sabe que a democracia é igualar tudo por baixo.
Em relação à ultima, e mais significante, observação da quantia que cada utente paga - 3,99 vs. 7,5€ concordondo plenamente consigo e acredite que tenho defendido o aumento, por parte do utente da ADSE, para os 5€, e já agora a descida dos 7,5 para os restantes. Atenção que no meu centro de saude, se bem me lembro, a taxa não é essa e AS CRIANÇAS NÂO PAGAM, ao contrario da ADSE (Sabia disso??)
E concluindo - Se o sistema hospitalário, como diz, (e em muitos casos é verdade) tem que esperar 5/6/7... meses por consulta, imagine a Zita o que seria com mais um milhão de tugas a irem lá parar (??)
Zita, minha cara, é sei que não é por mal mas evite a demagogia com estes tipos de postagem, até porque se um milhão e tal de pessoas formassem uma "elite" este país seria maravilhoso.
Beijo
Não vejo onde está a demagogia se eu apresento diferentes perspectivas para que cada um pense por si. A favor e contra a ADSE. São opiniões de pessoas que em principio devem saber do que falam.
EliminarSeja um milhão ou sejam 9 milhões a igualdade é para todos. As elites não se medem pela quantidade, mas pela qualidade.
As elites são aquelas que possuem mais direitos em comparação com alguém. Seja quem for que está a ser lesado, que se acabe com essa diferenciação lesiva.
Aliás a sua frase demonstra que reconhece que o SNS é inferior à ADSE . """ Pois é! A gente sabe que a democracia é igualar tudo por baixo.""
EliminarEntão concorda que o SNS está por baixo? E claro isso está correcto? Logo que o sr se inclua no que está por cima?
Pois eu não faço parte de nenhum dos dois.
Essa frase é demasiado demagógica e vazia, em momento nenhum eu defendi que se deve igualar por baixo, isso foi o sr que concluiu por sua iniciativa. Eu sugiro, sempre igualar por onde for viável e igualitário.
Lamento desiludir...
Tb defendo que se tivermos que igualar por baixo pq estávamos num patamar superior aquilo que é sustentável... que se faça, pois sou contra o despesismo que arrisca a falência das instituições para as gerações futuras.
Sim sou a favor que se nivele por baixo as regalias excessivas e acumuladas de funcionários das empresas públicas com buracos de milhões.
Nivelar por cima aquilo que já está alto é uma atitude cega, para mim, funciona a curto prazo, anula-se a longo prazo.
Já defendi aqui e em outros blogs a Nacionalização Total do sistema de Saúde.
ResponderEliminarA Saúde tem de ser um desígnio Nacional de desenvolvimento e não um negócio de milhões.
Haveria um SNS para toda a população, incluindo a classe politica e as classes mais abastadas.
Se fosse assim acham que eles, os parasitas do sistema, o deixavam apodrecer desta forma? Não , pois eles também necessitavam de ir lá curar-se, mas as suas famílias. Não vale a pena andar com continhas disto e daquilo.
O Financiamento provinha de uma parcela da Seg. Social, mas um taxa moderadora acessível á maioria das pessoas.
Um sistema de saúde que não tenha interesse no lucro e apenas na saúde da população.
E não me venham com porcaria ideológica, pois eu nem sequer me identifico com a esquerda nem direita. Isto é o que devia ser feito, ponto final. O mesmo direi do sistema de ensino.
Zita,
ResponderEliminarA minha avó dizia:
Há os que choram e os que vendem lenços.
T'xau!
sem beijo porque fiquei chateado.
Lol não seja assim ;)
EliminarPedro Lopes,
ResponderEliminarÓ pá, tu parece que não conheces a natureza humana:
Ainda ontem um colega me contava que conheceu em Cuba um neurocirurgião que conseguiu uma reforma mais cedo para poder ir trabalhar como cocheiro para turistas!
Sabes porquê, claro?
-Ser médico em Cuba não dá dinheiro.
Conheces a musica:
Eu queria ser cocheiro
E o meu país não deixou!
Dá um beijo à Zita, que eu t’ou chateado com ela.
Não sejas tolinho!!!
EliminarOs médicos devem ser bem pagos. E quanto mais critico seja a sua especialidade melhor salário devem ter. E o dinheiro chegava perfeitamente. Hoje em dia gastam-se rios de dinheiro em coisas acessórias e contratos ruinosos com privados.
Um SNS para todos e de boa qualidade. É o dinheiro que tem de adaptar ao que queremos fazer a não contrário.
Então e porque comparar com CUBA, não é melhor comparar com os melhores? Veja o 4º video desta compilação que fiz... o sns de Inglaterra. Os médicos são compensados e incentivados, por objectivos/resultados. E garanto que não querem ser cocheiros.
Eliminar(digo eu)
http://apodrecetuga.blogspot.com/2012/07/corrupcao-e-nossa-escolha-vejam-as.html
(Sou um pouco bruta a "falar" mas por vezes é o que pretendo passar que é uma brutalidade, não sou eu, lol sorry)
POIS ..." Hoje em dia gastam-se rios de dinheiro em coisas acessórias e contratos ruinosos com privados."
Eliminar18- Queixam-se que gastamos 25 milhões de euros por dia só com o SNS, O QUE ELES não revelam são as verdadeiras causa de tal descalabro.
As gestões ruinosas, como as vendas dos Hospitais, que gastam muitos dos nossos impostos a pagar aluguer. aqui , aqui , aqui , aqui, aqui
19- Engenharia financeira oculta a destruição do SNS. Uma das formas de destruir o SNS é através do seu estrangulamento financeiro. É isso o que tem feito os governos.
O estrangulamento financeiro do SNS pelos governos de Sócrates foi feito através de transferências do Orçamento do Estado para o SNS cada vez mais insuficientes para cobrir as despesas do SNS e dos Hospitais.
20- Concurso obriga a comprar plasma por 70 milhões. O dos dadores de sangue tem que ir para o lixo.
Desorganizados, incapazes de gerir com competência, desperdiçam 70 milhões de euros e 300 mil unidades plasma!!?
O Instituto do Sangue gastou 75 mil euros para mudar de marca.
ARTIGO COMPLETO: http://apodrecetuga.blogspot.com/2012/06/secretario-de-estado-adjunto-acha-as.html#ixzz2IFOrRNd4
INSTITUTO DE ONCOLOGIA DE LISBOA DEIXA NO CAIXOTE MILHÕES DE EUROS DE MATERIAL. http://apodrecetuga.blogspot.com/2011/07/mais-uns-milhoes-para-o-lixo-no-reino.html
EliminarCarrega Zita, é isso mesmo.
EliminarIsto sem os psicopatas que só vem cifrões á frente das trombas era uma pais bem jeitosinho para se viver.
Tento sempre mostrar por onde se esgotam os milhões que descontamos. Estes são exemplos bem elucidativos... temos que denunciar, para eles não virem dizer que são os utentes que gastam muito, qd na verdade são os governantes e decisores que são incompetentes.
EliminarA corrupção, o salve-se quem puder, estão por todo o lado...
ResponderEliminarNão o posso provar porém e alegadamente, sinto necessidade de o dizer aqui, existirão clínicas privadas montadas e servidas por descartáveis ROUBADOS de grandes hospitais públicos...
Recordo uma notícia de jornal onde se afirmava que no hospital de S. João do Porto, a partir do dia em que se substituiram os velhos contínuos por seguranças de empresas privadas, passaram a servir cerca de menos 1200 refeições POR DIA...
A corrupção é CULTURAL.
Sem métodos MODERNOS E EFICAZES para parar a corrupção, a chamada justiça, na prática, mais parece proteger os corruptos admitindo recursos sobre recursos até à prescrição dos processos (porque será que tem de haver prescrição de processos?).
Os malabarismos deles para rapinar o que é nosso , por vezes é tão habilidosamente inesperado, tão mesquinhamente grosseiro que nem conseguimos conceber que seja possível... mas é.
EliminarBASTAVA O POVO SABER COMO SE VOTA CONTRA OS PARTIDOS CORRUPTOS E PORTUGAL SERIA LIMPO DA CORRUPÇÃO. VOTEM EM PARTIDOS SEM ASSENTO PARLAMENTAR SÓ ISSO TEM VALOR E PUNE OS PARTIDOS CORRUPTOS. Nos paises menos corruptos do mundo a democracia funciona porque as pessoas sabem votar e usam o voto, 90% votam... aqui só temos eleitores ignorantes por isso quem não funciona são os eleitores e não a democracia.
ResponderEliminarA abstenção afinal obtém um resultado contrário, ao que pretendem os abstencionistas
Por isso, o que me chateia na vossa abstenção é a falta de colaboração num trabalho importante. Não é uma questão de direitos ou deveres cívicos em abstracto. O problema é concreto. Temos uma tarefa difícil, da qual depende o nosso futuro, e vocês ficam encostados sem fazer nada.
Isto tem consequências graves para a democracia. Quando a maioria não quer saber das propostas dos partidos, está-se nas tintas para o desempenho dos candidatos e nem se importa se cumprem os programas ou não, o melhor que os partidos podem fazer para conquistar votos é dar espectáculo. Insultarem-se para aparecerem mais tempo na televisão mentirem para agradar. Vocês dizem que se abstêm porque a política é uma palhaçada mas a política é uma palhaçada porque vocês não votam. Vocês não exercem o vosso dever de votar contra quem faz mal ao país. O vosso de dever e direito de punir os que lesam o país nas urnas.
A culpa é vossa porque não é preciso muita gente votar em palhaços para os palhaços ganharem. Basta que a maioria não vote.. Basta abanar o pano da cor certa e, se mais ninguém vota, eles ficam na maioria. Mas se vocês colaborassem e se dessem ao trabalho de avaliar as propostas, julgar e punir os partidos que há 40 anos destroem o teu país, se os responsabilizassem pelas promessas que fazem e votassem contra os que mentiram, deixava de haver palhaços, interesseiros e imbecis na política.
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http://apodrecetuga.blogspot.pt/2015/10/percebam-que-abstencao-afinal-obtem-um.html#.WM_ogfmLTIU